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Divulgação Dos Resultados E O Relatório De PCO
Ações Referentes Aos Resultados Encontrados
A tabulação dos dados da pesquisa é de extrema importância, pois mede de forma estatística a percepção dos colaboradores a respeito da empresa. O processamento pode ser feito de forma manual ou eletrônica, e isso vai depender do número de participantes. Se o número de participantes for elevado, convém optar pela utilização de programas específicos. Neste caso, será necessária a ajuda de um especialista em informática. 
A tabulação, segundo Luz (2003), pode ser feita considerando as seguintes variáveis: 
· Por questão. 
· Por domínio.
· Por departamento. 
· Por unidade. 
· Por diretoria. 
· Por regime de trabalho. 
· Por tempo de serviço. 
· Por escolaridade. 
· Por idade. 
· Por sexo. 
· Pelo Índice de Satisfação Geral (ISG). 
Uma vez determinadas as variáveis, é preciso definir, também na escala, quais são os resultados que indicam satisfação e insatisfação. A esta etapa dá-se o nome de parametrização. 
• Os colaboradores podem participar com responsabilidade das decisões na organização? 
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Quase sempre ( ) Sempre 
Neste exemplo, as respostas classificadas como Nunca ou Raramente são indicadoras de funcionários insatisfeitos, já as respostas Quase sempre ou Sempre indicam funcionários satisfeitos. 
A parametrização é utilizada em todas as perguntas, e neste exemplo ficaria assim:
Vamos considerar que 100 colaboradores responderam à pesquisa de clima organizacional e que na pergunta “Os colaboradores podem participar com responsabilidade das decisões na organização? ” aparecessem as seguintes proporções: 10 responderam Nunca; 30 responderam Raramente; 45 responderam Quase sempre; e 15 responderam Sempre. Teríamos então 40% dos colaboradores insatisfeitos e 60%, ou seja, a maioria dos colaboradores, satisfeitos. Cada dimensão tem mais de uma pergunta. Logo, é necessário que as perguntas referentes a cada dimensão sejam agrupadas no momento da tabulação. Desta forma, fica mais fácil identificar como está a percepção dos colaboradores quanto a essas dimensões.
De acordo com Luz (2003), o desdobramento nas interpretações de dados é fundamental, já que números absolutos podem esconder informações relevantes. No caso de se avaliar a gestão, por exemplo, a pesquisa permite que os colaboradores observem seus gestores sob diferentes ângulos, como planejamento, organização, forma de liderar etc. As análises sobre os resultados numéricos alcançados não prescindem de uma minuciosa e criteriosa interpretação deles. As correlações devem ser feitas para um completo entendimento da percepção de todos os colaboradores, considerando os critérios escolhidos. Assim, olhares sobre grupos por idade, tempo de serviço, áreas, gestores, escolaridade, entre outros, podem ser reveladores. É possível encontrar uma parcela de colaboradores insatisfeitos com determinados aspectos da empresa, mesmo dentro de um universo satisfeito no geral. Não ter uma visão sobre estes pontos pode elevar o crescimento da insatisfação, com possível contaminação do clima, transformando-o em desfavorável a outros colaboradores.
O Índice de Satisfação Geral (ISG) traz o número que representa o resultado geral e serve como referência para a comparação entre resultados ao longo do tempo. Costuma-se aplicar a pesquisa de clima organizacional a cada ano ou, no máximo, a cada dois anos, e o ISG (Índice de Satisfação Geral) aponta se os resultados estão em ascensão, estagnados ou, na pior das hipóteses, em declínio. É como um termômetro; sugere que ações precisam ser realizadas, do contrário, a tendência é de que o quadro piore.
Uma forma eficaz de se elaborar o relatório é por meio de apresentação de gráficos e comentários pertinentes a cada um deles. Estamos iniciando agora uma importante fase da pesquisa de clima organizacional que é a divulgação dos resultados da pesquisa. A direção da empresa precisa dos dados para analisar seu negócio e a percepção dos colaboradores. Cada dimensão deve ser apresentada, mas antes disso é importante mostrar o índice de satisfação geral, o ISG. Comentários são necessários para ressaltar os aspectos que trazem satisfação e os que denotam insatisfação com determinada dimensão em relação a empresa como todo. No exemplo hipotético apresentado a seguir, é possível observar o índice de satisfação geral dos colaboradores em relação à empresa, ao ambiente de trabalho como um todo em seus vários aspectos. No gráfico, estão representados os números: 50% dos colaboradores apontaram “Sempre é assim” e 34% “Quase sempre é assim”, indicando as ocorrências de situações. Esses dois fatores são parametrizados como “satisfaz” os colaboradores. No parâmetro “não satisfaz” os colaboradores aparecem 12% com “Raramente é assim” e 4% “Nunca é assim”. Acompanhe no Gráfico 4.1 o Índice de Satisfação Geral de uma empresa hipotética.
Os resultados apontam que 84% dos colaboradores estão satisfeitos com a empresa em que trabalham e 15% apresentam insatisfações. Também foi observado um total de 1% de abstenções de respostas no transcorrer da pesquisa, porém isso não se mostrou significativo, tampouco invalidou os resultados obtidos com o uso da ferramenta. No Gráfico 4.2, é possível observar a representatividade da liderança de uma empresa hipotética.
A grande maioria dos colaboradores (87%) está satisfeita com seus líderes. Julga que os líderes estão bem-preparados para ocupar a função. Na pergunta que aborda a compreensão das instruções de trabalho passadas pelo líder, 80% deles estão satisfeitos, mas 20% não se encontram motivados para trabalhar com o gestor imediato. A divulgação dos resultados aos colaboradores é essencial, uma vez que participaram e criaram a expectativa de conhecer os resultados. Para que isso ocorra, podem ser escolhidos vários canais de comunicação, como jornais internos, murais, reuniões com líderes e funcionários, intranet, edições especiais de jornais internos, entre outros que se julguem mais convenientes. Preferencialmente, para os colaboradores, os dados devem ser apresentados de forma clara e objetiva, traduzindo os resultados gerais das dimensões. No exemplo a seguir, veremos o Índice de Satisfação Geral (ISG) em um possível formato a ser apresentado aos colaboradores:
A apresentação aos colaboradores é dialógica, como se a empresa estivesse “conversando” com eles. O mesmo fator poderia ser demonstrado da seguinte forma: “Quando avaliamos todos os itens pesquisados, a grande maioria dos colaboradores (84%) tem uma percepção positiva em relação à empresa, e isso significa que estamos no caminho certo. Para 16% dos colaboradores, a percepção é negativa”. Por meio de uma análise mais minuciosa por parte da direção, é possível identificar em quais dimensões estão alocadas as insatisfações com vistas a reverter este quadro. Segundo Luz (2003), também é necessário informar aos colaboradores as medidas a serem tomadas em relação aos itens que se apresentaram mais críticos, por exemplo, implantação de um novo benefício, revisão de um plano de carreira ou, ainda, atenção à ergonomia e segurança no trabalho. Enfim, os itens mais críticos devem ser tratados com dedicação, surtindo ações a serem divulgadas e implementadas para melhoria. Desta forma, a pesquisa ganha credibilidade, e realizações futuras alcançam os objetivos pretendidos.
Referência: Gestão de pessoas - Marcia Eloisa Avona

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