RELATÓRIO FINAL ESTAGIO FERNANDO ENSINO FUNDAMENTAL

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Centro universitário Uninter
Licenciatura em Pedagogia
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO
Fazenda Rio Grande, 2022
RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO
Fernando Lima de Souza, aluno de Licenciatura em Pedagogia, RU 3110717. Disciplina de Estágio supervisionado: Ensino Fundamental.
Fazenda Rio Grande, 2022
Sumário
INTRODUÇÃO	4
INSTITUIÇÃO	5
OBJETIVO DA ESCOLA EM RELAÇÃO AOS ALUNOS:	5
OBJETIVO DA ESCOLA EM RELAÇÃO A SOCIEDADE:	5
NÚMERO DE ALUNOS:	5
ANO DE ABERTURA DA ESCOLA:	6
QUANTAS SALAS POSSUI:	6
QUANTOS PROFESSORES:	6
ALÉM DAS SALAS A ESCOLA POSSUI:	6
A ESCOLA ATENDE CRIANÇAS DE QUAL BAIRRO DE FAZENDA RIO GRANDE:	6
MATÉRIAS E ATIVIDADES REALIZADAS AO LONGO DO ANO:	6
DOCUMENTOS QUE TIVE ACESSO:	6
PPP DA ESCOLA:	6
QUAIS OS MÉTODOS DE AVALIAÇÃO:	9
EQUIPE PEDAGÓGICA:	9
A ESCOLA POSSUI ALGUM ALUNO COM NECESSIDADE ESPECIAL:	9
O QUE POSSUI NAS SALAS DE AULA:	9
O QUE POSSUÍ NAS QUADRAS:	10
RELATÓRIO	11
PLANO DE AULA	12
CONSIDERAÇÕES FINAIS	16
Introdução
	O estágio supervisionado promove experiência prática e é fundamental para o melhor aproveitamento da graduação. Nessa atividade, é possível colocar em ação os conhecimentos adquiridos na faculdade.
	O estudante acompanha o dia a dia de profissionais experientes e conhece o mercado de trabalho antes de se formar. As habilidades desenvolvidas no estágio são únicas, especialmente para os jovens que ainda não tiveram a oportunidade de atuar em um emprego formal.
	O seguinte relatório de estagio supervisionado do curso de Licenciatura em Pedagogia, na disciplina de ensino fundamental, busca compreender como é feita toda a parte de direcionamento dos professores, condução de situações do cotidiano escolar, relacionamento entre professores e alunos, conteúdos do fundamental, crescimento dos alunos a partir da adolescência.
	Para isso, a metodologia utilizada foi a aplicação de questionários na escola utilizada, para fazer a coleta de dados, observação do comportamento da diretora e pedagoga, e analise comportamental dos professores e alunos.
	O objetivo do presente estágio, é adquirir conhecimento e experiência com profissionais já formados e atuantes na área, procurei atingir alguns objetivos pessoais, ampliar a visão sobre o ensino público, e o mercado de trabalho, que é cada vez mais competitivo e requer mais experiência e competência dos profissionais que estão se formando.
	Na primeira parte será apresentado dados da instituição em que o estágio foi realizado, como: CNPJ, localização, fundação, objetivo da escola em relação aos alunos e a sociedade, equipe que trabalha na escola, PPP da escola, atividades realizadas ao longo do ano, e o que a escola possui em seu espaço.
	A segunda parte traz uma breve explicação das atividades realizadas durante o período de visitas e observação.
	A terceira parte é o material utilizado como plano de ação. Informações do tema, atividades, metodologia, avaliação, objetivos, materiais utilizados e a importância da aplicação desse tema em uma aula.
	Na última parte temos as considerações finais, onde é abordada de maneira direta o quão importante e o quanto o estágio contribuiu para a evolução acadêmica. E também traz um breve agradecimento ao local que cedeu o seu espaço e aos profissionais que deram todo o apoio e as instruções durante o estágio.
Instituição
Escola Carlos Eduardo Nichele, localizada na rua Nossa senhora do Rocio, número 114.
CNPJ: 01.925.409/0001-81
Objetivo da escola em relação aos alunos: 
	A proposta do município de Fazenda Rio Grande contempla uma educação voltada para o desenvolvimento cognitivo, físico, afetivo, social, ético e estético, tendo em vista uma formação ampla. Conforme Artigo 2º e 3º da LDBEN 9394/96 que contempla a Educação Básica como dever da família e do Estado, inspirado nos princípios de liberdade e igualdade de condições para acesso e permanência na escola e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do aluno, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho e a necessidade da implementação de ações de Educação em direitos Humanos. Faz parte da Educação Básica a construção de valores e atitudes que norteiam as relações interpessoais e intermedeiam o contato do aluno com o objeto de conhecimento. Esse processo valoriza o aprender contínuo e a troca constante entre aluno/aluno e aluno-professor. Portanto é imprescindível uma postura de trabalho que considera a cooperação, o respeito mútuo, a tomada de consciência, a persistência, o empenho, a prontidão para superar desafios e a valorização da cultura regional e suas múltiplas relações com os contextos nacionais e global, respeitando as diversidades. Os Princípios Orientadores descrito nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCNEB 2013), no RCP, deliberação 03/18 e na BNCC, complementam-se e expressam uma formação fundamentada na integralidade do ser humano.
Objetivo da escola em relação a sociedade:
	A comunidade da Escola Municipal Carlos Eduardo Nichele possui característica bastante diversificada, devido aos níveis socioeconômicos, culturais e religiosos das famílias. Os pais exercem atividades profissionais variadas como profissionais autônomos, professores, motoristas. Destaca-se na maioria, as empregadas domésticas, os pedreiros e ainda os operários de empresas situadas ou não no Município. Existe também algumas famílias em situação de desemprego. A escola participa do Programa de Inovação Educação Conectada, conforme estabelece a Portaria MEC nº1.602, de 28 de dezembro de 2017, que dispõe sobre sua implantação, habilitandose ao apoio do MEC à conectividade. Os alunos são oriundos de famílias trabalhadoras, sendo que 85% tem renda à cima de 1000 reais e 13% tem renda abaixo de 1000 reais e 0,2% sem renda. Sendo que 66% possuem moradia própria, 25% moradia alugada e 0,9% moradia cedida.
Número de alunos: 
Atualmente a escola atende cerca de 420 alunos.
Ano de abertura da escola: 
	A escola foi inaugurada em julho de 1987, com recursos da Fundação Educacional do Estado do Paraná – FUNDEPAR, em convênio com a Prefeitura Municipal de Mandirituba.
Quantas salas possui:
Atualmente a escola conta com sete (7) salas.
Quantos professores:
 A escola conta com 18 professoras
Além das salas a escola possui:
	(1) sala de recurso multifuncional SRM, (1) sala de apoio a aprendizagem SAA, (1) banheiro adaptado para atender alunos com necessidades especiais AEE, sala para planejamento, cozinha individual e (1) banheiro para os professores.
A escola atende crianças de qual bairro de Fazenda Rio Grande: 
	Atende todos os bairros de Fazenda Rio Grande, com ênfase maior nos bairros Santa Terezinha e Iguaçu. 
Matérias e atividades realizadas ao longo do ano:
	Na grade curricular do primeiro ao quinto ano, as matérias são: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Educação Física, Ensino Religioso, Inglês.
A escola também tem atividades extra curriculares ao longo do ano, como: Projeto Cultura Escrita, Projeto Lavar as Mãos, Projeto Assoar o Nariz, Projeto Self-Service.
Documentos que tive acesso: 
	Durante o período de estágio tive acesso ao PPP da escola, ao regimento da escola, as pastas arquivadas de alunos que estudaram na escola, além da lista de alunos matriculados na escola atualmente.
PPP da escola:
	O ciclo da infância pressupõe a organização por tempos de vida, garantindo a especificidade na Educação Infantil, estruturados da seguinte forma: • Tempos de Vida I – compreende as crianças de quatro meses a três anos de idade, garantindo a especificidade do atendimento integral nos Centros Municipais de Educação Infantil – CMEI's; • Tempos de Vida II – Compreende as crianças de quatro e cinco anos, cuja idade equivale ao atendimento pré-escolar. A criança da Educação Infantil representa a primeira experiência de socialização fora do contexto familiar. A instituição educativa passa a ser um ambiente de experimentação e ampliação de conhecimentos e habilidades a partir de aprendizagens comoautonomia, comunicação e o respeito ao outro. De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Infantil (DCNEI, Resolução CNE/CEB nº 5/2009), a criança é um sujeito histórico e de direitos, que interage, brinca, observa, questiona, assimila valores, constrói e se apropria de conhecimentos. Isso posto, as interações e as brincadeiras configuram-se como eixos estruturantes dessa etapa da Educação Básica, uma vez que se caracterizam o cotidiano da infância e encerram potencialidades para o desenvolvimento integral das crianças pequenas.
	Nesse tempo de vida, a função essencial das instituições é garantir a socialização, o cuidado e a educação no cotidiano educativo por meio da interação e a brincadeira, tanto entre criança/criança quanto entre criança/adulto, objetos e/ou o meio ambiente. Brincando, as crianças constroem sentido para o mundo, desenvolvem ideias e habilidades, compreendendo conceitos relacionados a cada vivência. Quando mencionamos sobre desenvolvimento infantil, tempos de vida, aspectos importantes devem ser considerados nas crianças de 0 a 5 anos, principalmente em um processo gradativo, a criança não se desenvolve de forma linear e muitas vezes, ocorrem avanços e retrocessos. Os pequenos perpassam por várias fases, por isso é preciso respeitar o seu tempo e suas especificidades. O excesso ou falta de estímulos pode interferir no processo de desenvolvimento, tendo em vista que cada criança é um ser único, portanto, não se deve fazer comparações entre elas, mesmo que tenham a mesma idade. A primeira infância, tempo de vida I e II é uma fase muito importante e deve ser tratada como tal. É a base para o desenvolvimento do indivíduo na sua totalidade, contemplando as quatro áreas do desenvolvimento: físico-motor, afetivo-emocional, intelectual e a social. A curiosidade é nata nas crianças pequenas, o que faz com que elas constantemente busquem respostas, pois à medida que desenvolvem as competências linguísticas, desde o balbucio, começam a se expressar de outras formas e nesse momento, as competências físicas, emocionais e sociais se integram, propiciando o desenvolvimento cognitivo. Sendo assim, a principal história que se narra à criança ao longo do seu desenvolvimento é a sua própria história no seu tempo de vida, construída numa relação, desde o momento de trocar uma fralda, de interagir em uma roda de conversa ou ainda ao contar uma história. Fala-se à criança quem ela é, o que está acontecendo com seu corpo, quem são as pessoas ao seu redor, trechos de uma história que se constrói e que a situa na complexidade do mundo. O olhar da criança pequena sustenta a curiosidade, é como uma antena que capta todos os sinais transmitidos nas relações cotidianas e essa é sua forma de perceber e compreender o mundo. Por meio da BNCC e do RCP, tem definidos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento que integram aspectos físicos, emocionais, afetivos, sociais, cognitivos e lúdicos, valorizando as especificidades de cada etapa, espelhando-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – DCNEI, em que a organização curricular constitui-se a partir de cinco aspectos: Princípios da Educação Infantil que norteiam a Proposta Pedagógica da Instituição de Educação Infantil (DCNEI, Art. 6): I – Éticos (autonomia, responsabilidade, solidariedade, respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades). Diante disso, é papel do professor: APOIAR a conquista de autonomia pelas crianças para escolher brincadeiras, materiais e atividades e para realizar cuidados pessoais diários; FORTALECER a autoestima e os vínculos afetivos, combatendo preconceitos relativos ao pertencimento étnico-racial, de orientação sexual, gênero, classe social, religião etc; ESTIMULAR o respeito a todas as formas de vida, incluindo a integridade de cada ser humano e a preservação da flora, da fauna e dos recursos naturais. II – Políticos (direitos de cidadania, exercício da criticidade, respeito à ordem democrática). È papel do professor: PROMOVER a participação crítica das crianças em relação ao cotidiano da unidade e a fatos ocorridos na comunidade que chamem sua atenção; POSSIBILITAR a expressão de seus sentimentos, desejos, ideias, questionamentos; GARANTIR uma experiência bem-sucedida de aprendizagem para todas. III – Estéticos (sensibilidade, criatividade, ludicidade, liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais). È papel do professor: VALORIZAR o ato criador de cada criança e a construção de respostas singulares em experiências diversificadas; ENFATIZAR valores como a liberdade, a igualdade de direitos de todas as pessoas e entre homens e mulheres, assim como a solidariedade com indivíduos de grupos sociais vulneráveis; POSSIBILITAR que todas as crianças se apropriem de diferentes linguagens e tenham disponíveis materiais para se expressar. 1. Cuidar e Educar como ações indissociáveis, assegurando a educação em sua integralidade. 2. Interações e Brincadeiras como eixos articuladores que possibilitam as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças pequenas, tendo em vista a centralidade do brincar e a socialização. 3. Seleção de práticas, saberes e conhecimentos organizados em torno do conhecimento e em meio as relações sociais que emergem da vida cotidiana, os quais são compartilhados e reelaborados, considerando que a formação pessoal e social não está dissociada da formação do mundo físico, natural e social. 4. Centralidade das crianças no planejamento do currículo, considerando as especificidades e os interesses singulares e coletivos dos bebês e das crianças das demais faixas etárias, vendo-as como uma pessoa inteira na qual os aspectos motores, afetivos, cognitivos e linguísticos integram-se, abolindo-se em qualquer experiência de aprendizagem, procedimentos que não reconhecem a atividade criadora e o protagonismo infantil, bem como, atividades mecânicas e não significativas. O currículo na Educação Infantil acontece na "articulação dos saberes e das experiências das crianças com o conjunto de conhecimentos já sistematizados pela humanidade, ou seja, os patrimônios cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico" (DCNEI, Art 3º). As experiências das crianças são elementos importantes para a seleção dos conhecimentos que ampliam suas vivências e aproximam-nas do conhecimento sistematizado, permeados pelas interações e brincadeiras como eixos que orientam a prática pedagógica, em que o brincar, em interação com adultos e crianças, é a grande característica da experiência infantil, levando-as a ter curiosidade sobre temas, práticas, ideias a serem pesquisadas e a constituir saberes sobre o mundo. Entretanto, o currículo para os pequenos não se constitui por conceitos e listas de conteúdos, mas a partir do que é produzido na interação educacional por intermédio da relação criança/criança e criança/adulto e com os objetos da cultura, mediante as práticas pedagógicas, os diferentes materiais, entre as diversas experiências de outros grupos e de outras culturas. Tendo em vista os eixos estruturantes das práticas pedagógicas e as competências gerais da Educação Básica proposta pela BNCC, seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento relacionam-se aos princípios éticos, políticos e estéticos (Del. n. 03/18 – CEE/PR), bem como, asseguram, na Educação Infantil, as condições para que as crianças aprendam em situações nas quais possam desempenhar um papel ativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a sentirem-se e provocadas a resolvê-los, nas quais possam construir significados sobre si, os outros e o mundo social e natural.
Quais os métodos de avaliação:
	No Componente Curricular de Língua Portuguesa, a avaliação é processual também chamada de formativa ou contínua. Essa proposta de avaliação considera ao aluno a oportunidade de construir conhecimentos durante o processo de aprendizagem. A apropriação dos conhecimentos será verificada por meio de instrumentos como observação do desempenhodo aluno, relatórios, debates, pesquisas, trabalhos individuais e em grupo, participação na realização das atividades, prova com ou sem consulta, escrita e oral. Esse método avaliativo auxiliará no diagnóstico do professor, de modo a possibilitar saber quais conhecimentos cada aluno se apropriou e quais ainda precisam ser ressignificados. Nos anos iniciais, as avaliações serão tanto na modalidade oral quanto na escrita, permitindo ao professor avaliar o desempenho do aluno no que se refere à fala, à leitura e à escrita, ao longo de um período. Dessa forma, a avaliação visa à aprendizagem e, por outro lado, subsidiar o professor para que acompanhe o processo e redirecione sempre que necessário seu encaminhamento pedagógico. É necessário que seja levado em consideração o conhecimento do aluno, experimentando novas maneiras e recursos didáticos que possam, por meio da retomada do conteúdo, servir de instrumentos de ensino, de aprendizagem e de avaliação. Por meio de problematizações, será possível investigar se houve aquisição significativa, clara e objetiva dos conhecimentos construídos no processo. Ao ser compreendida como processo, a avaliação será utilizada para oferecer recuperação imediata a fim de acompanhar seu desenvolvimento, como também, possibilitar ao professor uma constante revisão de suas aulas, buscando um desempenho mais eficiente acerca do processo de ensino e aprendizagem. Nessa perspectiva de avaliação, teremos alunos que mobilizam seus conhecimentos em uma educação plural (valores, atitudes, conhecimentos) e que se alinham às competências da BNCC, do RCP e da PCM, assim como alinhados à Proposta Pedagógica de cada Instituição, com objetivos de aprendizagem que ampliam o trabalho de Língua Portuguesa. Busca-se, portanto, uma aplicação prática que avalie e ensine os alunos a consultar, analisar e identificar a informação e fazer uso dela diante de um universo de possibilidades, de modo que o processo avaliativo seja um instrumento que permita não só ao professor, mas também ao aluno sistematizar e gerenciar os recursos e transformá-lo em conhecimento útil e valoroso.
Equipe pedagógica: 
Equipe pedagógica conta com uma pedagoga.
A escola possui algum aluno com necessidade especial: 
A escola atende e possui em seu quadro de alunos, alunos com autismo e síndrome de Down.
O que possui nas salas de aula: 
	As salas são com carteiras e cadeiras individuais mesa e armário para o uso da professora e quadro-negro. na sala dos professores que acontece a Hora-atividade, nesta sala se encontra uma mesa central grande, duas prateleiras com livros didáticos, dois armários com jogos pedagógicos, um mural onde se coloca recados de interesse de todos, contando também com um banheiro para uso exclusivo dos professores e funcionários.
O que possuí nas quadras: 
A escola conta uma quadra com playground, pintura em seu piso com as marcações de cada esporte, cestas de basquete, bebedouro.
Relatório
	No período de 15/12 a 21/12 de 2022, no horário de 07:30 as 13:30 da manhã, foi realizado na instituição detalhada acima, o estágio supervisionado de ensino fundamental. Onde foi realizadas observações em sala de aula, na quadra, e também das atividades realizadas na secretaria. Tive a oportunidade de observar o comportamento dos professores em sala de aula, e nos demais ambientes da escola, observar a maneira que eles lidam com diversas situações do dia a dia da escola, observar os planos de aula, observar a evolução dos alunos diante das aulas, a maneira como os alunos são avaliados.
	Tive a oportunidade, de poder me sentir o professor das turmas, em momentos que a professora responsável me proporcionava a oportunidade de assumir a aula e aplicar meus conhecimentos adquiridos ao longo do curso. 
	Procuramos conhecer o processo desenvolvimento das crianças com as quais trabalhamos, estimulando a intervenção na sua zona de seu desenvolvimento, cativando os processos que foram favoráveis para as interações entre elas mesmas e dentre as crianças com os adultos, dentro e fora da instituição, possibilitando avanços que não aconteceriam voluntariamente.
	Também tive oportunidade de ter acesso a diversos materiais e a aprender como é o funcionamento da secretaria, o trabalho do documentador, da equipe pedagógica, e das diretoras. A maneira como a escola tem que lidar com o pós pandemia.
	Quero deixar registrado no relatório, o meu agradecimento a toda equipe da escola, desde a equipe de limpeza, aos professores, e a direção, que deram todo suporte e apoio, ajudaram na criação e aplicação do plano de aula, tiraram todas as dúvidas, e foram muito pacientes e receptivos.
PLANO DE AULA
Nome: Fernando Lima de Souza
RU: 3110717
Polo: Fazenda Rio Grande
Local: Escola Municipal Carlos Eduardo Nichele
Turma: 5 ano Ensino Fundamental
Tema: Super Copa de Futsal para Deficientes Visuais
Justificativa: promover a inclusão entre os alunos através do esporte utilizando a disciplina Educação Física, aproveitando a temática copa do mundo e usando um tema relevante que é a inclusão.
	OBJETIVOS:
Geral: Inclusão.
Específicos: 
· Inclusão e união dos alunos;
· Fazer com que se coloquem no lugar do próximo;
· Introdução ao futsal;
· Apresentar as diferenças de regras e materiais utilizados; 
· Trabalho em equipe;
· Explorar a coletividade.
	SÍNTESE DO ASSUNTO (PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DO TEMA ABORDADO): 
	A Educação Física Inclusiva traduz-se em “educação física para todos”, cujo principal objetivo é garantir o desenvolvimento afetivo, cognitivo e psicomotor não só dos estudantes com deficiência, mas de todos os estudantes.
	No contexto educacional brasileiro, a educação física era vista como disciplina voltada apenas à prática da ginástica, com a finalidade de deixar o corpo saudável. Contudo, após reformas na concepção da própria disciplina, percebeu-se que ela pode contribuir na educação moral e intelectual dos estudantes. Entre os benefícios da Educação Física Inclusiva podemos citar:
• Desenvolvimento motor
• Contribuição para a integração social;
• Colaboração no desenvolvimento autoconfiança;
• Melhora na autoestima;
• Redução do estresse;
• Prevenção de doenças do coração e respiratórias.
	Todos benefícios citados podem e ser estendidos aos estudantes que possuem qualquer tipo de deficiência, afinal esses são os efeitos esperados com a Educação Inclusiva.
	Você já assistiu a uma partida de futebol para pessoas portadoras de deficiências visuais? Não? Pois bem, o objetivo desse texto é apresentar uma adaptação para pessoas cegas de um esporte tradicional em nosso país: o futsal.
	No entanto, convém, em primeiro lugar, compreender o significado de deficiência visual ou de cegueira. O termo deficiente poderia induzir à ideia de que se trata de uma pessoa não eficiente, cujas capacidades são limitadas. Isso não é verdade: a convivência com essas pessoas, que apresentam características diferentes de grande parcela da população, rompe com esse tipo de preconceito ao mostrar que são pessoas tão ou mais inteligentes do que as outras e tão ou mais esforçadas do que as outras. As deficiências de cunho visual cobrem um grande leque de possíveis distúrbios da visão, podendo atingir à cegueira total. No que se refere às atividades cotidianas, há um mito que de essas pessoas não podem fazer as mesmas atividades que todas as outras. A própria prática do futebol para cegos é um exemplo desse mito.
	O jogo de futebol para cegos também é chamado de “futebol de cinco”, já que traz muita influência do futebol de salão. Como o próprio nome diz, as equipes são formadas por cinco jogadores, de modo que quatro jogadores atuam na linha e um como goleiro. Em competições não oficiais, os jogadores da linha podem ou não serem cegos totais. No sentido de proporcionar igualdade de condições, todos eles devem usar uma venda. A exceção é o goleiro que sempre terá cegueira parcial: sua função, além de defender as bolas atacadas contra o seu time, é de atuar como guia do time. Por outro lado, nas competições de cunhooficial, os quatro jogadores de linha deverão pertencer à classificação de cegueira total, de modo que a única função permitida ao portador de deficiência visual parcial é a de goleiro.
	As dimensões oficiais da quadra são variáveis entre 38 e 42 metros de comprimento por 18 a 22 metros de largura. O material do solo pode ser de cimento, grama natural ou grama sintética, de modo que seja obrigatoriamente plana e não abrasiva.
	A bola utilizada nas partidas deve apresentar as seguintes características: esférica, com circunferência entre 60 e 62 centímetros e ser de couro ou qualquer outro material adequado. A sua grande particularidade reside no som que ela emite, para que os jogadores possam percebê-la na quadra. Esse sistema de som é geralmente composto por guizos, que fazem barulho conforme a bola se movimenta.
	O uniforme obrigatório dos jogadores é composto por camisa, calção curto, meias, caneleiras e calçado. O único tipo de calçado permitido é tênis branco, que pode ser de couro ou de lona. O único jogador que pode usar calças compridas é o goleiro, cuja cor da roupa deve ser diferente daquelas usadas pelo resto do time.
	Além disso, fazem parte dos equipamentos obrigatórios dos jogadores: tampão oftalmológico nos dois olhos e vendas. As vendas devem ser de material absorvente – devido ao suor -, com proteção acolchoada. Em competições oficiais, a venda é entregue aos jogadores pela organização do campeonato.
	Atualmente, o futebol para cegos é praticado em mais de trinta países. Sua estreia oficial em Jogos Olímpicos para pessoas portadoras de deficiência – Paraolimpíadas – ocorreu em 1994, na cidade de Atenas. Desde então, os atletas dessa modalidade vêm sendo reconhecidos, especialmente no Brasil, país vencedor do futebol de cinco nos Jogos de Atenas.
	PROPOSTA DE TRABALHO: 
	Será através de explicação teórica, e após uma breve explicação teórica da importância da inclusão, e da história e regras básicas, os alunos vão realizar a prática e uma minicompetição entre eles.	
	Avaliação será feita através de observação se todos participaram da aula, e de perguntas para ver se obtiveram conhecimentos sobre o esporte, no final haverá moção de aplausos aos vencedores e os demais participantes fomentando a inclusão.
 MATERIAIS UTILIZADOS/RECURSOS:
· Bola com guizos;
· Coletes; 
· Panos para vendar; 
· Quadra.
REFERÊNCIAS: 
Educação Física Inclusiva - Educação Física Enem | Educa Mais Brasil
Futebol para Cegos - Brasil Escola (uol.com.br)
Considerações finais
	Com a realização do estágio é sim possível empregar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso, nas diversas disciplinas que vemos até a chegada do momento de realizá-lo, porém é importante ressaltar que a forma em que esse emprego ocorre varia entre as organizações em que escolhemos para realizar o estágio supervisionado.
	Durante o estágio fui muito bem recebido e orientado pela diretora Simone, e por toda equipe administrativa. Me demandavam tarefas, me ensinavam como deveria ser realizada, e estavam sempre me cobrando e corrigindo quando necessário.
	O que pude perceber é que o estágio é o maior contato com as escolas, chegamos cheios de expectativas, medos e ansiedades. Mas ao longo do processo, com a convivências e realização das atividades, o medo vai desaparecendo e vamos conquistando a confiança de assumir a profissão, certos dilemas vão aumentando e vamos aprender como tomar as decisões corretas e embora algumas só possa ser constatada com um certo tempo depois ficamos com aquela sensação de satisfação, fazendo a coisa certa e assim vamos desenvolver os saberes docentes tão necessário nesse momento.
	Por fim, a realização do estágio se tornou um momento crucial para a formação do profissional da educação, pois só o acadêmico que tem um contexto com essa realizada que pode ocupar o espaço educacional, analisando a realidade escolar e seus problemas diários. É suma importância que os diretores e secretários se conservem sempre atualizados e informados para conseguir acompanhar essa geração. No entanto, considerando-se os aspectos observados e vivenciados no tempo do estágio supervisionado na gestão escolar, comprova-se que é uma etapa crucial para a formação docente, acompanhado de as experiências a conquistadas, fortalecerá a base da prática educativa, nesse aspecto nos conduz a realidade da prática docente. Essa experiência proporcionou uma ampla visão do que será trabalha a realidade do dia a dia escolar das crianças, juntando a teoria com a prática docente. Despertando-nos a refletir sobre os vários conflitos que bateremos de frente na educação.
	O estágio em si foi bastante produtivo, pois aprendi sobre a capitalização e o uso de verbas destinadas a educação, aprendi a lidar e controlar situações do dia a dia escolar, aprendi a fazer o uso correto do sistema, e pude apresentar meu projeto de plano de ação, que me senti muito realizado e satisfeito com o plano apresentado.
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