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AF e diabetes 2012 [Modo de Compatibilidade]

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24/09/2012
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DIABETESDIABETES
EE
EXERCÍCIO FÍSICOEXERCÍCIO FÍSICO
Profª Dnda Camila Buonani da Silva
Disciplina: Atividade Física e Saúde
Universidade Estadual Paulista 
1. Carboidrato como fonte de energia
2. Papel da insulina
3. Resistência à insulina
4. Classificação do Diabetes Mellitus
5. DM tipo 1
6. DM tipo 2
7. DM em crianças e adolescentes
8. Consequências do DM não controlado
9. Prevenção
10. Exercício e Diabetes
Tópicos da Aula
Processo de Digestão
Carboidratos (CHO)
Lipídeos
Proteínas
Glicose
Ác. Graxos
Aminoácidos
ProteínasTriglicéridesGlicogênio
Locais de estoque de CHO
Glicose 
5 g
GlicogênioGlicogênioGlicogênioGlicogênio
FÍGADOFÍGADO
SANGUESANGUE
MÚSCULOMÚSCULO
GlicoseGlicose
Classificação CHO
� Monossacarídeos (CHO simples)
� Dissacarídeos (2 CHO Simples)
� Oligossacarídeos (2 a 10 CHO Simples)
� Polissacarídeos (+ de 10 CHO Simples)
Nível de concentração de glicose no 
sangue
JEJUMJEJUM
70 a 99 mg/dL
ALIMENTADOALIMENTADO
100 a 140 mg/dL
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HomeostaseHomeostase CalóricaCalórica
Combustível
Alimentado ou Jejum
GlicoseGlicose
Insulina/Glucagon
Distúrbios metabólicos
Metabolismo da glicose
Captação de gligose
InsulinaInsulina
Insulina/Glucagon
InsulinaInsulina
Produção de glicose pelo fígado
(glicogenólise)
Insulina
PÂNCREASPÂNCREAS
Como é a ação da insulina na captação de Como é a ação da insulina na captação de 
glicose?glicose?
Célula
Receptor da insulina (sinalizador)
Glut4 (transportador de glicose)
“responsáveis”
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Quando os tecidos sensíveis à ação da
insulina, como músculo-esquelético, tecido
adiposo, fígado e endotélio, são incapazes de
responder às concentrações circulantes
normais desse hormônio, então é
caracterizada a RESISTÊNCIA À
INSULINA
Resistência à Insulina
Qualquer modificação que leve à falha do tecido
insulino-sensível em captar glicose
adequadamente, quando seus níveis plasmáticos
se encontram elevados, é fator contribuinte para a
hiperglicemia
(Machado, 2006)
RI Exaustão das 
células beta
glicose
sangue
AÇÃO DA INSULINA
insulina
AÇÃO DA INSULINA
célula
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Resistência à ação da 
insulina
Diabetes Deficiência na 
produção
da insulina
Excesso de glicose no 
sangue
Diabetes
Doença onde ocorrem distúrbios na
produção/secreção de insulina pelas células
beta pancreáticas ou na sensibilidade
tecidual da insulina
Sociedade Brasileira de Diabetes, 2007
Diagnóstico do Diabetes
Sociedade Brasileira de Diabetes, 2007
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Classificação
DM tipo 1
DM tipo 2
Diabetes mellitus gestacional
Categorias
Prediabetes
Glicemia de jejum alterada e a
tolerância à glicose diminuída
Sociedade Brasileira de Diabetes, 2007
Tipos específicos
Defeitos genéticos na
função das células beta,
defeitos genéticos na ação
da insulina, doenças do
pâncreas exócrino
DIABETES TIPO I
Consequente deficiência de insulina
Resultado de uma destruição das células
beta pancreáticas
Presente em 5%-10% dos casos
Sociedade Brasileira de Diabetes, 2007
Forma idiopática do DM1
Maioria dos casos
Destruição é mediada por auto-imunidade
Diagnóstico antes dos 20 anos
Tratamento Tratamento -- Diabetes Tipo IDiabetes Tipo I
�Exercício físico regular
�Insulinoterapia
�Planejamento alimentar
Aproximar as condições 
metabólicas do DM1 de um estado 
fisiológico normal
Uso da Insulina Uso da Insulina -- Diabetes Tipo IDiabetes Tipo I
�Aplicação
- longe de articulações,
nervos, grandes vasos
sanguíneos
- fácil acesso para auto-
aplicação
�Adaptação ao estilo de vida
�Auto-monitorização
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Classificação Classificação 
quanto a ação quanto a ação 
da insulinada insulina
InicioInicio
(h)(h)
PicoPico
(h)(h)
DuraçãoDuração
(h)(h)
Duração máximaDuração máxima
(h)(h)
RápidaRápida << 15 min15 min 0,5 0,5 ––
1,5h1,5h
2 2 –– 44 4 4 –– 66
0,5 0,5 -- 11 2 2 –– 33 3 3 –– 66 6 6 –– 1010
IntermediáriaIntermediária 2 2 –– 44 4 4 –– 1010 10 10 –– 1616 14 14 –– 1818
3 3 –– 44 4 4 –– 1212 12 12 –– 1818 16 16 –– 2020
longalonga 6 6 -- 1010 1818 18 18 -- 2020 20 20 -- 2424
Uso da InsulinaUso da Insulina
DIABETES TIPO II
Caracteriza- se por defeitos na ação e na secreção
da insulina
Presente em 90%-95% dos casos
Maioria dos pacientes apresenta sobrepeso ou
obesidade
Geralmente diagnosticado após 40 anos
Crianças e adolescentes
Relacionada ao estilo de vida
Etiologia da Diabetes Tipo II
Obesidade
80% dos diabéticos são obesos
Obesidade também predispõe à resistência insulina
Obesos são, normalmente, hipertensivos e a hipertensão
tem sido associada com a hiperinsulinemia,
resistência insulina e intolerância à glicose
Fatores Determinantes do 
Diabetes
�Composição corporal
�Idade
�Fatores genéticos
�Estilo de vida
Alimentação
Sedentarismo
DM2 em crianças e adolescentesDM2 em crianças e adolescentes
Passado
1-2% de DM2 na juventude
Atualmente
8-45% nos EUA
Crianças e adolescentes
Estilo de vida
Sedentarismo
Alimentação inadequada
OBESIDADEOBESIDADE
Doenças cardiovasculares
Síndrome Metabólica na maturidade
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Fatores Determinantes da DM2 Fatores Determinantes da DM2 
na infância e adolescênciana infância e adolescência
� Genética
� Etnia
� Puberdade
� Obesidade
� Peso ao nascer
GenéticaGenética
da ação da insulina e hiperinsulinemia em parentes 
de 1º grau, não diabéticos, de pacientes com DM2
Eriksson et al, 1989
EtniaEtnia
Afro-americanos têm sensibilidade à insulina 30%
menor do que caucasianos
Arslanian & Suprasongsin, 1996
AdolescênciaAdolescência
Idade média de diagnóstico = 13 anos
(meio da puberdade)
Arslanian & Kalhan, 1994
PuberdadePuberdade RI relativa
Hormônio do crescimento Lipólise
Ácidos GraxosRI
c
Pinhas-Hamiel, 1999
Peso ao nascerPeso ao nascer
Baixo peso ao nascer
7 vezes mais chance de DM2
Phillips et al, 1994
Alto peso ao nascer
Exposição do feto a DM gestacional
Ambiente intra-uterino
Insulina RI na criança
Glicose, aminoácidos, lipídios
Pettitt et al, 1998
Consequências do DM não controladoConsequências do DM não controlado
Hiperglicemia crônica
�Rins (nefropatia)
�Olhos (retinopatia)
�Nervos (neuropatia)
�Coração (infarto)
�Circulação (extremidades)
�Impotência sexual em homens
�Coma/morte
Não deixa que o excesso de glicose
permaneça na circulação
Tratamento
Exercício
Dieta
Diminui a ingestão de glicose (açúcar,
doces)
Fármacos
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Prevenção
Secundária (doença instalada)
Controle metabólico
Primária
DM1 Aleitamento materno
Evitar leite de vaca nos
primeiros três meses de vida
DM2 Estilo de vida
Alimentação e Exercício
Exercício Físico
Músculos em atividade
Tecidos corporais
Substratos energéticos
Alteração fisiológica no organismo
AdaptaçõesAdaptações
Metabólicas
Cardiorrespiratórias
Osteomusculares
RepousoRepouso
Glicose
Gordura 85%-90%
10%
1%-2%Proteína
InícioInício do do ExercícioExercício
Glicogênio muscular e hepático
Glicose
Fluxo Sanguíneo para o músculo
Glicose exógena
ProgressãoProgressão do do ExercícioExercício
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Exercício físico facilita a entrada da 
glicose na célula
Efeito similar à ação da 
insulina
Exercício Glicose no músc esquelético 
em contração
Translocação de GLUT 4
Expressão de GLUT 4 no músculo
EfeitoEfeito AgudoAgudo do do ExercícioExercício
Até 2 horas
Mecanismos independentes da insulina
Captação de Glicose
Contração muscular
Uma única sessão de treinamento
sensibilidade à insulina por pelo menos 16h
Indíviduos saudáveis e diabéticos
Gazola et al, 2001
EfeitoEfeito CrônicoCrônico do do ExercícioExercício
Adaptações no transporte e metabolismo
Sensibilidade à insulina
Glicose
Borghouts & Keizer, 2000
PrincipaisPrincipais AdaptaçõesAdaptações PromovidasPromovidas PeloPelo
ExercícioExercício
Densidade Capilar
Expressão e Translocação do GLUT 4
Fibras musculares insulino-sensíveis
MusculaturaMusculatura EsqueléticaEsquelética
Idade
Sedentarismo
ProgramaPrograma de de treinamentotreinamento
Restabelecimento
Desenvolvimento 
Massa 
MuscularBenefícios do exercício no tratamento do DM
�Reduz glicose no sangue
�Aumenta a sensibilidade à insulina
�Aumenta tolerância a glicose
�Controle do peso
�Melhora do perfil lipídico
Ação do exercício físico no 
diabético
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Recomendação
Exercício
� Exercício aeróbio
Caminhadas, corridas, ciclismo,
natação, dança, entre outros
�Exercício de força
Musculação
Eficaz no controle glicêmico em DM2
Sociedade Brasileira de Diabetes, 2007
�Três a cinco dias/semana
�30 a 60 min ou 150 min/semana
�Intensidade moderada
Sociedade Brasileira de Diabetes, 2007
�Exercício de força
Três vezes/semana
Grandes grupos musculares
Cuidados
Normas da ADA para a pratica de exercícios em 
diabéticos tipo I
� Monitorização da glicemia antes e após o exercício
� Identificar quando as mudanças na insulina ou na
alimentação são necessárias
� Conhecer as respostas glicêmicas as diferentes
condições de exercício e dieta
� Consumir carboidrato de acordo com o necessário
para evitar a hipoglicemia
� Os alimentos baseados em carboidratos devem estar
ao alcance durante e após o exercício
Sintomas de hipoglicemia
� Pele fria ou úmida
� Tontura ou vertigem
� Visão dupla ou embaraçada
� FC elevada
� Fadiga excessiva
� Tremores nas mãos
� Cefaléia
� Confusão mental
� Náusea
� Má coordenação física
� Instabilidade
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� Sudorese excessiva
� Formigamento nas mãos
� Fraqueza
� Pontos visuais
� Fala incompreensível
� Pesadelos
� Nervosismo
� Irritabilidade
� Insônia
� Incapacidade de fazer contas básicas
� Zumbido nos ouvidos
Sintomas de hipoglicemia
1. Carboidrato como fonte de energia
2. Papel da insulina
3. Resistência à insulina
4. Classificação do Diabetes Mellitus
5. DM tipo 1
6. DM tipo 2
7. DM em crianças e adolescentes
8. Consequências do DM não controlado
9. Prevenção
10. Exercício e Diabetes
Tópicos da Aula

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