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Uso de EPIs na Saúde contra a COVID-19

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8
	A UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) PELOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE NO COMBATE CONTRA A COVID-19
Aline da Cunha Espíndola
 Alcine Ferreira de Souza
Maria Elvira Balestra Lemes
Yndimara de Sousa Melo ¹
Nayane Matias Silva ²
	
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segurança no trabalho dos profissionais da saúde.
	Faz-se necessário a garantia das condições de segurança para os profissionais e pessoas sob os cuidados e responsabilidades dos profissionais da área da saúde. Isso ocorre para que se ofereça uma maior assistência de boa qualidade e segurança para os cidadãos usuários dos serviços de atendimento à saúde, nos âmbitos hospitalares, como por exemplo, nas unidades básicas de saúde (UBS). Um dos grandes problemas que podasse encontrar na área da saúde é a autoconfiança dos profissionais, pois, muitos entendem de maneira errônea que ao realizar procedimentos em suas rotinas de trabalho não estão susceptíveis a acidentes de trabalho.
Essa autoconfiança instiga o leitor a uma reflexão sobre a tomada de consciência do trabalhador na área de enfermagem da necessidade de aderir efetivamente ao uso dos equipamentos de proteção individual (EPI) no trabalho. De nada adiantaria disponibilizar equipamentos de proteção individual, se não fosse realizado treinamento específico para sua utilização, e se não houvesse adesão ao uso adequado desses equipamentos por parte dos profissionais.
Além disso, existe o desenvolvimento de um protocolo para o uso de EPI nas áreas de atuação do profissional competente das equipes que atuam em um serviço de saúde hospitalar pode possibilitar inclusive a sistematização de assistência de enfermagem (SAE), o que facilita a organização e o planejamento das ações assistenciais de enfermagem.
Segundo Costa (2012):
Apesar da potencialização do risco de exposição dos trabalhadores de enfermagem a acidentes no trabalho e a contaminação, tem-se observado que a adesão às medidas de proteção recomendadas é, por vezes, descontínua e até contraditória, a exemplo do Equipamento de Proteção Individual (EPI). Este está definido na Norma Regulamentadora (NR 6) como todo dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaça à segurança e à saúde no trabalho (COSTA, 2012).
	Conforme os anos se passam, o ambiente hospitalar passou a ser uma ameaça à segurança das pessoas que convivem neste meio pelo alto risco de contaminação por meio de microrganismos e seus patógenos com seus desenvolvimentos de infecções cruzadas, as denominadas infecções hospitalares. Além do mais, o trabalho realizado na assistência em âmbito hospitalar exige a manipulação de objetos perfuro cortantes que provocam acidentes com frequência significativa, o que delimita a obrigatoriedade da utilização dos EPIs.
	Para Tavares (2011): 
Apesar da disponibilidade de EPI regulamentada na NR-5 e da obrigatoriedade de utilizá-los, para profissionais da área de saúde, principalmente para os que compõem a equipe de enfermagem, tornou-se um grande desafio a adesão à observação das normas de biossegurança (TAVARES, 2011)
	Esse grande desafio precisa ser enfrentado com muita efetividade e urgência para ser superado, com consideração na incidência e prevalência de altos índices de infecções cruzadas e a vulnerabilidade dos profissionais da área da saúde diante dos acidentes com materiais perfuro cortantes. Evidencia-se o quanto essa prática é de suam importância, com preocupação na utilização de equipamentos de proteção individual (EPI) se justifica, pois sua utilização de maneira correta permite efetuar os procedimentos de maneira segura tanto para o profissional quanto para o usuário do serviço. Com a fiscalização desta obrigatoriedade está regulamentada na NR-4, que institui a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, mas, nem sempre cumprida na realidade dos serviços de saúde prestados.
	Chagas (2011) retrata que:
Os equipamentos de proteção individual são todos destinados a garantir a segurança no trabalho, a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. Como já foi abordado neste estudo, o uso de EPI foi regulamentado pelo Ministério do Trabalho e Emprego na norma regulamentadora NR-6, que abrange as seguintes precauções: lavagem das mãos; uso de luvas; uso de aventais limpos não estéreis: máscara, óculos e protetor facial; equipamentos devidamente manuseados e higienizados (CHAGAS, 2011).
	A Norma Regulamentadora – NR 9 sobre Programa de Prevenção de Riscos Ambientais estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação deste programa, visando a prevenção da saúde e da integridade dos trabalhadores por meio da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, considerando a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
	Costa (2012) destaca que:
O Ministério do Trabalho e Emprego apresenta também a NR-7 que institui o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, nem sempre cumprido à risca nas instituições de saúde, negligenciando o acompanhamento do estado de saúde de seus empregados (COSTA, 2012).
	O autor citado acima, ainda apresenta a Norma Regulamentadora (NR 15) sobre as Atividades e Operações Insalubres, que estabelece parâmetros para limitar a tolerância a ruídos de impacto, exposição ao calor, radiações, ionizantes, condições hiperbáricas, ambientes sob ar comprimido, trabalhos submersos, entre outros. Entretanto, aos trabalhadores da área da saúde nem sempre são garantidas tais condições para o desempenho de suas atividades, comprometendo sua segurança a sua saúde, bem como a eficiência e a resolutividade de suas ações, com a consequência, o comprometimento a saúde dos usuários do serviço.
	Sobre a NR – 24 que trata nas Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho tem como definição o aparelho sanitário como peças ou equipamentos destinados para a utilização e fins de higiene pessoal. As áreas de localização desses equipamentos devem atender às exigências do órgão regional competente em segurança e medicina do trabalho, sendo que tais instalações devem ser separadas por sexo.
	Costa (2012), ainda destaca que:
Nos alojamentos devem ser obedecidas as seguintes instruções gerais de uso: “todo quarto deve ser conservado limpo e pulverizado de trinta em trinta dias; os sanitários deverão ser desinfetados diariamente; o lixo deverá ser retirado diariamente e depositado em local adequado; é proibida nos dormitórios a instalação para eletrodomésticos e o uso de fogareiro ou similares; nesse local é vedada a permanência de pessoas com moléstias infecciosas” (COSTA, 2012, p. 979 - 980).
	Os agentes da saúde são o elo entre os componentes da equipe e formador de opinião, faz-se necessária a adoção de medidas para evitar exposições ocupacionais, ou seja, medidas de biossegurança e comportamentais que significam a ampliação de estratégias para o trabalho seguro.
	Dessa forma, Pelloso e Zandonadi (2012) retratam:
Assim o enfermeiro deve supervisionar a realização dos procedimentos e a obediência à técnica asséptica, informar a equipe sobre a importância do uso de EPI e desenvolver educação continuada acerca dos riscos aos quais os profissionais estão expostos, além de realizar condutas pertinentes na presença de acidentes de trabalho (PELLOSO; ZANDONADI, 2012).
	Ao se aderir a utilização dos equipamentos de proteção individual (EPI), além de trazer consigo diversos benefícios à saúde dos trabalhadores e aos usuários do serviço, conferem benefícios também para os empregadores, destacando-se para a maior produtividade, diminuição nos números de afastamentos dos trabalhadores para o tratamento de doenças e a redução dos gastos hospitalares com equipamentos e materiais.
	Neves (2011) salienta que:
O uso dos EPI deve ser adequado às necessidades do procedimento avaliando-se o conforto, o tamanho do equipamento e o tipo de risco envolvido para não resultar em despesas para a instituição e comprometer a execuçãodo procedimento. Em contrapartida a não adesão aos equipamentos, quando necessários, pode resultar em prejuízos afetando as relações psicossociais, familiares e de trabalho, contribuindo para que os acidentes de trabalhos continuem ocorrendo (NEVES, et al., 2011)
	Deve existir uma enorme conscientização dos trabalhadores para a adesão ao uso da EPI, e os profissionais contam com programas focados na prevenção primária dos acidentes de trabalho, realizados por meio de análises da prática profissional, identificação dos riscos ocupacionais a que estão expostos os trabalhadores e os métodos utilizados para se evitar acidentes com profissionais de saúde.
	Para Tipple (2013):
 
Em outros termos, torna-se necessária a conscientização dos profissionais de enfermagem visando à realização de procedimentos e técnicas assépticas para garantir segurança não apenas ao profissional, mas também ao paciente e seus familiares, convém salientar que as medidas de proteção recomendadas não têm sido plenamente aderidas pelos profissionais de enfermagem, apesar da potencialização dos riscos de exposição (TIPPLE et al., 2013)
	A maioria dos profissionais do âmbito hospitalar e da atenção básica de saúde vem realizando vários procedimentos, em diversos setores, com ausência dos equipamentos de proteção individual (EPI), entre estes procedimentos estão a punção venosa sem luvas ou a não utilização de máscaras, óculos e vestuário adequado, incluindo (re) encape de agulhas, constante uso de caixas de perfuro cortantes contento matérias acima do limite e exposições a radiações por longos períodos. Esses são alguns exemplos de ações que colocam em risco a segurança da equipe de saúde e dos indivíduos sob seus cuidados.
2. PROBLEMÁTICA
	Nesse contexto, será tratado a importância da utilização dos EPI, principalmente na pandemia do COVID-19 que se iniciou no ano de 2020 no Brasil. Fazer levantamentos necessários que apontem a maior importância da utilização dos EPI e a inserção de novos produtos de proteção individual para proteger não apenas os profissionais da saúde que estão diretamente ligados ao tratamento de primeira linha de frente com os pacientes contaminados, mas também, proteger seus amigos e familiares contra o contágio desta doença.
3. JUSTIFICAIVA
Relatar a importância que os EPI demonstram ao longo do tempo, e a sua maior utilização por parte dos agentes de saúde e seus pares, mas também, o enorme aumento que estes equipamentos de proteção individual devem ser utilizados por toda população para que o vírus não se espalhe e possa aumentar os casos de COVID-19. Demonstrando a reeducação sanitária que perpassa por um novo olhar e uma nova forma de vida, dando maior valor nos profissionais de saúde que são as primeiras pessoas que devem estar protegidas quando se trata do tratamento inicial dos pacientes contaminados.
4. OBJETIVO
Salientar os principais pontos de importância dos EPI no combate a contaminação pelo COVID-19, verificando suas falhas e as extinguindo para que não exista problemas futuros para os agentes de saúde e dos pacientes que serão tratados pelos mesmos.
4.1 Objetivos específicos.
· Demonstrar a importância da utilização dos EPI pelos profissionais da saúde a população em geral;
· Analisar os pontos positivos e negativos dos principais equipamentos de proteção individual (EPI) para os profissionais da saúde;
· Verificar os principais e mais necessários EPI para a proteção dos profissionais de saúde de linha de frente de combate ao COVID-19;
· Retratar novos EPI para o enfrentamento de novas variantes do COVID-19 e suas aplicabilidades.
5. CONCLUSÃO
A utilização dos equipamentos de proteção individual (EPI) se confirma como fundamental, deixando evidente a sua extrema importância, principalmente nesse momento de pandemia de COVID-19, se demonstrando historicamente um instrumento de medidas de proteção individual, na segurança do trabalho e na proteção dos profissionais de saúde, estes que são linha de frente no combate a este maldito vírus, a acidentes, contaminações e mesmo o adoecimento no ambiente de trabalho.
	Caso existe negligência ou a não utilização deliberada das medidas de biossegurança pelos profissionais da saúde, isso pode acarretar em sérios prejuízos à saúde dos trabalhadores e consequências negativas aos próprios, às instituições e mesmo à sociedade em geral. Pode-se inferir que a utilização de equipamento de proteção individual nas práticas dos profissionais de saúde como sine qua non (sem a qual não), para a prevenção de acidentes e doenças dos trabalhadores e o controle de infecções cruzadas nos ambientes hospitalares, para manter a segurança e promoção da saúde desses importantes profissionais, por consequência, daqueles que se colocam na linha de frente como alvo dos cuidados dos envolvidos pela equipe de saúde e demais profissionais dessa área.
	Mesmo que alguns setores das instituições sejam de natureza mais perigosa que outras, como o caso dos serviços de saúde, a utilização de equipamento de proteção individual se faz absolutamente necessário, para que se possa se garantir a segurança, prevenção de acidentes e agravos à saúde dos trabalhadores e da população que é assistida. Essa medida se aplica também nos grupamentos de migrantes e outros trabalhadores marginalizados, que com frequência correm mais riscos de sofrer acidentes de trabalho e padecer de doenças profissionais porque a pobreza costuma lhes obrigar a aceitar trabalhos pouco seguros.
	Mesmo que as instituições de saúde terem aumentado a disponibilidade de equipamentos de proteção individual, estes mesmos profissionais ainda demonstram pouca adesão à utilização desses equipamentos rapidamente mudados com a chegada do COVID-19, o que tornou evidente a realização de novos treinamentos com as equipes envolvidas no cuidado dos pacientes infectados com esse vírus, com a busca de alternativas que possam garantir a segurança de seus trabalhadores, como por exemplo, os programas de educação continuada. Devem-se traçar novas estratégias para a manutenção da saúde dos profissionais que são os primeiros a cuidarem das pessoas infectadas com o vírus do COVID-19, sem que se esquecer da criação de novos equipamentos de proteção individual para os agentes de saúde.
REFERÊNCIAS
CHAGAS, Ana Maria de Resende; SALIM, Celso Amorim; SERVO, Luciana Mendes Santos. Saúde E Segurança No Trabalho No Brasil: Aspectos Institucionais, Sistemas De Informação E Indicadores. Brasília: Ipea, 2011.
COSTA, Antonio Tadeu. Manual De Segurança E Saúde No Trabalho: Normas Regulamentadoras. 7 ed. São Paulo: Difusão, 2012.
PELLOSO, Eliza Fioravante. ZANDONADI, Francianne Baroni. Causas De Resistência Ao Uso Do Equipamento De Proteção Individual (EPI) Universidade Católico De Santos – São Paulo, 2012.
TAVARES, J. C. Noções De Prevenções E Controle De Perdas Em Segurança Do Trabalho. 8. Ed. São Paulo: SENAC, 2011.
TIPPLE, A. F V. et al. Acidente Material Biológico No Atendimento Pré - Hospitalar Móvel: Realidade Para Trabalhadores Da Saúde E Não Saúde. Revista Brasileira de Enfermagem Brasília, v. 66, n.3 p. 378-384, mai, jun.2013. Disponível em: < HTTP WWW. Scielo.br, readcube, e pdf php > . Acesso em 19 de set 2016.
1 Aline da Cunha Espíndola, Alcine Ferreira de Souza,
1.1 Maria Elvira Balestra Lemes e Yndimarade Sousa Melo
2 Nayane Matias Silva
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Nutrição (NTR0600) – Prática do Módulo I – 18/11/2021
	
	
	
1 Aline da Cunha Espíndola, Alcine Ferreira de Souza,
1.1 Maria Elvira Balestra Lemes e Yndimarade Sousa Melo
2 Nayane Matias Silva
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Nutrição (NTR0600) – Prática do Módulo I – 18/11/2021

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