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NUTRIÇÃO NO ESTRESSE 
METABÓLICO
2021
Prof.ª Amanda Alcaraz da Silva
GABARITO DAS 
AUTOATIVIDADES
2
Nutrição no Estresse Metabólico
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 A padronização de dietas no ambiente hospitalar objetiva man-
ter ou recuperar o estado nutricional de pacientes hospitalizados e, 
para tanto, ressalta-se o seu papel terapêutico nas em doença agu-
das e crônicas, desta forma é CORRETO afirmar:
a) (x) O estado nutricional durante a internação hospitalar é in-
fluenciado pelos seguintes fatores: aceitação da dieta, gravidade 
da(s) doença(s), condição psicológica, tempo de internação etc.
b) ( ) As alterações de consistência da dieta, como por exemplo pas-
tosa, liquida e liquida restrita, são prescritas a pacientes portadores 
de disfagia, os quais apresentam descoordenação na deglutição.
c) ( ) A dieta hipossódica, classificada como especial, é preparada 
com sal e, conforme a prescrição/condição clínica do paciente, recebe 
ainda o sal em sachê para adicioná-lo ao almoço e/ou jantar.
d) ( ) A fim de facilitar a mastigação, deglutição e digestão, a dieta 
branda pode ser prescrita a um paciente sem complicações e que tole-
ra a dieta normal.
2 As dietas hospitalares podem ser padronizadas segundo suas ca-
racterísticas qualitativas e quantitativas a partir de uma dieta geral 
(normal), portanto, consistência, temperatura, volume, valor calóri-
co total etc. podem ser modificados de acordo com a condição clíni-
ca do paciente. Associe o tipo de dieta às suas principais descrições/
recomendações.
1) Dieta branda.
2) Dieta pastosa.
3) Dieta líquida.
4) Dieta líquida restrita.
( ) Os alimentos/preparações são liquidificados ou amassados a fim 
de prover maciez e facilidade para deglutir e digerir. Exemplo de 
caso clínico: sequela de acidente Vascular Cerebral com sequela de 
3
Nutrição no Estresse Metabólico
disfagia. 
( ) Pode ser prescrita após um procedimento cirúrgico com o objetivo 
de avaliar a tolerância do paciente e hidratá-lo. São recomendados: 
água de coco, caldo de carne coado, água e evitar sacarose, lactose e 
resíduos. 
( ) Os alimentos devem passar por cocção, evitar alimentos crus e 
fibrosos os quais dificultem a mastigação, deglutição e digestão. É re-
comendada a casos de transição entre a pastosa e a normal.
( ) É indicada a indivíduos com problemas de mastigação e degluti-
ção (sem disfagia), preparo para exames, alguns casos de pré e pós-
-operatórios e transição para dieta pastosa. As preparações recomen-
dadas são os caldos, mingaus, sopas etc. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) ( ) 3 – 2 – 4 – 1.
b) ( ) 4 – 1 – 3 – 2.
c) (x) 2 – 4 – 1 – 3.
d) ( ) 1 – 3 – 2 – 4. 
3 A Dietoterapia pode ser a única modalidade de tratamento ou 
complementar em outros, apesar disso, a aceitação da dieta no am-
biente hospitalar muitas das vezes torna-se prejudicada ou ausente, 
dependo da condição clínica e psicológica do paciente, do tempo de 
internação etc. As alterações dietéticas que podem comprometer a 
aceitação da dieta hospitalar são:
a) ( ) Consistência e temperatura.
b) ( ) Fracionamento e volume.
c) ( ) Química e restrição de nutrientes específicos.
d) (x) Todas as alternativas estão corretas.
4 As dificuldades enfrentadas por pacientes internados com relação 
à aceitação da dieta ofertada podem comprometer o estado nutricio-
nal e a evolução clínica. Nesse contexto, quais condutas do nutricio-
nista clínica poderiam prevenir ou minimizar esse problema?
R.: Aplicar anamnese clínico nutricional, avaliar o estado nutricional, 
adequar preferências alimentares e verificar a apresentação e aceita-
ção da dieta pelos pacientes.
4
Nutrição no Estresse Metabólico
5 As dietas especiais são aquelas elaboradas para atender condições 
clínicas específicas que incluem diabetes melito (DM), hipertensão 
arterial sistêmica, doenças renais etc. Tomando como exemplo o 
DM, indique quais características (mínimo duas) são modificadas a 
fim de controlar a doença.
R.: O tipo carboidrato ofertado é preferencialmente o complexo asso-
ciado a um maior aporte de fibras e distribuído ao longo do dia com 
o objetivo de evitar o pico glicêmico e a hipoglicemia.
TÓPICO 2
1 Quando o profissional nutricionista atende pela primeira vez um 
paciente com indicação de uso de sonda, quais pontos são funda-
mentais para que ele possa prescrever a dieta, volume, horários etc.: 
I- Conhecimento do(s) diagnóstico(s) médico.
II- Estado nutricional do paciente.
III- Se o trato gastrointestinal está funcionante.
IV- Posicionamento da sonda prescrito pelo médico.
Assinale a alternativa CORRETA.
a) ( ) I e III estão corretas.
b) ( ) II e IV estão corretas.
c) ( ) Somente a IV está correta.
d) ( ) I, II e III estão corretas.
e) (x) Todas as alternativas estão corretas.
2 As fórmulas enterais são classificadas de acordo com a complexi-
dade de seus nutrientes a fim de atender capacidades de digestão e 
absorção plenas ou parciais dos pacientes. Nesse contexto, assinale 
a alternativa CORRETA.
a) ( ) A presença de peptídeos e aminoácidos classifica uma fórmu-
la em monomérica.
5
Nutrição no Estresse Metabólico
b) (x) A presença de proteína intacta classifica uma fórmula em 
polimérica.
c) ( ) Albumina, caseína e proteínas do soro são fontes proteicas de 
uma fórmula oligomérica.
d) ( ) As fórmulas oligoméricas caracterizam-se por apresentar 
como fonte de carboidrato a sacarose e de gordura, o óleo de milho.
e) ( ) Uma fórmula monomérica geralmente apresenta uma osmo-
laridade mais baixa do que uma polimérica.
3 O nutricionista deve saber onde está posicionada a sonda do seu 
paciente, uma vez que tal informação influencia o tipo de dieta a ser 
prescrita. Nesse contexto, considere os posicionamentos gástrico e 
intestinal e assinale a alternativa CORRETA.
a) ( ) O gástrico é recomendado a pacientes que apresentam disfa-
gia e risco importante de aspiração pulmonar da dieta.
b) ( ) O intestinal (duodeno ou jejuno) é sempre a 1ª opção, tendo 
em vista que é mais fisiológico, ou seja, acomoda bem o bolo alimen-
tar e tolera osmolaridade alta da dieta.
c) ( ) A dieta enteral isotônica ou hipertônica é bem tolerada pelo 
intestino e desta forma, favorece o alcance da necessidade nutricional 
de forma mais rápida.
d) (x) Em caso de estase gástrica/esvaziamento gástrico lento, reco-
menda-se o posicionamento intestinal.
e) ( ) De maneira geral, as dietas com maior aporte energético, 
exemplo 1,5 kcal/mL e menor conteúdo de água (76%), são bem tole-
radas em caso de esvaziamento gástrico acelerado.
4 A Síndrome de Realimentação é uma condição clínica com risco 
de vida ao paciente e que pode ocorrer em desnutridos graves, por-
tanto, defina o que ela é, seus sinais e sintomas e quais as medidas 
preventivas podem ser adotadas para diminuir o seu risco.
R.: É um distúrbio com sinais e sintomas que se caracteriza por des-
locamento abrupto de fluídos e eletrólitos para o meio intracelular, 
principalmente fósforo, potássio e magnésio, quando se realimenta 
por via oral, enteral ou parenteral um paciente que permaneceu em 
jejum prolongado ou está desnutrido. O quadro inclui alterações neu-
rológicas, arritmias e falência cardíaca, convulsões, diarreia etc. As 
6
Nutrição no Estresse Metabólico
medidas preventivas abrangem: monitoramento dos níveis plasmá-
ticos de eletrólitos e vitamina B1 antes de iniciar a oferta de nutrien-
tes; avaliar balanço hídrico e estado nutricional; estabelecer um plano 
gradual de alimentação, seja por via oral, enteral ou parenteral, evi-
tando assim sobrecarga metabólica e digestiva.
5 Para um paciente com Necessidade Energética Total (NET) de 1800 
kcal, uma dieta com 1,3 kcal /ml, que será administrada por método 
intermitente (8 horários), deverá ser ofertada em 24 horas em um 
volume total de quanto? E qual o volume a cada horário? 
R: Volume total: 1800 kcal ÷1,3 kcal/ml = 1384,61 ml/dia ≈ 1400 ml/dia
1400 ml ÷ 8 = 175 ml por horário.
TÓPICO 3
1 Vários são os fatores que contribuempara o aparecimento do Dia-
betes Mellitus Gestacional (DMG), alguns são preveníveis outros 
não, sua detecção é simples, mas suas consequências podem ocasio-
nar sérios agravos de saúde para gestante e o feto. Sobre a fisiopato-
logia da DMG, assinale a alternativa CORRETA.
a) ( ) A resistência periférica à insulina (RI) ocorre a partir do pri-
meiro trimestre de gestação.
b) ( ) O peso corporal prévio à gestação e o ganho de peso excessivo 
durante a gravidez não influenciam a RI e não são fatores de risco 
para DMG.
c) ( ) Os hormônios lactogênio placentário humano, estrógeno e 
progesterona induzem a RI e concomitantemente o pâncreas não con-
segue elevar a produção de insulina, resultando assim no apareci-
mento da DMG.
d) ( ) A RI e a inadequada produção de insulina resultam em au-
mento da lipólise e cetogênese.
e) (x) As alternativas C e D estão corretas.
7
Nutrição no Estresse Metabólico
2 A pré-eclâmpsia é uma doença que ocorre somente durante a ges-
tação, ocasiona várias complicações à gestante e ao feto, incluindo 
o risco de óbito, sendo assim, sobre a sua fisiopatologia, assinale a 
alternativa CORRETA.
a) ( ) É uma desordem multissistêmica definida por hipertensão 
prévia à gestação e proteinúria.
b) ( ) Ela pode se manifestar em qualquer período gestação e sem-
pre evolui para Eclâmpsia.
c) (x) Caracteriza-se por uma desordem placentária, com início 
precoce que resultará em um espectro de complicações, como por 
exemplo: retardo no crescimento intrauterino e parto prematuro.
d) ( ) A má perfusão placentária é consequência do aumento no diâ-
metro da artéria espiralada, a qual apresentará dificuldade em prover 
O2 e nutrientes.
e) ( ) A obesidade e HAS não aumentam o risco de desenvolvimen-
to da PE.
3 O tratamento dietoterápico é importante para o controle da pré-
-eclâmpsia (PE), apesar de não oferecer a cura para a doença, alguns 
nutrientes destacam-se neste contexto, como o sódio, o cálcio, o po-
tássio etc. Sobre os nutrientes e sua relação com a PE, assinale a 
alternativa CORRETA.
a) (x) O baixo consumo de cálcio estimula a produção de PTH e 
renina, que por sua vez aumentam a concentração de cálcio na mus-
culatura lisa vascular, contribuindo assim por elevar a pressão arte-
rial.
b) ( ) O potássio apresenta uma ação sinérgica ao sódio, ou seja, au-
menta o volume plasmático e assim reduz a pressão arterial.
c) ( ) A restrição severa de sal é recomendada para os casos de PE 
associados a elevação da pressão arterial.
d) ( ) A restrição leve de sal, em torno de 4g/dia, é recomendada 
com o objetivo de reduzir o volume plasmático, normalizar a pressão 
e reduzir os desfechos adversos da doença.
e) ( ) A suplementação de cálcio (1g/dia) é recomendada a todas as 
gestantes com risco de desenvolver PE.
8
Nutrição no Estresse Metabólico
4 A Hiperêmese Gravídíca (HP) é uma doença pouco frequente, mas 
pode desencadear complicações graves durante a gestação, incluin-
do a deficiência de nutrientes, portanto orientações nutricionais são 
fundamentais para minimizar os agravos à saúde. Sobre a sua defi-
nição e suas complicações, assinale a alternativa CORRETA.
a) ( ) É uma condição associada a náuseas e vômitos, principalmen-
te no primeiro trimestre de gestação.
b) ( ) A deficiência de vitamina B1 é uma característica incomum à 
HP.
c) ( ) A via de administração dos nutrientes será sempre a parente-
ral, visto que as pacientes apresentam vômitos frequentes e incoercí-
veis.
d) (x) É definida por mais de três episódios de vômitos/dia associa-
do a cetonúria (presença de corpos cetônicos na urina) e perda de 
peso > 3 kg ou redução de 5% do peso corporal.
e) ( ) A redução dos níveis de gonadotrofina coriônica humana nas 
primeiras semanas de gestação eleva o risco de HP.
5 A prevalência de anemia entre as gestantes brasileiras é alta, desta 
forma, o nutricionista deve conhecer fontes alimentares de ferro, 
biodisponibilidade e orientar de forma clara quais condutas auxi-
liam na prevenção e no tratamento dessa deficiência nutricional. 
Por que a anemia ferropriva (AF) é tão prevalente entre as gestan-
tes? Diferencie o ferro heme do ferro-não heme e indique duas fon-
tes alimentares para cada tipo de ferro.
R.: A prevalência de AF é alta por conta da necessidade elevada do 
mineral durante a gestação, baixo consumo de alimentos fonte de fer-
ro, não uso ou uso incorreto do suplemento etc. O ferro tipo heme 
apresenta uma taxa de absorção mais alta (15 a 20%) e não sofre in-
terferência de outros nutrientes para sua absorção, enquanto o tipo 
não heme tem uma taxa baixa (5 a 10%) de absorção e necessita de 
nutrientes facilitadores para que ela ocorra, como, por exemplo, a vi-
tamina C (acidez). Fontes de ferro heme: carnes em geral e fígado; 
ferro não heme: feijão e lentilha.
9
Nutrição no Estresse Metabólico
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 A fisiopatologia da desnutrição quando se classifica em primá-
ria ou secundária é diferente, apesar disso, as consequências são 
o comprometimento do crescimento e seu desenvolvimento, maior 
susceptibilidade a doenças etc. Sobre a diferença entre desnutrição 
primária e secundária, analise as sentenças a seguir.
I- A primária surge em decorrência de uma doença e na maioria dos 
casos está associada ao hipermetabolismo, por exemplo: queima-
duras, câncer, fibrose cística etc.
II- A secundária é consequência de condições sócio econômicas des-
favoráveis, falta de acesso a serviços de saúde, educação básica 
etc.
III- A primária caracteriza-se também por atrofia vilositária impor-
tante, já na secundária não se observa atrofia e nem hipermetabo-
lismo. 
IV- O hipermetabolismo é uma das principais alterações metabólicas 
observadas na desnutrição secundária e que pode ocasionar ina-
petência alimentar e perda de massa muscular.
V- A proteólise muscular é ocasionada pelo hipermetabolismo ob-
servado na desnutrição primária.
Assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) Somente as alternativas I, II e V estão corretas.
b) (x) Somente a alternativa IV está correta.
c) ( ) Somente as alternativas III e IV estão corretas.
d) ( ) Somente a alternativa V está correta.
e) ( ) Somente as alternativas II e IV estão corretas.
2 Dependendo do grau de prematuridade é necessário adotar uma 
via alternativa de alimentação, uma vez que essa condição pode im-
pedir que o bebê consiga sugar e dificultar a respiração e a degluti-
ção. Sobre a Terapia Nutricional Aplicada ao Prematuro, assinale a 
alternativa CORRETA. 
10
Nutrição no Estresse Metabólico
a) ( ) Para os bebês prematuros que não conseguem sugar e deglu-
tir, a via preferencial para administração da dieta é a parenteral.
b) (x) O aditivo alimentar adicionado ao leite materno tem por ob-
jetivo garantir aporte de proteínas para prevenir doenças ósseas e 
favorecer o crescimento, respectivamente.
c) ( ) A ordem de escolha de melhor alimento para nutrir o pre-
maturo é: 1ª opção: leite humano da própria mãe; 2ª opção: fórmula 
infantil para prematuros; e por último: leite humano pasteurizado.
d) ( ) O leite humano se adequa à necessidade do prematuro, pois 
apresenta proteína parcialmente hidrolisada e não tem lactose e saca-
rose.
e) ( ) A idade corrigida deve ser calculada somente em casos de 
prematuridade extrema.
3 Para casos de desnutrição grave é preciso considerar diferentes 
condições para nutrir o paciente, como a via de administração da 
dieta, complexidade dos nutrientes, planejamento de recuperação, 
prevenção de possíveis complicações etc. Com base nessas conside-
rações, assinale a alternativa CORRETA.
a) ( ) A oferta de energia e nutrientes deve atender 100% das neces-
sidades nutricionais já no primeiro de dia de tratamento, indepen-
dente da (s) doença (s) de base.
b) ( ) A síndrome de má absorção, quando associada a um quadro 
grave de desnutrição, não requer atenção à apresentação da proteína 
na dieta ofertada.
c) (x) Uma via alternativa de administração da dieta, por exemplo: 
sonda, deve ser avaliada em equipequando o paciente não conse-
gue alcançar suas necessidades nutricionais por via oral.
d) ( ) A síndrome de realimentação pode ser prevenida com adoção 
de medidas, como: fracionamento aumentado da dieta, consistência 
pastosa e isenção de lactose.
e) ( ) Nenhuma das alternativas está correta.
4 O tratamento dietoterápico da obesidade infantil é peculiar no 
que se refere a restrição energética, uma vez que, para adultos, a res-
trição é recomendada de acordo com o caso clínico. Nesse contexto, 
disserte sobre a restrição energética para crianças com obesidade.
11
Nutrição no Estresse Metabólico
R.: As metas são: manter o peso corporal e, com crescimento, o IMC 
alcançará a normalidade; garantir crescimento e desenvolvimento 
adequadas; prevenir doenças associadas; propiciar reeducação ali-
mentar. A restrição calórica não é recomendada, pois pode compro-
meter crescimento e desenvolvimento da criança, a perda de peso 
dificilmente se manterá no longo prazo e a restrição diminui a sauda-
bilidade da dieta e leva à baixa adesão.
5 O leite humano é reconhecido como alimento “padrão ouro” para 
garantir saúde e por conseguinte crescimento e desenvolvimento 
adequados aos bebês prematuros, no entanto em caso de prematuri-
dade de moderada à extrema, é necessário fortificá-lo, sendo assim, 
descreva os ingredientes mais importantes (no mínimo três) dos 
fortificantes e justifique sua resposta.
R: Os fortificantes do leite humano são compostos por proteína, para 
garantir o crescimento e amadurecimento de órgãos e sistemas; mi-
nerais, com destaque para o cálcio a fim de prevenir a doença óssea 
do prematuro; e vitaminas, com ênfase na D, para garantir a plena 
absorção de cálcio.
TÓPICO 2
1 Os transtornos alimentares são doenças psiquiátricas, as quais 
apresentam características diversas e, portanto, abordagens dife-
renciadas. Nesse contexto, assinale a alternativa CORRETA sobre 
Anorexia (AN) e Bulimia Nervosa (BN).
a) ( ) A AN e a BN são transtornos alimentares diferentes em vários 
aspectos, mas se assemelham em relação à preocupação com a ima-
gem corporal, sendo que em ambas não se observa essa característica.
b) ( ) A contagem calorias, a aferição do peso corporal várias vezes 
ao dia e o seguimento de uma orientação nutricional rígida, são fun-
damentais para recuperação do paciente portador de BN. 
c) (x) Para os casos graves de desnutrição associada à AN, a pas-
sagem de sonda nasogástrica pode ser necessária, associada ao estí-
12
Nutrição no Estresse Metabólico
mulo da via oral.
d) ( ) Na BN, os comportamentos compensatórios inapropriados, 
como a autoindução do vômito e o uso de antidepressivos, não cau-
sam risco ao estado nutricional.
e) ( ) Nenhuma das alternativas está correta.
2 A anorexia nervosa se caracteriza por um desejo excessivo, ilimi-
tado e sem controle de emagrecer e se encaixar em um “padrão de 
beleza”. Nesse cenário, a abordagem nutricional é uma parte im-
portante do tratamento. Considere as assertivas a seguir e assinale a 
alternativa CORRETA.
a) ( ) A intervenção e educação nutricional são abordagens integra-
das ao tratamento realizado por uma equipe interdisciplinar.
b) ( ) A educação nutricional visa discutir e problematizar com o 
paciente questões relacionadas ao peso e à alimentação.
c) ( ) O estabelecimento de uma relação de confiança e empatia en-
tre nutricionista e paciente é fundamental o sucesso do tratamento.
d) ( ) A identificação e compreensão da relação entre alimentos e 
emoções por parte do nutricionista e paciente auxilia no tratamento 
dietético.
e) (x) Todas as alternativas estão corretas.
3 Os episódios de compulsão alimentar e purgação caracterizam 
a Bulimia Nervosa (BN) e representam medidas empregadas para 
manutenção ou perda de peso e assim se manter dentro de um “pa-
drão de beleza”. 
a) ( ) Os padrões de fome e saciedade estão anormais e a relação 
com o alimento está deteriorada.
b) ( ) As paciente com BN apresentam magreza acentuada associa-
da à deficiência de vários micronutrientes.
c) ( ) O conhecimento dos pacientes portadores de BN acerca dos 
alimentos e dietas diz respeito à qualidade nutricional e não ao valor 
calórico dos alimentos.
d) ( ) O entendimento do comportamento alimentar e do ciclo com-
pulsão alimentar-purgação são fundamentais para que o nutricionis-
ta possa implementar tratamento para BN.
e) (x) As alternativas a e d estão corretas.
13
Nutrição no Estresse Metabólico
4 O tratamento dietoterápico da Bulimia Nervosa (BN) transcende a 
contagem de calorias e nutrientes e pressupõe identificar episódios 
de compulsão alimentar e purgação relacionados a emoções, sendo 
assim, cite pelo menos três itens considerados fundamentais para 
elaboração de um diário alimentar direcionado a pacientes porta-
dores de BN. 
R.: Onde os alimentos foram consumidos e a quantidade; a frequência 
de ocorrência de compulsões ou purgações; e pensamentos e senti-
mentos vivenciados durante as refeições.
5 Para o tratamento dos transtornos alimentares, faz-se necessária 
uma abordagem multidisciplinar, para tanto, o nutricionista precisa 
estar integrado à equipe e ter clareza das metas do tratamento dieto-
terápico para Anorexia Nervosa, as quais incluem:
R: Recuperar o estado nutricional, restabelecer uma relação saudável 
com o alimento e evitar recaídas.
TÓPICO 3
1 A adesão ao tratamento dietoterápico da Fenilcetonúria clássica 
(FC) é um desafio para os nutricionistas, pacientes e seus familiares, 
pois a dieta apresenta um grau elevado de restrição. Nesse contexto, 
analise as sentenças a seguir.
I- É um a doença de herança genética, autossômica recessiva, carac-
terizada pela ineficiência em converter fenilalalina (Phe) em tiro-
sina, devido à mutação no gene que codifica a enzima fenilalanina 
hidroxilase.
II- Os pacientes que não aderem uma dieta com restrição de Phe 
apresentam deficiência cognitiva, irritabilidade, desordens psi-
quiátricas e deficiência de aprendizagem.
III- A ingestão de uma fórmula metabólica isenta em Phe associada a 
uma dieta sem alimentos de origem animal, é crucial para preven-
14
Nutrição no Estresse Metabólico
ção das desordens comuns à doença.
IV- A baixa palatabilidade das formulas metabólica e a dieta com alto 
grau de restrição contribuem para baixa adesão ao tratamento, 
principalmente na adolescência e idade adulta.
Assinale a alternativa CORRETA.
a) ( ) Somente as alternativas I, II e IV estão corretas.
b) ( ) Somente as alternativas III e IV estão corretas.
c) ( ) Somente a alternativa II está correta
d) (x) Todas as alternativas estão corretas.
2 A abordagem nutricional da Doença da Urina do Xarope de Bordo 
(MSUD) apresenta metas e prescrição dietoterápica, as quais permi-
tem controlar a doença e seus agravos à saúde. Nesse cenário, defina 
três metas e a prescrição para MSUD.
R.: As metas do tratamento dietoterápico são: reduzir os níveis de 
BCAAs e prover macronutrientes em uma quantidade adequada para 
evitar o catabolismo e auxiliar na manutenção plasmática dos BCA-
As em nível adequado. A abordagem nutricional consiste em ofertar 
uma fórmula sem BCAAs associada à uma dieta à base alimentos com 
baixo teor proteico. 
3 A Galactosemia Clássica (GC) é a forma mais comum e grave da 
doença, portanto, a triagem neonatal é fundamental para rastrear os 
casos antes do início da sintomatologia grave, prevenir a mortali-
dade e minimizar as incapacidades de longo prazo, para tanto é ne-
cessário aconselhamento e acompanhamento nutricional. Assinale 
a alternativa CORRETA.
a) (x) A GC é resultante da deficiência da enzima galactose uridil 
transferase (GALT) e é a forma mais frequente e grave da doença.
b) ( ) A mutação no gene que codifica a GALT impede a conversão 
de lactose em galactose-1-fosfato.
c) ( ) A base do tratamento dietoterápico consiste em ofertar fórmu-
las com baixo teor proteico e isenta em lactose.
d) ( ) Os agravos decorrentes do acúmulo de metabólitos tóxicos 
produzidos a partir da galactosesão bradicardia, tremor e dificulda-
de em manter temperatura corporal.
15
Nutrição no Estresse Metabólico
e) ( ) Todas as alternativas estão corretas.
4 A partir do rastreamento positivo para Doença da Urina do Xarope 
de Bordo (MSUD), o tratamento nutricional exerce papel crucial na 
prevenção da deterioração neurológica, portanto, considere as as-
sertivas a seguir. 
I- O bloqueio enzimático da descarboxilação dos aminoácidos de ca-
deia ramificada, leucina, isoleucina e valina, ocasiona acumulo de 
metabólitos tóxicos ao sistema nervoso central.
II- A prescrição caracteriza-se em uma dieta restrita em aminoácidos 
essenciais e não essenciais associada à suplementação de aminoáci-
dos de cadeia ramificada.
III- A suplementação com uma fórmula isenta em aminoácidos aro-
máticos, como fenilalanina e leucina, é recomendada para o tratamen-
to dietético da MSUD.
IV- A dieta restrita em aminoácidos de cadeia ramificada, associada 
à suplementação com uma fórmula metabólica isenta nesses amino-
ácidos, tem por objetivo favorecer um balanço nitrogenado positivo.
Assinale a alternativa CORRETA.
a) ( ) Somente as alternativas II e III estão corretas.
b) ( ) Somente as alternativas I e II estão corretas.
c) (x) Somente as alternativas I e IV estão corretas.
d) ( ) Somente a alternativa IV está correta.
5 A restrição de fenilalanina na dieta de pacientes portadores de 
Fenilcetonúria Clássica pode desencadear deficiência no crescimen-
to e desenvolvimento, por outro lado, é recomendação obrigatória 
para a prevenção de déficit cognitivo. Para garantir crescimento e 
desenvolvimento quais condutas devem ser adotadas?
R: A restrição dietética de fenilalanina (Phe) deve ser associada à in-
gestão diária de uma fórmula metabólica isenta no aminoácido Phe, 
mas que contém os demais aminoácidos essenciais, além do acompa-
nhamento sistemático do crescimento e desenvolvimento da criança 
ou adolescente pelo nutricionista.
16
Nutrição no Estresse Metabólico
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 O organismo responde a lesões, traumas e doenças no nível celu-
lar de forma intensa, por um período transitório ou permanente. O 
estresse metabólico é uma das respostas ao(s) dano(s) causado(s). 
Sobre a fisiopatologia do estresse metabólico e a dietoterapia consi-
dere as assertivas a seguir.
I- As fases clássicas que caracterizam o período pós-injúria são a 
Ebb e a Flow, as quais apresentam, em comum, o aumento do 
gasto energético em repouso e balanço nitrogenado negativo.
II- O balanço nitrogenado negativo resulta de uma ação hormonal 
orquestrada que favorece a oxidação de aminoácidos para obten-
ção de energia associada a uma ingestão de proteínas.
III- Como o organismo não tem reservas proteicas capazes de suprir 
a necessidade, há mobilização do músculo esquelético, ocasio-
nando desnutrição e sarcopenia (perda importante de massa ma-
gra).
IV- Uma dieta hiperproteica visa minimizar o balanço nitrogenado 
negativo e prevenir/tratar a perda de massa magra.
V- A oferta progressiva de energia durante a fase aguda precoce e 
tardia pós-injúria visa evitar/tratar a hiperglicemia, não aumen-
tar a produção de gás carbônico e viabilizar a evolução para fase 
de recuperação.
Assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) Somente as alternativas I, III e V estão corretas.
b) ( ) Somente as alternativas II e IV estão corretas.
c) ( ) Todas as alternativas estão corretas.
d) (x) Somente as alternativas II, III, IV e V estão corretas.
e) ( ) Somente as alternativas I, II e III estão corretas.
2 Durante a resposta transitória ou permanente ao trauma e 
doença(s), a dieta propicia ao paciente capacidade de enfrentar 
os desafios impostos pelo hipermetabolismo, perda de massa ma-
17
Nutrição no Estresse Metabólico
gra etc. Considerando as assertivas a seguir, assinale a alternativa 
CORRETA.
a) (x) A oferta calórica se baseia na fase pós-injúria e no estado nu-
tricional do paciente, como por exemplo, um indivíduo desnutrido 
deve receber 70% da necessidade estimada (por meio de equação).
b) ( ) Caso os níveis de fosfato estejam baixos, a oferta deve ser de 
80-100% da necessidade calórica estimada, a fim de evitar a Síndrome 
de Realimentação.
c) ( ) A via preferencial de nutrição é a parenteral, visto que esses 
pacientes normalmente estão sedados e inconscientes.
d) ( ) Durante os primeiros quatro dias da admissão na Unidade de 
Terapia Intensiva (UTI), a terapia nutricional enteral deve ser imple-
mentada, mesmo que o pacientes não esteja estabilizado.
e) ( ) Após a alta da UTI, muitos pacientes apresentam a síndrome 
da fraqueza adquirida, a qual é resultado da perda de tecido adiposo. 
3 A obesidade associada à sarcopenia é um estado nutricional cada 
vez mais frequente nas UTIs, uma vez que a prevalência de obesi-
dade na população mundial vem aumentando ao longo das últimas 
décadas. A abordagem nutricional requer cuidados e metas claras. 
Nesse contexto, assinale a alternativa CORRETA.
a) ( ) A perda de massa magra durante internação hospitalar pro-
longada é decorrente de vários fatores, dentre eles, destacam-se: o 
aporte insuficiente de micronutrientes, a administração de dieta via 
sonda etc.
b) (x) A obesidade (IMC=40 kgm2) associada à sarcopenia requer 
ajuste da oferta energética (levando em consideração o peso ajusta-
do) e proteica (levando em consideração o peso ideal).
c) ( ) Com a reserva energética alta, o indivíduo portador de obesi-
dade e sarcopenia apresenta vantagem, em condição hipermetabólica, 
ao eutrófico e a perda de massa muscular não denota preocupação.
d) ( ) A imunossupressão, a menor performance aos tratamentos mé-
dicos e o risco aumentado de óbito não estão associados a um quadro 
de sarcopenia.
4 Calcule a necessidade energética e proteica de uma paciente que 
pesa 140 kg e mede 1,65 m e IMC: 51,47 kg/m2, de acordo com o 
18
Nutrição no Estresse Metabólico
Guideline da ESPEN (SINGER, 2019). Equações necessárias: para 
calcular o peso ideal (PI): 0,9 X (altura em cm -106); para o cálcu-
lo do peso ajustado: peso ideal + 20-25% da diferença entre o peso 
atual e o ideal; para o cálculo da necessidade energética: 25 kcal/ kg 
(peso ajustado)/dia; e para o cálculo da necessidade proteica: 1,3 g/
kg (peso ajustado)/dia.
R.: 
Peso ideal: 0,9 X (165 -106) = 53,1 kg.
Peso ajustado: 53,1 + 20-25% da diferença entre o peso atual e ideal.
140-53,1=86,9 kg; 20% de 86,9 = 17,3 kg; 25% de 86,9= 21,72 kg.
Peso ajustado 53,1 + 17,3 = 70,4 kg; 53,1 + 21,72 = 74,82 kg.
Necessidade de energia: 25 X 70,4 – 74,82 kg = 1760 a 1870,5 kcal/dia.
Necessidade de proteína: 1,3 X 70,4 – 74,82 kg = 91,52 a 97,26 g/dia.
5 Duas expressões utilizadas em inglês, one-size fits all (um tama-
nho veste todos) e set and forget (definir e esquecer) não se ade-
quam sob nenhuma hipótese aos pacientes críticos, tendo em vista 
que somos únicos e, por isso, respondemos de forma particular aos 
traumas e doenças. Levando em consideração tal afirmação, como o 
nutricionista que atende pacientes graves pode implementar con-
dutas individualizadas em seu dia a dia?
R: Interar-se do caso lendo o prontuário e discutindo com a equipe 
multidisciplinar; avaliar o estado nutricional de forma sistemática; es-
tabelecer metas nutricionais; prescrever tratamento dietético e acom-
panhar resultados; reavaliar condutas as quais não possibilitaram o 
alcance das metas. 
TÓPICO 2
1 Os cálculos renais, em sua grande maioria, são formados por cál-
cio, oxalato de cálcio e fosfato de cálcio, causam bastante dor e os 
hábitos alimentares exercem influência na sua formação. Para esses 
tipos de cálculos, a dietoterapia se baseia em: 
19
Nutrição no Estresse Metabólico
I- Recomendar a restrição no consumo de cálcio para metade, apro-
ximadamente 500 mg/dia.
II- Aconselhar a exclusão de leite e derivados da dieta, além dos ali-
mentos ricos em oxalato, como, por exemplo, espinafre cru, cacau 
em pó etc.
III- Orientar ingestão menor que 5 g/dia de sal (2 g de sódio), pois o 
consumo elevado desódio aumenta a calciúria.
IV- Recomendar o consumo adequado de proteínas, tendo em vista 
que a ingestão elevada de proteínas aumenta a excreção urinária 
de cálcio, decorrente da carga ácida gerada pelas proteínas de 
origem animal (aminoácidos sulfurados).
V- Evitar o consumo de alimentos ricos em purinas, uma vez que a 
taxa de ácido úrico alta está associada aos cálculos formados por 
cálcio.
Assinale a alternativa CORRETA.
a) ( ) Somente as alternativas II, IV e V estão corretas.
b) ( ) Somente a alternativa III está correta.
c) (x) Somente as alternativas III e IV estão corretas.
d) ( ) Nenhuma das alternativas está correta.
e) ( ) Somente as alternativas I, IV e V estão corretas
2 A Lesão Renal Aguda (LRA) é a perda súbita da capacidade dos 
rins em filtrarem sais, resíduos e líquidos do sangue, pacientes em 
estado grave são bastante susceptíveis à essa doença e necessitam 
de acompanhamento nutricional. Nesse contexto, assinale a alter-
nativa CORRETA.
a) ( ) Como o hipercatabolismo é uma condição comum entre os pa-
cientes portadores de LRA, neste sentido, a prescrição de uma dieta 
hipoproteica (aproximadamente 0,6 g/kg/dia de proteína) é recomen-
dada.
b) ( ) A quantificação do catabolismo proteico se baseia na quanti-
dade de proteínas e calorias não proteicas consumidas pelo indiví-
duo, considerando também as perdas, a ingestão e a creatinina corpo-
ral.
c) ( ) Todos os pacientes portadores de LRA são hipermetabólicos, 
sendo assim, para estimar a necessidade energética diária, emprega-
-se a equação de 40 kcal/kg/dia, considerando sempre o peso atual.
20
Nutrição no Estresse Metabólico
d) (x) Em caso diálise, a oferta de carboidratos deve considerar a 
quantidade de glicose do dialisato, levando em conta a glicose in-
fundida e a drenada.
e) ( ) A predominância da ação de hormônios anabólicos (insulina 
e glucagon), a produção elevada de citocinas anti-inflamatórias e a 
acidose metabólica são todos elementos que contribuem para o apa-
recimento da hiperglicemia.
3 Na Doença Renal Crônica (DRC), a anorexia é um achado frequen-
te e seu tratamento não é fácil, portanto, o cuidado nutricional desse 
sintoma é imprescindível para reduzir o risco de desnutrição. Con-
siderando o exposto, assinale a alternativa CORRETA.
a) ( ) A anorexia em pacientes portadores de DRC é complexa e 
multifatorial, com destaque para suas causas: os níveis sanguíneos de 
toxinas urêmicas, o quadro emocional (ansiedade e depressão) etc.
b) ( ) Para se lidar com esta condição, o nutricionista precisa esta-
belecer plano alimentar individualizado, com pequenas porções e vá-
rios horários de refeição; indicação de suplementação e acompanha-
mento da aceitação.
c) ( ) A prescrição de suplementos deve considerar a condição clí-
nica (DRC), ou seja, deve atender às necessidades energéticas e pro-
teicas, sem provocar efeitos negativos sobre o controle hídrico e de 
eletrólitos.
d) ( ) Após a implementação da conduta nutricional acompanhar 
resultados e associá-los às metas pré-estabelecidas.
e) (x) Todas as alternativas estão corretas.
4 O aporte proteico ao portador de Doença Renal Crônica (DRC), 
no que se refere à proteína, deve se ajustar ao tipo de tratamento 
adotado pelo médico, ou seja, conservador ou dialítico. Estabeleça a 
diferença de recomendação proteica entre os dois tipos de tratamen-
tos e justifique sua resposta com embasamento na fisiopatologia.
R.: Durante o tratamento conservador da DRC é recomendada a res-
trição de proteínas na dieta, isso se traduz nos valores de 0,6 a 0,75 
g/kg/dia ou 0,3 g/kg/dia + suplementada com AAE e cetoácidos. Tal 
restrição se faz necessária levando em consideração que a ingestão 
proteica dentro da faixa recomendável para indivíduos saudáveis 
21
Nutrição no Estresse Metabólico
ou acima resulta em hiperfiltração, hiperperfusão, proteinúria, ure-
mia, acidose metabólica e, consequentemente progressão mais rápida 
da doença. Já durante o tratamento dialítico da DRC é recomenda-
da uma dieta com maior aporte proteico, em torno de 1,0 a 1,3 g/kg/
dia. É preciso destacar que, durante a diálise peritoneal, há perda de 
proteínas e vitaminas, diminuído assim, caso a ingestão proteica seja 
baixa, a possibilidade de um balanço nitrogenado neutro ou positivo.
5 O distúrbio mineral ósseo na Doença Renal Crônica (DRC) englo-
ba alterações clínicas, bioquímicas e ósseas, e um grande desafio no 
tratamento é o controle dos níveis de fósforo no sangue, visto que 
os métodos dialíticos disponíveis são pouco eficazes na depuração 
do fósforo, à vista disso, quais são as consequências da retenção de 
fósforo e/ou hiperfosfatemia sobre a saúde óssea desses pacientes? 
Cite três alimentos/bebidas ricos em fósforo e que devem ter sua 
ingestão controlada.
R: As glândulas paratireoides produzem um hormônio denominado 
paratormônio (PTH), responsável pelos níveis de cálcio, fósforo e vi-
tamina D no sangue. A falta de vitamina D (os rins não produzem por 
conta da DRC) e o excesso de fósforo no sangue estimulam a produ-
ção de PTH, no entanto, com a função renal comprometida, por mais 
que o nível hormonal se eleve, não há como produzir vitamina D ou 
excretar fósforo na urina, sendo assim, a única ação que o hormônio 
consegue exercer é retirar o cálcio dos ossos e assim deixa-lo frágil. 
Alimentos fonte de fósforo: chocolates, refrigerantes, miúdos (moela, 
fígado, coração), oleaginosas (amendoim, castanha, nozes) etc.

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