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Recomendacoes-Nutricionais-para-Prematuros_e-ou_RN_2016_

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RECOMENDAÇÕES 
NUTRICIONAIS PARA 
PREMATUROS E/OU 
RECÉM-NASCIDOS DE 
MUITO BAIXO PESO
Série de Publicações da
Força-Tarefa de Nutrição
da Criança.
VOLUME 1
 © 2016 ILSI Brasil International Life Sciences Institute do Brasil
ILSI BRASIL
INTERNATIONAL LIFE SCIENCES INSTITUTE DO BRASIL
 Rua Hungria, 664 - conj.113
01455-904 - São Paulo - SP - Brasil
Tel./Fax: 55 (11) 3035 5585 e-mail: ilsibr@ilsi.org.br
© 2016 ILSI Brasil International Life Sciences Institute do Brasil
ISBN 978-85-86126-56-7
Esta publicação foi possível graças ao apoio da Força-Tarefa 
Nutrição da Criança, subordinada ao Comitê de Nutrição e 
este ao Conselho Científico e de Administração do ILSI Brasil.
Segundo o estatuto do ILSI Brasil, no mínimo 50% de seu 
Conselho Científico e de Administração deve ser composto por rep-
resentantes de universidades, institutos e órgãos públicos, sendo os 
demais membros representantes de empresas associadas.
Na página 24, encontra-se a lista dos membros do Conselho Cientí-
fico e de Administração do ILSI Brasil e na página 25, as empresas 
mantenedoras da força-tarefa nutrição da criança em 2016.
Para mais informações, entre em contato com o ILSI Brasil
pelo telefone 11 3035-5585 ou pelo e-mail: ilsibr@ilsi.org.br
As afirmações e opiniões expressas nesta publicação são de responsabilidade 
dos autores, não refletindo, necessariamente, as do ILSI Brasil. Além disso, a 
eventual menção de determinadas sociedades comerciais, marcas ou nomes 
comerciais de produtos não implica endosso pelo ILSI Brasil.
Autores
Rubens Feferbaum
Professor Livre-Docente em Pediatria pela Faculdade de Medicina da Universidade 
de São Paulo. Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Instituto da Criança do 
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Mário Cícero Falcão
Doutor em Pediatria pela Universidade de São Paulo. Unidade de Terapia Intensiva 
Neonatal do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina 
da Universidade de São Paulo.
Kathia F. Schmider
Nutricionista pela Universidade São Camilo. Especialista em Nutrição em Saúde 
Pública pela UNIFESP. Assuntos Regulatórios e Científicos, Nestlé Nutrition.
Karina Barros
Nutricionista pela Universidade São Camilo. Mestre em Ciências pela UNIFESP. 
Doutorado Sanduíche pela UNIFESP e University of Southampton. Pós-Doutorado 
pela UNIFESP e Healthcare Nutrition Science Manager, Danone Early Life Nutrition.
Revisora: Izaura Merola Faria
Graduação em Medicina pela Universidade Federal do Paraná. Coordenadora Clinica 
da EMTN do Hospital e Maternidade Santa Brígida de Curitiba. Coordenadora 
Técnica da EMTN do Hospital Pequeno Príncipe de Curitiba.
6
Recomendações nutricionais para prematuros e/ou recém-nascidos de muito baixo peso / ILSI Brasil
Introdução
O número de crianças nascidas prematuras que sobrevivem aumentou expressivamente 
nas últimas décadas. Um dos fatores com grande impacto neste incremento foram os 
avanços na terapia nutricional (TN) do prematuro.
O maior objetivo da TN é assegurar que o prematuro cresça como se ainda estivesse 
no ambiente intrauterino com satisfatório desenvolvimento funcional.1
A necessidade da nutrição adequada para o recém-nascido prematuro é um dos 
maiores desafios da neonatologia porque dela dependem a sobrevida, o crescimento 
e o desenvolvimento cognitivo e motor satisfatório e, em longo prazo, a prevenção 
das doenças crônicas não transmissíveis. Trata-se de um dos grupos mais vulneráveis 
no ciclo da vida, necessitando avaliação e recomendações nutricionais diferenciadas.2
A nutrição adequada destas crianças exige conhecimento dos requerimentos 
de nutrientes e das suas definições que se apresentam de forma heterogênea na 
literatura.3
Este fato decorre de os requerimentos nutricionais serem definidos como a quantidade 
e a forma química de um nutriente necessário para o crescimento e desenvolvimento 
adequados e manutenção da saúde, sem prejuízo do metabolismo de outro nutriente 
estimado para grupos populacionais saudáveis.3 No caso dos prematuros, em especial 
os de muito baixo peso (RNMBP) abaixo de 1500g, as necessidades são variáveis 
segundo a fase de crescimento e frequentemente associada a alguma patologia desde 
o nascimento ou na evolução clínica, ou seja, seus requerimentos nutricionais não 
podem ser derivados das necessidades de um prematuro “saudável em vias de alta 
hospitalar”.1
Trata-se de tema de alta complexidade porque na prematuridade não há 
homogeneidade clínica devido às diferentes idades gestacionais e possíveis 
restrições do crescimento intraútero, condições de saúde da gestante, das 
doenças associadas à prematuridade e modalidades da nutrição parenteral e 
enteral que modificam as necessidades fisiológicas do prematuro.
As modalidades da TN não são isoladas e são dependentes de uma série de variáveis, 
ou seja, evoluem de acordo com a idade gestacional, o quadro clínico, e também da 
capacidade digestória do RN, que compreende a digestão, absorção de nutrientes e a 
motilidade intestinal. É de extrema importância que as necessidades nutricionais dos 
recém-nascidos pré-termo sejam atingidas, o mais precocemente possível, tanto por 
via parenteral como enteral.1,2,3
7
Recomendações nutricionais para prematuros e/ou recém-nascidos de muito baixo peso / ILSI Brasil
Pelo exposto, o conceito e definição das recomendações nutricionais para prematuros 
elaborados pelos especialistas ou por aqueles que legislam sobre o tema devem ser 
apresentados e compreendidos por faixa de valores e não por um número exato. 
Dessa forma, possibilita-se a individualização da TN do prematuro tendo como base 
a segurança e tolerância à alimentação, permitindo que a oferta de nutrientes seja 
ajustada de acordo com a fase do crescimento, as condições da doença e o real grau 
de depleção do nutriente envolvido.2;3
8
Recomendações nutricionais para prematuros e/ou recém-nascidos de muito baixo peso / ILSI Brasil
Guias nutricionais para 
prematuros e/ou RNMBP
São descritas na literatura diversas guias nutricionais e recomendações isoladas de 
macro e micronutrientes oriundas de estudos isolados. Há poucas recomendações 
nutricionais na literatura com algum grau de evidência: a maioria restringe-se a 
comentários e opinião de grupos de especialistas que elaboram guias nutricionais 
para sociedades nacionais ou internacionais de especialidades ou para uso oficial 
das agências reguladoras de diversos países.
Dentre as principais recomendações ou comentários de entidades científicas mais 
citadas na literatura internacional, destacam-se as da Organização Mundial da 
Saúde (OMS)4, do ESPGHAN 2010,1 da Academia Americana de Pediatria,5 a da Life 
Science Research Office (LSRO)6 e a recente publicação “Nutritional care of pre-
term infants”, de Koletzko et al. de 20143;7, que reúne a opinião de um grupo de 
especialistas em nutrição neonatal.
No caso da guia LSRO (Life Science Research Office) de 2002,6 da Sociedade Americana 
para Ciências Nutricionais, as recomendações foram estabelecidas para RNMBP de 1.000g 
ao nascimento até atingirem 1.800g a 2.000g, que seria um peso para alta hospitalar. 
Essas recomendações ainda são utilizadas como referência, constando em recentes 
revisões publicadas por especialistas internacionais.8
No entanto, em algumas publicações, como as da OMS4 e ESPGHAN 20101 o foco das
recomendações são crianças clinicamente estáveis, com peso entre 1.500g e 2.500g. 
O documento ESPGHAN 2010,1 uma importante revisão sobre o tema, foi resultado 
de discussões realizadas em um workshop científico. Entretanto, foi publicado como 
comentário e não como consenso para todo o universo de prematuros, desde que foi 
elaborado para recém-nascidos prematuros em crescimento estável com peso aproxi-
mado de 1.800g.
No Brasil, as recomendações nutricionais para prematuros encontram-se na publicação 
oficial do Ministério da Saúde do Brasil “Atenção à Saúde do Recém-Nascido: Cuidados 
com o recém-nascidopré-termo”, de 2011,9 que considera somente a nutrição enteral 
de prematuros com peso acima de 1.500g.
Pode-se inferir que as necessidades nutricionais variam em função do peso ao nascimento, 
da idade gestacional e da presença de outros fatores como doenças associadas: displasia 
broncopulmonar, retinopatia da prematuridade, doença metabólica óssea, que por si só já 
demonstram a necessidade de uma atenção e recomendações específicas ao RN pré-termo.7;10
9
Recomendações nutricionais para prematuros e/ou recém-nascidos de muito baixo peso / ILSI Brasil
Diante do exposto, faz-se importante a revisão periódica das necessidades 
nutricionais dos prematuros nas modalidades nutrição parenteral e enteral, 
visando à orientação prática dos profissionais de saúde considerando as 
publicações de maior relevância na literatura internacional.
Nesta revisão foram compiladas as seguintes guias:
- Relacionada à nutrição parenteral: ESPGHAN, 200511; ASPEN, 201212; Koletzko et al., 
2014.13
- Relacionada à nutrição enteral: US Life Science Research Office (LSRO), 20026; Tsang 
et al.,
200510; ESPGHAN, 20101; Koletzko et al., 20147 e Baylor College, 2015.2
10
Recomendações nutricionais para prematuros e/ou recém-nascidos de muito baixo peso / ILSI Brasil
Necessidades nutricionais do 
prematuro na nutrição parenteral
Ao se instituir a nutrição parenteral, vários componentes são essenciais, como 
os hidratos de carbono, aminoácidos (AAs), lipídios, eletrólitos, oligoelementos, 
vitaminas e os fluidos. Em relação a estes últimos, sabe-se que tanto o excesso 
como a carência são indesejáveis (Tabela 1).1;2;5
Tabela 1. Oferta hídrica para prematuros conforme peso ao nascimento (g) e idade 
(dias)1;2;5
Nas tabelas 2 e 3 estão descritas as necessidades nutricionais para prematuros em 
nutrição parenteral.
Tabela 2. Necessidades nutricionais para prematuros em nutrição parenteral2;5
Dias de vida 1º Dia 2º - 5º Dia 7º Dia 7º - 14º Dia
RNPT<1000g 90ml/kg/dia 100ml/kg/dia 120ml/kg/dia 150ml/kg/dia
RNPT>1000g 80ml/kg/dia 100ml/kg/dia 120-150ml/kg/dia 150ml/kg
Início Nutrição parenteral plena
Energia (kcal/kg/dia) 47-57 90-110
Proteína (g/kg/diária) 2-4 3,5-4
Lipídios (g/kg/dia) 1-2 3
Glicose (mg/kg/minuto) 4,5-6 11/dez
Cálcio (mmol/kg/dia) 0,8 1,5-2
Fósforo (mmol/kg/dia) 0,8 1,5-2
Sódio (mEq/kg/dia) 0 2-4
Potássio (mEq/kg/dia) 0 2-4
11
Recomendações nutricionais para prematuros e/ou recém-nascidos de muito baixo peso / ILSI Brasil
Tabela 3. Necessidades de micronutrientes para prematuros em Nutrição Parenteral 
(Domellof, 2014)14
* Valores estimados
Ferro (mg) 0-0,25
Zinco (mg) 0,4*
Cobre (µg) 40*
Selênio (µg) 5-7*
Manganês (µg) 1*
Iodo (µg) 10*
Cromo (µg) 0,05-0,3*
Molibdênio (µg) 0,25*
12
Recomendações nutricionais para prematuros e/ou recém-nascidos de muito baixo peso / ILSI Brasil
Importância da administração 
de aminoácidos por via parenteral
No passado, a administração de AAs por via parenteral para o prematuro era 
prescrita dias após o nascimento. Porém, estudos demonstraram o benefício da 
introdução precoce de AAs que podem reverter o balanço nitrogenado negativo 
ou manter seu equilíbrio, resultando na “síntese” (incorporação) proteica e 
crescimento. 
Esta orientação contribui também para o aumento da concentração de AAs no plasma 
aos níveis de referência intraútero e associa-se à melhora do desenvolvimento neural 
quando os resultados são comparados aos RN pré-termo que tiveram a administração 
tardia de AAs. 
Ainda, RN pré-termos necessitam de maiores quantidades de AAs essenciais dev-
ido à reduzida atividade de enzimas como cistationase, tirosina transferase, 
com reduzida produção de cisteína, tirosina e taurina. Além desses, também 
são considerados condicionalmente essenciais para o RNPT: histidina, glicina e 
arginina.10;11;12;13
A administração de AAs para o pré-termo, segundo a publicação ESPGHAN 200511 e 
Koletzko 2014,13 deve ser introduzida a partir do 1º dia de vida (mínimo 1,5g/Kg/dia: 
grau de evidência A, recomendação 2-3g/kg/dia: grau de evidencia B) com objetivo 
de manter o balanço nitrogenado positivo. 
Da mesma forma, a introdução precoce (1º dia de vida) da emulsão de lipídios é 
atualmente indicada com segurança e eficácia, o que auxilia na melhora do balanço 
energético e retenção nitrogenada, minimizando a desnutrição precoce do prematuro 
durante o período de internação.15
Para promover algum ganho ponderal, sugere-se uma oferta calórica mínima de 50-
60kcal/kg/dia na NPP, concomitante a uma oferta proteica de 3-4g/kg/dia. 
Quanto à composição corpórea a relação da oferta protéico/calórica próxima a 100 
kcal/g/dia promove ganho de peso à custa de depósitos de gordura. Dessa forma, 
procura-se manter uma relação N/cal-1:100-1:150, não imprescindível durante os 
primeiros dias de vida.10;11;12;13
13
Recomendações nutricionais para prematuros e/ou recém-nascidos de muito baixo peso / ILSI Brasil
Necessidades nutricionais do 
prematuro na nutrição enteral
A nutrição enteral para o prematuro tem como objetivos principais: a diminuição 
da perda de proteína endógena, diminuição da perda de peso, que deve ser mínima 
nos primeiros dias de vida e ainda proporcionar ganho ponderal de 14 a 16g/kg/dia 
(semelhante ao intraútero) após a recuperação do peso de nascimento. 
Deve também evitar que o RN com idade gestacional corrigida a termo apresente peso 
insuficiente, abaixo do padrão de referência estabelecido por uma curva de
crescimento.
O momento de transição da nutrição parenteral para nutrição enteral é um período 
em que a desnutrição pode facilmente se instalar e por essa razão a monitorização 
do RN deve ser intensificada e individualizada. Segundo Goudover et al.,13 antes de 
as proteínas alcançarem a circulação sistêmica e tornarem-se disponíveis para o 
crescimento, necessitam ser digeridas e absorvidas. Apesar de as taxas de absorção 
das proteínas do leite serem consideradas altas, ocorre grande variação das taxas 
de absorção dos aminoácidos, de 15% a 85%, dependendo do aminoácido. Desta 
forma, há de se ter claro que, ao diminuir a nutrição parenteral em detrimento 
do aumento da nutrição enteral, parte da proteína ingerida pode não alcançar 
imediatamente a circulação sistêmica, o que pode resultar no não aproveitamento 
dessa proteína para formação de novos tecidos, fato que ocorre principalmente 
com o prematuro de muito baixo peso (< 1000g).
Portanto, na prática médica é recomendável a suplementação de AAs pela 
nutrição parenteral durante a evolução da alimentação enteral.2 Dessa 
forma a suplementação de AAs não deve ser diminuída antes de o RN atingir 
um volume de ao menos 75ml/kg dia de alimentação enteral.2
No caso da TN mista (nutrição enteral e parenteral), é importante ressaltar 
a necessidade do cálculo diário estimado das calorias e proteínas oriundas da 
nutrição enteral, seja leite materno cru de mãe para filho (preferencialmente), 
leite materno de banco de leite, leite materno aditivado e/ou fórmula infantil. 
No caso da fórmula infantil, considerar o tipo de formulação (específica para prematuro 
ou não) e proteína (intacta, hidrolisada ou aminoácido livre). A somatória das ofertas 
danutrição enteral e parenteral deverá atingir as necessidades diárias de nutrientes.
Na tabela 4 descreve-se sugestão de recomendação do incremento da dieta enteral, 
conforme o peso de nascimento e a condição clínica do recém-nascido.2
14
Recomendações nutricionais para prematuros e/ou recém-nascidos de muito baixo peso / ILSI Brasil
Tabela 4. Recomendações da dieta enteral conforme o peso de nascimento2
Peso de nascimento Volume inicial Quando aumentar Quanto aumentar
<1250 gramas 15-20 ml/kg/dia Manter por 3 dias 10-20 ml/kg/dia
1250-1500 gramas 20 ml/kg/dia Cada 24-48 horas 20 ml/kg/dia
1500-2000 gramas 20 ml/kg/dia Cada 24-48 horas 25-40 ml/kg/dia
2000-2500 gramas 25-30 ml/kg/dia Diariamente 25-40 ml/kg/dia
Estáveis >2500 gramas
50 ml/kg/dia
Em cadiopatas: 
20 ml/kg/dia
Em cardiopatas:manter 
volume inicial por maior 
tempo
25-40 ml/kg/dia
Necessidades hídricas
Da mesma forma que na alimentação parenteral, a questão do volume de fluídos na 
alimentação enteral deve ser rigorosamente controlada, o que define a oferta dos 
demais nutrientes.
Inicia-se com uma oferta entre 80 e 100 ml/kg/dia, na dependência da idade gestacional 
e condição clínica do prematuro.2 Posteriormente, já na fase estável, essas necessidades 
variam de 135 a 200 ml/kg/dia (Tabela 5).16
Necessidades energéticas
As recomendações das necessidades energéticas são baseadas no peso, idade gesta-
cional corrigida e condição clínica. Como demonstrado na literatura, tanto a falta 
quanto o excesso de oferta energética são extremamente deletérias para o recém-
nascido pré-termo.1;2
Para o prematuro na fase estável de crescimento, uma oferta energética entre 110 e 
135 kcal/kg/dia promove crescimento satisfatório, desde que a oferta proteica esteja 
adequada (Tabela 5).1;6;7;10;17
15
Recomendações nutricionais para prematuros e/ou recém-nascidos de muito baixo peso / ILSI Brasil
LSRO, 20028 Tsang, 200510 ESPGHAN, 20101 Koletzko, 20147;17
Fluidos ml/kg/dia - 150-200 135-200 135-200
Energia Kcal/kg/dia 100-141 110-120 110-135 110-130
Tabela 5. Recomendações hídricas e energética para prematuros recebendo dieta 
enteral plena, segundo as guias: US Life Science Research Office (LSRO), 20026; Tsang 
et al., 200510; ESPGHAN, 20101; Koletzko et al., 20147;17
Necessidades proteicas
O reconhecimento das necessidades proteicas advém de estudos da composição fetal, 
comparação com o leite humano e resultados dos estudos clínicos através da técnica 
de balanço e do método fatorial, porém, todos apresentam algum tipo de limitação.
A abordagem fatorial, que combina a estimativa das taxas de crescimento 
do feto com a idade gestacional e composição dos tecidos recém-formados, 
apresenta alguns inconvenientes porque desconsidera situações do ambiente 
extrauterino, como necessidade energética alterada em função da presença 
de doenças, modalidade da alimentação, entre outros fatores.3;10;13 
As estimativas dos requerimentos que utilizam a comparação com o leite humano 
também são limitadas, em função da variação da composição do LH nas diferentes 
idades gestacionais, nas fases de lactação, e as diferenças entre a composição do 
leite das próprias mães.3;8 As estimativas das necessidades nutricionais mediante os resulta-
dos de estudos clínicos que incluem antropometria (ganho de peso, comprimento e perímetro 
cefálico), balanço de nitrogênio, concentrações de proteínas totais e ureia plasmática, são 
utilizadas com frequência, porém imprecisas para a determinação de valores de nutrientes 
para estas crianças.3;8;13
A partir de estudos sobre a incorporação fetal de proteínas, as necessidades proteicas para 
recém-nascidos pré-termo mudaram consideravelmente. Além disso, deve-se levar em conta 
também a qualidade da proteína ofertada, ou, em última análise, o seu perfil de aminoáci-
dos, algo também bastante estudado em relação à proteína do leite humano.10;13
Uma oferta enteral mínima de 3g/kg/dia já é efetiva no crescimento de prematuros, res-
saltando que esta oferta varia em relação ao peso de nascimento, sendo maior naqueles nas-
cidos com menos de 1000 gramas. Já ofertas superiores a 4,5g/kg/dia podem causar efeitos 
colaterais indesejáveis nessas crianças.1,2,13
16
Recomendações nutricionais para prematuros e/ou recém-nascidos de muito baixo peso / ILSI Brasil
Atualmente recomenda-se para prematuros até 1.500g, em alimentação enteral plena, a in-
gestão de 3,5-4,5g (kg/dia) de proteína ou o equivalente a 3,2-4,1g/100 kcal, valores efetivos 
para se obter crescimento e desenvolvimento seguros (Tabela 6).1;7;8;13;17 Esse teor pode ser 
diminuído gradualmente até o RN atingir o termo.
Necessidades lipídicas
Os lipídios são os macronutrientes com maior densidade energética, extremamente úteis na 
geração de energia, tanto para o metabolismo basal, como para o crescimento do recém-
nascido pré-termo. Além disso, eles são veículos para a absorção de vitaminas lipossolúveis.1;18
Na oferta lipídica devem estar presentes também os ácidos graxos essenciais (ácidos linoleico 
e alfa-linolênico) e os ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa (ácido araquidônico e 
docosaexaenoico).1,7,9,10
Para suprir as necessidades dos prematuros devem-se ofertar de 4,8 a 6,8g/kg/dia de lipídios 
(Tabela 6).1;6;7;18 A ESPGHAN 20101 orienta que o total de lipídios deve estar mais próximo ao 
limite superior.
A composição de lipídios para prematuros deve conter: ácido linoleico, de 385 a 1700mg/kg/
dia; ácido alfa-linolênico, de 55 a 270mg/kg/dia; ácido araquidônico, de 18 a 45mg/kg/dia; 
e ácido docosaexaenoico, de 12 a 60mg/kg/dia (Tabela 6).1;7;18
Nas fórmulas para prematuros o total de triglicerídeos de cadeia média deve ser no máximo 
40% do total de lipídios, segundo a ESPGHAN.1
Necessidades de carboidratos
Os carboidratos são fontes energéticas essenciais para o crescimento. As necessidades 
destes nutrientes para os prematuros variam de 11,5 a 15g/kg/dia (Tabela 6). Ofertas 
inferiores a 10,5g/100 kcal podem causar efeitos colaterais pela potencial falta de glicose 
em tecido cerebral.1,7,17
Tabela 6. Recomendações de macronutrientes para prematuros recebendo dieta en-
teral plena, segundo as guias - US Life Science Research Office (LSRO), 20026; Tsang 
et al., 200510; ESPGHAN, 20101; Koletzko et al., 20147;17
17
Recomendações nutricionais para prematuros e/ou recém-nascidos de muito baixo peso / ILSI Brasil
Necessidades de minerais
A incorporação de 60 a 90mg/kg/dia de cálcio minimiza o risco de doença 
metabólica óssea.1;5;19 
É importante salientar que a absorção intestinal de cálcio é dependente dos níveis de 
vitamina D circulantes.1,5;19
Também é importante a relação entre o cálcio e fósforo, tanto para a absorção de 
ambos os minerais, como para sua deposição óssea. Para se obter este equilíbrio 
fisiológico, a relação dever ser de 2 para 1.5;19
Nas guias consultadas, a oferta de cálcio situa-se entre 120 e 230mg/kg/dia e a de 
fósforo, entre 60 e 140mg/kg/dia, respeitando-se a proporção citada anteriormente 
(Tabela 7).1;5;6;7;19 
Tabela 7. Recomendações de eletrólitos e minerais para prematuros recebendo dieta 
enteral plena, segundo as guias - US Life Science Research Office (LSRO)6, 2002; Tsang 
et al., 200510; ESPGHAN, 20101; Koletzko et al., 20147;19
Nutriente LSRO, 20028 Tsang, 200510 ESPGHAN, 20101 Koletzko, 20147;17
Proteínas (g/kg/dia) 3-4,3 3-3,6 3,5-4,5 3,5-4,5
Carboidratos (g/kg/dia) 11,5-15 3,8-11,8 (de lactose) 11,6-13,2 11,6-13,2
Lipídios (g/kg/dia) 5,3-6,8 - 4,8-6,6 4,8-6,6
Ácido linoleico (mg/kg/dia) 420-1700 - 385-1540 385-1540
Ácido alfa-linolênico (mg/kg/dia) 90-270 - >55 >55
Ácido araquidônico (mg/kg/dia) - - 18-42 18-45
Ácido docosahexaenoico (mg/kg/dia) - - 12-30 18-60
Nutriente LSRO, 20028 Tsang, 200510 ESPGHAN, 20101 Koletzko, 20147;17
Sódio (mg/kg/dia) 46,8-75,6 0-23 69-115 69-115
Potássio (mg/kg/dia) 72-192 0-39 66-132 78-195
Cloro (mg/kg/dia) 72-192 0-35 105-177 105-177
Cálcio (mg/kg/dia) 148-222 120-230 120-140 120-200
Fósforo (mg/kg/dia) 98-131 60-140 60-90 60-140
Magnésio (mg/kg/dia) 8,5-20,4 7,9-15 8-15 8-15
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Recomendações nutricionais para prematuros e/ou recém-nascidos de muito baixo peso / ILSI Brasil
Necessidade de vitaminas e micronutrientes (vide tabelas 8, 9 e 10)
Tabela 8. Recomendações de vitaminas para prematuros recebendo dieta enteral 
plena, segundo as guias - US Life Science Research Office (LSRO), 20026; Tsang et al., 
200510; ESPGHAN, 20101; Koletzko et al., 20147
* Nas guias consultadas as recomendações de vitamina D são variadas, de 90 a 1000UI/
dia. No entanto, uma oferta entre 800 e 1000UI/dia aumenta as concentrações séricas do 
calcitriol e, consequentemente, a absorção de cálcio (Tabela 7).1;5;7;19
Vitamina LSRO, 20028 Tsang, 200510 ESPGHAN, 20101 Koletzko, 20147;17
Titamina (mcg/kg/dia) 36-300 180-240 140-300140-300
Riboflavina (mcg/kg/dia) 96-744 250-360 200-400 200-400
Niacina (mg/kg/dia) 0,66-6 3,6-4,8 0,38-5,5 1-5,5
Ácido pantotênico (mg/kg/dia) 0,36-2,28 1,2-1,7 0,33-2,1 0,5-2,1
Piridoxina (mcg/kg/dia) 36-300 150-210 45-300 50-300
Cobalamina (mcg/kg/dia) 0,096-0,84 0,3 0,1-0,77 0,1-0,8
Ácido fólico (mcg/kg/dia) 36-54 25-50 35-100 35-100
Ácido ascórbico (mcg/kg/dia) 10-45 18,24 11-46 20-55
Biotina (mcg/kg/dia) 1,2-44,4 3,6-6 1,7-16,5 1,7-16,5
Vitamina A (mcg/kg/dia)
Equivalente a retinol 245-456 700 400-1000 400-1100
Vitamina D (UI/dia)* 90-324 150-400 800-1000 400-1000
Vitamina E (mg/kg/dia)
Equivalente a alfa-tocoferol 2,4-9,6 6-12 2,2-11 2,2-11
Vitamina K (mcg/kg/dia) 4,8-3 - 4,4-28 4,8-28
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Recomendações nutricionais para prematuros e/ou recém-nascidos de muito baixo peso / ILSI Brasil
Tabela 9. Recomendações de micronutrientes para prematuros recebendo dieta en-
teral plena, segundo as guias - US Life Science Research Office (LSRO), 20026; Tsang 
et al., 200510; ESPGHAN, 20101; Koletzko et al., 20147
* Para variações muito amplas, utilizar limite inferior das guias.
Necessidades de ferro**
O ferro é essencial para o transporte de oxigênio e o desenvolvimento cerebral. 
É importante ressaltar que o excesso deste metal também é prejudicial por 
aumentar o risco de infecções, ocasionar déficit de crescimento e dificultar a 
absorção de outros nutrientes, além de ser um potente oxidante, aumentando o 
risco da retinopatia da prematuridade1,3.
Nas guias selecionadas, a recomendação de ferro é variável, de 0 a 3,6mg/kg/dia. 
Entretanto, sabe-se que ofertas inferiores a 2mg/kg/dia, especialmente em recém-
nascidos com peso de nascimento menor que 1800 gramas, estão associadas à defi-
ciência de ferro (Tabela 7)1,3;7.
Na tabela 10 estão listadas as necessidades de nucleotídeos, colina e inositol para 
recém-nascidos pré-termo recebendo nutrição enteral plena1;6;7;10.
Nutriente LSRO, 20028 Tsang, 200510 ESPGHAN, 20101 Koletzko, 20147;17
Ferro (mg/kg/dia)** 2-3,6 0-2 2-3 2-3
Zinco (mg/kg/dia) 1,32-1,8 0,5-0,8 1,1-2 1,4-2,5
Cobre (mcg/kg/dia) 120-300 120 100-132 100-230
Selênio (mcg/kg/dia) 2,2-6 1,3 5-10 5-10
Manganês (mcg/kg/dia) 7,6-30 0,75 <27,5 1-15
Flúor (mcg/kg/dia) - - 1,5-60 1,5-60
Iodo (mcg/kg/dia) 7,2-42 11-27 11-55 10-55
*Cromo (mcg/kg/dia) - 50 30-1230 30-2250
*Mobibdênio (mcg/kg/dia) - 0,3 0,3-5 0,3-5
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Recomendações nutricionais para prematuros e/ou recém-nascidos de muito baixo peso / ILSI Brasil
Tabela 10. Recomendações de nucleotídeos, colina e inositol para prematuros rece-
bendo dieta enteral plena, segundo as guias - US Life Science Research Office (LSRO), 
20026; Tsang et al., 200510; ESPGHAN, 20101; Koletzko et al., 20147
Nutriente LSRO, 20028 Tsang, 200510 ESPGHAN, 20101 Koletzko, 20147;17
Nucleotídeos (mg/kg/dia) - - <5 -
Colina (mg/kg/dia) 8,4-27,6 14,4-28 8-55 8-55
Inositol (mg/kg/dia) 4,8-52,8 32-81 4,4-53 4,4-53
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Recomendações nutricionais para prematuros e/ou recém-nascidos de muito baixo peso / ILSI Brasil
Considerações finais
As dificuldades nas recomendações nutricionais para prematuros e/ou RN de muito 
baixo peso são decorrentes da extrema heterogeneidade clínica devido às variações 
na idade gestacional e peso ao nascimento, restrições do crescimento intraútero, 
doenças associadas à prematuridade, sepse, modo de administração dos nutrientes, 
medicações que interferem na absorção, metabolização e excreção de nutrientes, 
entre outros fatores.
A orientação inicial das guias nutricionais deve considerar, na medida do possível, a 
melhor adequação à idade gestacional, peso ao nascimento, fase do crescimento e 
condição clínica associada.
O acompanhamento clínico através de indicadores antropométricos e laboratoriais é 
de fundamental importância para essas crianças.
Na prática clínica, prematuros nos primeiros dias de vida, instáveis e/ou com 
comorbidades devem receber as ofertas de nutrientes mais próximas dos limites 
inferiores das recomendações; nas fases posteriores ou quando estáveis, em que o 
crescimento é fundamental, as ofertas nutricionais devem ser mais próximas dos 
limites superiores das recomendações até essas crianças apresentarem uma
recuperação adequada do crescimento.
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Recomendações nutricionais para prematuros e/ou recém-nascidos de muito baixo peso / ILSI Brasil
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Recomendações nutricionais para prematuros e/ou recém-nascidos de muito baixo peso / ILSI Brasil
Conselho Científico e de 
Administração do ILSI BRASIL
Dr. Franco Lajolo – FCF - USP
Diretor Conselho Científico e de Administração (Chair)
Dr. Flavio Zambrone – IBTOX
Vice-Diretor Conselho Científico e de Administração (Vice-Chair)
Ary Bucione – Du Pont
Diretor Presidente
Ilton Azevedo – Coca-Cola
Vice-Presidente e Diretor Financeiro
Adriana Matarazzo – Danone
Alexandre Novachi – Mead Johnson
Amanda Poldi – Cargill
Dra. Bernadette Franco – FCF - USP
Dr. Carlos Nogueira de Almeida - FM - USP / RP
Deise M. F. Capalbo - EMBRAPA
Dra. Elizabeth Nascimento – FCF - USP
Elizabeth Vargas – Unilever
Dr. Felix G. Reyes - FEA - UNICAMP
Dr. Helio Vannucchi – FM - USP / RP
Dra. Ione Lemonica – UNESP / Botucatu
Dr. Jaime Amaya-Farfan - FEA - UNICAMP
Dr. João Lauro Viana de Camargo – UNESP / Botucatu
Karen Cristine Ceroni Cazarin – Basf S/A
Kathia Schmider – Nestlé
Dra. Maria Cecília Toledo – FEA - UNICAMP
Mary Carmen Mondragon - General Mills
Dr. Mauro Fisberg – UNIFESP
Othon Abrahão - Futuragene
Dr. Paulo Stringheta – UFV
Dr. Robespierre Q. da Costa Ribeiro - Sec. do Estado de Minas Gerais
Taiana Trovão - Mondelez
Tatiana da Costa Raposo Pires – Herbalife
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Recomendações nutricionais para prematuros e/ou recém-nascidos de muito baixo peso / ILSI Brasil
Empresas Mantenedoras da
Força-Tarefa Nutrição da 
criança em 2016
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda.
BASF S/A
Danone Ltda.
Kerry do Brasil
Mead Johnson Nutrition
Nestlé Brasil Ltda.

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