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definição etiologia classificação Diagnóstico tratamento acetonemia da vaca leiteira Ocorre devido a desordem no metabolismo dos carboidratos e godura (redução na ptodução e glicose) Ha acúmulo de corpos cetônicos nos tecidos e fluidos corporais Quadros de: acetonemia, ceonúria, hippoglicemia ee baixos nívei de glicogênio hepático) Maior ocorrência em vacas de alta produção e com elevado escore corporal (maior ocorrências nas primeiras semanas de lactação) Idade (mais comum em vacas multíparas) Manejo alimentar (poucas fibras) Escore (vacas gordas e que perdem muito peso no pós- parto) Gestação gemelar (maior gasto de energia no final da lactação) FATORES DE RISCO Vacas no período de transição - há aumento da demanada energética e redução na ingetão de matéria seca Mobilização dos ácidos graxos - são covertidos no fígado em fonte energética, ocorre alta mobilização desse acidos graxos e saturação das vias de mobilização e armazenamento de triglicerídeos, com isso há oxidaçã dos ácidos graxos e produção de corpos cetônicos levando ao acúmulo na corrente sanguínea (cetose) Animal não recebe ou não ingere a quantidade de alimento suficiente Consequência de outras doenças Prevalência de 3- 7% Prevalência de 15- 35% PRIMÁRIA SECUNDÁRIA CLÍNICA SUBCLÍNICA Sinais clínicos Exames complementares Determinação de corpos cetônicos Urina: >80mg/dl Leite: >10mg/dl Sangue: >30mg/dl Determinação da glicose sanguínea 15 a 25mg/dl Enzimas hepáticas AST e SDH elevadas 0-1,1mmol/L - normal 1,2-2,9mmol/L - cetose subclínica >2,9mmol/L - cetose clínica DIAGNÓSTICO DA CETOSE BHBA sanguíneo implicações Redução da eficiência reprodutiva Outras doenças concomitantes - (deslocamento de abomaso, metrite, mastite) Perda daa produção de leite Descarte Tratamento diagnóstico sintomas Queda da produção de leite Redução do apetite Hálito e urina com odor de acetona Fezes secas Cegueira parcial Ataxia Início rápido com episódios curtos (1- 2h) com intervalos de 8-12h Animal marcha em círculo, afasta ou cruza os membros, compressão da cabeça contra obstáculos, tremores INESPECÍFICAS neurológicas nervosa Urina - 1g de nitroprussiato de sódio e 99g de sulfato de amônio Leite - 2g de nitroprussiato d sódio e 99g de sulfato de amônio Resultado positivo mostra uma cor púrpura escura TESTE DE ROTHERA Doenças metabólicas em ruminantes @veterinariando_ 500ml de glicose a 50% IV + 150g de propilenoglicol 2x ao dia VO Glicocorticoides - aumenta o apetite, reduz a produção de leite (diminui a captura de glicose pela mama), estimula a gliconeogênese e estimula a mobilização de aminoácidos precursores da glicose Niacina - 6g/dia Sorbitol e frutose - metabolismo hepático e vitaminas + minerais Ionóforos - aumentam a formação de propionto no rúmen Drench - 20L de água 37C + 150ml de propilenoglicol + 100g de cloreto de potássio + 200g de fosfato de sódio + 100g de bicarbonato de sódio Tem como objetivo restabelecer os níveis sanguíneos de glicose, melhorar o metabolismo energético e aumentar a disponibilidade de percursos glicogênicos na dieta TRATAMENTO definição etiologia classificação Diagnóstico tratamento paresia puerperal hipocalêmica Conhecida também como: febre do leite, febre vitular, paresia puerperal É caracterizado como um distúrbio metabólico agudo que acomete principalmente vacas de leite de alta produção Idade Raça Ordenha do colostro Ingestão de fatores anti- nutricinais (dietas ricas em oxalato reduz a disponibilidade de cálcio) Diferença da concentração de cátions (sódio e potássio) e ânions (cloro e enxofre) + cátions = catiônica (maior tendência para alcalose metabólica) + ânions = aniônica (maior tendẽncia para acidose metabólica) Diets ricas em cátions podem inibir a produção de vitamina D3 - aumento da atividade dos osteoclastos e aumento da retirada de cálcio dos ossos FATORES predisponentes Alteração metabólicas devido a mudança súbita na demanda de cálcio - (produção de colostro e início da lactação) Mecanismos compensatórios - (aumento da absorção intstinal, reabsorção renal e mobiização óssea do cálcio) - falhas nos mecanismos compensatórios gera hipocalcemia Fatores que alteram a homeostasia do cálcio - perda excessiva pelo colostro, redução da absorção intestinal no momento do parto, reabsorção óssea insuficiênte, elevação do nível de estrógenos e hipomagnesêmia Prevalência de 3- 15% e as manifestações clínicas surgem nas primeiras 72h após o parto Mais comum a partir do terceiro mês de lactação Vacas mais velhas possui menor capacidade de mobilizar cálcio dos ossos Prevalência de 25- 54%, é de menor gravidade, há redução na produtividade do rebanho, reduz o consumo de matéria seca e propicia o surgimento de doenças secundárias CLÍNICA SUBCLÍNICA A hipocalcemia reduz a capacidade de resposta das células imunes (maior ocorrência de infecção) Sinais clínicos + anamnese Dosagem de cálcio Normal - 8 a 10,4mg/dl Subclínica - 5 a 8mg/dl Disfunção neuromuscular - <5mg/dl Óbito - <2mg/dl Diferencial - mastite e metrites tóxicas, traumatismo no parto, paralisia do nervo obturador sintomas FASE DE EXCITAÇÃO (40min a 8h) - agitação, tetania muscular, maneios de cabeça, bruxismo FASE DE DECÚBITO ESTERNAL (12h) - depressão nervosa, sonolência, perda de função muscular e paresia, pleurostótomo - síndrome da vaca caída FASE DE DECÚBITO LATERAL - depressão nervosa, sonolência, perda das funções musculares e paralisia Administração de cálcio intravenoso Borogluconato de cálcio 1-2mL/kg Monitorar frequência cardíaca Admnistração lenta Animais caídos Cama farta Piso antiaderente Proteção dos raios solares diretos Troca de decúbito - 4x/dia Suspensão da vaca prognóstico Bom - se houver diagnóstico rápido Reservado a mau - animal em decúbito prolongado Mau - animal em decúbito lateral prevenção Dietas aniônicas no pré-parto (30 dias antes) Controlar a ingestão excessiva de cálcio (reduzir a atividade de paratormônio) Controlar a ingestão de fósforo (excesso inibe a síntese de vitamina D) Evitar a super ordenha de colostro definição etiologia necropsia Diagnóstico tratamento toxemia da prenhez (pequenos ruminantes) Doença metabólica que acomete cabras e ovelhas no terço final da gestação (gestação com 2 ou 3 fetos) Determinada por uma nutrição inadequada durante o período gestacional provocando hipoglicemia, acetonemia e acidose sistêmica Aumento do consumo de glicose Problemas hepáticos - interferem na produção de glicose Tipo I - subnutrição + fetos múltiplos (alimentação de baixa qualidade e doença intercorrentes) Tipo II - superalimentação (ração "ad libitum" e estresse) FATORES predisponentes Subnutrição + fetos múltiplos gera hipoglicemia podendo levar a quadros nervosos, além de ocorrer a metabolização da gordura que provocará acetonemia e cetonúria Superalimentação leva ao acúmulo de gordura associado ao estresse pode levar o animal a quadros de: anorexia súbita A anorexia leva a hipoglicemia aguda com metabolização de gordura pelo fígado podendo provocar: acetonemia e estenose hepática TIPO I TIPO II Grande quantidade de tecido gorduroso na cavidade abdominal Repleção de vasos mesentéricos Útero com múltiplos fetos Rins esbranquiçados Adrenais congestas e hipertrofiadas Fígado aumentado, amarelado e friável Conteúdo abdominal ressecado com odor de cetona pH ruminal ácido Sinais clínicos + anamnese Inspeção geral Condição corporal tipo I ou II Atitude Grande volume abdominal Urina ácida Prova de Rothera: +++ Hipoglicemia severa AST elevado PATOLOGIA sintomas APETITE PRESENTE - isolamento, hiporexia, apatia, indiferença aos estímulos, andar sem rumo, apoio em obstáculos, surdez,dispneia e taquipneia APETITE AUSENTE - animal em estação, tremores musculares, mímica de mastigação e ranger dos dentes DECÚBITO ESTERNAL - decúbito lateral e coma Fluidoterapia Glicose = 250 a 500ml de glicose a 10-20% Precursores de glicose (VO) - propilenoglicol 250ml, glicerol 250ml, proprionato de sódio 150g e água destilada 1L Retirada dos fetos Indução do parto com dexametasona IM Cesariana prevenção Controle efetivo da alimentação Evitar alterações súbitas Evitar estresse durante o terço final da gestação Manutenção da homeostasia orgânica definição etiologia Diagnóstico tratamento urolitíase obstrutiva Sedimentação do fósforo na bexiga Hiperfosfatúria - dietas ricas em grãos e pobres em fibras Dietas típicas - fêmeas em 1/3 final de gestação, fêmeas em lactação, animais em crescimento e machos em estação de monta Frequente em pequenos ruminantes Ocorre principalmente em machos Castrados e não castrados Animais confinados Infecção por vias urinárias ocorrência Causa multifatorial (dieta, ambiente, fatores hormonais) Dieta Consumo excessivo de minerais Dieta rica em fósforo Alto conteúdo de fósforo e baixo em cálcio Ração peletizada (menor produção de saliva) - maior perda urinária de fosfato Deficiência de vitamina A Formação do cálculo - (pH alcalino: fosfato e carbonato) Formação de cálculo + desequilíbrio de minerais Histórico de disúria em pequenos ruminantes macho, confinado, recebendo dieta rica em concentrados Pelos aglutinados ao redor da uretra Dor e tensão abdominal Exames complementares Urinálise Ureia e creatinina sérica Abdominocentese RX contrastado US abdominal Necropsia sintomas URETRA - ansiedade, agitação de causa, dorso arqueado, escoicea o abdômen, dificuldade em andar, prolapso retal, urina gotejando pelo prepúcio RUPTURA URETRAL - abdômen ventral edemaciado, urina se acumula nos tecidos subcutâneo e desidratação RUPTURA DA BEXIGA - alívio inicial, uremia e óbito Sintomático - alívio da dor, relaxantes musculares e AINES Cirúrgico - uretrostomia, cistotomia e penectomia @veterinariando_
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