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Poliomielite e Síndrome Pós-Pólio

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Poliomielite e pós pólio 
Aluna: Silmara Tristão Aniceto Dias 
Coordenadora: Marisa Lopes
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poliomielite
 Também conhecida de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que vive no intestino, chamado pólio vírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas infectadas podendo provocar ou não paralisia.
Qual neurônio é  afetado pela poliomielite?
Ela ocorre quando o pólio vírus infecta e mata os neurônios motores da massa cinzenta no lobo ventral da medula espinhal. Conforme as células morrem, os músculos do tronco e dos membros não são mais capazes de receber sinais do SNC, então eles tornam-se fracos e começam a atrofiar.
Quais os 3 tipos de poliomielite?
 Podem ser chamada de:
 poliomielite espinhal, quando atinge a medula espinhal;
 poliomielite bulbar, quando atinge o tronco cerebral; ou
 poliomielite bulbospinal, quando atinge os dois.  A paralisia muscular, principal sequela da pólio-paralítica, pode ser temporária ou permanente.
Sintomas Poliomielite não paralitica
Dor de garganta
Febre
Dor de cabeça
Vômito
Fraqueza e fadiga
Dor nas costas, dor no pescoço ou rigidez
Meningite
Sensibilidade ou fraqueza muscula
 sintomas paralitica
Perda de reflexos
Graves fraquezas musculares e dores
Membros moles e soltos (paralisia flácida)
Como é feito o diagnóstico da poliomielite?
Pode ser diagnosticada por meio da identificação do vírus nas fezes do indivíduo.
Podem ser realizados também os exames de liquor e eletromiografia para confirmar a doença.
Poliomielite  tem  tratamento?
A poliomielite é uma doença que não apresenta tratamento específico. Alguns medicamentos podem ser usados, no entanto, para evitar complicações. Quando a doença atinge o sistema nervoso, o indivíduo pode conviver com sequelas durante toda a vida, sendo recomendada fisioterapia.
É possível prevenir-se da poliomielite?
 A doença pode ser prevenida com a administração da vacina. No nosso país, a vacina é distribuída gratuitamente pelo sistema único de saúde (SUS). O esquema vacinal é composto por duas vacinas, uma injetável e uma oral. A injetável consiste em três doses, com cada uma sendo aplicada aos dois, quatro e seis meses de vida da criança. A vacina oral, por sua vez, é aplicada aos 15 meses e aos quatro anos de idade.
Inventor vacina da polio : 
jonas salk
Vacina salk
1954 
Albert sabin 
descobridor da vacina da polio 
Vacina sabin
1955
Vacina no sus
Síndrome Pós-Pólio
Desordem do sistema nervoso que se manifesta em indivíduos que tiveram poliomielite há, aproximadamente, 15 anos ou mais. 
Ela apresenta um novo quadro sintomatológico:
Fraqueza Muscular e Progressiva;
Fadiga e Dores Musculares e nas Articulaçõe
Sindrome pós polio
Diminuição da capacidade funcional;
Surgimento de novas incapacidades;
Em alguns casos podem surgir dificuldades na respiração e deglutição
Sintomas Clinícos
Os sintomas clínicos e as alterações eletrofisiológicas da síndrome pós-pólio estão relacionados a um novo dano nos neurônios motores previamente afetados e também dos neurônios motores remanescentes.
Etiologia pós polio
A etiologia da síndrome pós-pólio não está definitivamente esclarecida, porém a hipótese mais aceita atribui os sintomas a uma degeneração distal dos axônios e ao grande alargamento das unidades motoras que se desenvolveram durante o processo de recuperação da poliomielite.
Prováveis fatores que contribuem para o surgimento da Síndrome Pós-Pólio
Processo de envelhecimento: Ocorre um decréscimo dos níveis no hormônio do crescimento (GH) e do fator de crescimento insulina-like (IGF-1). Esses fatores contribuem para que haja o processo de regeneração, o brotamento axonal e a hipertrofia das fibras musculares.
Excesso de uso com aumento da atividade física: Os estudos mais recentes indicam que há uma elevação dos níveis de creatinoquinase nesses pacientes. Os altos níveis de creatinoquinase, a dor muscular advinda do exercício e a dor articular podem ser indicadores. DO excesso de uso.
Desuso muscular: O desuso muscular também pode contribuir para o início da síndrome pós-pólio, pois produz perda de força muscular e de condicionamento.  Dores articulares, internações e cirurgias, que geralmente levam o indivíduo a um decréscimo de atividades que podem levar ao desuso muscular.
Resultante da Spp
Diminuição da capacidade funcional;
Surgimento de novas incapacidades;
Em alguns casos podem surgir dificuldades na respiração e deglutição.
Classificação  da fadiga
A fadiga ainda pode ser classificada em:
Periférica
Central
Classificação
Periférica
Devido às desordens dos músculos e junção neuromuscular com redução da força motora no músculo fadigado. Esse tipo de fadiga pode ser mensurada com o declínio do pico de força durante a contração voluntária máxima.
Central
É essencialmente percebida ao nível do sistema nervoso central, em todos os sítios acima da junção neuromuscular. É caracterizada por problemas cognitivos e de atenção, explicada pela lesão determinada pelo vírus em certas áreas específicas do cérebro.
Dores musculares ou articulares
A dor é muito frequente nos casos de síndrome pós-pólio, pode resultar em problemas ortopédicos como:
Bursite;
Tendinite;
Ou até ser Considerada Crônica por Causa do Excesso de Uso.
Sintomas pós polío
A intolerância ao frio não possui uma causa conhecida, mas se caracteriza por sensação de extremidades frias, com a pele arroxeada no local.
O paciente pode apresentar dificuldade respiratória caso já possua algum grau de fraqueza muscular respiratória, sendo muito raro em indivíduos com função respiratória normal.
Caso as dificuldades sejam graves, pode ser necessário o uso de assistência ventilatória à noite.
Algumas alterações no sono são descritas, porém a apneia do sono não é comumente vista em pacientes com disfunção residual bulbar ou em comprometimento respiratório grave.
Sintomas spp
A apneia apresentada nos pacientes com síndrome pós-pólio pode ser:
Central;
Advinda de uma disfunção bulbar;
Obstrutiva.
Sintomas spp
Fraqueza da musculatura da faringe;
Aumento das deformidades (escoliose);
Atrofia muscular progressiva da musculatura respiratória
.Distúrbios Emocionais;
Distúrbios Cognitivos;
Déficit de Atenção;
Disfunção Urinária;
Disfunção Sexual.
Grupo de risco
Não se conhecem até o momento os fatores de risco para a síndrome pós-pólio, mas os estudos apontam alguns fatores como sendo potenciais:
Maior idade na fase aguda da doença;
Sexo feminino;
Gravidade do quadro motor inicial;
Grande recuperação funcional;
Longo período de latência desde o quadro agudo da doença e o início da recuperação;
Aumento da atividade física;
Uso de ventilação mecânica na fase aguda da doença;
Hospitalização;
Ano da infecção aguda;
Presença de dor muscular associada ao exercício;
Tipo de sequela residual;
Prevenção da síndrome pós pólio
A prevenção da síndrome pós-pólio deve ser iniciada ainda na fase de poliomielite aguda, quando se deve evitar atividade física intensa.
A recuperação deve ser feita com fisioterapia, utilizando exercícios de resistência e atividade aerobica , que irão permitir uma reinervação compensatória. As deformidades devem ser tratadas para evitar um desequilíbrio funcional.
Tratamento fisioterapêutico
A fisioterapia oferece assistência aos pacientes com síndrome pós-pólio, com o objetivo de minimizar as complicações clínicas originadas da própria doença ou da síndrome do imobilismo, para maximizar as capacidades e funcionalidades.
O programa de intervenção fisioterapêutica deve ser elaborado de forma individual, em conjunto com a opinião do paciente, já que cada pessoa possui necessidades, metas e interesses próprios.
A abordagem deve se iniciar com uma avaliação completa e minuciosa, que inclui
Triagem;
Anamnese;
ExameFísico Geral;
Exame Específico;
Exame Neurológico;
Exame Cinesiológico.
Objetivos do tratamento de pacientes com Síndrome Pós-Pólio
Tratar a Fraqueza Muscular
Utilizar exercícios:
Aeróbicos;
Alongamentos;
Treino de Resistência;
Exercícios Livres (isométrico, isotônico e isocinético) e resistidos com pouca carga, para diminuir ou prevenir as contraturas.
Tratar a dor
Exercícios localizados e mobilizações podem ser utilizados para diminuição da dor. É importante trabalhar a melhoria da mecânica corporal que foge aos padrões, como desvios posturais e de marcha (que geram maior gasto energético e fadiga).
Os recursos físicos são excelentes opções, alguns exemplos:
Crioterapia;
Termoterapia;
Eletroterapia;
Acupuntura.
Órteses específicas podem ser utilizadas para melhor posicionamento do membro afetado e alívio da dor.
hidroterapia
Correção postural
O alinhamento postural fora do padrão em pacientes com história de poliomielite paralítica pode muitas vezes ser atribuído ao desequilíbrio muscular.
Deformidades de postura podem causar dor e diminuir a eficácia de energia na prática de várias atividades.
Objetivo da fisioterapia Spp
Diminuir as deformidades de postura;
Prevenir a dor;
Aumentar a resistência para movimentos como sentar, caminhar ou ficar em pé
condutas para prevenir e diminuir os problemas posturais em pacientes com síndrome pós-pólio:
condutas para prevenir e diminuir os problemas posturais em pacientes com síndrome pós-pólio:
Exercícios de Fortalecimento;
Exercícios de Alongamento;
Orientação e Cuidados com a Coluna;
Uso Correto da Mecânica Corporal.
Hidroterapia
Resistência Muscular;
Locomoção;
Equilíbrio;
Coordenação;
Resistência.
 benefícios da hidroterapia são:
Atividades aquáticas beneficiam todos os níveis de capacitação de pacientes síndrome pós-pólio;
Exercícios na água são agradáveis e estimulam sua prática, principalmente em pacientes que não deambulam;
A água morna promove o relaxamento da musculatura, melhora da circulação e diminuição da dor;
Permite que movimentos específicos sejam assistidos ou resistidos de acordo com o poder de flutuação da água;
Reduz a carga de peso e pode diminuir a carga mecânica sobre os membros, dependendo do nível de imersão.
Fisioterapia respiratória
Como a síndrome pós-pólio é uma doença progressiva, é preciso que os pacientes realizem acompanhamento sistemático do ponto de vista respiratório.
É importante um acompanhamento semanal de fisioterapia respiratória caso haja alguma situação aguda em andamento, tais como:
Infecções Respiratórias;
Hipersecreção Pulmonar;
Fadiga Intensa;
Dispneia;
Risco de Bronco-Aspiração.
Cuidados e restrições para pacientes com Síndrome Pós-Pólio
As orientações são:
Programar atividades diárias para evitar fadiga desnecessária;
Finalizar ou concluir atividades em períodos curtos ou dividi-las em partes, como por exemplo, ler um capítulo do livro de cada vez;
Sempre respeitar os limites do corpo durante um exercício físico;
Adequar o ambiente em que vive. Subir as escadas apenas quando necessário e sempre com auxílio de corrimão;
Evitar andar longas distâncias entre cômodos da casa, colocando objetos que mais utiliza em lugares próximos para não ter que levantar sempre para buscá-los;
Reservar alguns períodos do dia para repousar, como por exemplo, parar alguns minutos a cada hora;
Esperar que o momento de fadiga acabe para só então começar a fazer outra atividade ou refeição;
Evitar ficar estressado ou ansioso, pois esses fatores pioram a fadiga;
Fazer as refeições sempre no mesmo horário, em quantidade adequada para conservar energia.
Poliomielite e pós polío
NÃO TEM CURA!!!
 
 
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 Massa branca
 
 
 Gânglio da raiz dorsal
 
 
 Neurônio sensorial
 
 
 Receptor
 
 
 Interneurônio
 
 
 Raiz ventral
 
 
 Neurônio motor
 
 
 Alfinete
 
 
 Músculo
 
 
 Massa cinzenta

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