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Questionário Oftalmologia PR1

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Questionário Oftalmologia PR1
Acuidade Visual:
1. O que é acuidade visual?
Medida da capacidade de perceber formas de imagens observadas.
2. Como é o exame para quantificar a acuidade visual?
Fica a 6 metros da tabela, tampa-se o olho esquerdo inicialmente com a mão em concha e
vai tentando identificar as letras de cima para baixo. Quando o indivíduo acerta metade ou
mais da metade da linha, prossegue para a linha inferior com letras menores e apenas para
quando errar mais da metade. Ex: errou 3 de 5 letras em 20/30, então a visão é 20/40.
3. O que é escala de Jaeger?
É a escala de acuidade visual para perto.
4. Segundo a OMS, qual é a acuidade visual da cegueira?
Acuidade visual menor do que 20/400 ou 10/200 no melhor olho com a melhor correção
visual.
5. O que é baixa visão ou visão subnormal?
Acuidade visual entre 20/60 e 10/200 ou 20/400 no melhor olho com a melhor correção de
lentes. Equivale a deficiência visual.
6. O que é visão monocular?
Visão em profundidade é diminuída. É considerada deficiência visual.
Ametropia:
1. O que é ametropia?
É um distúrbio visual decorrente da focalização inadequada da luz que chega à retina.
2. O que é emetropia?
Consiste na focalização dos raios de luz que penetram no globo ocular na retina devido a
ação de lentes naturais: córnea e cristalino. Os objetos visíveis são nítidos para longe quando
o músculo ciliar está relaxado.
3. O que é acomodação?
Ao olhar para perto os raios de luz focam atrás da retina.
4. Defina lente plana.
Grau 0, sem curvatura, não muda a direção dos raios que passam por ela.
5. Defina curvatura suave x curvatura forte.
Quanto mais curva é a lente, mais ela muda a direção dos raios de luz.
6. Quais são os tipos de ametropia?
Miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia.
7. Caracterize miopia.
O indivíduo vê melhor para perto e pior para longe. Olho grande ou córnea muito curva.
8. Qual tipo de lente é usada na miopia? Caracterize o tipo de lente.
Lentes divergentes. Afasta o foco dos raios de luz para trás até a retina, a imagem vista
através desta lente é menor e a lente é definida como um número negativo (Ex: - 1,00 esf.).
9. Caracterize hipermetropia.
Visão é pior para perto do que para longe. Olho curto ou córnea pouco curva (mais plana).
10. Qual tipo de lente é usada na hipermetropia? Caracterize o tipo de lente.
Lentes convergentes. Aproximam o foco da luz de trás do olho para a retina, aumentam a
imagem vista através delas e são representadas como + 2,00 esf.
11. Caracterize astigmatismo.
Atrapalham a visão para perto e para longe. Os raios focam em dois pontos diferentes em
relação ao olho.
12. Qual é o tipo de lente usada no astigmatismo? Caracterize o tipo de lente.
Lentes cilíndricas. Permitem que dois focos de luz no olho se tornem um só, elas
movimentam um foco, o outro fica parado.
13. Caracterize os tipos de lentes cilíndricas.
Lentes cilíndricas ou esferocilíndricas: astigmatismo miópico simples, astigmatismo miópico
composto;
Lentes esferocilíndricas: astigmatismo hipermetrópico simples, astigmatismo
hipermetrópico composto e astigmatismo misto.
14. Caracterize os tipos de astigmatismo.
Astigmatismo miópico simples: haverá sempre um número negativo seguido do cilíndro;
Astigmatismo miópico composto: dois números negativos - um esférico e um cilíndro;
Astigmatismo hipermetrópico simples: um número esférico positivo e um número cilíndrico
negativo igual ao esférico;
Astigmatismo hipermetrópico composto: um número esférico positivo e um número
cilíndrico negativo menor do que o esférico;
Astigmatismo misto: um número esférico positivo menor do que o número do cilindro
negativo.
15. Caracterize presbiopia.
Após 40 anos, tende progressivamente afastar o material de leitura dos olhos para conseguir
focar e tem deficiência da acomodação, não consegue mudar a forma do cristalino para ver
de perto.
16. Qual é o tipo de lente usada na presbiopia? Caracterize o tipo de lente.
Lente monofocal: pode ser qualquer dioptria, contudo ela é sempre maior do que a
prescrição de lentes para longe;
Lente bifocal: tem dioptrias para longe na parte de cima e para perto na parte de baixo
separados por linha;
Lente multifocal ou progressiva: tem dioptrias para longe a parte de cima, grau para
distâncias intermediárias no meio e para perto na parte inferior. Distorce a imagem nas
laterais.
Fundoscopia:
1. O que é fundoscopia?
Exame realizado para análise visual do segmento posterior do globo ocular. Análise para o
diagnóstico de patologias do disco óptico, vítreo, retina e coróide.
2. Quais são os métodos de avaliação?
Oftalmoscópio binocular indireto, oftalmoscópio direto e biomicroscopia de fundo.
3. Caracterize a técnica do teste do reflexo vermelho.
1˚ exame até 2 semanas após o nascimento, 2˚ com 6 a 8 semanas e último com 6 meses.
Distância de 50 cm a 1 metro.
4. Caracterize a técnica da oftalmoscopia direta.
Baixa iluminação no local do exame, orientar o paciente a fixar a distância todo o tempo,
examinar primeiro no OD com o OD do examinador, focalização do reflexo vermelho,
aproximação, identificação e focalização de uma estrutura no fundo do olho.
Retinopatia Diabética:
1. Quando começam a aparecer as primeiras alterações?
As primeiras alterações retinianas ocorrem com 5 anos do início da doença.
2. Quais são os fatores de risco?
Tempo do diagnóstico, controle irregular da glicemia, HAS, doença cardiovascular,
dislipidemia, nefropatia diabética e hemoglobina glicada.
3. Classifique retinopatia diabética.
Ausência de retinopatia diabética, retinopatia diabética não-proliferativa e retinopatia
proliferativa.
4. Caracterize retinopatia diabética não-proliferativa.
Manchas brancas algodonosas, causadas pela isquemia. Quanto mais fibra e mais lesão da
fibra, mais corpo citóide, mais ela se acumula, a ponto de conseguir ver essas manchas
algodonosas.
5. Quais exames são importantes na retinopatia diabética não-proliferativa?
Exemplifique-os.
Angiografia fluoresceínica: perfusão da retina por meio do contraste, corante na artéria,
capilar e enchendo a veia, avalia a perfusão retiniana além de avaliar as possíveis alterações
do lúmen dos vasos retinianos;
Tomografia de coerência óptica: é um exame recente e é utilizado para avaliar o edema
macular nos pacientes diabéticos, é extremamente sensível no rastreio.
6. Como é o tratamento do edema macular na retinopatia diabética não-proliferativa?
Controle da glicemia, fotocoagulação focal ou barreira, triancinolona intra-vítrea, implante
intra-vítreo dexametasona e anti-angiogênicos intra-vítreos.
7. Caracterize a retinopatia diabética proliferativa.
Há presença de neovasos, porém eles não estão na retina e sim na cavidade vítrea. Como
eles são muito frágeis, podem-se romper, podendo gerar uma hemorragia que deixará o
humor vítreo (transparente) vermelho, isso se dá na forma súbita e reduz a visão em 6 linhas
em até 1 ano caso não haja tratamento.
8. Qual exame é importante na retinopatia diabética proliferativa? Exemplifique-o.
Angiotomografia fluoresceínica: evidente extravasamento de corante. O quanto o paciente
enxerga não tem relação com a indicação de tratamento, o tratamento será indicado
conforme há surgimento de neovasos.
9. Como é o tratamento da retinopatia diabética proliferativa?
Controle da glicemia, fotocoagulação retiniana difusa, anti-angiogênico intra-vítreo,
vitrectomia via pars plana e vitrectomia (para grandes hemorragias).
Retinopatia Hipertensiva:
1. O que é retinopatia hipertensiva?
Conjunto de sinais retinianos em pessoas com pressão arterial elevada. Acometimento
ocular pode ser apresentação inicial da lesão de órgão-alvo.
2. Exemplifique a fase de vasoconstrição.
Veia está mais calibrosa em região distal do que em região proximal ao disco óptico devido a
uma compressão da artéria vascoconstricta.
3. Exemplifique a fase de extravasamento.
Extravasamento de sangue e presença de exsudatos duros, acúmulo de gordura, com o
controleda PA melhora e tem um acúmulo de gordura dentro dos vasos (lipemia retinalis).
4. Exemplifique a fase de esclerose.
Formação de tecido cicatricial na túnica média e o tecido cicatricial / fibrose deixa a parede
do vaso esbranquiçado (quadro irreversível).
5. Quais são as complicações que se pode ter?
Oclusões venosas e oclusões arteriais por êmbolos.
6. Quais são os exames complementares?
FO / retinografia, angiografia fluoresceínica e tomografia de coerência óptica.
7. Qual é o tratamento?
Tratamento pelo oftalmologista (indicado quando há presença de edema / extravasamento e
neovasos na presença de oclusão venosa), normalização gradual e progressiva da PA,
fotocoagulação retiniana para o edema macular e/ou neovascularização, triancinolona
intravítrea e anti-angiogênicos intravítreo.
8. Como é o tratamento das complicações?
Cardiologista / neurologista, paracentese de câmara anterior, aspirina 300 mg/24h,
β-bloqueador (tópico) de 12/12h e inibidor da anidrase carbônica (tópico / oral) de 12/12h.
Uveítes:
1. Classifique as uveítes.
Anatômica: uveíte anterior (inflamação na íris), uveíte intermediária (inflamação do corpo
ciliar), uveíte posterior (inflamação de coroide) e uveíte difusa;
Aspecto clínico - reação inflamatória: granulomatosas (reação inflamatória mediada por
macrófagos, epitelióides) e não-granulomatosas;
Curso clínico: agudas (em até 3 meses) e crônicas (mais de 3 meses);
Etiológica: exógenas (Ex: tuberculose) e endógenas (Ex: lúpus).
2. Caracterize uveíte anterior.
Inflamação pode ocorrer na íris e/ou porção anterior do corpo ciliar.
3. Cite as manifestações clínicas aguda e crônica de uveíte anterior.
Aguda: baixa acuidade visual, dor, fotofobia, hiperemia, flare e células inflamatórias;
Crônica: precipitados ceráticos, sinéquias anterior e posterior, catarata e glaucoma.
4. Quais são os achados da uveíte anterior?
Discoria (formato irregular da pupila), heterocromia de íris, hiperemia límbica, hiperemia
peri-cerática ou injeção ciliar, turvação visual, formação de grumos que se aderem em
estruturas adjacentes como a córnea, hipópio e sinéquias posteriores.
5. Qual é o tratamento de uveíte anterior?
Midriáticos e cicloplégicos tópicos (paralisam músculo ciliar e evitam formação e tratam as
sinéquias) e corticóides (diminuem a reação inflamatória).
6. Caracterize uveíte posterior.
Inflamações que ocorrem na retina e coroide com apresentação focal ou multifocal.
7. Caracterize a toxoplasmose ocular.
Infecção causada por protozoário que tem acometimento ocular principalmente por via
sanguínea (forma livre ou em leucócitos circulantes).
8. Como é a clínica apresentada na toxoplasmose ocular?
Baixa acuidade visual, iridociclite com precipitados ceráticos, vitreíte / moscas volantes, foco
exsudativo inflamatório retiniano, vasculite e palpilite.
9. Quais exames complementares devem ser pedidos na toxoplasmose ocular?
Sorologia (Ac. anti-toxoplasmose IgM/IgG), mapeamento de retina, retinografia e angiografia
fluoresceínica e USG ocular.
10. Quais são os objetivos do tratamento da toxoplasmose?
Tratar a infecção ativa evitando danos e sequelas aos tecidos oculares, reduzir o processo
inflamatório, evitar a disseminação sistêmica a partir do globo ocular em imunossuprimidos.
11. Qual é o tratamento específico para toxoplasmose ocular?
Mais comum: Pirimetamina + Sulfadiazina (repor ácido folínico junto);
Para alérgicos a sulfadiazina: Clindamicina;
Para gestantes: Espiramicina.
Diagnóstico Diferencial do Olho Vermelho:
1. Caracterize a conjuntivite alérgica.
Presença de prurido, outras alergias concomitantes, principalmente rinite, secreção clara ou
esbranquiçada, recidivante e crônica.
2. Como é o tratamento da conjuntivite alérgica?
Acetato de prednisona a 0,12% - 1 gota de 4/4h por 7 dias.
3. Qual é a possível complicação da conjuntivite alérgica?
Conjuntivite de papilas gigantes em usuários de lentes de contato.
4. Caracterize os folículos.
Infecções virais e hipersensibilidade à medicação tópica.
5. Caracterize a conjuntivite viral.
Secreção ocular aquosa, cola olhos pela manhã, edema palpebral, linfadenomegalia
pré-auricular ou submandibular.
6. Como é a transmissão da conjuntivite viral?
Contato com indivíduo ou objeto contaminado pelo adenovírus.
7. Como é o tratamento da conjuntivite viral?
Carmelose sódica a 0,5% - 1 gota de 4/4h por 7 a 15 dias.
8. Qual é a complicação mais comum da conjuntivite viral?
Pseudomembranas que precisam ser retiradas mecanicamente.
9. Caracterize as papilas.
Conjuntivite alérgica, conjuntivite bacteriana em uso de lente de contato.
10. Qual é a etiologia da conjuntivite bacteriana?
S. aureus, S. pneumoniae e H. influenza.
11. Como é a transmissão da conjuntivite bacteriana?
Contato com pessoa infectada ou objeto contaminado.
12. Quais são as manifestações clínicas da conjuntivite bacteriana?
Conjuntivite com secreção amarelada e olhos colam pela manhã.
13. Como é o tratamento da conjuntivite bacteriana?
Ciprofloxacina a 0,3% - 1 gota de 6/6h por 7 dias.
14. Qual é a complicação da conjuntivite bacteriana?
Ceratite bacteriana na infecção neonatal por Neisseria gonorrhoeae.
15. Caracterize o pterígio.
Proliferação fibrovascular da conjuntiva sobre a córnea em formato triangular.
16. Quais são as manifestações clínicas do pterígio?
Hiperemia ocular crônica e recidivante sobre o pterígio em ambientes com vento,
ar-condicionado, calor e baixa umidade.
17. Qual é a causa mais provável de pterígio?
Exposição a radiação ultravioleta.
18. Qual é o tratamento de pterígio?
Hipromelose a 0,3% - 1 gota de 4/4h em cada olho. Para alívio sintomático ou cirurgia de
ressecção se houver incômodo frequente ou crescimento com ameaça à visão.
19. Caracterize blefarite.
Inflamação, descamação, hiperemia e formação de crostas na margem palpebral.
20. Quais as causas de blefarite?
Seborreica ou infecciosa.
21. Qual é o quadro clínico de blefarite?
Pode causar sensação de queimação, prurido, corpo estranho nos olhos e a margem
palpebral fica hiperemiada, com crostas.
22. Qual é o tratamento de blefarite?
Higiene palpebral diária, pomada oftálmica com dexametasona a 0,1%, neomicina a 0,5% e
polimixina B 6.000 UI/ml. Aplicar a noite por 10 dias.
23. Qual é a complicação de blefarite?
Triquíase.
24. Caracterize calázio.
Inflamação granulomatosa crônica, estéril causada por retenção de secreções sebáceas em
glândulas de meibomius ou de zeiss.
25. Qual a causa do calázio?
Bloqueio do ducto da glândula por secreção espessa.
26. Qual é o quadro clínico de blefarite?
Nódulo palpebral duro, móvel e indolor, semelhante a um granizo.
27. Qual é o tratamento do calázio?
Compressas quentes 3 x/dia por 10 minutos cada vez, injeção de corticóide em casos
resistentes ou cirurgia de curetagem.
28. Qual é a complicação do calázio?
Astigmatismo corneano se tiver grandes dimensões.
29. Caracterize o hordéolo.
Inflamação infecciosa de glândulas sebáceas de Zeiss ou Meibomius na pálpebra.
30. Qual a causa mais comum do hordéolo?
Lesão da pele palpebral.
31. Qual é o quadro clínico do hordéolo?
Início súbito com sinais de flogose.
32. Qual é o tratamento de blefarite?
Compressas quentes 3 x/dia por 10 minutos por 2 semanas e pomada oftálmica com
dexametasona a 0,1% e Ciprofloxacina a 0,3% - aplicar à noite por 10 dias.
33. Qual é a complicação do hordéolo?
Celulite facial.
34. Quais são as causas da hemorragia subconjuntival?
Tosse, vômito, levantamento de peso e trauma.
35. Quais são os fatores de risco da hemorragia subconjuntival?
HAS, DM, anticoagulação e idade avançada.
36. Qual é o quadro clínico da hemorragia subconjuntival?
Início súbito, mancha avermelhada, não há secreção, não há sintomas e é unilateral.
37. Qual é o tratamento da hemorragia subconjuntival?
Hialuronato sódico a 0,4% - 1 gota de 4/4h por 15 dias.
Perda Súbita de Visão:
1. Caracterize trauma ocular penetrante.
Olho atingido por objeto metálico enquanto trabalhava ou está politraumatizadodevido a
acidente automobilístico ou violência.
Não possui dor ocular no momento e apresenta redução visual parcial no olho acometido.
2. Como tratar o trauma ocular penetrante?
Evite curativo compressivo, use protetor ocular, não manipule o olho e não aplique
medicação tópica, Internação para cirurgia de urgência em dieta zero, antibioticoterapia
sistêmica de amplo espectro (Cefalotina 1 g EV 6/6h e Gentamicina 80 mg IM 8/8h) e
ceratoesclerorrafia com ressecção ou redução de hérnia de íris.
3.Caracterize trauma contuso.
Globo ocular é atingido por objeto em alta velocidade. Há redução do diâmetro
ântero-posterior e aumento do diâmetro latero-lateral e supero-inferior do globo ocular. Há
ruptura de vasos na base da íris ou na borda pupilar e sangramento na câmara anterior do
olho.
4. Como é o tratamento do trauma contuso (hifema)?
Parcial: Atropina a 0,5% - 1 gota ao dia, acetato de prednisona a 0,1% - 1 gota de 4/4h,
tobramicina a 0,3% - 1 gota de 6/6h, evitar esforços físicos e a cirurgia está indicada se não
absorver, PIO aumentar ou houver impregnação hemática da córnea;
Total: Manitol a 20% - 60 gotas EV/minuto, avaliar PIO e tratamento cirúrgico para
drenagem.
5. Caracterize infecção ocular.
Paciente usuário de lentes de contato que não faz higienização adequada das lentes, não
troca o estojo a cada 6 meses e não mantém a lente submersa em solução desinfetante a
noite.
6. Qual é o quadro clínico da infecção ocular?
Após retirar as lentes gelatinosas do olho, desenvolve subitamente: dor, hiperemia, fotofobia
e redução da acuidade visual.
7. Qual é o tratamento para infecção ocular?
Atropina a 0,5% - 1 gota ao dia, Ofloxacina a 0,3% - 1 gota de 1/1h em olho acometido com
redução gradual e acompanhamento diário, modificado de acordo com a melhora do
quadro.
8. Quais exames laboratoriais são importantes para infecção ocular?
Cultura e antibiograma de raspado da úlcera de córnea.
9. Caracterize queimadura orbitária.
Olho atingido por substância química enquanto paciente trabalhava, violência com uso de
substância química também já foi relatada.
10. Qual é o quadro clínico de queimadura orbitária?
Perda súbita de visão em um dos olhos, dor, fotofobia, hiperemia ocular com área
esbranquiçada ao redor da córnea.
11. Qual é o tratamento para queimadura orbitária?
Oclusão ocular com pomada a base de acetato de retinol, aminoácidos e cloranfenicol por
24h.

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