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1 Aula Contabilidade e Legislacao Trabalhista_UNI1 (1)

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DISCIPLINA
Contabilidade e Legislação Trabalhista 
(2020)
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Ser a melhor solução de educação para a construção da sua própria história.
Ser líder nas regiões onde atua, referência de ensino para a melhoria de vida dos nossos alunos, com rentabilidade e reconhecimento de todos os públicos.
MISSÃO
VISÃO
VALORES
Ética e Respeito: Respeitar as regras sempre, com transparência e respeito, é a base do nosso relacionamento com alunos, funcionários e parceiros.
Valorização do Conhecimento: Não basta saber, é preciso saber fazer. Valorizamos o conhecimento como forma de inspirar e aproximar as pessoas.
Vocação para Ensinar: Nossos profissionais têm prazer em educar 
e contribuir para o crescimento dos nossos alunos.
Atitude de Dono: Pensamos e agimos como donos do negócio.
Simplicidade e Colaboração: Trabalhamos juntos como um time, com diálogo aberto e direto.
Foco em Resultado e Meritocracia: Nossa equipe cresce por mérito através da superação de metas e dedicação de cada um.
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UNIDADE 1
DIREITO DO TRABALHO
UNIDADE 2
OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E EVENTOS DA FOLHA DE PAGAMENTO
UNIDADE 3
CÁLCULO E CONTABILIZAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO
E RESCISÃO TRABALHISTA
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UNIDADE 1
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
• compreender a legislação trabalhista (a origem e a nova legislação trabalhista);
• entender os conceitos utilizados na área trabalhista;
• aprender quais são os documentos necessários para a admissão;
• distinguir os contratos de trabalho permitidos pela legislação;
• aprender sobre as jornadas de trabalho existentes;
• conhecer as normas de segurança do trabalho;
• entender a funcionalidade da medicina ocupacional.
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UNIDADE 1
TÓPICO 1 – DIREITO DO TRABALHO NO BRASIL
TÓPICO 2 - CONCEITOS PRINCIPAIS DE ROTINAS TRABALHISTAS
TÓPICO 3 - CONTROLES ESPECIAIS E BENEFÍCIOS TRABALHISTAS
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UNIDADE 1
TÓPICO 1 – DIREITO DO TRABALHO NO BRASIL
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INTRODUÇÃO
Conhecer a história e a evolução da legislação trabalhista é tão importante quanto estar ciente das últimas mudanças que vêm ocorrendo no cenário brasileiro. Entende-se por legislação trabalhista o conjunto de leis e normas que visam regulamentar as atividades trabalhistas.
Para tratar desse assunto, é necessário que você leia e releia quantas vezes for necessário algum parágrafo que não tenha ficado claro para você, pois como o próprio nome diz, estamos falando de “Leis Trabalhistas”, e isso envolve, em muitos casos, a boa interpretação do acadêmico sobre o texto exposto.
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ORIGEM DAS LEIS TRABALHISTAS
A consolidação das Leis do Trabalho foi aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, pelo presidente Getúlio Vargas.
Consequência de um período histórico mundialmente conturbado, a CLT correspondeu a um estágio no desenvolvimento jurídico. Isso porque, diferentemente dos Códigos, uma consolidação é a construção de textos legais, princípios e diretrizes; enfim, uma regulação das regras sociais existentes na relação entre empregador e empregado (MACHADO, 2009).
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Princípios doutrinários do direito do trabalho
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Princípios doutrinários do direito do trabalho
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CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS 
TRABALHISTAS (CLT)
A CLT exerce a função de regular as relações individuais e coletivas de trabalho, além de servir como suporte para as normas de direito processual do trabalho, tornando-se uma eficaz ferramenta jurídica, pois nela são encontradas praticamente todas as normas laborais, seja material ou processual (MACHADO, 2009).
As relações de trabalho regulada pela CLT são as de emprego, ou seja, aquelas cujo trabalho seja subordinado ou por conta de outrem. O empregador pode ser do direito privado ou público, desde que a relação seja de emprego e não estatutária (que é própria dos funcionários públicos). Também estão excluídos o trabalho autônomo (eventual), o prestado por razões de humanidade (caridade) e, por fim, os de recuperação (detentos) (CARRION, 2015).
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CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS 
TRABALHISTAS (CLT)
Basicamente, os três principais agentes mencionados na CLT são: 
EMPREGADOR-EMPREGADO-AUTÔNOMO. 
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CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS (CLT)
Empregador: o Art. 2º da CLT define como empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
Empregado: o Art. 3º da CLT define como empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Autônomo: trabalhador autônomo é quem exerce atividade por conta própria, com independência e sem subordinação, podendo o trabalhador autônomo adotar livremente procedimentos disponíveis na execução do seu trabalho. Pode ser substituído por outro trabalhador na execução dos seus serviços.
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NOVA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
A Lei nº 13.467, de 13 de julho de 2017, altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943.
Diferentemente da consolidação das Leis do Trabalho de 1943, a Lei nº 13.467, de 13 de julho de 2017, conhecida como a “Nova CLT”, não favorece sempre a parte mais frágil da relação trabalhista (empregado), e sim aplica a justiça trabalhista de igual para igual, inclusive punindo os empregados que praticam atitudes de má-fé em relação ao empregador, conforme visto no Art. 793.
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LEI DA LIBERDADE ECONÔMICA
A Lei nº 13.874 da liberdade econômica foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro no dia 20 de setembro de 2019. 
O texto traz medidas de desburocratização e simplificação de processos para empresas e empreendedores. 
Entre as várias alterações trazidas com a lei da liberdade econômica, destaca-se a flexibilização das regras trabalhistas. Assim, a Lei, em seu Art. 15, determina que a Consolidação das Leis do Trabalho passe a vigorar com as seguintes alterações:
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LEI DA LIBERDADE ECONÔMICA
A CTPS será emitida pelo Ministério da Economia preferencialmente em meio eletrônico.
A CTPS terá como identificação única do empregado o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).
O empregador terá o prazo de 5 (cinco) dias úteis para anotar na CTPS as informações.
Para os estabelecimentos com mais de 20 (vinte) trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico.
Se o trabalho for executado fora do estabelecimento, o horário dos empregados constará do registro manual, mecânico ou eletrônico em seu poder.
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LEI DA LIBERDADE ECONÔMICA
Fica permitida a utilização de registro de ponto por exceção à jornada regular de trabalho, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.
Nos casos em que o empregado possua a CTPS em meio digital, a anotação será feita nos sistemas estabelecidos pelo governo, dispensadas as anotações na CTPS física.
O Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) será substituído, em nível federal, por sistema simplificado de escrituração digital de obrigações previdenciárias, trabalhistas e fiscais.
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TERCEIRIZAÇÃO DAS ATIVIDADES
O Art. 4º-A da referida lei considera a prestação de serviços a terceiros a transferência feita pela contratante da execução de quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal à pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços que possua capacidade econômica compatível com a sua execução.
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TERCEIRIZAÇÃO DAS ATIVIDADES
(diferença entre atividades-fim e atividades-meio)
Considere o seguinte exemplo: Latika Ltda. é uma empresa que fabrica celulares, logo teremos a seguinte situação:
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UNIDADE 1
TÓPICO 2 - CONCEITOS PRINCIPAIS DE ROTINAS TRABALHISTAS
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PROCEDIMENTOS ADMISSIONAIS
“A admissão, como empregado, só é possível a partir dos 16 anos de idade, exceto nos casos dos jovens aprendizes, que poderão contar com 14 anos no atoda contratação, nesta modalidade” (MOTA, 2015).
Para a admissão do empregado, é necessário que ele apresente a seguinte documentação obrigatória, conforme exigência da CLT:
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PROCEDIMENTOS ADMISSIONAIS
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PROCEDIMENTOS ADMISSIONAIS
Para direito ao SALÁRIO-FAMÍLIA, o empregado deverá apresentar ainda:
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PROCEDIMENTOS ADMISSIONAIS
Modelo de Exame Admissional
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PROCEDIMENTOS ADMISSIONAIS
Modelo Registro na CTPS
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PROCEDIMENTOS ADMISSIONAIS
Modelo Registro na CTPS
O contrato de experiência pode ser feito de três formas: 
30 + 60 = 90 dias
45 + 45 = 90 dias 
30 + 30 = 60 dias. 
A opção da forma de contrato de experiência fica a critério da empresa que deverá lhe informar no ato da admissão qual a forma escolhida.
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PROCEDIMENTOS ADMISSIONAIS
Modelo de Ficha
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TIPOS DE CONTRATO DE TRABALHO
Contrato por prazo DETERMINADO
O parágrafo 1º do Art. 443 da CLT considera como de prazo determinado “o contrato de trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada”.
O parágrafo 2º complementa que esse tipo de contrato só será válido em se tratando das seguintes situações:
a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo.
b) de atividades empresariais de caráter transitório.
c) de contrato de experiência.
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TIPOS DE CONTRATO DE TRABALHO
Contrato por prazo INDETERMINADO
Contrato por prazo Indeterminado: Rokembach (2009) define como sendo um contrato normal, em que não existe período de vigência preestabelecido. 
O contrato por prazo indeterminado possui as mesmas características que o contrato por prazo determinado, bem como as mesmas obrigações por parte do empregado e do empregador. No entanto, como já destacado ela não possui data final para término.
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TIPOS DE CONTRATO DE TRABALHO
Contrato INTERMITENTE
Art. 452-A: o contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito e deve conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não.
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CONTRATOS ESPECIAIS DE TRABALHO
JOVENS APRENDIZES
Os jovens aprendizes são regulamentados pelo Decreto nº 5.598, de 1º de dezembro de 2005, que estipula: 
Aprendiz é o maior de quatorze anos e menor de vinte e quatro anos que celebra contrato de aprendizagem, nos termos do art. 428 da CLT.
• Ao aprendiz, salvo condição mais favorável, será garantido o salário mínimo hora.
• A duração do trabalho do aprendiz não excederá 6 horas diárias para os jovens que ainda não concluíram o Ensino Fundamental e 8 horas diárias, no máximo, para os jovens que já concluíram o Ensino Fundamental.
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CONTRATOS ESPECIAIS DE TRABALHO
ESTAGIÁRIOS
O Art. 2º da CLT escreve que o estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso. Vamos entender a diferença entre cada um:
• Estágio obrigatório: é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.
• Estágio não obrigatório: é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.
O estágio ainda poderá ser remunerado ou não remunerado
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CONTRATOS ESPECIAIS DE TRABALHO
EMPREGADA DOMÉSTICA
A Lei que trata sobre o contrato de trabalho doméstico é a Lei Complementar 150/2015, e estabelece as seguintes situações:
• É considerado empregado doméstico aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana.
• É proibido a contratação de menor de 18 (dezoito) anos para desempenho de trabalho doméstico.
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CONTRATOS ESPECIAIS DE TRABALHO
TELETRABALHO
O teletrabalho está previsto no Art. 75 da CLT. Considera-se teletrabalho a prestação de serviços que acontece fora das dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam como trabalho externo.
Parágrafo único. O comparecimento às dependências do empregador para a realização de atividades específicas que exijam a presença do empregado no estabelecimento não descaracteriza o regime de teletrabalho.
A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá constar expressamente em contrato individual de trabalho, que especificará as atividades que serão realizadas pelo empregado
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CONTRATOS ESPECIAIS DE TRABALHO
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
A Lei nº 8.213/1991 dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência e dá outras providências. A contratação de portadores de necessidades especiais, em seu Art. 93, trata das cotas para Deficientes e Pessoas com Deficiência.
A empresa com 100 ou mais funcionários está obrigada a preencher de dois a cinco por cento dos seus cargos com beneficiários reabilitados, ou pessoas portadoras de deficiência, na seguinte proporção:
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CONTRATOS ESPECIAIS DE TRABALHO
SERVIÇO VOLUNTÁRIO
O Art. 1º da referida lei conceitua como serviço voluntário, a atividade não remunerada, prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade. Em seu parágrafo único, deixa bem claro que o serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista previdenciária ou a fim.
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JORNADA DE TRABALHO
Art. 58 da CLT - A duração normal do trabalho, para os empregados de qualquer atividade privada, não deverá ultrapassar o limite de 8 (oito) horas diárias, desde que não se tenha expressamente fixado outro limite.
Parágrafo 1º: “Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários”,.
O Parágrafo 2º “O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador”.
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JORNADA DE TRABALHO
Vejamos no quadro a seguir um resumo dos intervalos para cada jornada de trabalho.
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JORNADA DE TRABALHO
(Horário Noturno)
O Parágrafo 2º do Art. 73 da CLT escreve: considera-se noturno, o trabalho executado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte.
Quanto à remuneração da hora noturna o Art. 73 da CLT determina que trabalho noturno terá um acréscimo de no mínimo 20% (vinte por cento) sobre a hora diurna quando (NO CASO DE TRABALHO NORTURNO NÃO HABITUAL) e 20% (vinte por cento) sobre o salário mínimo vigente (NO CASO DE TRABALHO NOTURNO HABITUAL)
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JORNADA DE TRABALHO
(Horário Noturno)
Vejamos a diferença de cálculo:
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JORNADA DE TRABALHO
(Horário Noturno)
Parágrafo 1º do Art. 73 da CLT determina a hora do trabalho noturno seja computada como de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos e não 60 minutos como uma hora diurna normal.
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MENSALISTA X HORISTA
MENSALISTA - Para o empregado mensalista, serão considerados para cálculo de dias de trabalho sempre 30 dias por mês, mesmo que um mês venha a ter um número de dias superior ou inferior (sendo assim, a base de cálculo utilizada nos cálculos trabalhistas será de 220 horas).
HORISTA: As características do empregado horista são basicamente as mesmas que o empregado mensalista, sua distinção acontece na hora do cálculo das horas trabalhadas. Para o horista, a diferença acontece quando o mês possui 28, 30 e 31 dias.
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UNIDADE 1
TÓPICO 3 - CONTROLES ESPECIAISE BENEFÍCIOS TRABALHISTAS
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COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO – CAT
O INSS (2018) escreve que a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para reconhecer tanto um acidente de trabalho ou de trajeto como uma doença ocupacional.
Acidente de trabalho ou de trajeto: é o acidente ocorrido no exercício da atividade profissional a serviço da empresa ou no deslocamento residência / trabalho / residência, e que provoque lesão corporal ou perturbação funcional que cause a perda ou redução – permanente ou temporária – da capacidade para o trabalho ou, em último caso, a morte.
Doença ocupacional: é aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
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MEDICINA OCUPACIONAL
A Medicina Ocupacional é regulamentada por várias normas do MTE, juntas, elas compõem as obrigações da empresa com relação à saúde do empregado.
PCMSO
PPRA
LTCAT
PPP
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MEDICINA OCUPACIONAL
PCMSO
NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO): 
estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO –, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.
O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos seguintes exames médicos:
a) admissional;
b) periódico;
c) de retorno ao trabalho;
d) de mudança de função;
e) demissional.
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MEDICINA OCUPACIONAL
PPRA
NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA): 
estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA –, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
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MEDICINA OCUPACIONAL
PPRA
Consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
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MEDICINA OCUPACIONAL
LTCAT
NR 15 – Atividades e Operações Insalubres (LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho).
São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos nos 1, 2, 3, 5, 11 e 12, que tratam, respectivamente:
• Ruído Contínuo ou Intermitente;
• Ruídos de Impacto;
• Exposição ao Calor;
• Radiações Ionizantes;
• Agentes químicos cuja insalubridade é caracterizada por limite de tolerância e inspeção no local de trabalho;
• Poeiras Minerais.
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MEDICINA OCUPACIONAL
LTCAT
O exercício de trabalho em condições de insalubridade, assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo vigente, equivalente a:
• 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
• 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
• 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo.
No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa.
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MEDICINA OCUPACIONAL
PPP
O que é o PPP? O Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP – constitui-se em um documento histórico-laboral do trabalhador que reúne, entre outras informações, dados administrativos, registros ambientais e resultados de monitoração biológica, durante todo o período em que este exerceu suas atividades (IN 118/2005).
Quanto à finalidade do PPP é:
I- Comprovar as condições para benefícios, principalmente a aposentadoria especial.
II- Prover o trabalhador de meios de prova produzidos pelo empregador perante órgãos públicos.
III- Prover a empresa de informações sobre seus setores ao longo dos anos, evitando ações judiciais indevidas.
IV- Formar banco de dados para a vigilância sanitária e epidemiológica, e políticas de saúde.
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MEDICINA OCUPACIONAL
PPP
O que é o PPP? O Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP – constitui-se em um documento histórico-laboral do trabalhador que reúne, entre outras informações, dados administrativos, registros ambientais e resultados de monitoração biológica, durante todo o período em que este exerceu suas atividades (IN 118/2005).
Quanto à finalidade do PPP é:
I- Comprovar as condições para benefícios, principalmente a aposentadoria especial.
II- Prover o trabalhador de meios de prova produzidos pelo empregador perante órgãos públicos.
III- Prover a empresa de informações sobre seus setores ao longo dos anos, evitando ações judiciais indevidas.
IV- Formar banco de dados para a vigilância sanitária e epidemiológica, e políticas de saúde.
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