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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA AMAZÔNIA – UNAMA CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM WANDIR MATOS DO NASCIMENTO– 04065714 CADASTRO DE PACIENTE PORTADO DE HAS (HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTEMA) NO HIPERDIA E A SISTEMATIZAÇÃO DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BASICA DE SAUDE- SANTA DE CLARA: ESTUDO DE CASO SANTAREM-PA 26/03/2023 WANDIR MATOS DO NASCIMENTO– 04065714 CADASTRO DE PACIENTE PORTADO DE HAS (HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTEMA) NO HIPERDIA E A SISTEMATIZAÇÃO DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BASICA DE SAUDE- SANTA DE CLARA: ESTUDO DE CASO Estudo de caso realizado na UBS – STa Clara, tendo como requisito de nota a disciplina de Saude coletiva programas de sáude, sob orientação da docente Enf. Nara Nobrel, do curso de Bacharelado em Enfermagem no Centro Universitário da Amazônia – UNAMA. SANTAREM-PA 26/03/2023 LISTA DE SIGLAS °C – Graus Celsius. SIC- segundo informações colhidas BEG- bom estado geral HDL- lipoproteína de alta desidade PA- pressão arterial LDL- lipoproteína de baixa densidade MAPA- monitoramento da pressão sanguinea 2T – 2 Tempos. AP- antecedentes pessoais AF- antecedentes familiares AS-antecedentes sexuais ASE- antecedentes socioeconômicos AC – Ausculta Cardíaca. AP – Ausculta Pulmonar. AVP – Acesso Venoso Periférico. BCFN – Bulhas Cardíacas Normofonéticas. BPM – Batimentos por Minutos. E – Esquerdo. EV – Endovenoso. EVI – Eliminações Vesico Intestinais. FC – Frequência Cardíaca. FR – Frequência Respiratória. GTS – Gosta. H – Horas. HD – Hipótese Diagnostico. HMS – Hospital Municipal de Santarém. IRPM – Incursões Respiratórias por Minutos. ML – Mililitros. RVPT- resistencia vascular periférica total MRPA- medição da PA fora do consultório AMPA- automedida de pressão arterial MG – Miligramas. MIN – Minutos. MMII – Membros Inferiores. MSD – Membro Superior Direito. MSE – Membro Superior Esquerdo. NBZ – Nebulização. PCR – Reação em Cadeia de Polimerase. SAT – Saturação. SIC – Segundo Informações Colhidas. SF – Soro Fisiológico. SN – Se Necessário. SSVV – Sinais vitais. TAX – Temperatura Auxiliar. UBS- Unidade básica de saúde HAS- hipertensão arterial sistemica SUS- sistema único de saúde 1. INTRODUÇÃO De acordo com MARTINS (2008). Um estudo de caso é a construção qualitativa de uma investigação material que analisa dentro de seu contexto real, de forma naturalista com pouco controle do explorador sobre eventos e manifestações do fenômeno, o que reúne o maior número possível de dados, em relação dos imbróglios e proposições direcionadoras do estudo, por formas distintas de técnicas de levantamento e agrupamento de informações e evidências. GANCHO, 2004. Diz que os acontecimentos da história vivida podem estar organizados linear ou temporalmente, e que depende do entrevistador dar o idôneo da oralidade para o entrevistado sem interferir de forma direta para ter êxito em sua coleta e agrupamento dos dados e posteriormente na conclusão de seu estudo. O presente estudo de caso abordará o quadro clinico de um paciente idoso senescente do sexo masculino, 69 anos, em que será cadastrado no grupão hiperdia da UBS-Sta. clara HDA: de HAS (hipertensão arterial sistêmica); a realização desse estudo de caso foi possível por meio de consultas no histórico do paciente (prontuário), entrevista com o mesmo (anamnese e exame físico) e pesquisas bibliográficas (revisões literárias, monografias e artigos), essa análise tornou-se possível devido ao período em que estive em aula pratica externa, no intervalo de 15 a 27 de março de 2023. O paciente em questão tem diagnóstico médico de hipertensão arterial sistêmica 2. OBJETIVOS 2.1. OBJETIVO GERAL Facilitar e familiarizar o acadêmico/profissional de enfermagem com o processo de cadastro no programa hiperdia (formulários) e aprofundar o conhecimento fisiopatológico, etiológico, complicações e orientações de enfermagem ao paciente portado de HAS 2.2. OBJETIVO ESPECÍFICO · Promover o conhecimento teórico/burocráticos e prático (anamnésia e exame físico) sobre hipertensão arterial sistêmica; · Comparar achados clínicos da HAS no paciente aos exposto pela literatura; · Descrever o tratamento adequado que o SUS, em especifico a UBS disponibiliza ao paciente; · Realizar a sistematização de Enfermagem. 3. ESTUDO DA PATOLOGIA 3.1. CONCEITO A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não-fatais (VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2010) Pela equação de Poiseuille-Hagen, a PA pode ser calculada pelo produto da resistência vascular periférica total (RVPT) pelo débito cardíaco, assim, devido a esta proporcionalidade, todos os fatores que alteram estas duas variáveis podem alterar a PA (LOLIO, 1990). Pacientes que apresentam de forma críticas os níveis dos exames laboratoriais elevados tais como: colesterol, obesidade, diabetes e um aumento da resistência vascular periférica (RVP), é definido como hipertensão arterial sistêmica (MARTE; SANTOS, 2007); isto se explica pelo fato de que a HAS acelera o processo de aterosclerose, auxilia no desenvolvimento de doenças coronarianas, acidente vascular encefálico e doenças renais (LATERZA et al., 2008) 3.2. FISIOPATOLOGIA A pressão arterial é o produto do debito cardíaco e pela resistência periférica, a hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica sem causa especifica, e pode ser definida como o aumento da resistência periférica (vasoconstrição) e do debito cardíaco, de forma isolada ou de ambos. As causas sugeridas incluem aumento do tônus simpático, relacionado com a disfunção do sistema nervoso autônomo; aumento da absorção renal de sódio, cloreto e água, causado por variações genéticas; aumento da atividade do sistema de renina-angiotensina-aldosterona: diminuição da vasodilatação das arteríolas relacionada com a disfunção do endotélio vascular; resistência à ação da insulina; e ativação de resposta imune que pode contribuir para a inflamação e a disfunção renais (BRUNNER e SUDDARTH 2016). Figura 1. Papel da angiotensina II na geração de espécies reativas de oxigênio, pelos mecanismos de sinalização intracelular (MARTE e SANTOS, 2007) Tabela 01- Classificação da pressão arterial sistêmica Classificação Pressão sistólica (mmHg) Pressão diastólica (mmHg Ótima < 120 < 80 Normal < 130 < 85 Limítrofe 130–139 85–89 Estagio1 140–159 90–99 Estagio2 160–179 100–109 Estagio 3 ≥ 180 ≥ 110 Hipertensão sistólica isolada ≥ 140 ≥ 140 < 90 3.3. QUADRO CLINICO: · Anamnésia e exame físico: 20.03.2023- Hiperdia- as 08:00 Paciente idoso senescente 74 anos, compareceu à está unidade para cadastro no grupão de hiperdia, diagnosticado recentemente com HAS, com queixa de visão turva e dor na região cervical; SIC: ASE: casa própria, com saneamento básico (agua encanada, coleta de lixo, rua asfaltadas e luz), aposentado e ora com sua cônjuge também idoso senescente. AF: a avó materna era diagnosticada com diabete mellitus tipo 2 e pai diagnosticado com HAS e cardiopata. AP: nega praticar atividade física, nega alergia, nega cirurgia de infância, nega comorbidades, relatou que foi fumante durante 26 anos e apresenta carteira de vacinação atualizada, faz uso de losartana 50mg 2x ao dia. AS: sexualmente ativo, godarca aos 18 anos, número de parceiras indeterminado, faz uso de preservativo masculino, nega ist. Dieta hipossódica, hiperlipidica, ingere pouco frutas e legumes, e ingere muito alimentos industrializado. Ao exame físico BEG, crânio normocefalico, sem cicatriz de infância, abaulamentos e depressões, couro cabeludo com presença de alopecia ++/++++, higiene satisfatória, pele normocorada, com face alegre, região auricular com acuidade auditiva diminuída +/++++, higiene satisfatória,sem presença de hipertricose zumbido e otorragia, supercílios sem tipicidades, região ocular com pupilas isocóricas e foto reagentes, sem presença de estrabismo, piptose pálpebra e xeroftalmia, com acuidade visual diminuída ++/++++ (faz uso de óculos de grau 1,5 em ambos os olhos) e higiene satisfatória, região oral, lábios normocorados, sem presença de fissuras, quelites ou descamação, dentição incompleta, faz uso de prótese superior, sem presença de carie e halitose, amigdalas sem tipicidades, língua saburrosa, sem edema, gengivas normocoradas e sem afta, pescoço com discreta turgência jugular , com dor na região cervical, sem edema e nódulos, tireoide sem alteração. Tórax sem tipicidades , simétrico, com pirificação apresenta de acordo com sexo e idade, sem cicatriz de infância e adornos, avaliação pulmonar: manobra de ruault com expansibilidade anteroposterior presente, sem uso de musculatura acessória para respirar, presença de respiração toracoabdominal, sem pontos dolorosos, frêmito toracovocal presente, som claro pulmonar a percussão, som maciço na projeção cardíaca hemitorax E. entre o 4 e 5 espaço intercostal, som maciço na projeção hepática hemitorax D. no rebordo costal, traqueal brônquicas em ápice, estertores em terço médio e múrmuros vesiculares bilaterais difusos a ausculta anteroposterior, avaliação precordial: sem movimentação basculares, sem cianose em extremidades, a palpação sem presença de frêmito cardíaco e com perfusão periférica preservada com tempo menos de 3s., pulsos simétricos sem sinal de obstrução, pulso apical em duas polpas digitais com mobilidade a esquerda preservada, ausculta bulhas cardíacas normofoneticas rítmicas em 3 tempos sem sopros. Abdominal semi-globoso, sem lesão cutânea, circulação colateral, estrias e pirificação apresenta de acordo com idade e sexo, região umbilical com higiene insatisfatória, invertido, ruídos hidroaéreos normoativos ao realizar ausculta, ao realizar percussão timpânico, piparote negativo e sinal de Giordano negativo, realizado hepatometria 11 cm, a palpação Blumberg negativo, Murphy negativo, MMSS e MMII cacifo positivo (edema ++/++++), força muscular reduzida, higiene satisfatória e ressecada, genitálias não avaliado. EVI: presente, urina amarela cítrica, evacuação 1x dia com aspecto normal, sem alteração SIC. SSVV: tax: 36.7ºC, dex: 128mg/dl, PA: 149x98mmhg, FC:98bpm, FR:20rpm.Ficha de cadastro do HIPERDIA- DATASUS 3.4. EXAMES DIAGNÓSTICOS De acordo com Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil. Superintendência de Atenção Primária. A rotina laboratorial recomendada no momento do diagnóstico e posteriormente para paciente portadores de HAS é: · Glicemia de jejum; · Colesterol total; · Niveis séricos de Triglicerídeos; · HDL colesterol; · LDL colesterol (deve ser calculado pela fórmula); · Niveis séricos de Creatinina; · Niveis séricos de Potássio; · Nivel Parcial de urina (pesquisar proteinúria e hematúria); Além disto, também recomendado ECG de repouso, posteriormente a critério clínico, estes exames serão repetidos anualmente, ou de acordo com a evolução do paciente. O rastreamento ambulatorial da PA são importantes para o diagnóstico e seguimento da HAS, por exemplo: · Automedida da pressão arterial (AMPA): realizada em casa por familiares ou próprio paciente; · Monitorização da pressão arterial (MAPA): é o método que permite o registro indireto e intermitente da pressão arterial durante 24 horas ou mais, enquanto o paciente realiza suas atividades habituais durante os períodos de vigília e sono. · Monitorização residencial da pressão arterial (MRPA): é o registro da PA, que pode ser realizado obtendo-se três medidas pela manhã, antes do desjejum e da tomada de medicamento, e três à noite, antes do jantar, durante cinco dias, ou duas medidas em cada sessão, durante sete dias, realizadas pelo paciente ou outra pessoa capacitada. Paciente não apresentou exames laboratoriais, mas foi realizado a solicitação, ademias, o mesmo realizou o rastreamento AMPA e MRPA. 3.5. TRATAMENTO O tratamento sub-divide-se e complementam-se em não medicamentoso e medicamentoso O tratamento não medicamentoso consiste em seguir as seguintes orientações que estarão aprofundadas no texto das Diretrizes de Hipertensão Arterial (VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2010): · Controle de peso · Estilo alimentar (dietas DASH, mediterrânea, vegetariana e outras) · Redução do consumo de sal · Ácidos graxos insaturados (ômega 3) · Consumo de fibras, proteína de soja, oleaginosas, chocolate amargo, laticínios, alho, chá e café · Moderação no consumo de álcool · Realização constante de atividade física · CPAP e outras formas de tratamento da síndrome da apneia/hipopneia obstrutiva do sono (SAHOS) · Controle do estresse psicossocial · Cessação do tabagismo · Acompanhamento com equipe multiprofissional – médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais, professores de educação física. Medicamentoso consiste em seguir as seguintes orientações que estarão aprofundadas no texto das Diretrizes de Hipertensão Arterial (VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2010): · Diuréticos (tiazidicos, alça e poupadores de potássio) · Inibidores adrenérgicos · Ação central – agonistas alfa-2 centrais · Betabloqueadores – bloqueadores beta adrenérgicos · Alfabloqueadores – bloqueadores alfa-1 adrenérgicos · Vasodilatadores diretos · Bloqueadores dos canais de cálcio · Inibidores da enzima conversora da angiotensina · Bloqueadores do receptor AT1 da angiotensina II · Inibidor direto da renina Fonte: (Caderno de atenção básica n. 37/MS) Medicação Posologia (mg) Mínima Máxima Nº de tomadas/dia DIURETICOS Tiazidicos: Clortalidona 12,5 25 1 Hidroclorotiazida 12,5 25 1 Indapamida 2,5 5 1 Alça Bumetamida 0,5 ** 1-2 Furosemida 20 ** 1-2 Piretanida 6 12 1 Poupadores de potássio Amilorida 2,5 10 1 Espironolactona 25 100 1-2 Triantereno 50 100 1 INIBIDORES ADRENÉRGICOS Ação central Alfametildopa 500 1.500 2-3 Clonidina 0,2 0,6 2-3 Reserpina 12,5 25 1-2 Betabloqueadores Atenolol 25 100 1-2 Carvedilol 12,5 50 1-2 Propranolol/ Propranolol (LA 40/80 240/160 2-3/ 1-2 Alfabloqueadores Doxazosina 1 16 1 Prazosina 1 20 2-3 Terazosina 1 20 1-2 VASODILATADORES DIRETOS Hidralazina 50 150 2-3 Minoxidil 2,5 80 2-3 BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO Fenilalquilaminas Verapamil Retard 120 480 1-2 Benzotiazepinas Diltiazem AP, SR ou CD 180 480 1-2 Diidropiridinas Anlodipino 2,5 10 1 Nitrendipino 10 40 2-3 Nifedipino 30 60 1 INIBIDORES DA ECA Benazepril 5 20 1 Captopril 25 150 2-3 Enalapril 5 40 1-2 BLOQUEADORES DO RECEPTOR AT1 Candesartana 8 32 1 Losartana 25 100 1 Valsartana 80 320 1 INIBIDOR DIRETO DA RENINA Alisquireno 150 300 1 4. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENERMAGEM 4.1. Histórico de Enfermagem Ao exame físico BEG, crânio normocefalico,sem cicatriz de infância, abaulamentos e depressões, couro cabeludo com presença de alopecia ++/++++, higiene satisfatória, pele normocorada, com face alegre, região auricular com acuidade auditiva diminuída +/++++, higiene satisfatória, sem presença de hipertricose zumbido e otorragia, supercílios sem tipicidades, região ocular com pupilas isocóricas e foto reagentes, sem presença de estrabismo, piptose pálpebra e xeroftalmia, com acuidade visual diminuída ++/++++ (faz uso de óculos de grau 1,5 em ambos os olhos) e higiene satisfatória, região oral, lábios normocorados, sem presença de fissuras, quelites ou descamação, dentição incompleta, faz uso de prótese superior, sem presença de carie e halitose, amigdalas sem tipicidades, língua saburrosa, sem edema, gengivas normocoradas e sem afta, pescoço com discreta turgência jugular , com dor na região cervical, sem edema e nódulos, tireoide sem alteração. Tórax sem tipicidades , simétrico, com pirificação apresenta de acordo com sexo e idade, sem cicatriz de infância e adornos, avaliação pulmonar: manobra de ruault com expansibilidade anteroposterior presente, sem uso de musculatura acessória para respirar, presença de respiração toracoabdominal, sem pontos dolorosos, frêmito toracovocal presente, som claro pulmonar a percussão, som maciço na projeção cardíaca hemitorax E. entre o 4 e 5 espaço intercostal, som maciço na projeção hepática hemitorax D. no rebordo costal, traqueal brônquicas em ápice, estertores em terço médio e múrmuros vesiculares bilaterais difusos a ausculta anteroposterior, avaliação precordial: sem movimentação basculares, sem cianose em extremidades, a palpação sem presença de frêmito cardíaco e com perfusão periférica preservada com tempo menos de 3s., pulsos simétricos sem sinal de obstrução, pulso apical em duas polpas digitais com mobilidade a esquerda preservada, ausculta bulhas cardíacas normofoneticas rítmicas em 3 tempos sem sopros. Abdominal semi-globoso, circunferência abdominal 108cm, sem lesão cutânea, circulação colateral, estrias e pirificação apresenta de acordo com idade e sexo, região umbilical com higiene insatisfatória, invertido, ruídos hidroaéreos normoativos ao realizar ausculta, ao realizar percussão timpânico, piparote negativo e sinal de Giordano negativo, realizado hepatometria 11 cm, a palpação Blumberg negativo, Murphy negativo, MMSS e MMII cacifo positivo (edema ++/++++), força muscular reduzida, higiene satisfatória e ressecada, genitálias não avaliado. EVI: presente, urina amarela cítrica, evacuação 1x dia com aspecto normal, sem alteração SIC. SSVV: tax: 36.7ºC, dex: 128mg/dl, PA: 149x98mmhg, FC:98bpm, FR:20rpm, est. 1,70cm, P: 70kg AC. Wandir Matos. UNAMA. 4.2. Diagnostico de Enfermagem DE01- Risco de síndrome do idoso frágil, evidenciado conhecimento inadequado sobre os fatores modificáveis e estilo de vida sedentário. (Domínio:1/Classe:2/Código:00231). DE02- Risco de sobrepeso evidenciado por padrões anormais de percepção alimentar e conhecimento inadequado sobre os fatores modificáveis (Domínio:2/Classe:1/Código:00234). DE03- Risco de função cardiovascular prejudicada, evidenciado tabagismo, manejo ineficaz do equilíbrio da PA (Domínio:4/Classe:4/Código:00311). DE04- Estilo de vida sedentário evidenciado por falta de condicionamento fisico, não se exercita no tempo livre, relacionado apoio social inadequado e conhecimento inadequado sobre as consequências do sedentarismo. (Domínio:1/Classe:1/Código:00168). 4.3. Resultado Esperado RE01- O paciente apresentará menor risco de síndrome do idoso frágil durante a permanência no grupão do hiperdia e participar das atividades propostas. RE02- O paciente apresentará menor risco de sobrepeso, quando for orientado sobre alimentação equilibrada, saudável e atividade física moderada. RE03- O paciente apresentará menor risco de função cardiovascular prejudicada, com o controle da pressão arterial através da alimentação, medicação e atividade física, junto as orientações sobre o malefícios do tabaco. RE04- Paciente apresentará melhora no quadro de estilo de vida sedentário evidenciado por falta de condicionamento físico, dentro de 15 dias, após orientações sobre atividades físicas leves e moderadas. 4.4. Prescrição PE01- O paciente apresentará menor risco de síndrome do idoso frágil durante a permanência no grupão do hiperdia e participar das atividades propostas. PE02- O paciente apresentará menor risco de sobrepeso, quando for orientado sobre alimentação equilibrada, saudável e atividade física moderada. PE03- O paciente apresentará menor risco de função cardiovascular prejudicada, com o controle da pressão arterial através da alimentação, medicação e atividade física, junto as orientações sobre o malefícios do tabaco. PE04- Paciente apresentará melhora no quadro de estilo de vida sedentário evidenciado por falta de condicionamento físico, dentro de 15 dias, após orientações sobre atividades físicas leves e moderadas. 4.5. Avaliação Não realizada esta etapa da assistência por motivo de termino de aula prática na UBS santa clara antes do retorno. . REFERÊNCIAS BRUNNEReSUDDARTH- 2016 Bases fisiopatológicas da dislipidemia e hipertensão arterial Dislipidemia and hypertension: physicopatology Ana Paula Marte1 , Raul Dias Santos2 MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E AS ESTRUTURAS ANATÔMICAS ENVOLVIDAS: REVISÃO DE LITERATURDayara Aparecida Nogueira VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão CASO COMPLEXO 11 Sérgio Fundamentação Teórica: Hipertensão arterial sistêmica – HAS HIPERTENSÃO ARTERIAL UMA REVISÃO DE LITERATURA Rhayelle Thayssa Polizel¹ Aline Cristina Moraes² Aline Francieli Pio Dos Santos Serafim² Vitória Carolina Antunes Chaves² Exercício Físico Regular e Controle Autonômico na Hipertensão Arterial LEZERA ET AL Diagnostico de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2021– 2023/organizadores, T. Heathe Herdman, Shigemi Kamitsuru, Camila Takáo Lopes; tradução: Regina Machado Garcez; revisão técnica: Alba Lucia Bottura Leite de Barros AVALIAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA INFORMATIZADO DE CADASTRAMENTO E ACOMPANHAMENTO DE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS (HIPERDIA) NOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDOS QUALITATIVOS: Enfoques Teóricos e Técnicas de Coleta de Informações 17
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