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 Ordem Rickettsiales; 
 Fam. Ehrlichiaceae; 
 Ehrlichia canis; 
 Parasita intracelular obrigatório (leucócitos e trombócitos); 
 Vetor: Rhipicephalus sanguineus; 
 Distribuição mundial; 
 > frequencia períodos quentes e úmidos (vetor); 
 Canideos domésticos (reservatório e. Canis) e silvestres; 
 Enzoótica em áreas urbanas do brasil; 
 Coinfecção com babesia canis, hepatozoon canis, anaplasma platys; 
 Transmissão iatrogênica também deve ser considerada: transfusão 
sanguínea, agulhas contaminadas, cirurgias 
 
 
 
 PI: 8-20 dias; 
 3 fases: 
 AGUDA: Títulos negativos, > cães sobrevive e ingressa f. crônica; 
 SUBCLÍNICA: Assintomáticos, imunocompetentes (título positivo) e 
eliminando agente (não ingressam f. crônica); 
 CRÔNICA: Doença imunomediada com exposição infec. 2ária; 
formas: cutânea, septicêmica e nervosa; 
 
 
 
 Epidemiológico-clínico (presuntivo); 
 Hemograma, bioquímico e urinálise: 
 trombocitopenia; 
 anemia normocítica normocrômica; 
 linfopenia; 
 esfregaço sg (diferenciar de Babesia canis); 
 PCR (diferencia espécies); 
 IFI, ELISA (não diferencia animal infectado daquele que já teve contato); 
 DIFERENCIAL 
 Babesiose, leishmaniose, parasitoses por vermes, doenças 
carenciais, cinomose, intoxicação por estrógeno, pancitopenia 
imunomediada. 
 
 Doxiciclina = droga de escolha (pois é excretada por TGI – não tem 
 Problemas para insuf. Renal, lipofílica =boa penetração em tecidos); 
 Bacteriostática: tempo duração tratamento IMPORTANTE; 
3 a 4 semanas e > 6 semanas casos crônicos; 
 Associação com dipropionato de imidocarb (babesicida); 
 Terapia suporte em f. crônica: Fluidoterapia, transfusão sanguinea, 
suplementação vitamínica, umunossupressores (predinisolona): 
trombocitopenia e anemia imunodeadas. 
 ATBterapia de amplo espectro: infeccção secundária 
 Estimulantes de médula óssea(oximetolona, decanoato de 
nandrolona, sulfato de vincristina); 
 Controle vetor – carrapaticidas ambiental e animal; 
 Doses ↓ tetraciclina em época de infestação carrapatos (áreas 
enzoóticas); 
 Exames periódicos para confirmar ausência de infecção subclínica; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Erliquia 
 
 
 
 
 
Babesia 
 Enfermidade causada por parasita intraeritrocitário, transmitida por 
carrapato e caracterizada por anemia hemolítica, hipertermia e 
esplenomegalia; 
 Filo: Apicomplexa; 
 Classe: Piroplasmea; 
 Ordem: Piroplasmida; 
 Família: Babesiidae; 
 3 Subespécies 
 B. canis canis; 
 B. canis rossi; 
 B. canis vogeli 
 
 
 cosmopolita; 
 sazonalidade (vetor) → Rhipicephalus sanguineus (urbano e rural); 
 sem predisposição ração, sexo; 
 relatos doença (2-42%) e soroprevalência (36-67%); 
 ↓ mortalidade (não associações); 
 transmissão: 
 Repasto sanguíneo do vetor; 
 Transplacentária (b.gibsoni); 
 Tranfusões sanguíenas (b.gibsoni); 
 Fômites (b.gibsoni); 
 Ingestão de sangue = brigas (pit bull, tosa inu) (b.gibsoni); 
 
 
 
 
 Alterações brandas (B. Vogeli) = resposta humoral eficiente 
 (portadores assintomáticos); 
 Anemia; 
 Letargia; 
 Febre; 
 Mucosas pálidas; 
 Esplenomegalia; 
 Icterícia, perda peso, desidratação, organomegalia; 
 Hemorragias são incomuns (apesar marcante trombocitopenia); 
 Choque endotoxêmico, CID e hemoglobinúria (B. Rossi , B. Gibsoni) 
 Clínico-epidemiológico (anemia, icterícia, hipertermia e 
esplenomegalia + qualquer idade); 
 Anemia hemolítica regenerativa, trombocitopenia, 
leucocitose por neutrofilia, neutropenia, linfopenia e 
monocitose ; 
 Bioquímica não patognomônica (↑ discreta enzimas 
hepáticas e pancreáticas, hiperglobulinemia, 
hiperbilirrubinemia; 
 esfregaço sanguíneo; 
 Não avalia espécie; 
 Parasitemia moderada a intensa; 
 Sangue de ponta orelha; 
 IFI (não distingue infecção recente de exposição antiga, reação 
cruzada com outras babésias); 
 ELISA +´para pesquisa; 
 PCR; 
 Reposição hidroeletrolítica, energética; 
 Transfusão sangue; 
 Transfusão [hemácias] quando hematócrito < 15%; 
 Predinisolona = reações auto-imunes (controverso); 
 
 Controle do vetor 
 controle dos doadores de sangue; 
 prevenção interação agressiva; 
 vacina contra B. canis na Europa (↓ gravidade sinais); 
 vacina contra B. canis e B. rossi (↓ sinais); 
 Não há imunidade cruzada entre subespécies; 
 
 Anemia Infeccciosa felina, hemoplasmoses, hemobartoneloses 
 Mycoplasma haemofelis (anteriormente Haemobartonella felis : 
ricketsia); 
 Candidatus Mycoplasma haemominutum; 
 candidatus M. turicensis; 
 
–
 
 M. Haemocanis; 
 Candidatus m. Haematoparvum 
 Ordem mycoplasmatales; 
 Classe mollicutes (“ pele mole”); 
 Fam. Mycoplasmataceae; 
 Hemoplasmas (parasita epicelular de hemácias – isolado ou em 
cadeia); 
 Ainda não cultiváveis in vitro; 
 Bacteremia cíclica e estado portador (difícil diagnóstico); 
 
 Todas faixas etárias, ambos sexos; 
 Morbidade ↑, letalidade ↓ (exceção infec. Agudas felinos por m. 
Haemofelis); 
 Fatores de risco: 
 Felinos 
 ♂´S adultos com acesso à rua (brigas); 
 Gestação, coinfecções, neoplasias, ectoparasitoses, retroviroses 
(fiv, 
 Felv), esplenectomia – imunossupressão; 
 
 Cães 
 coinfecção por Ehrlichia spp., Babesia spp., CPV-2 (Parvovirus)...; 
 imunossuprimidos, esplenectomizados; 
 raro em cães imunocompetentes 
 
 Transmissão 
 Pouco conhecida; 
 Horizontal (ingestão sg contaminado – brigas; transfusão sg com 
 Sangue contaminado; artrópodes hematófagos = potenciais 
vetores); 
 Vertical (transplacentária e colostro/leite = sem confirmação 
cientif.); 
 
 
Varia conforme sp parasitária e estado imunológico do hospedeiro 
 
Felinos 
 
 Cursos crônicos sem sinais aparentes e agudos 
(anemia hemolítica regenerativa que pode evoluir para óbito); 
 M. haemofelis – geralmente resulta em anemia hemolítica severa; 
 Bacteremia flutuante = anemia cíclica (eritrócitos podem ↓ 90 a 1% 
em menos de 3h); 
 Candidatus M. haemominutum – geralmente assintomática, e 
moderada/ leve em imunossuprimidos; 
 
Cães 
 
 Candidatus M. Haemocanis – forma aguda rara, porém associada à 
 imunossupremidos; 
 15% dos gatos têm até 80% eritrócitos infectados – M. haemofelis 
 
Agudas felinos 
 
 M. haemofelis - geralmente severa; 
 C. M. haemominutum - geralmente sinais discretos em infec. Aguda; 
 C. M. turicensis - parece dependente de cofatores imunussupressores 
Cães 
 M. haemocanis: crise hemolítica geralmente associada a fatores 
imunossupressores; 
 C. M. haematoparvum: pouca informação, porém associada à 
esplenoctomia; 
 
 CRÔNICAS 
 Cães e gatos perpetuam sinais por longos períodos de tempo; 
 ↓ número de hemoplasmas no sg (difícil detecção no esfregaço e 
mesmo na pcr); 
 Anemia hemolítica m. Heamofelis e m. Haemocanis: 
 Lesão direta da membrana celular eritrocitária (fragilidade 
osmótica e destruição por sist. Monocíticofagocitário); 
 Imunoglobulina antieritrocitárias (destruição imunomediada); 
 
 Palidez de mucosas (raramente/ processos graves = icterícia); 
 Febre; 
 Letargia; 
 Anorexia; 
 Desidratação; 
 
 
 Clínico- epidemiológico – animais inapetentes, sem interesse por 
alimento, hipertermia/ febre, apatia, mucosas hipocoradas 
(eventualmente ictéricas), palpação abdominal 
(esplenomegalia=hiperplasia linfóide); 
 
 Hematológico 
 anemia regenerativa, macrocítica, hipocrômica; 
 metarrubrícito, corpúsculo Howel-Jolly; 
 leucopenia à leucocitose (neutrofilia) com desvio para 
esquerda; 
 hiperbilirrubinemia; 
 ureia e creatinina levemente ↑ (desidratação); 
 esfregaço sanguíneo – Romanowsky (↓ sensibilidade e 
especificidade) 
 Não diferencia sp hemoplasma e animal portador de sadios. 
Artefatos técnica. 
 
 Exames moleculares 
 PCR – “padrão ouro” até o momento; 
 Agudo, portador, monitoramento tratamento, seleçãodoadores 
sg; 
 Assintomáticos testados 3x com Δt semanais ou mensais; 
 
 Sorodiagnóstico 
 Sem recomendação para rotina; 
 Ausência de cultivo in vitro; 
 
 tetraciclinas e fluoroquinolonas – indução estado portador; 
 Oxitetraciclina VO 22 mg/Kg TID/ 14-21d; 
 Doxiciclina VO 5-10 mg/Kg SID/ 8 semanas – esofagite; 
 Enrofloxacina VO 5-10 mg/ Kg TID/ 3-4 semanas – degeneração 
retiniana/ cegueira aguda (doses diárias acima de 5 mg/ Kg); 
 Marnofloxacina VO 2 mg/Kg SID/ 4 semanas; 
 Pradofloxacina VO 5 mg/ Kg SID 
 Monitoramento com PCR 
 Terapia suporte - desidratação; 
 Transfusão sg – anemias graves; 
 
 Não reutilisar seringas/ agulhas, fômites; 
 Controle de ectoparasitas; 
 Testar previamente doadores de sg (3 δt para comprovar 
negatividade); 
 Não abrigar em mesmo ambiente animais positivos e susceptíveis 
(mordeduras); 
 Evitar exposição à situações estressantes animais cronicamente 
 Infectados;