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Anatomia e fisiologia das mamas

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Anatomia e fisiologia das mamas 
HISTÓRIA: Sobrevivência da espécie humana dependeu consideravelmente da função lactacional das 
mamas. Os seres humanos são classificados como “mamíferos” pela presença das glândulas mamárias 
para a nutrição de neonatos. Essa função rudimentar e ser o maior órgão externo, desempenharam papel 
primordial na identidade de gênero feminino. Somente em torno do início do século 20 as mamas foram 
reconhecidas como uma parte funcional do corpo humano, com padrões de desenvolvimento normais e 
possíveis de desenvolver doenças. Somente em 1977 um livro referencia de Ginecologia/Obstetrícia 
(Danforthʼs Obstetrics and Gynecology ‒ 3a. Ed) trouxe um capítulo dedicado à doenças da mama. Na 
década de 1970 as mulheres começaram a questionar sobre tipos e necessidade de tratamentos radicais 
cirúrgicos. Controvérsias sobre nomenclaturas de patologias benignas e risco de carcinomas tem sido 
frequentes: Diferentes terminologias descritivas foram propostas em in 1945, 1985, e 1989, nomeando 
lesões como “não aumentam risco”; “risco levemente aumentado”, risco moderadamente 
aumentado” ‒ porém não há definição clara do o que “risco” significa. 
DESENVOLVIMENTO MAMÁRIO 
O desenvolvimento mamário abriga mudanças em tamanho, forma e função relacionadas com a 
puberdade, gravidez, lactação e menopausa, ele inicia na 5ª semanas de gestação das cristas 
epidérmicas ventrais (linha láctea). Se estendem da axila até a parte superior medial da coxa. O sistema 
ductal tem origem ectodérmica e o estroma (comporto por tecido conjuntivo e adiposo) tem origem 
mesodérmica. 
 
Æ Sistema ductal = origem ectodérmica; 
Æ Estroma (tec. Conjuntivo + adiposo) = origem mesodérmica. 
 
No nascimento ‒ mamas visíveis tanto em homens como em mulheres e são palpáveis como massas 
leves, podendo haver secreção semelhante a leite por 2-3 dias por falta de hormônio inibitório da 
placenta, desbloqueando o eixo hipotálamo-hipófise com pico de secreção de Prolactina. A mama é 
formada por 10 a 12 elementos ductais primitivos localizados abaixo do complexo mamilo-areolar. 
 
Após o período neonatal = há quiescência (infância) ‒ ocorre uma involução do tecido mamário que 
estava presente nos neonatos, permanecendo ductos rudimentares circundados de tecido conectivo, 10 
a 12 elementos ductais primitivos localizados abaixo do complexo mamilo-areolar e ductos lactíferos 
sem ácinos. 
 
Na PUBERDADE (10-12 anos): formação lobular e crescimento acinar! 
1. Mama feminina: influenciada pelo eixo GnRH » FSH e LH » Estrogênio (E) e Progesterona (P). 
O eixo começa a ser ativado por picos de GnRH, que de acordo com a frequencia e amplitude vai 
liberar FSH ou LH, começando a estimular o ovário a produzir estrogênio e depois de uns 2 anos 
produz progesterona (nesse período tem mais estrogênio que progesterona, com desequilíbrio).O 
desenvolvimento das mamas é uma das mudanças iniciais ‒ estágios de Tanner (telarca). 
Influência dos Estrógenos: 
Æ Desenvolvimento dos tecidos estromais (gordura e tecidos conectivos); 
Æ Crescimento e ramificação dos ductos com surgimento de pequenas massas celulares ‒ ácinos 
potenciais 
Æ Depósito de gordura 
 
Influência da Progesterona: 
Æ Desenvolvimento dos alvéolos (proliferação, aumento de tamanho e função secretora); 
Æ Os alvéolos quando produzirem leite se chamarão ácinos. 
Æ Desenvolvimento dos Lóbulos. 
Æ Relacionada ao aumento do risco pra Ca de mama. 
 
GnRH: é potencializado pelo estrogênio pelo feedback no hipotálamo que altera a liberação de GnRH 
estimulando a liberação de prolactina. 
Prolactina: estimula divisão das células epiteliais dos ductos mamários, mas para isso precisa de 
insulina. 
Æ Além disso células alveolares para transformar em acinar precisa de prolactina, cortisol, insulina, 
T4 (levotiroxina) 
O GnRH (potencializado pelo E) estimula a liberação de Prolactina ‒ ação parácrina gonadotrofo e 
lactotrofo. A divisão das células epiteliais dos ductos mamários desencadeada pelo estrogênio 
necessita de Insulina. As células alveolares para se tornarem acinares necessitam de Prolactina após 
a exposição ao Cortisol e à Insulina, na presença de quantidades mínimas de Levotiroxina ( T4). 
 
Desenvolvimento adequado: GnRH, TSH, FSH, LH, Prolactina, T4, Insulina, Cortisol, Estrogênio, 
Progesterona. 
Nos 2 primeiros anos (desequilíbrio): 
Æ E>P (ciclos anovulatórios), estímulo ao crescimento do ducto longitudinal, formação de botões 
em ductos terminais (futuros lóbulos). 
Æ E + P: Desenvolvimento ducto lobular completo 
 
O desenvolvimento glandular é variável. A diferenciação completa da glândula mamária ao seu grau 
máximo de ramificação e atividade secretora é um processo gradual que leva muitos anos. Pode nunca 
ser alcançado se não houver gravidez. 
 
2. Mama masculina: não tem desenvolvimento final de ductos e alvéolos, 30% pode ter 
desenvolvimento de tecido glandular (pode desenvolver câncer) causando ginecomastia, 
pequeno mamilo e aréola. O tecido mamário masculino é rudimentar com presença de ductos. 
Há presença de tecido glandular em 30% dos homens (ginecomastia). Desenvolvimento final de 
15-20 lóbulos acontece 12-18m após menarca. Até menopausa, cada ciclo menstrual e gestação 
vai mudando os ácinos. No 3° trimestre da gestação ácinos vão dilatando e iniciam secreção de 
colostro: desenvolvimento final da mama só acontece na lactação, por isso nulípara tem mais 
chance de ca de mama (célula mais indiferenciada) 
 
Embora a puberdade marque o início da maturação glandular, a diferenciação completa da mama é 
alcançada apenas com a gravidez e lactação subsequentes. Depois da Puberdade, as mudanças 
envolvem formação lobular e crescimento acinar (alvéolos). O desenvolvimento final de 15-20 lóbulos 
ocorre na maioria das mamas em aproximadamente 12-18 meses após a menarca; 
 
Ciclo menstrual: 
1ª FASE: é a fase folicular com a presença de muito estrogênio (E2) que faz a proliferação o epitélio. 
Aqui as mitoses estão aumentadas, a densidade nuclear elevada e tem aumento de nucléolos. 
 
2ª FASE: Acontece após a ovulação, apresentando maior concentração de progesterona que faz 
mudanças no epitélio [E + P > MUDANÇAS NO EPITELIO]. Aqui é onde encontram-se os ductos mais 
dilatadas, células epiteliais alveolares se diferenciam em secretoras, estrogênio e progesterona fazem 
edema interlobular e proliferação de ducto-acinar + congestão venosa, aumentando o volume (é o 
principal mecanismo). A mastalgia no fim do ciclo se relaciona a isso. No 28º. Dia há involução do corpo 
lúteo cessando a secreção ativa. 
 
• Gravidez: neoformação de ácinos, responsável pelo aumento de volume da glândula mamário. No 
3º Trimestre gestacional os ácinos progressivamente se dilatam e alguns iniciam a secreção de 
colostro ‒ dilatação final na lactação. 
• Puerpério: redução estrogênios (responsáveis pelo desenvolvimento dos ductos e deposição de 
gordura), diminuição gradual dos progestagéneos (responsáveis pelo desenvolvimento dos 
alvéolos e diferenciação das células secretoras), suspensão do efeito inibidor da lactação, 
promovido pela placenta durante a gravidez -> início da produção de leite. 
• Até a menopausa, os ácinos continuam a mudar à cada ciclo menstrual e durante a gestação ‒ 
influencia de Estrogênio e Progesterona ‒ aumento de tamanho e número. 
 
• PERIMENOPAUSA ‒ Ocorre involução de lóbulos e ácinos, atrofia com tecido fibroso ‒ diminuição 
de tamanho e forma. Exame físico ‒ mamas mais flácidas, pendulares e menos elásticas. 
 
• MENOPAUSA: Declínio da função ovariana diminuindo estrogênio e progesterona, aumenta 
regressão das estruturas epiteliais e do estroma. Diminuição dos elementos epitelial, estromal e 
fibroso, aumento do tecido adiposo. Menor densidade radiológica, por ter mais gordura do que 
tecido glandular. Não significa que não respondam à estímulos hormonais. Sistema de ducto 
permanece, mas lóbulos encolhem e colapsam. Ultimas estruturas que apareceram durante a 
vida são as primeiras a regredir.LÓBULOS 
Existe de 1 a 4. Em uma mulher que deu a luz e na gravidez tem maior prevalência do tipo 3 pelo estímulo 
da gonadotrofina coriônica (HCG). Mas, no geral, depende do grau de diferenciação das células do 
lóbulo, quanto mais essas células forem diferenciadas maior é o número. 
Lóbulos tipo 1 ‒ 11 brotos/dúctulos alveolares se agrupam em torno de 
um ducto terminal, alto nível de proliferação celular quando comparado 
aos tipos 2 e 3. Grande número de células totipotentes (steam cell1) ‒ 
susceptíveis ao processo de carcinogênese. Lobulos tipo 1 ‒ lugar de 
origem do carcinoma ductal. Aqui as células são menos diferenciadas, 
mais proliferação do que tipo 2 e 3 (cels mais maduras), bastante células 
totipotentes (susceptíveis a carcinogênese), onde geralmente acontecem 
os carcinomas ductais. Nulíparas tem mais desse tipo. Próximo a 
menopausa aumenta lóbulos tipo 1 (cels mais jovens, demoram mais 
para morrer), por atrofia do tipo 3 e 4, mesmo na mulher que amamentou, 
em quem não amamentou vai ter mais ainda do tipo 1. 
Lobulos tipo II e III - O tecido mamário de mulheres adultas contém dois 
outros tipos identificáveis de lóbulos além do lóbulo tipo 1, II e III. Os 
ciclos menstruais ( variações de Estrogênio e Progesterona) estimulam 
que ocorram o surgimento de novos brotos alveolares ‒ maturação para 
Lobulos tipo II e III. O número de brotos alveolares por lóbulo: 
• 11 no lóbulo tipo 1 
• 47 no lóbulo tipo II 
• 80 no lóbulo tipo III 
 
Lobulos tipo IV - A progressão é alcançada durante a gravidez. 
 
Æ Mulher nulípara ‒ mais estruturas indiferenciadas como lóbulos do 
tipo 1. 
Æ Gravidez ‒ desenvolvimento pleno das mamas ‒ gonadotrofina 
coriônica- lóbulos 3 e 4 
Æ Mulher que deu a luz - mais estruturas como lóbulos do tipo 3 e 4 
Æ Próximo à menopausa ‒ aumento das estruturas lóbulos tipo 1 ( 
porém diferenças entre nulíparas ou que tiveram gravidez) 
 
ANATOMIA 
Localização: Parede torácica anterior, entre o 2º e 6º arcos costais 
Limites: Superiormente 2ª. Costela; Inferiormente sulco infra mamário; Medialmente borda esternal; 
Lateralmente linha axilar anterior , estendendo-se até a região axilar ( cauda de Spence) 
Fixação : Anteriormente ‒ Pele; Posteriormente ‒ Fáscia do músculo Peitoral; Septos fibrosos ‒ 
ligamentos de Cooper 
Fica na parede torácica anterior, entre 2°-6° arcos costais (inserção continua a mesma, mesmo em 
mulheres mais velhas que tem pendular, se levantar para ali). Limites: superior 2° costela, inferior sulco 
inframamário, medial borda esternal, lateral linha axilar anterior, maioria das vezes se estende até região 
axilar, formando causa de Spence. Fixação: anterior a pele, posteriormente na fáscia do musculo peitoral, 
septos fibrosos (ligamentos de Cooper: fixam na pele e fáscia). 
1 
2 
3 
4 
 
Os 3 maiores tipos de tecidos componentes da mama adulta são: 
• glandular (mamário), 
• fibroso (conectivo), 
• adiposo (gordura) 
 
Outros tecidos: 
• Vasos sanguíneos 
• Nervos 
• Linfáticos 
• Pele 
 
Elementos estruturais: Composta de lóbulos e ductos cobertos por células epiteliais ‒ elemento 
funcional da mama. A pele das mamas contém tecido elástico (que permite o aumento de tamanho), 
glândulas sudoríparas e sebáceas e ocasionalmente folículos pilosos. Além da proeminência de aspecto 
globular, há um segmento que se estende em direção à região axilar que pode não ser observado na 
inspeção do tórax. Tamanho médio: 10-12 cm. Contorno: cônico (nulípara) x pendular (multípara e 
menopausa). 
 
Papila e a aréola: Região externa da mama cuja coloração pode 
variar de rósea à negra. Variações de tamanho e coloração 
durante a gravidez. 
Aréola = 10 a 15 diminutos nódulos subcutâneos- Tubérculos 
de Morgani (glândulas sebáceas) ‒ Durante a gravidez tornam-
se salientes - tubérculos de Montgomery 
Papila = 10 a 20 ductos lactíferos; Inervação sensitiva; O único 
tecido muscular localizado dentro das mamas, fica logo abaixo 
da aréola e mamilo 
 
VARIAÇÕES 
Na maioria das mulheres a mama esquerda é levemente maior que a direita. Há modificações durante o 
ciclo menstrual: tamanho < 4 à 7 dias após o 1º dia de menstruação e tamanho maior na fase lútea, logo 
antes da menstruação. Mudanças de tamanho e forma podem ocorrer durante o intercurso sexual, 
gravidez e amamentação. A mama esquerda é levemente maior que a direita, no ciclo menstrual tamanho 
maior na fase lútea (logo antes da menstruação) e menor 4-7 dias no 1º dia de menstruação. 
 
Termos: 
Æ Amastia: ausência congênito de mamas e 
mamilos 
Æ Amazia: presença de mamilos sem tecido 
mamário 
Æ Hipoplasia: subdesenvolvimento congênito 
da mama ( uni ou bilateral) 
Æ Micromastia: mamas anormalmente 
pequenas ou pouco desenvolvidas 
Æ Hipertrofia: aumento do tamanho da mama 
sem envolver formação de tumor 
Æ Hiperplasia: proliferação excessiva de 
células normais em um tecido normal 
Æ Politelia: presença de mais de um mamilo 
Æ Mamilos supranumerários: Mamilos 
acessórios . São remanescentes da linha 
mamaria (6a semana) . Ocorrem em 1% das 
mulheres. 
Æ Polimastia: presença de mais que duas 
mamas 
 
SISTEMA VENOSO E ARTERIAL 
Arterial: Proveniente das artérias: Subclávias ( torácica interna ou mamária interna); Axilar (torácica 
lateral ou mamária externa) e Intercostais. 
• Art. Mamaria interna (60% + medial e central) e torácica lateral (30% - QSE) 
Venoso: veias acompanham artérias, com mesmos nomes. 
 
Drenagem linfática: linfonodos axilares (97%) ‒ 3 níveis: 
• Nível 1- Lateralmente à borda do músculo peitoral menor 
• Nível 2 ‒ Atrás do músculo peitoral menor 
• Nível 3 ‒ Medialmente à borda do músculo peitoral menor 
• Linfonodos de Rotter ‒ Interpeitorais que drena inicialmente pra região axilar e depois pra 
subclávia e mediastino, por isso deve-se palpar axilas e supra e infraclaviculares. 
• Plexo sub-areolar de Sappey ‒ vasos linfáticos do mamilo e da aréola; 
• Cadeia mamaria interna (3%). 
A drenagem linfática inicialmente para a região axilar, com drenagem adicional subclavicular e 
mediastinal ( para-esternal) ‒ importante no exame físico 
Linfonodo sentinela: no ca de mama: primeiro linfonodo que recebe drenagem linfática da mama, 
achando por azul de metileno ou tecnécio, ai retira esse, manda para patologista (durante a cirurgia, 
biopsia por congelamento), se está comprometido faz esvaziamento axilar 
 
Inervação: 
• Parte superior ‒ Plexo Cervical 
• Parte Inferior ‒ Plexos Intercostais 
• Nervo torácico longo (Bell) é responsável pela inervação do músculo serrátil anterior ‒ 
quando lesado ‒ escápula alada 
• Nervo toracodorsal ( musculo grande dorsal) importante para reconstrução usando 
músculo grande dorsal 
• Nervo intercostobraquial ‒ ( nervo cutâneo do braço) lesão pode gerar parestesia da região 
medial do braço e axila 
• Mamilo ‒ terminações nervosas sensoriais ( corpos de Ruffini e corpúsculos de Krause) 
 
Parênquima: 15-20 segmentos (Lobos) distribuídos radialmente e separados entre si por tecido 
conectivo denso. Ácinos são cels secretoras de leite, lóbulos são conjunto de ácinos, lobos são conjunto 
de lóbulos. Cada lobo sai um ducto lactífero que se abre na papila. Sob a aréola ducto lactífero tem 
dilatação saciforme, seio lactífero emerge no mamilo em 
arranjo radial. 
• Ácinos ‒ células secretoras de leite 
• Lóbulos ‒ conjunto de ácinos 
• Lobos ‒ conjunto de lóbulos 
De cada Lobo emerge um ducto lactífero que se abre na 
Papila. Ductulos são pequenos canalículos que drenam os 
lóbulos, já os ductos Lactíferos são canalículos maiores. Sob a 
Areola, o ducto lactífero apresenta uma dilatação saciforme ‒ 
Seio Lactífero que convergem para o mamilo em arranjo radial. 
• 1 ducto >1 lobo > 20-40 lóbulos > 10-100 alvéolos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIVISÃO DA MAMA 
Para fins clínicos, as mamas são divididas em quadrantes: 
 
• QSE - Quadrante Superior Externo (ou lateral) 
• QSI - Quadrante Superior Interno (ou medial) 
• QIE - Quadrante Inferior Externo ( ou lateral) 
• QII - QuadranteInferior Interno ( ou medial) 
 
MAMOGRAFIA 
• Identificação da paciente 
• Data do exame 
• Lado (Direito ou Esquerdo) 
• Digital 
 
mostra calcificações, que são um dos sinais mais precoces do ca de mama, a partir de 40 anos (MS diz 
50 anos) que é quando diminui tecido glandular por substituição por tecido gorduroso. Precisa ter lado 
escrito, melhor mamografia digital que analógica (em Criciúma todos são digitais). 
Craniocaudal: vê de cima para baixo, parte interna (mais globular) e externa, avalia se pegou todo o 
contorno da mama, musculo peitoral entre as mamas, nesse caso só uma linha, localização do mamilo 
Mediolateral: avalia se superior e inferior, vê axilas, avalia se pegou todo contorno da mama, peitoral 
tem que ficar 2/3 na mama.

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