Buscar

construcao do pensamento AVA1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Aluna: Daniela Cynthia dos Santos V. de Vasconcelos 
Curso: Nutrição 
Disciplina: Construção do Pensamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eu, uma ficção? 
 
Nietzsche era uma figura fantástica! Dentre diversas teorias, ele questiona o pensamento. Sugere dizer 
que os nossos pensamentos são manipulados por um conjunto de informações externas e midiáticas. 
Que todo pensamento é fruto de uma ação gerada por uma provocação. Questiona quem um dia deu 
nome as coisas impondo como verdade e acredita que tudo trata-se de uma relação de poder. Questiona 
também em relação as ações, como: "Quem impôs o jeito certo de amar? Quem criou as regras para 
como seria a forma correta?" Sugere um meio termo entre a mentira e a verdade, onde pudéssemos ter 
uma terceira alternativa não imposta, um meio termo (o conceito de verdade no sentido extra-moral). E 
dentre outros pensamentos, também questiona: "Quem estabeleceu o valor da arte?" 
Para Nietzsche a linguagem é um jogo legislativo. Ao discursar estaríamos reduzindo tudo aquilo que 
queremos dizer, ou seja, o discurso é um resumo do pensamento. Logo, não é possível expressar 
exatamente o pensamento. Baseado nesta lógica, seria possível existir verdade em tal discurso? Por isso 
Nietzsche critica a linguagem, porque ela limita o pensamento. 
No Show do eu, de Paula Silibia, ela valida alguns pensamentos de Nietzsche. Discorre sobre o efeito do 
narcisismo na sociedade contemporânea, onde hoje as pessoas fazem uma promoção da sua 
individualidade. Explica que é uma tendência das novas gerações a necessidade de se automostar e que 
as redes sociais foram criadas para atender essa necessidade, ou seja, as pessoas não se autopromovem 
por conta das redes, na verdade as redes surgiram para atender esta necessidade. Segundo Paula Silibia, 
as redes atravessam as paredes. Ela correlaciona o pensamento de Nietzsche com “a verdade de ter” 
imposta pela informação e mídia nas redes sociais. As pessoas querem mostrar uma vida perfeita, e 
aquilo é tido como verdade, é um padrão imposto.

Continue navegando