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II_Teorico (3)

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Psicogênese da 
Linguagem Oral e 
Escrita
Aprendizagem da Linguagem Escrita sob o olhar da Psicologia 
Cognitiva
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Dra. Luciene Siccherino
Revisão Textual:
Profa. Ms. Fátima Furlan
5
Un
id
ad
e Aprendizagem da Linguagem Escrita sob o olhar da 
Psicologia Cognitiva
Nesta Unidade da disciplina “Psicogênese da Linguagem Oral e Escrita: subsídios 
para Alfabetização e Letramento” iniciaremos a abordagem da linguagem escrita, 
fazendo um breve resgate histórico dos sistemas de escrita, da invenção do alfabeto 
e da relação da Psicologia Cognitiva com a linguagem escrita.
Na Unidade anterior iniciamos nosso estudo sobre o desenvolvimento da linguagem, mais 
especificamente, sobre a linguagem oral. Nesta unidade, o nosso objetivo se concentra no 
estudo da aprendizagem da linguagem escrita sob o olhar da Psicologia Cognitiva. O nosso foco, 
agora, é conhecer como a Psicologia Cognitiva pode contribuir com os conhecimentos sobre a 
aquisição da linguagem escrita.
Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:
•	 Sistemas de Escrita
Fonte
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Unidade: Aprendizagem da Linguagem Escrita sob o olhar da Psicologia Cognitiva
Reflita sobre alguns benefícios da leitura:
Segundo o Ministério da Educação (MEC) e outros órgãos ligados à Educação, a leitura:
 » Desenvolve o repertório: ler é um ato valioso para o nosso desenvolvimento 
pessoal e profissional. É uma forma de ter acesso às informações e, com elas, 
buscar melhorias para você e para o mundo. 
 » Liga o senso crítico na tomada: livros, inclusive os romances, nos ajudam 
a entender o mundo e nós mesmos. 
 » Amplia o nosso conhecimento geral: além de ser envolvente, a leitura 
expande nossas referências e nossa capacidade de comunicação. 
 » Aumenta o vocabulário: graças aos livros, descobrimos novas palavras e 
novos usos para as que já conhecemos
 » Estimula a criatividade: ler é fundamental para soltar a imaginação. Por 
meio dos livros, criamos lugares, personagens, histórias 
 » Emociona e causa impacto: quem já se sentiu triste (ou feliz) ao fim de um 
romance sabe o poder que um bom livro tem. 
 » Muda sua vida: quem lê desde cedo está muito mais preparado para os 
estudos, para o trabalho e para a vida. 
 » Facilita a escrita: ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Ou 
seja, quem lê mais escreve melhor.
Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/importancia-leitura-521213.shtml
Contextualização
http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/importancia-leitura-521213.shtml
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Sistemas de Escrita
A literatura que trata da história da escrita mostra que as letras e os algarismos utilizados por 
nós, nos dias atuais, passaram por muitas transformações durante vários séculos até chegarem 
à forma que utilizamos hoje em dia. A história demonstra que a escrita teve início na Suméria, 
por volta do ano de 3100 a. C, local onde hoje se localizam o Irã e o Iraque - região conhecida 
por Mesopotâmia (Morais, 1996).
Segundo Cagliari (1999), a ideia de escrever se espalhou rapidamente pelo mundo e como 
as línguas eram muito diferentes, os sistemas de escrita também foram surgindo de forma 
diferente. A linguagem escrita, comparada com a linguagem falada, é uma forma recente de 
comunicação. Os primeiros traços de escrita têm apenas seis mil anos e os registros desses traços 
eram feitos para a contagem dos escravos, de empregados e de cabeças de gado.
De acordo com Morais (1996), a escrita que representa a linguagem oral é bem mais recente 
do que outros tipos de escrita. O autor destaca que aprender a falar é possível a todas as 
crianças, exceto para aquelas que são portadoras de alguma patologia ou que sejam impedidas 
de conviver linguisticamente nos ambientes dos quais participa.
Ao pronunciar uma palavra produzimos sons que podem ser representados pelas letras 
do alfabeto formando palavras que, consequentemente, despertam para um sentido. As 
representações semânticas, fonológicas e ortográficas das palavras comunicam-se interativamente 
na mente. Analisando a escrita sob o ângulo das capacidades cognitivas, a escrita e a fala não 
são adversárias, pelo contrário, elas são colaboradoras muito eficazes. (Morais, 1996).
A história da escrita demonstra a existência de diferentes sistemas de escrita: o pictográfico, o 
ideográfico, o logográfico, o silábico e o alfabético (Morais, 1996).
  Pictográfico
O sistema, mais primitivo, representado acima é o pictográfico. Ele representa um objeto de 
forma simplificada, ou seja, os desenhos indígenas, que comportavam certo número de signos 
conhecidos e oficializados pela comunidade. Um exemplo desse sistema pode ser uma águia 
que para esses povos significava a coragem e a pantera que significava a força.
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Unidade: Aprendizagem da Linguagem Escrita sob o olhar da Psicologia Cognitiva
  Ideográfico
O sistema ideográfico, mostrado no exemplo acima, representa uma ideia e não um objeto, 
como no sistema pictográfico. Essa é a diferença entre esses dois sistemas. Por exemplo, no 
sistema pictográfico, o sol é representado por um círculo com pequenos traços que irradiam 
a partir dele. Esse exemplo do sol demonstra com maior clareza que o sistema pictográfico 
representa um objeto e o sistema ideográfico representa uma ideia.
E os sistemas logográficos, silábicos e alfabéticos?
A linguagem falada é representada por meio dos sistemas logográfico, silábico e alfabético 
e cada qual faz a representação da linguagem falada num nível diferente: lexical, silábico e 
fonêmico. Segundo Morais (1996), os logogramas e os fonogramas são diferentes porque o 
primeiro não traz a informação de como se pronuncia, já o segundo permite a identificação do 
som, ou seja, da pronúncia. 
 Logograma Fonograma
Thinkstock/Getty Images iStock/Getty Images
Glossário
Léxico: conjunto das unidades significativas de uma dada língua, num determinado 
momento da sua história. Pode ser considerado sinônimo de vocabulário.
Tanto a escrita chinesa quanto a japonesa são compostas por muitos logogramas. A nossa 
escrita também possui alguns logogramas, como por exemplo: & (e) ou % (porcentagem). 
As capacidades linguísticas exigidas de cada sistema de escrita são diferentes em função dos 
sistemas de escrita serem também diferentes. A escrita alfabética exige competências próprias 
do sistema de escrita alfabético, a serem abordadas mais adiante.
De acordo com Morais (1996), o nosso sistema de escrita representa a língua e possui como 
representante o alfabeto. Independente da complexidade de suas estruturas fonológicas, a aprendizagem 
da leitura e da escrita exige uma capacidade de análise da língua em fonemas e de síntese de fonemas, 
o que não acontece com a aprendizagem da leitura e escrita em outros sistemas.
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Sobre isso diz Morais:
“Para compreender a aprendizagem do sistema alfabético, é preciso saber 
exatamente o que é o alfabeto, como ele se tornou capaz de representar a 
linguagem no nível dos fonemas, de que capacidades nós precisamos para 
aprender essa relação, e como a representação alfabética pode ser modulada 
por convenções ortográficas” (Morais, 1996, p. 50).
Por falar em alfabeto, você sabe desde quando ele existe?
Adaptado de Thinkstock/Getty Images
Qual foi o objetivo da invenção do alfabeto?
“Aqueles símbolos que, no começo, eram usados para representar objetos, 
acabaram, assim, representando sílabas, vogais e consoantes, dependendo do 
sistema adotado pelas línguas. A escrita que representa, separadamente, as 
vogais e as consoantes é o alfabeto” (Cagliari, 1999, p. 165).
O objetivo do alfabeto foi a escrita das palavras por meio dos sons das vogais e das consoantes. 
As palavras representadas permitem a formação do significado da linguagem. A pronúncia das 
palavras pode variar de um dialeto para outro, mas possuem o mesmo significado (1999).
Então, para resolver questões de escrita padronizada, não importando o dialeto local, foi 
elaborada uma convenção para a escrita das línguas:a ortografia.
Assim, surgiu a ortografia!
A ortografia surgiu para que as palavras fossem escritas de um único jeito, não importando o 
dialeto. Assim, as palavras poderiam ter a mesma representação gráfica em qualquer lugar que 
falasse o idioma.
Segundo Cagliari (1999), os sistemas de escrita representam o tipo de linguagem, já a ortografia, 
representa a convenção utilizada em cada língua. A ortografia permitiu que as pessoas escrevessem 
as palavras utilizando as mesmas letras, não importando a região onde residia. Portanto, para a 
escrita de palavras é preciso conhecer sua pronúncia e cada letra que a formará. Por exemplo, para 
saber se é asa ou aza, jema ou gema, é necessário conhecer a pronúncia e a ortografia da língua, 
uma vez que neste caso, apenas conhecer o som, não é o suficiente. Dito de outro modo, a ortografia 
utilizada deve ser a mesma para um país, por exemplo.
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Unidade: Aprendizagem da Linguagem Escrita sob o olhar da Psicologia Cognitiva
O nosso alfabeto é considerado um sistema fonográfico, ou seja, para escrever utilizamos as 
letras, que por sua vez, são representadas por sons. Por esta razão, nosso alfabeto é considerado 
fonográfico: as letras representam sons. Contudo, concluímos a tarefa de escrita apenas quando 
garantimos que a palavra foi escrita de uma única forma não importando a pronúncia. Por 
exemplo, podemos citar a palavra ponte, que pode ser pronunciada como ponti, em determinada 
região do Brasil e como ponte, em outra região, mas a forma de escrita, ou seja, a ortografia é 
a mesma em ambas as regiões: ponte.
Sobre isso, Cagliari destaca:
“Apenas os caracteres do sistema alfabético conseguem formar sistemas 
fonográficos, representando os sons da fala em unidades menores do que a 
sílaba; é, portanto, o sistema mais detalhado quanto à representação fonética.” 
(1996, p.111).
O ensino da linguagem escrita requer, dentre outras coisas, a compreensão do desenvolvimento 
fonológico da criança. Os bebês, desde muito pequenos, são sensíveis aos sons da fala. Como 
vimos na Unidade 1, os bebês parecem passar por alguns estágios na aquisição da linguagem. 
No estágio do arrulhamento, eles utilizam sons vocálicos na oralidade e no estágio do balbucio 
utilizam os sons das vogais e das consoantes. 
Por volta dos 18 aos 24 meses, os bebês conseguem combinar fonemas, tanto vogais, quanto 
consoantes, o que possibilita a produção e identificação de qualquer palavra pronunciada em 
torno deles. De acordo com Morais (1996), nesse período, eles estão começando a produzir 
a linguagem, isto é, os bebês utilizam os fonemas para se expressar oralmente e, mais tarde, 
utilizarão os fonemas para escrever qualquer palavra, conhecida ou desconhecida.
Ao iniciar o processo de aprendizagem da linguagem escrita, é necessário que a criança 
aprenda a correspondência entre as letras e os fonemas. O fonema é, pois, um componente 
comum entre a percepção da fala e a aprendizagem do código alfabético. Entretanto, no caso da 
fala, o fonema não é facilmente percebido tendo em vista que a fala possui um fluxo contínuo, 
porém, na leitura e na escrita, o conhecimento consciente do fonema torna-se importante 
para que a criança aprenda a manipulá-lo para compreender a relação entre as letras e seus 
respectivos sons. 
Acompanhe a ilustração abaixo:
Sistema de
Escrita
Alfabético
Alfabeto Letras
Palavras
Ortogra�a
Fonemas
(sons)
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 É importante destacar que o conhecimento dos fonemas não ocorre sem uma instrução 
explícita. Por qual motivo? Pelo fato de os fonemas não serem percebidos na fala contínua, já 
que são co-articulados. De acordo com a literatura da área da Psicologia Cognitiva, parece que 
aí reside uma das dificuldades que a criança pode encontrar para aprender a ler e a escrever: o 
conhecimento e a manipulação dos fonemas da língua.
Thinkstock/Getty Images
O que é mais fácil? Ler ou escrever?
Segundo Morais (1996), a escrita exige mais do aprendiz em comparação com a leitura, 
porque na leitura não ocorre análise fonêmica e na escrita, sim. Na leitura, a criança faz o 
reconhecimento da palavra e na escrita ela evoca e lembra-se da palavra. Dito de outra forma, 
a lembrança que a criança precisa ter da palavra exige que ela disponha de um conjunto de 
informações, que no caso, é o conhecimento das relações entre as letras e seus fonemas.
Para compreender a linguagem escrita é necessário que a criança reconheça as palavras 
escritas e compreenda as palavras faladas. Morais (1996) considera que as dificuldades para a 
compreensão da linguagem escrita pode estar relacionada a uma, a outra, ou a ambas. 
Compreensão da
linguagem falada
Compreensão da
linguagem escrita
Reconhecimento
de palavras escritas
Agora que já vimos sobre a invenção do alfabeto, vamos conhecer a relação da Psicologia 
Cognitiva com a aprendizagem da linguagem escrita.
A área da Psicologia Cognitiva pertence a uma grande área: a área da Ciência Cognitiva 
“que procura descrever e explicar o conjunto das capacidades cognitivas”. Essa área 
procura entender as capacidades mentais de “processamento da informação”. O nosso sistema 
cognitivo é bastante complexo, pois processa as informações e compreende os conhecimentos, 
que são as representações e ainda procura entender os meios para operar esses conhecimentos 
– os processos (Morais, 1996, p.37). 
A Psicologia Cognitiva estuda vários domínios, como por exemplo, a memória, a atenção, a 
percepção, a representação de conhecimento, o raciocínio, a criatividade, o reconhecimento, a 
linguagem, a seleção, a aquisição, a organização, a avaliação, a atribuição de conhecimentos 
e a resolução de problemas. Esses domínios podem até ser estudados separadamente pelos 
estudiosos cognitivos, mas são considerados indissociáveis, ou seja, na maioria das vezes 
ocorrem simultaneamente. 
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Unidade: Aprendizagem da Linguagem Escrita sob o olhar da Psicologia Cognitiva
Um aspecto importante que os psicólogos cognitivos destacam refere-se aos aspectos não cognitivos 
porque eles interagem com os aspectos cognitivos. Como exemplo disso podemos citar a motivação, 
ou seja, uma pessoa aprende melhor quando está motivada a aprender, mas se a motivação não 
estiver presente a aprendizagem pode ficar comprometida (Sternberg, 2010).
Vamos acompanhar na ilustração abaixo como a Psicologia Cognitiva está inserida na grande 
área da Ciência Cognitiva e o que cada uma se propõe a estudar (Siccherino, 2013).
Ciência
Cognitiva
Psicologia
Cognitiva
Psicologia
Cognitiva
da leitura
Metalinguagem
ou enfoque
metalinguístico
Refere-se aos processos e
produtos inteligentes da
mente humana. Faz alusão aos
processos mentais superiores.
Forma mais ampla de
pensamento. O comportamento
humano pode ser entendido a
partir de como as pessoas pensam.
A expressão “metalinguagem” tem
sido utilizada na literatura da
Psicologia Cognitiva da Leitura
para denominar processos mentais
ligados aos comportamentos
linguísticos com características
intencionais e voluntárias
(Carvalho, 2010).
Estuda os fenômenos cientí�cos
especí�cos da leitura. Entre seus
objetivos está o conhecimento das
operações intermediárias que
ocorrem entre a percepção visual
de uma palavra e sua identi�cação
(Ferrand & Ayora, 2009).
Conforme observamos na ilustração, a Psicologia Cognitiva realiza estudos sobre vários 
domínios cognitivos. Um deles e que nos interessa nesse momento é a linguagem. A Psicologia 
Cognitiva realiza estudos voltados especificamente à leitura – Psicologia Cognitiva da Leitura. 
Assim, inserido na área da Psicologia Cognitiva da Leitura, temos o enfoque da metalinguagem, 
cujo objeto de estudo é a própria linguagem. 
O assunto sobre a metalinguagem ou enfoque metalinguístico é relativamente novo no 
Brasil (Maluf & Gombert, 2008). Embora recente, apresenta um grande e crescente número de 
pesquisas com evidências bastante relevantes, principalmente quanto à sua aplicabilidade em 
situações escolares. 
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Jean-Émile Gombert, um psicólogo francês, foiquem estudou e escreveu sobre esse 
enfoque. A expressão “metalinguagem” diz respeito à reflexão e consciência da estrutura da 
linguagem oral. Segundo Maluf e Gombert (2008, p. 125), o termo metalinguístico se refere “às 
capacidades de reflexão e autocontrole intencional dos tratamentos linguísticos”. A utilização do 
termo metalinguístico teve origem na área da Linguística, entretanto, essa utilização também é 
feita pela Psicologia. Ambas as áreas se complementam.
Barrera (2003, p. 65) destaca:
“A aprendizagem da leitura e da escrita em um sistema alfabético, isto é, que 
se utiliza de símbolos gráficos para representar os sons da fala, pressupõe que 
esta última, utilizada de forma natural e eficiente pela criança nas situações 
comunicativas do dia-a-dia, passe a ser objeto de uma reflexão deliberada, ou 
seja, que a criança desenvolva o que se costuma denominar consciência ou 
capacidade metalinguística.”
Na visão de Barrera e Maluf (2003), o termo metalinguagem pode ser utilizado de forma 
genérica para representar diferentes tipos de habilidades, tais como: habilidade para segmentar 
e manipular palavras, sílabas e fonemas; para ter a capacidade de perceber os sons das palavras 
e para perceber e avaliar se uma sentença apresenta coerência semântica e sintática.
A metalinguagem requer reflexão e consciência da estrutura formal da linguagem oral, bem 
como o manuseio feito pelo aprendiz, ou seja, a metalinguagem é caracterizada pela reflexão 
intencional da linguagem. Para as crianças que estão iniciando o processo de aprendizagem da 
leitura e da escrita é fundamental o trabalho com a reflexão sobre a linguagem.
Por isso, na próxima unidade daremos continuidade à importância da metalinguagem para 
a aprendizagem da linguagem escrita e como podemos intervir no trabalho sobre a reflexão 
sobre a linguagem.
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Unidade: Aprendizagem da Linguagem Escrita sob o olhar da Psicologia Cognitiva
Material Complementar
Consulte o material a seguir para ampliar seus conhecimentos!
1) Neurociência: como ela ajuda a entender a aprendizagem
Conclusões da área sobre como o cérebro aprende trazem à tona questões tratadas por 
grandes teóricos da Psicologia, como Piaget, Vygotsky, Wallon e Ausubel. Saiba como elas 
podem enriquecer as discussões sobre o ensino
 » http://revistaescola.abril.com.br/formacao/neurociencia-como-ela-ajuda-entender-
aprendizagem-691867.shtml
2) Entrevista
Ler: um ato de revolução cerebral
O neurocientista Stanislas Dehaene mostra que ler não é algo natural para o cérebro.
 » http://www.revistaquanta.com.br
3) Neurociências em Benefício da Educação: diferentes olhares que se 
complementam. 
 » http://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com.br/2012/08/neurociencia-e-
educacao-como-o-cerebro.html
4) Jornal da Globo – cérebro: máquina de aprender (27/06/2013)
 » www.youtube.com/watch?v=1ADdVkA8E_8
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/neurociencia-como-ela-ajuda-entender-aprendizagem-691867.shtml
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/neurociencia-como-ela-ajuda-entender-aprendizagem-691867.shtml
http://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com.br/2012/08/neurociencia-e-educacao-como-o-cerebro.html
http://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com.br/2012/08/neurociencia-e-educacao-como-o-cerebro.html
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Referências
BARRERA, S.D. & Maluf, M. R. (2003). Consciência Metalinguística e alfabetização: um estudo 
com crianças da primeira série do ensino fundamental. Psicologia, Reflexão e Crítica, 16(3), 
491-502.
BARRERA, S.D. (2003). Papel facilitador das habilidades metalinguísticas na aprendizagem da 
linguagem escrita. In: Maluf, M.R. (Org.) Metalinguagem e aquisição da escrita. São Paulo: 
Casa do Psicólogo.
CAGLIARI, L. C. (1996). Alfabetização & Linguística. São Paulo. Editora Scipione.
CARVALHO, L.M.M. (2010). Consciência fonológica e sucesso na aprendizagem da 
leitura e da escrita: melhor prevenir do que remediar. Tese de Doutorado em Educação: 
Psicologia da Educação. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo: PUC/SP.
FERRAND, L. & Ayora, P. (2009). Psychologie Cognitive de La Lecture: Reconnaissance 
dês mots écrits chez Iádulte. Bruxelles, Belgique: De Boeck.
GOMBERT, J.E. (2003b). Atividades Metalinguísticas e Aprendizagem da Leitura. In M.R.Maluf 
(Org.), Metalinguagem e aquisição da escrita: contribuições da pesquisa para a 
prática da alfabetização. São Paulo, SP: Casa do Psicólogo.
MALUF, M.R. & Gombert, J.E. (2008). Habilidades Implícitas e Controle Cognitivo 
na Aprendizagem da Linguagem Escrita. In M.R Maluf & S.R.K. Guimarães (Orgs.), 
Desenvolvimento da Linguagem Oral e Escrita. Curitiba, PR: Ed. UFPR.
MALUF, M.R. (2010). Do conhecimento implícito à consciência metalinguística indispensável 
na alfabetização. In S.R.K. Guimarães & M.R. Maluf (Orgs.), Aprendizagem da Linguagem 
Escrita: contribuições da pesquisa. São Paulo, SP: Ed. Vetor.
MORAIS, J. ( 1996). A arte de Ler. SP. UNESP.
SICCHERINO, L.A.F. (2013). Primeiras Fases da Alfabetização: como a intervenção 
em consciência fonêmica ajuda as crianças na aprendizagem inicial da leitura. Tese 
de Doutorado em Educação: Psicologia da Educação. Pontifícia Universidade Católica de São 
Paulo. PUC/SP.
STERNBERG, R. J. (2010). Psicologia Cognitiva. Cengage Learning. SP
16
Unidade: Aprendizagem da Linguagem Escrita sob o olhar da Psicologia Cognitiva
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