Buscar

PROLAPSO DE ÓRGÃOS PÉLVICO1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Continue navegando


Prévia do material em texto

PROLAPSO DE ÓRGÃOS PÉLVICOS
Se refere à protrusão ou herniação de um ou mais órgãos pélvicos em direção ao hiato genital.
A prevalência de prolapso de órgãos pélvicos aumenta com a idade até um pico de 5% em mulheres de 60 a 69 anos. Espera-se que o número de mulheres com prolapso de órgãos pélvicos aumente em 46%, para 4,9 milhões, até 2050.
Fatores de risco: paridade, parto, sobrepeso, esforço crônico, envelhecimento, alterações hormonais, doenças que comprometem o tecido conjuntivo.
A etiopatogenia do POP começa com lesão ou alteração nas estruturas de suporte pélvico, como resultado de estiramento e rompimento da fáscia endopélvica que circunda a vagina e/ou dos ligamentos.
Histerectomia, cirurgia pélvica e condições associadas a episódios prolongados de aumento da pressão intra-abdominal, levantamento de peso repetido, aumento da pressão intrabdominal, como levantamento de peso, obesidade, tosse crônica e constipação, podem aumentar o risco de desenvolver POP.
Classificação do prolapso:
· Cistocele (descida da bexiga)
· Retocele ( saída da alça pelo Ânus)
· Uretrocele ( prolapso de Uretra)
· Entereocele( saída da alça do intestino delgado pelo cana Vaginal)
· Prolapso de Útero
Com base nos níveis de D’Lancey as lesões podem ocorrer:
· Nível I
Lesões neste compartimento, são responsáveis pelo aparecimento dos prolapsos totais
ou parciais do útero ou da cúpula vaginal.
· Nível II
Lesões ou traumas que determinem rotura, excesso de distensão com relaxamento consecutivo e/ou desinserções do arco tendíneo da fáscia endopélvica e/ou da fáscias retovaginal podem determinar o aparecimento de retoceles nos seus mais variados tipos.
Ainda em relação ao Nivel II, ruptura da fáscia pubocervical, pode ocorrer prolapso de parede vaginal anterior.
· Nível III
Ruptura ou lesões na fáscia pubocervical podem originar o descenso da uretra no lúmen
vaginal, denominado uretrocele.
Lesões neste compartimento, são responsáveis pelo aparecimento dos prolapsos totais ou parciais do útero ou da cúpula vaginal.
· Defeito de Parede: Defeito no compartimento anterior	
Pode ocorrer por defeito central, ruptura ou estiramento da fáscia pubocervical e por desprendimento de ligamentos laterais da vagina.
· Defeito de Parede: Defeito no compartimento Médio	
Ruptura ou estiramento da fáscia pubocervical e por desprendimento de ligamentos que sustentam a porção apical.
· Defeito de Parede: Defeito no compartimento Posterior	
Ocorre por ruptura do septo retovaginal ou por ruptura longitudinal das fáscias.
Sintomas: Assintomático, sensação de peso, incontinência urinária, urgência urinária, retenção urinária, dificuldade evacuatória, sangramento, dor lombar.
Tratamento: Fisioterapia do assoalho pélvico + pessário + correção cirúrgica
Os objetivos das cirurgias para correção dos prolapsos genitais visam ao restabelecimento ou manutenção da:
1.	Anatomia vaginal normal;
2.	Função vesical;
3.	Função intestinal;
4.	Função sexual.
Tipos de cirurgia: 
Fixação sacroespinhal vaginal
Sacrocolpopexia	
Suspensão ao ligamento úterossacro
Avaliação do prolapso:
Anamnese + exame físico
Escalas de Avaliação Funcional da Musculatura do assoalho Pélvico
Instrumentos
Qualidade de vida
Pelvic Floor Bother Questionnaire (PFBQ)
Avaliação do prolapso específico
	POP- Q
	Graduação do Prolapso-Classificação de Baden-Walker
Ter como base o anel Himenal “ ligeiramente interno ao canal vaginal”
Solicitar uma Valsava
“O maior estudo mais rigoroso até o momento sugere que seis meses de TMAP supervisionado trazem benefícios em termos de melhora anatômica e dos sintomas (se sintomáticos) imediatamente após a intervenção”