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Atividade Objetiva 4 Entrega 28 nov em 23:59 Pontos 1 Perguntas 5 Disponível 8 ago em 0:00 - 28 nov em 23:59 Limite de tempo Nenhum Tentativas permitidas 2 Instruções Este teste foi travado 28 nov em 23:59. Histórico de tentativas Tentativa Tempo Pontuação MAIS RECENTE Tentativa 1 49 minutos 0,6 de 1 Pontuação desta tentativa: 0,6 de 1 Enviado 28 nov em 14:54 Esta tentativa levou 49 minutos. Importante: Caso você esteja realizando a atividade através do aplicativo "Canvas Student", é necessário que você clique em "FAZER O QUESTIONÁRIO", no final da página. 0,2 / 0,2 ptsPergunta 1 Leia o texto a seguir: O século 19 é um século de imensas transformações políticas, sociais e culturais transformações se acentuam a partir da segunda metade do século. Com as mud correntes de pensamento que surgiam ali naquele momento, punha-se necessária literatura diferente da praticada pelos românticos, isto é, uma nova literatura, que uma análise aprofundada da realidade, compreendendo-a e criticando-a, e, deste buscando maneiras de transformá-la. Essas novas tendências, que se mostraram antirromânticas e buscavam aparatos científicos para legitimar as obras que nasc fluxo constante de ideias e criatividade, atendiam pelos nomes de Realismo, Natu Parnasianismo. Qual alternativa indica obras do Realismo, Naturalismo e Parnasianismo, respecti A+ A A- https://famonline.instructure.com/courses/23590/quizzes/102986/history?version=1 Noite na taverna, O guarani e Via Láctea. Memórias de um sargento de milícias, O mulato e Lira dos 20 anos. Memórias póstumas de Brás Cubas, O mulato e Via Láctea. Correto!Correto! Os livros que fazem parte dos movimentos realista, naturalista e parnasiano são Memórias póstumas de Brás Cubas, O mulato e Via Láctea. Memórias póstumas de Brás Cubas, O guarani e A pata da gazela. Memórias de um sargento de milícias, O cortiço e Via Láctea. 0 / 0,2 ptsPergunta 2 Leia o poema de Vicente de Carvalho a seguir: Velho tema Só a leve esperança, em toda a vida, Disfarça a pena de viver, mais nada; Nem é mais a existência, resumida, Que uma grande esperança malograda. O eterno sonho da alma desterrada Sonho que a traz ansiosa e embevecida, É uma hora feliz, sempre adiada E que não chega nunca em toda a vida. Essa felicidade que supomos, Árvore milagrosa que sonhamos Toda arreada de dourados pomos, A+ A A- Existe, sim: mas nós não a alcançamos Porque está sempre apenas onde a pomos E nunca a pomos onde nós estamos. Fonte: Carvalho, V. Poemas e canções. São Paulo: Saraiva, 1950. p. 33. Adapta Considerando o poema, avalie as afirmativas abaixo: I. Vicente de Carvalho mistura ideias árcades tanto no fundo (tema) quanto na for condução), demonstrando anacronismo. II. Através de um soneto de molde camoniano, o poeta demonstra uma realidade perpassada pelo desânimo e pelo desalento. III. A poética de Carvalho, em livre e constante diálogo com poetas como Olavo B Azevedo, é acentuadamente romântica. É correto o que se afirma em: I, apenas. I e II, apenas. Você respondeuVocê respondeu Alternativa está incorreta. A afirmativa I está incorreta, pois Vicente de Carvalho não lança mão de procedimentos árcades. A afirmativa II está correta, pois o soneto demonstra uma cena melancólica, sem transcendência. A afirmativa III está incorreta, pois a poesia de Carvalho não é romântica, e sim parnasiana. Portanto, a alternativa correta é a II, apenas. III, apenas. II, apenas. Resposta corretaResposta correta I e III, apenas. A+ A A- 0,2 / 0,2 ptsPergunta 3 Leia o trecho do capítulo II do romance Bom crioulo de Adolfo Caminha a seguir Inda estava longe, bem longe a vitória do abolicionismo, quando Bom-Crioulo, ent Amaro, veio, ninguém sabe donde, metido em roupas d’algodãozinho, trouxa ao o chapéu de palha na cabeça e alpercatas de couro cru. Menor (teria dezoito anos) dificuldades por que passa todo homem de cor em um meio escravocrata e profun superficial como era a Corte — ingênuo e resoluto, abalou sem ao menos pensar consequências da fuga. Nesse tempo o “negro fugido” aterrava as populações de fantástico. Dava-se caça ao escravo como aos animais, de espora e garrucha, ma saltando precipícios, atravessando rios a nado, galgando montanhas... Logo que denunciado — aqui-del-rei! — enchiam-se as florestas de tropel, saíam estafetas clamor estranho, medindo pegadas, açulando cães, rompendo cafezais. Até fecha com medo... Jornais traziam na terceira página a figura de um “moleque” em fuga e, por baixo, o anúncio, quase sempre em tipo cheio, minucioso, explícito, com to indicando estatura, idade, lesões, vícios, e outros característicos do fugitivo. Além “proprietário” gratificava generosamente a quem prendesse o escravo. Conseguin escapar à vigilância dos interessados, e depois de curtir uma noite, a mais escura numa espécie de jaula com grades de ferro, Amaro, que só temia regressar à “faz seio da escravidão, estremeceu diante de um rio muito largo e muito calmo, onde vogando em todos os sentidos, à vela, outros deitando fumaça, e lá cima, beirand morro alto, em ponta, varando as nuvens, como ele nunca tinha visto...Depois ma roupa do corpo (até ficou envergonhado...), examinaram-lhe as costas, o peito, as lhe uma camisa azul de marinheiro. No mesmo dia foi para a fortaleza, e, assim q largou do cais a um impulso forte, o novo homem do mar sentiu pela primeira vez de uma maneira extraordinária, como se lhe houvessem injetado no sangue de af deliciosa de um fluido misterioso. A liberdade entrava-lhe pelos olhos, pelos ouvid por todos os poros, enfim, como a própria alma da luz, do som, do odor e de toda etéreas... Tudo que o cercava: a planura da água cantando na proa do escaler, o céu, o perfil longínquo das montanhas, navios balouçando entre ilhas, e a casaria que ficava atrás — os companheiros mesmo, que iam remando igual, como se fos —, e sobretudo, meu Deus!, sobretudo o ambiente largo e iluminado da baía: enfi da paisagem comunicava-lhe uma sensação tão forte de liberdade e vida, que até de chorar, mas de chorar francamente, abertamente, na presença dos outros, com enlouquecendo... Aquele magnífico cenário gravara-se-lhe na retina para toda a e mais o havia de esquecer, ó, nunca mais! Ele, o escravo, “o negro fugido” sentia-s verdadeiramente homem, igual aos outros homens, feliz de o ser, grande como a a pujança viril da sua mocidade, e tinha pena, muita pena dos que ficavam na “faz trabalhando, sem ganhar dinheiro, desde a madrugadinha té... sabe Deus! A+ A A- Fonte: CAMINHA, A. Bom crioulo. 1996. p. 25-27. Considerando o trecho do romance, avalie as afirmativas abaixo: I. O fragmento mostra uma narrativa sobre a escravidão no Brasil vista de uma pe republicana e abolicionista. II. A linguagem do trecho apresentado é carregada de subjetividade e descrições pouca densidade linguística. III. O trecho possui como foco principal questões estéticas, mesmo que se aprese político-sociais. É correto o que se afirma em: I e II, apenas. II, apenas. III, apenas. II e III, apenas. I, apenas. Correto!Correto! Alternativa está correta. A afirmativa I está correta, pois o trecho escolhido do romance mostra uma escrita com consciência social e política pela perspectiva progressista dos ideais republicanos e abolicionistas. A afirmativa II está incorreta, pois, o fragmento apresentado apresenta objetividade e impessoalidade, com descrições detalhadas em linguagem elaborada. A afirmativa III está incorreta, pois sendo um fragmento que demonstra consciência social e política, o trecho se mostra distante dos ideais da arte pela arte. Portanto, a alternativa correta é a I, apenas 0 / 0,2 ptsPergunta 4 Leia o poema a seguir, de autoria de Olavo Bilac: A+ A A- Soneto XIII “Ora (direis) ouvir estrelas! Certo Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto, Que, para ouvi-las, muita vez desperto E abro as janelas, pálidode espanto... E conversamos toda a noite, enquanto A via-láctea, como um pálio aberto, Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto, Inda as procuro pelo céu deserto. Direis agora: “Tresloucado amigo! Que conversas com elas? Que sentido Tem o que dizem, quando estão contigo?” E eu vos direi: “Amai para entendê-las! Pois só quem ama pode ter ouvido Capaz de ouvir e de entender estrelas.” Fonte: BILAC. O. Textos escolhidos. Academia Brasileira de Letras. Disponível https://www.academia.org.br/academicos/olavo-bilac/textos-escolhidos (https://www.academia.org.br/academicos/olavo-bilac/textos-escolhidos) . Acesso e novembro de 2021. Adaptado. Refletindo sobre o poema acima, avalie as seguintes asserções e a relação propo I. O poema é um soneto decassílabo, com forma impecável e total domínio dos ap do poema. A+ A A- https://www.academia.org.br/academicos/olavo-bilac/textos-escolhidos PORQUE II. O tema do soneto é o amor, descrito com uma linguagem que demonstra unive elegância. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: As asserções I e II são ambas proposições falsas. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. Você respondeuVocê respondeu A alternativa está incorreta, pois as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II não é uma justificativa da I. A asserção I é verdadeira, pois trata-se de um soneto decassílabo com alta competência formal. A asserção II é verdadeira, pois a temática do trabalho é o amor, descrito com uma linguagem contida, o que denota universalidade, mas isso não justifica o domínio dos recursos estéticos do poema, o que explica a asserção II não ser justificativa da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. Resposta corretaResposta correta 0,2 / 0,2 ptsPergunta 5 Leia fragmento abaixo, de Raul Pompeia: Por diversas causas a minha recepção devia ser das melhores. Efetivamente; Ari ao nosso encontro e nos conduziu à sala especial das visitas. Saiu depois a mostrar o estabelecimento, as coleções, em armários, dos objetos facilitar o ensino. [...] O edifício fora caiado e pintado durante as férias, como os n aproveitam o descanso nos portos para uma reforma de apresentação. Das pared cartas geográficas, que eu me comprazia de ver como um itinerário de grandes vi Havia estampas coloridas em molduras negras, assuntos de história santa e dese A+ A A- exemplares zoológicos e botânicos, que me revelavam direções de aplicação estu contava triunfar. Outros quadros vidraçados exibiam sonoramente regras morais e meus conhecidos de amor à verdade, aos pais, e temor de Deus, que estranhei c redundância. Entre os quadros, muitos relativos ao Mestre — os mais numerosos todos por arvorar o mestre em entidade incorpórea, argamassada de pura essênc suspiros cortantes de sacrifício, ensinando-me a didascalolatria que eu, de mim p devotamente, jurava desempenhar à risca. Visitamos o refeitório, adornado de tra alunos, a cozinha de azulejo, o grande pátio interno dos recreios, os dormitórios, à sala de recepção, adjacente à da entrada lateral e fronteira ao escritório, fui apr Professor Mânlio, aula superior de primeiras letras, um homem aprumado, de bar cerrada, pessoa excelente, desconfiando por sistema de todos os meninos. Durante o tempo da visita, não falou Aristarco senão das suas lutas, suores que lh mocidade e que não eram justamente apreciados. “Um trabalho insano! Moderar, esta massa de caracteres, onde começa a ferver o fermento das inclinações; enc encaminhar a natureza na época dos violentos ímpetos; amordaçar excessivos ar o ânimo dos que se dão por vencidos precocemente; espreitar, adivinhar os temp prevenir a corrupção; desiludir as aparências sedutoras do mal; aproveitar os alvo para os nobres ensinamentos; prevenir a depravação dos inocentes; espiar os sít fiscalizar as amizades; desconfiar das hipocrisias; ser amoroso, ser violento, ser f sentimentos de compaixão para ser correto; proceder com segurança, para depoi para pedir perdão depois... Um labor ingrato, titânico, que extenua a alma, que no acabrunhados ao anoitecer de hoje, para recomeçar com o dia de amanhã... Ah! conclui ofegante, não é o espírito que me custa, não é o estudo dos rapazes a mi preocupação... É o caráter! Não é a preguiça o inimigo, é a imoralidade!” Aristarco palavra uma entonação especial, comprimida e terrível, que nunca mais esquece seus lábios. “A imoralidade!” E recuava tragicamente, crispando as mãos. “Ah! mas eu sou tremendo quando e escandaliza. Não! Estejam tranquilos os pais! No Ateneu, a imoralidade não exist candura das crianças, como se fossem, não digo meus filhos: minhas próprias filh um colégio moralizado! E eu aviso muito a tempo... Eu tenho um código...” Neste levantou-se de salto e mostrou um grande quadro à parede. “Aqui está o nosso có Todas as culpas são prevenidas, uma pena para cada hipótese: o caso da imorali O parricídio não figurava na lei grega. Aqui não está a imoralidade. Se a desgraça o meu terror e a lei é o meu arbítrio! Briguem depois os senhores pais!...” [...] Fonte: POMPEIA, Raul. O ateneu. p. 18-20. Adaptado. Considerando o fragmento do romance O ateneu apresentado aqui, assinale a op Buscando arregimentar a figuração do primeiro plano da narrativa através do fluxo constante de metáforas subjetivas, o romance apresenta-se fora de seu tempo. A+ A A- Aristarco, o diretor do colégio, mostra-se uma personagem compreensível e se enquadra aos modelos epistemológicos e científicos de seu período histórico. Com uma linguagem rica em detalhes, fazendo do rigoroso modo de narrar uma estética dentro da escola realista, o trecho apresenta também traços caricaturais. Correto!Correto! Esta alternativa é a correta, pois neste trecho do clássico romance há o uso consciente da linguagem conduzida por detalhes, como em “Havia estampas coloridas em molduras negras, assuntos de história santa e desenho grosseiro, ou exemplares zoológicos e botânicos, que me revelavam direções de aplicação estudiosa em que eu contava triunfar”, que é uma das características do realismo. O ateneu mostra toda a força das características finais do romantismo brasileiro, apontando para uma linguagem particular e calcada na subjetividade e da síntese. Mantendo-se ainda sob a dura égide da língua lusitana, a língua, nos modos usados em O ateneu, se circunscreve a um pequeno círculo de gostos e costumes restritos. Pontuação do teste: 0,6 de 1 A+ A A-
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