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Ergonomia
1.Origem da Ergonomia
ERGONOMIA (FATORES HUMANOS)
A figura abaixo mostra a origem da ergonomia, a partir do inter-relacionamento entre os
diversos campos de conhecimento e disciplinas científicas envolvidas:
O que é Ergonomia ?
ERGOS = TRABALHO
NOMOS = LEI, REGRA
tem todo um pano de fundo de sofrimento:
Em latim: trabalho = tripalium
trabalhar= tripaliare (torturar com o tripalium)
Na bíblia: “ganharás o pão com o suor de teu rosto”
DEFINIÇÃO
 A palavra “ergonomia” deriva do grego, sendo composta pelos termos “ergon”, que significa “trabalho”, e “nomos”, que significa “regras”.
 A Ergonomia é uma ciência interdisciplinar, cujo objetivo prático é a adaptação do posto de trabalho, dos instrumentos, das máquinas, do tempo de trabalho e do meio ambiente às necessidades do homem.
 A realização de tais objetivos, em nível industrial, propicia a facilitação do trabalho e um melhor rendimento do esforço humano.
DEFINIÇÃO
 Associação Internacional de Ergonomia (Internacional Ergonomics Association – IEA) estabeleceu a seguinte definição para o termo:
Ergonomia é a disciplina científica relacionada à compreensão das interações entre os seres humanos e outros elementos de um sistema, é a profissão que aplica teoria, princípios, dados e métodos a projetos com o objetivo de otimizar o bem-estar do ser humano, bem como o desempenho do sistema como um todo.
DEFINIÇÃO
 Associação Brasileira de Ergonomia(ABERGO) adota a seguinte definição:
Entende-se por Ergonomia o estudo das interações das pessoas com a tecnologia, a organização e o ambiente, objetivando intervenções e projetos que visem melhorar, de forma integrada, a segurança, o conforto, o bem-estar e a eficácia das atividades humanas.
RESUMINDO:
 Ergonomia
é	uma	ciência	cujo	objetivo	principal	é
adaptar o trabalho ao homem, considerando suas características (físicas, fisiológicas, psicológicas, sociais, bem como a influência do sexo, idade, treinamento e motivação) e respeitando os limites do ser humano.
 Dessa forma, atua na promoção do bem-estar, saúde e segurança do trabalhador, isto é, fatores diretamente relacionados à qualidade do seu serviço e sua produtividade.
REFLEXÃO E DISCUSSÃO
	O QUE UMA POSTURA INCORRETA SENTADA
PODE OCASIONAR
	NA SAÚDE DO TRABALHADOR?
	NA SEGURANÇA?
	NA PRODUTIVIDADE?
FUNDAMENTOS DA ERGONOMIA
Conceitos de ergonomia
“A	ergonomia	é	o	estudo	do	relacionamento	entre	o	homem	e	o	seu trabalho,	equipamento	e	ambiente,	e	particularmente		a	aplicação	dos
conhecimentos	de	anatomia,	fisiologia	e	psicologia	na	solução	surgida neste relacionamento”.
Objetivo da Ergonomia
Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)
Estuda o complexo formado pelo operador humano e seu trabalho
FUNDAMENTOS DA ERGONOMIA
Aspectos estudados pela ergonomia
Ser Humano: características físicas, fisiológicas, psicológicas e sociais do trabalho;
influência do sexo,idade, treinamento e motivação;
Máquina: entende-se por máquina todas as ajudas materiais que o homem utiliza no seu trabalho, englobando os equipamentos, ferramentas, mobiliário e instalações;
ERGONOMIA
12
Inicio na pré-história,
quando os homens das cavernas adaptavam suas armas para sobrevivência
Desde a pré-história a Ergonomia já estava presente. O homem pré-histórico, ao fixar na ponta de uma vara uma lasca de pedra afiada para facilitar a caça de uma forma mais confortável, segura e eficaz estava inconscientemente realizando ergonomia.
Conceitos básicos sobre ergonomia
Quando Surgiu?
Ela	surgiu	juntamente	com a necessidade de	sobrevivência	do homem	primitivo, que sem querer, começou a aplicar seus princípios, por exemplo:
fazer utensílios de barro para tirar água das nascentes e rios, para seu uso;
fazer	armas	para	se	defender	ou	abater animais.
Conceitos básicos sobre ergonomia
No lar
Onde aplicamos?
No transporte
No lazer
Na escola
No trabalho
Conceitos básicos sobre ergonomia
Que certas atividades rotineiras, podem causar problemas, tanto para homens como para mulheres
? Por exemplo:
Lavar roupas (no tanque);
Lavar louça (arear panelas);
Trocar botijão de gás (rolado).
Que um dia de faxina em casa pode ser tão ou mais desgastante que seu
trabalho na empresa.
Conceitos básicos sobre ergonomia
Você já pensou?
Que durante toda nossa vida nos movimentamos, fazendo diversas tarefas?
Que algumas tarefas e movimentos realizados em nossas casas, podem trazer sérias conseqüências à saúde e acabar por se manifestar na empresa?
Que	prevenir
apenas
no
trabalho
é	fazer
prevenção	parcial,	incompleta	e	que	pode	ter
efeito duvidoso?
Esforços	feitos	longe	do	corpo	ou	em posição de flexão e torção do tronco;
Conceitos básicos sobre ergonomia
Formas Inadequadas de usar o Corpo Humano no Trabalho
Movimentar,	levantar	ou	carregar cargas muito pesadas;
Conceitos básicos sobre ergonomia
Alta	repetitividade	de	um	mesmo	tipo	de movimento sem o devido tempo de repouso;
Posições forçadas do punho ou do ombro;
Carga	de	trabalho	fisicamente	muito	pesada	e/ou	em	condições	de altas temperaturas;
Formas Inadequadas de usar o Corpo Humano no Trabalho
2.DOMINÍOS DA ERGONOMIA
 A	Ergonomia	com	uma	ampla	abordagem	e
um	caráter	multidisciplinar	,	é	função	do ergonomista		analisar	o
trabalho	de	forma
aspectos
físicos,
global,	contemplando	os cognitivos,	sociais	e
organizacionais
relacionados à realização da tarefa.
DOMINÍOS DA ERGONOMIA
Fisiologia	e	Biomecânica	e	sua	relação	com	os	aspectos
atividade.
	Enquadram-se nessa categoria o estudo das posturas no
físicos	da
trabalho, o
manuseio de materiais, os movimentos repetitivos, os distúrbios musculoesqueléticos relacionados ao trabalho, o projeto de postos de trabalho e os aspectos relacionados à segurança e à saúde do trabalhador.
Faça uma análise e encontre os erros
DOMINÍOS DA ERGONOMIA
 Ergonomia Cognitiva: domínio que inclui a abordagem dos processos mentais, como a percepção, memória, raciocínio, resposta motora e seus efeitos nas interações entre as pessoas e outros elementos de um sistema.
 O foco dessa abordagem está no estudo da carga mental de trabalho, na tomada de decisões, na interação homem- computador, no estresse ocupacional e nos efeitos do treinamento.
DOMINÍOS DA ERGONOMIA
 Ergonomia
otimização	dos	sistemas	sociotécnicos,	abrangendo
Organizacional:	domínio	que	aborda	a
as
estruturas organizacionais, regras e processos.
 Entre	os	focos
de	atenção	dessa	abordagem	estão
incluídos o projeto de trabalho, a programação do trabalho em grupo, a organização temporal do trabalho, o projeto participativo, o trabalho cooperativo, a cultura organizacional, as organizações em rede e a gestão da qualidade.
Interligação entre os Domínios
ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
Para uma atuação e uma análise eficiente em	ergonomia,	é	importante	conhecer	os
o	agir
pressupostos	que	norteiam ergonômico.
 1- INTERDISCIPLINARIDADE
 2- ANÁLISE DE SITUAÇÕES REAIS
 3- ENVOLVIMENTO DOS SUJEIT
1- INTERDISCIPLINARIDADE
 interdisciplinaridade é o princípio que destaca a importância da análise das condições de trabalho sob diferentes perspectivas.
 Para que projeto das interfaces homem-posto de trabalho, adequando a atividade de trabalho de modo a garantir a qualidade operacional deste projeto, é necessário que várias disciplinas como Fisiologia, Psicologia, Sociologia, Anatomia e práticas profissionais como a Medicina do Trabalho, o Design, a Sociotécnica e as Tecnologias de Estratégia e Organização interajam.
1- INTERDISCIPLINARIDADE

termos	mais	práticos,	a	Ergonomia	reveste-se	de	um	caráter eminentemente interdisciplinar à medida que sua prática se constitui
em parte da arte do engenheiro, expressa por meio de dispositivos técnicos (concepção de ferramentas, máquinas, espaços e dispositivos) que possam ser utilizados com o máximo conforto, segurança e eficácia.
 Além disso, ela se baseia, essencialmente, em conhecimentoscientíficos relativos ao campo das ciências do homem (Antropometria, Fisiologia, Psicologia, Medicina, Linguística, Sociologia), sendo avaliada, principalmente, por critérios pertencentes às Ciências Biológicas e Sociais (Saúde, Sociologia, Economia, entre outras).
1- INTERDISCIPLINARIDADE
 atuação na prática é realizada em equipe e esta é composta por diferentes profissionais, tendo sempre como foco o tipo de atividade em questão.
2- ANÁLISE DE SITUAÇÕES REAIS
 Entender o trabalho real, considerando o que acontece na intimidade da produção, e identificar os fatores que mereçam tratamento particular é fundamental para otimizar o processo de produção como um todo, ou seja, tanto do ponto de vista técnico como do ponto de vista humano.
 A situação real de trabalho significa o que é feito e como é feito pelo trabalhador, ou seja, é a combinação entre os objetivos e metas determinados pela tarefa e as características pessoais do trabalhador, a experiência e o treinamento de que dispõe o indivíduo.
 Através da análise da atividade, podemos identificar e valorizar a variabilidade das situações de trabalho e a variabilidade biológica e psicológica dos trabalhadores.
2- ANÁLISE DE SITUAÇÕES REAIS
Através da analise da situação de referência in loco, ou seja no próprio local de trabalho o ergonomista identifica:
 PRINCIPAIS	PROBLEMAS	ENFRENTADOS	PELO TRABALHADOR NO SEU DIA A DIA
 ESTRATÉGIAS ADOTADAS POR ELES PARA SOLUCIONAR OS PROBLEMAS E ATINGIR SEU OBJETIVO FINAL
3- ENVOLVIMENTO DOS SUJEITOS
dos critérios relacionados ao sucesso da intervenção ergonômica está vinculado
 participação dos próprios trabalhadores no processo de identificação de problemas, proposição de sugestões e avaliação final das mudanças implementadas.
 A participação dos trabalhadores no Ergonômica do Trabalho pode se dar representantes da organização pesquisada.
processo	da		Análise em	reuniões	com	os
 A análise participativa permite a transformação das condições de trabalho por meio do auxílio à detecção de problemas, compreensão destes, sugestão de soluções, bem como validação da análise e das sugestões.
3.NR 17 - Ergonomia
17.1.
estabelecer	parâmetros	que	permitam
Esta	Norma	Regulamentadora	visa	a
a
adaptação	das	condições	de	trabalho
às
características	psicofisiológicas
dos
trabalhadores,	de	modo	a	proporcionar
um
máximo	de	conforto,	segurança	e	desempenho eficiente.
São analisados aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho, e também a organização do trabalho.
a	análise abordar	às
Cabe ao empregador realizar ergonômica do trabalho devendo condições impostas nesta norma.
37
Levantamento, transporte e descarga individual	de materiais:
Não	deverá
transporte
ser	exigido manual		de
admitido	o
nem
cargas,	por
um	de
trabalhador	cujo	peso	seja
suscetível	comprometer
sua saúde ou sua segurança.
Os	trabalhadores	deverão	ser devidamente	treinados e	sempre que possível utilizarem meio	técnicos apropriados.
38
Para as atividades em que os trabalhos	devam ser realizados sentados, poderá ser	exigido suporte para os pés.
Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser colocados assentos para descanso.
39
DIMINUIÇÃO DO PESO DOS	OBJETOS
CLT -Artigo 198 - 60 Kg
Hudson Couto - 25 Kg
Medida da empresa- Proibir entrada de	materiais, caixas ou pacotes acima de 25	kg
(a serem pegos manualmente);
Abaixo 25 kg a chance de lesão é	pequena; acima de 25 kg a movimentação	deve ser feita por equipamento mecânico
Utilização de meios de transporte auxiliares
Carrinhos: Base horizontal/ vertical
Grades laterais móveis ou fixas
Rodízios
Altura e formato da pega
Ergonomia
Movimentação Manual de Cargas
Deve ser substituído por meios mecânicos.
Deve ser realizado com auxilio das pernas e não das costas.
Separar bem os pés e distribuir bem o peso do corpo.
Fletir os joelhos.
Aproximar o corpo do objeto.
Manter as costas e o pescoço alinhados.
As pernas vão-se fletindo lentamente.
Apoiar as carga nas mãos e não nos dedos.
O objecto deve permanecer sempre próximo do corpo.
Mobiliário dos postos de trabalho.
as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem	proporcionar ao trabalhador condições de boa	postura, visualização e operação, seja para o trabalho	sentado ou de pé.
Os assentos utilizados deverão ter altura	ajustável,pouca ou nenhuma conformação em sua	base, borda frontal arredondada e encosto para	proteção da região lombar.
43
ADEQUAR NÍVEL DA BANCADA
Trabalhos pesados: Bancada na altura do púbis;
Trabalhos moderados: Bancada na altura do	cotovelo;
Trabalhos leves: Bancada a 30 cm dos olhos;
Trabalhos de escrita: na altura do cotovelo;
Obs.: Atividades muito pesadas - Posto um	pouco abaixo do púbis
Ergonomia
Altura do Plano de trabalho:
Costas direitas e ombros relaxados.
Corpo próximo da bancada e peso distribuído pelas duas pernas.
Mãos próximas do corpo, numa posição natural.
Trabalho de precisão
Trabalho moderado
Trabalho pesado
Comandos, interruptores e alavancas devem estar num nível mais baixo do que os ombros.
Usar calçado adequado.
TRABALHO SENTADO
Quando a atividade exigir precisão em	movimentos
Quando existirem situações não indicadas	para trabalho em pé
Banco semi-sentado
Borda anterior de assento arredondada;
Assento com inclinação anterior em 20°;
Regulagem de altura de assento;
Assento acolchoado;
Assento anatômico;
Encosto lombar
DIMINUIÇÃO DO PESO DOS	OBJETOS
CLT -Artigo 198 - 60 Kg
Hudson Couto - 25 Kg
Medida da empresa- Proibir entrada de	materiais, caixas ou pacotes acima de 25	kg
(a serem pegos manualmente);
Abaixo 25 kg a chance de lesão é	pequena; acima de 25 kg a movimentação	deve ser feita por equipamento mecânico
OBSERVAÇÃO
Trabalho pesado
Visualiza a contração muscular	Há mudança
da expressão facial
Trabalho moderado	Visualiza a contração muscular
Não há mudança da expressão facial
Trabalho leve
Não visualiza a contração muscular	Não há mudança da expressão facial
Sem costura aparente - Tecido preso à	vácuo;
Revestimento que permita perspiração:	Algodão I
couro;
Borda anterior de assento arredondada;
Regulagem de largura de assento -	Obesos I
Quadril largo;
	Encosto lombar I encosto lombar e	torácico baixo
Encosto com regulagem de inclinação:	Diminuição de sobrecarga sobre a coluna -	inclinação posterior de encosto em 10° ou 20°;
Utilização de apoio de antebraço com regulagem	de altura;
Apoio de antebraço - Comprimento: 1/3 do	antebraço; de preferência acolchoado;
Possuir 5 pés;
Possuir rodízios;
Não ter arco inferior - hiperflexão de joelhos.
TRABALHO EM PÉ
Atividade exigir esforço físico de	levantamento e manuseio de cargas mais	pesadas que 2 Kg
Atividade exigir esforço muscular	significativo
Necessário fazer força para baixo
Trabalho em pé
Atividade exigir alcançar ou pegar	comandos ou peças que estejam a	distância maior que 35 cm
Quando é necessário andar com	freqüência
Quando é necessário realizar operações	em locais muito altos
Ergonomia
Posição de Trabalho - de Pé
Provoca sobrecarga nas pernas  Diminuição do grau de atenção.
Altura do plano de trabalho adequada.
Comandos, materiais e equipamentos devem estar ao alcance do trabalhador.
Espaço suficiente para os pés.
Evitar curvar as costas.
Não deve usar-se roupa apertada.
Trabalho em pé, em posição parada -	Base inferior a bancada para apoio de um	dos pés - 15a20cm
Apoiar segmentos corporais para evitar	braços e antebraços suspensos
TRABALHO SENTADO
Quando a atividade exigir precisão em	movimentos
Quandoexistirem situações não indicadas	para trabalho em pé
Ergonomia
Posição de Trabalho - Sentado
Altura da cadeira ajustável  Planta dos pés apoiada no chão  Apoio de pés.
Espaço suficiente para as pernas, permitindo mudanças de posição.
O trabalho deve ser variado.
Deve fazer-se mini-pausas em vez de pausas longas.
Equipamentos dos postos de trabalho.
Das atividades que envolvam leitura de	documentos para digitação, datilografia ou	mecanografia:
	deve ser fornecido suporte adequado	para documentos evitando movimentação	freqüente do pescoço e fadiga visual.
documentos de fácil legibilidade.
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Ergonomia
Posição de Trabalho - Sentado
A cabeça inclinada para baixo
ou para cima 
força os músculos do pescoço.
Observação prolongada de terminais  vista desfocada e dores de cabeça.
Movimentos repetitivos e restrições à postura
 dores nas mão, nos braços,
costas e ombros, rigidez muscular.
Ergonomia
Posição de Trabalho - Sentado
Plano de trabalho ao nível dos cotovelos.
Corpo próximo da mesa.
Costas erectas e ombros relaxados.
Trabalho de precisão  Apoio para mão e\ou antebraço.
Mesa de arestas baleadas e tampo baço.
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Dos equipamentos de processamento eletrônico de	dados com terminais de vídeo:
Superfície trabalho,tela e teclados ajustáveis.
distâncias olho-tela,olho-teclado e olho-documento	sejam aproximadamente iguais.
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TRABALHO SEMI-SENTADO
Quando trabalho exige ficar parado, em	pé, por longo período
Banco semi-sentado
Borda anterior de assento arredondada;
Assento com inclinação anterior em 20°;
Regulagem de altura de assento;
Assento acolchoado;
Assento anatômico;
Encosto lombar
Ergonomia
Trabalho Físico Pesado
Trabalho físico pesado  Estado de fadiga rápida.
Ausência de esforço físico  Monotonia.
Variação de tarefas
Pausas para descansar
Evitar cargas estáticas.
CONSIDERAÇÕES
Quando o trabalho envolver mais de uma tarefa: a altura da bancada deverá ser proporcional a atividade realizada por mais tempo;
Dotar o posto de trabalho com regulagem	de altura; Na dúvida entre instalar um	equipamento mais alto ou mais baixo	deve-se instalá-Ia mais alto
Condições ambientais de trabalho
Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que
exijam solicitação intelectual e atenção constantes :
níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152,	norma brasileira
registrada no INMETRO.
índice de temperatura efetiva entre 20º C	e 23º C.
velocidade do ar não superior a 0,75 m/s.
umidade relativa do ar não inferior a 40 %
natural ou artificial,
Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada,
geral ou suplementar, apropriada à natureza	da atividade
Deve-se evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e
contrastes excessivos.
Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO.
Organização do trabalho.
A organização do trabalho, nesta NR, deve levar em	consideração, no mínimo:
as normas de produção;
o modo operatório;
a exigência de tempo;
a determinação do conteúdo de tempo;
o ritmo de trabalho.
o conteúdo das tarefas.
Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores:
para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores.
devem ser incluídas pausas para descanso.
quando do retorno do trabalho, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento
Nas atividades de processamento eletrônico de dados:
Não deverá ser promovida vantagens ou remunerações	extras baseadas
no número individual de toques.
o número máximo de toques reais exigidos pelo	empregador não
deve ser superior a 8 mil por hora	trabalhada.
O tempo da jornada de trabalho é de 5 horas, no	período restante o
trabalhador pode exercer outras	atividades.
nas atividades de entrada de dados deve haver,	no mínimo, uma pausa de 10 minutos para cada	50 minutos trabalhados, não deduzidos da	jornada normal de trabalho.
No caso de qualquer tipo de afastamento, a	exigência quanto ao número de toques é inferior	à anteriormente estabelecida e ampliada	progressivamente.
4.1 - Estudo do posto de trabalho: abordagem tradicional e ergonômica
Posto é uma palavra oriunda da linguagem militar;
Indica um local onde alguém é colocado para realizar uma determinada tarefa ou função;
Normalmente, o posto de trabalho é uma localização situada dentro de um sistema de produção;
O posto de trabalho corresponde, então, a um papel definido, que comporta instruções e procedimentos (o que fazer, quando fazer e como fazer) e meios
(onde fazer, com que fazer), a ser ocupado por um determinado sujeito.
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
Baseia-se no estudo dos movimentos corporais do ser humano, necessários para executar uma tarefa, e na medida do tempo gasto em cada um desses movimentos;
A seqüência dos movimentos necessários para executar a tarefa é baseada em uma série de princípios de economia de movimentos, sendo que o melhor método é escolhido pelo critério do menor tempo gasto;
O desenvolvimento do melhor método é feito geralmente em laboratório de engenharia de métodos, onde os diversos dispositivos, materiais e ferramentas, são colocados em posições mais convenientes, baseados em critérios empíricos e em experiências pessoais dos próprios analistas de métodos.
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
ABORDAGEM TRADICIONAL
ABORDAGEM ERGONÔMICA:
 Delimitar o objeto de estudo a um aspecto da situação de trabalho:
decomposição em um sistema humano-tarefa;
 Abordagem globalizante que impõe uma recomposição da situação de trabalho;
 Este processo de decomposição/recomposição é a base da
metodologia proposta.
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
A análise ergonômica do trabalho exige:
 Conhecimentos sobre o comportamento do ser humano em atividade
de trabalho;
 Discussão dos objetivos do estudo com o conjunto das pessoas envolvidas;
 Aceitação das pessoas que ocupam o posto a ser analisado;
 esclarecimento das responsabilidades.
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
O estudo ergonômico do posto de trabalho comporta três fases:
 Análise da demanda: é a definição do problema a ser estudado, a partir do ponto de vista dos diversos atores sociais envolvidos;
 Análise da tarefa: análise das condições ambientais, técnicas e organizacionais de trabalho;
 Análise das atividades: análise dos comportamentos do ser humano no
trabalho (gestuais, informacionais, regulatórios e cognitivos).
Referências bibliográficas sobre o homem em atividades de trabalho
Síntese Ergonômica do Trabalho
Análise da demanda:
definição do problema
Dados
Hipóteses
Análise da tarefa: análise das condições de trabalho
Dados
Hipóteses
Análise das atividades: análise dos comportamentos do homem no trabalho
Dados
Hipóteses
Caderno de encargos de
recomendações ergonômicas
Diagnóstico: modelo operativo
da situação de trabalho
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
Análise Ergonômica do Trabalho
Situação de Trabalho
Levantamento de dados:
 Consiste na pesquisa de variáveis relacionadas as atividades
desenvolvidas pelo ser humano, na realização de uma determinada tarefa;
 Os dados obtidos podem ser subdivididos em duas categorias:
 os específicos da fase estudada
os relacionados as fases precedentes
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
As hipóteses de pesquisa em ergonomia
 Podem ser formuladas a partir da análise da demanda;
Ao nível global da situação de trabalho;
 Ao nível das componentes do sistema humano-tarefa considerado;
 De fato, elas orientam o planejamento da AET.
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
A formulação de hipóteses em ergonomia:
 Hipóteses preliminares;
 Hipóteses relativas a análise da tarefa;
 hipótese relativas a análise das atividades.
Delimitação do campo de estudo:
 Tempo disponível para a realização da pesquisa;
 Complexidade do problema formulado;
 Atender as exigências formuladas na demanda.
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
4.2 - ANÁLISE ERGONÔMICA DA DEMANDA
 Considerações preliminares:
É o ponto de partida de toda análise ergonômica do trabalho;
Permite delimitar o (s) problema (s) a ser abordado em uma análise ergonômica;
Permite a definição de um contrato e delimitação da intervenção (prazos, custos, acesso às diversas áreas da empresa, informações e pessoas);
Permite a definição de um plano de intervenção.
Da direção da empresa (geralmente explícitas e de grande
complexidade);
Dos trabalhadores (geralmente implícitas e relacionadas especificamente ao posto de trabalho);
Das organizações sindicais;
Dos órgãos ou instituições fiscalizadoras.
 Origens da demanda:
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
Recomendações ergonômicas para um novo posto;
Resolução de problemas ergonômicos em postos de trabalho já implantados e/ou em funcionamento;
Identificação de novas condicionantes, a partir de mudanças organizacionais ou implantação de novas tecnologias.
 Tipos de demanda:
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
Demanda explicitamente formulada;
Demanda implicitamente formulada.
 A delimitação da demanda:
Tempo para a realizar o estudo;
Custo de sua realização;
Custo preliminar das modificações;
Problemática inicial (referência).
 A formulação da demanda:
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
 Fontes e meios sobre a demanda:
Consulta aos diversos atores sociais;
Consulta às diversas áreas da empresa;
Consulta aos diversos documentos;
Visita a situação de trabalho;
Visitas complementares.
 A construção da intervenção ergonômica:
Dados, hipóteses e interpretações sobre a demanda;
O encaminhamento da intervenção ergonômica;
O contrato de intervenção ergonômica.
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
 A proposição da intervenção ergonômica
Apresentação da metodologia, dos objetivos, dos resultados esperados da intervenção à quem formulou a demanda;
Apresentação dos objetivos da intervenção, meios de análise e tipo de dados que serão coletados aos trabalhadores cuja atividades	serão analisadas;
Apresentação dos resultados obtidos, em curso e após a análise, à todos os atores sociais envolvidos pela intervenção.
As tarefas compreendem não só as condições técnicas de trabalho,
mas também as condições ambientais e organizacionais de trabalho. É o trabalho prescrito.
 Os diferentes tipos de tarefa:
Tarefa prescrita;
Tarefa induzida ou redefinida;
tarefa atualizada;
4.3 - ANÁLISE ERGONÔMICA DA TAREFA
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
 Delimitação do sistema ser humano-tarefa:
Definição da missão do sistema;
Definição do perfil do sistema;
Identificação e descrição das funções do sistema e sub-sistemas;
Estabelecimento de normas;
Atribuição de funções aos humanos e às máquinas.
 Delimitação do sistema ser humano-tarefa:
Qualquer que seja o sistema humano-tarefa a ser estudado, de um simples posto de trabalho à um complexo sistema de produção, todos funcionam segundo quatro funções básicas, cada uma fornecendo normas de produção:
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
 Funções do sistema geral:
Funções do Sistema de Produção	Normas de Produção
 Funções do sistema de produção considerado:
 Funções dos subsistemas entradas e saídas:
 Funções das conexões e relações do sistema de produção:
 Normas de ação, intervenção corretiva ou de
retificação;
 Normas de rendimento, de tempo e de
qualidade do trabalho;
 Normas de arranjo físico do posto de trabalho;
 Normas de bom relacionamento hierárquico e funcional.
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
 Descrição das componentes do sistema humano- tarefa:
É a identificação das exigências da tarefa.
 Precisar o tipo de intervenção ergonômica e as diversas áreas envolvidas;
Identificar os grandes processos (os modos operativos);
Preparar planos de enquete (questionários, protocolos verbais, levantamentos posturais, etc.);
Diagnosticar disfunções evidentes.
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
Trabalhador (ou trabalhadora) que intervém no posto e seu papel no sistema de produção;
Formação e qualificação profissional;
Número de trabalhadores trabalhando simultaneamente sobre cada posto e regras de divisão de tarefas
(quem faz o que?);
Número de trabalhadores trabalhando sucessivamente sobre cada posto e regras de sucessão (horários,
modos de alternância de equipes);
Características da população: idade, sexo, forma de admissão, remuneração, estabilidade no posto e na
empresa, absenteísmo, turn-over, sindicalização,...
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
 Dados referentes ao ser humano:
 Dados referentes às condições técnicas-máquina:
Estrutura geral da máquina (ou das máquinas);
Dimensões características (croqui, foto, fluxo de produção);
Órgãos de comando da máquina;
Órgãos de controle da máquina;
Princípios de funcionamento da máquina (mecânico, elétrico, hidráulico, pneumático, eletrônico,...);
Problemas aparentes na máquina;
Aspectos críticos evidentes na máquina.
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
 Dados referentes às condições técnicas-controles
Levantamento dos diferentes sinais úteis ao ser humano;
Diferentes tipos de canais (visuais, auditivos, etc..);
Variedade de suportes (cor, grafismo, letras,...);
Frequência e repartição dos sinais;
Intensidade dos sinais luminosos e sonoros;
Dimensões dos sinais visuais (relação distância-formato);
Discriminação dos sinais de um mesmo tipo (ex: sonoro);
Riscos do efeito de máscara ou de interferência de sinais;
Dispersão espacial das fontes;
Exigência de sinais de advertência;
Importância das diferenças de intensidade a serem percebidas.
 Dados referentes às condições técnicas-comandos
Número e variedade de comandos;
Posição, distância relativa dos sinais e dos comandos;
Grau de precisão da ação do operador sobre os comandos;
Intervalo entre o aparecimento do sinal e dos comandos;
Rapidez e freqüência das ações realizadas pelo operador;
Grau de compatibilidade nos movimentos de diferentes comandos, manobrados seqüencial ou simultaneamente;
Grau de realismo dos comandos;
Disposição relativa dos comandos;
Grau de correspondência entre a forma dos comandos e suas funções;
Grau de coerência no sentido dos movimentos.
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
 Dados referentes às condições técnicas-entradas
Natureza das matérias-primas;
Natureza dos produtos semi-acabados;
Natureza das energias;
Natureza das adições dos diversos produtos;
Natureza das informações.
 Dados referentes às condições técnicas-saídas
Características dos produtos tratados, controlados ou fabricados pelo sistema de produção, em termos de qualidade e quantidade (este produto pode ser uma informação).
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
 Dados referentes aos seguintes sinais:
Informais;
Codificados;
Verbais;
Escritos.
 Dados referentes às ações:
As ações imprevistas ou não programadas;
Os gestos de trabalho realizado pelo ser humano;
As posturas de trabalho;
Os deslocamentos;
As ligações sensório-motoras;
As categorias de tratamento de informação;
As decisões a serem tomadas;
As regulações: do ser humano, posto e sistema;
as ações do ser humano sobre: máquina, entrada e saída.
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Dados referentes às condições ambientais:
O espaço e planos de trabalho;
O ambiente térmico;
O ambiente acústico;
O ambiente luminoso;
O ambiente vibratório;
A qualidade da ar.
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
 Dados referentes às condições organizacionais:
Repartição de funções entre os diferentes postos;
O arranjo físico das máquinas e sistemas de produção;
A estrutura das comunicações;
Os métodos e procedimentos de trabalho;
As modalidades de execução do trabalho (horários, equipes, normas de produção, modo de remuneração)
As modalidades de planificação e de tomada de decisão.
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
4.4 - ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
Considerações gerais sobre as atividades:
 A atividade de trabalho é a mobilização total do indivíduo, em termos de comportamentos, para realizar uma tarefa que é prescrita;
 Trata-se, então, da mobilização das funções fisiológicas e psicológicas de um determinado indivíduo, em um determinado momento;
4.4 - ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
A parte observável da atividade (sensório-motora) pode ser evidenciada pelo conjunto de ações de trabalho que caracteriza os modos operativos;
A parte não observável (mental) pode ser caracterizada pelos processos cognitivos: sensação, percepção, memorização, tratamento de informação e tomada de decisão.
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
4.4 - ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
Objetivos
Sistema de
Produção
Produção
Regulação
Saúde
Modos
operativos
TAREFA
ATIVIDADES DE TRABALHO
4.4 - ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
Sistema de transformação de energia: atividades motoras de trabalho, que permitem transformar energia físico-muscular em energia mecânica de aplicação de forças, gestos, movimentos, posturas,..
Sistema de recepção e tratamento de informação: atividades cognitivas de trabalho, que permitem a detecção, a percepção e o tratamento das informações recebidas.
Modelos de representação das atividades:
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
Métodos de análise das atividades:
Conjunto dos meios e procedimentos práticos que permitem dar um
conteúdo à um modelo;
Um método é um procedimento de busca de solução à problemas teóricos;
Cada método de análise corresponde a um modelo pré-concebido de representação das atividades de trabalho.
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
Métodos de análise utilizados em ergonomia:
 Método de análise das atividades motoras;
 Método de análise das atividades mentais;
 A escolha do método.
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Preliminarmente deve-se aplicar o princípio da globalidade: visão holística
do comportamento do homem no trabalho;
Definição de um modelo operativo da situação de trabalho analisada;
É uma síntese da análise ergonômica, baseia-se diretamente nas hipóteses formuladas;
Evidencia as diversas síndromes que caracterizam as patologias
ergonômicas da situação de trabalho.
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4.4 - O DIAGNÓSTICO EM ERGONOMIA
Procedimento que conduz ao diagnóstico:
 Delimitar sistemas de variáveis: f (problemas levantados, características da população, condições ambientais, técnicas e organizacionais do trabalho);
Descrever o comportamento dessas variáveis no desenvolvimento das atividades de trabalho, para caracterizar as disfunções do sistema homem-tarefa;
 Definição de um modelo operativo: representação intencionalmente empobrecida da realidade de trabalho.
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
Identificação das síndromes ergonômicas:
ERROS HUMANOS:
Desvio em relação a uma norma pré-estabelecida: discordância do comportamento humano em relação às ordens ou instruções recebidas;
Quando não existem ordens ou instruções, o erro é estimado a partir dos
resultados alcançados;
O erro pode ocorrer em diferentes níveis: individual, coletivo e no conjunto do sistema homem-tarefa;
Diferença entre erro X falha (ou fracasso).
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
Alguns tipos de erros que podem ser evidenciados:
Manipulação de uma ferramenta de forma incorreta;
Acionamento de comando de forma intempestiva;
Modo operativo proibido pelas normas de segurança;
Omissão de uma operação prevista no processo;
Dosagem de produtos mal formuladas;
Montagem de peças de maneira não conforme;
Leitura incorreta;...
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
INCIDENTES CRÍTICOS:
Todo evento observável, em uma determinada situação de trabalho, que apresente um caráter anômalo;
O erro humano pode ser considerado uma classe de incidente crítico;
Na realidade, um incidente crítico pode levar à um ou vários erros humanos;
Para levantar os incidentes críticos, deve-se ter um conhecimento
aprofundado do sistema de produção.
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
Alguns tipos de incidentes críticos:
Material: fadiga de material, freio gasto;
Ambiental: elevação do nível de ruído, queda na iluminação, produto escorregadio derramado no piso;
Tarefa: alteração da cadência de produção, modificação dos horários;
Pessoal: indisposição repentina, substituição de um operador por outro não qualificado;...
ACIDENTES DE TRABALHO:
Pode-se constatar, nos acidentes de trabalho, um tipo de síndrome que afeta a componente humana dos sistemas homem-tarefa;
Não se deve restringir o diagnóstico, de uma determinada situação de trabalho, baseando-se somente na análise de um acidente;
Gênese do acidente: relação causal entre as diversas variáveis envolvidas (árvores de causa dos acidentes).
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
PANES DO SISTEMA:
São incidentes que afetam a componente material do sistema homem-tarefa;
Caracterizam-se por uma interrupção do funcionamento do sistema homem-tarefa e estão diretamente relacionadas com a confiabilidade;
As panes constituem-se em reveladores dos pontos críticos do serviço de manutenção e sobre as relações manutenção/produção.
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
DEFEITOS DE PRODUÇÃO:
Desvios constatados ao nível do produto fabricado e, de uma forma mais geral, do resultado do trabalho;
Dentro desta categoria encontram-se os descartes de produção;
A qualidade de um produto, ou serviço, deve ser garantida do início até o final do processo;
Levantar os defeitos de produção passíveis de ocorrência: identificação, descrição, causa, ação corretiva e preventiva.
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
QUEDA DA PRODUTIVIDADE:
Disfunção do sistema ser humano-tarefa;
Aumento da produtividade é uma consequência da melhoria das condições de trabalho;
Levantar as variações da produtividade:
 através do tempo;
 as possíveis causas;
 as variáveis que determinam a queda da produtividade.
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
Das hipóteses à formulação do diagnóstico
HIPÓTESES
DIAGNÓSTICO
AET
CERE-Caderno de Encargos de Recomendações
Ergonômicas
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
Diagnóstico em nível local: posto de trabalho
Correlacionar as condicionantes ambientais e técnico- organizacionais com as determinantes manifestadas pelo trabalhador;
Exigências de uma tarefa estão relacionadas às características fisiológicas e psicológicas do trabalhador: diferenças inter e intra- individuais;
O diagnóstico local permite evidenciar as exigências ergonômicas
que aquele trabalhador está sujeito naquele posto de trabalho.
4. ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
Diagnóstico em nível geral: situação de trabalho
Aplicar o princípio da globalidade;
Evidenciar condicionantes ambientais e técnico-organizacionais da situação de trabalho como um todo;
Determinantes manifestadas pela população de trabalhadores;
Visar sempre uma transformação e não apenas descrever uma situaçãode trabalho;
Transformação da situação de trabalho: eliminação de algumas condicionantes e aparecimento de novas condicionantes.
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