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10/04/2023, 13:33 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 1/25 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS AULA 2 Prof. Ivanildo Viana Moura 10/04/2023, 13:33 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 2/25 CONVERSA INICIAL Nesta aula, vamos estudar a Demonstração do Resultado do Exercício e a Demonstração do Resultado Abrangente. O objetivo da aula é possibilitar a você o conhecimento acerca da obrigatoriedade dessas demonstrações e a compreensão a respeito do conjunto de informações necessárias na elaboração dos dois demonstrativos. Para atingir esse objetivo, iremos estudar os seguintes tópicos: Demonstração do Resultado do Exercício; Informação a ser apresentada na DRE; Forma de apresentação da DRE; Importância do regime de competência para a apuração do resultado; Demonstração do Resultado Abrangente. Aproveite a leitura e pratique os conhecimentos adquiridos resolvendo os exercícios. Lembre-se de que a melhor maneira de aprender é praticando. CONTEXTUALIZANDO O maior objetivo de uma empresa é a obtenção de lucros. Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) – Apresentação das Demonstrações Contábeis, as empresas devem apresentar todas as mutações do patrimônio líquido reconhecidas em cada exercício que não representem transações entre a empresa e seus sócios em duas demonstrações: a Demonstração do Resultado do Período e a Demonstração do Resultado Abrangente do Período (CPC, 2011). 10/04/2023, 13:33 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 3/25 Tão importante quanto conhecer o patrimônio de uma entidade, o qual é apresentado pelo balanço patrimonial, é conhecer também o desempenho econômico desta em um determinado período (Gelbcke, et al., 2018, p. 1578). TEMA 1 – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO “As demonstrações contábeis retratam os efeitos patrimoniais e financeiros das transações e outros eventos, por meio do grupamento dos mesmos em classes amplas de acordo com as suas características econômicas” (CPC, 2019). Nesse contexto, assim como o agrupamento das contas patrimoniais para a evidenciação do patrimônio da entidade por meio do Balanço Patrimonial, a cada exercício social, geralmente o período de um ano, a empresa deve apurar também o resultado dos seus negócios, sendo este destacado na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) (Marion, 2018). A DRE é um relatório que evidencia o conjunto das operações realizadas pela organização ao longo de um período de tempo, as quais impactam o seu resultado econômico (Borinelli; Pimentel, 2018). De acordo com o CPC 26, “resultado do período é o total das receitas deduzido das despesas, exceto os itens reconhecidos como outros resultados abrangentes no patrimônio líquido” (CPC, 2011), podendo resultar em lucro (Receita > Despesa) ou em prejuízo (Receita < Despesa) (Oyadomari, 2018). Saiba mais É importante lembrar que, a denominação que se dá ao resultado depende do tipo de empresa, pois serão utilizados os termos “lucro ou prejuízo”, se for uma organização com fins lucrativos; em contrapartida, utiliza-se os termos déficit ou superávit, se a organização em questão não possui fins lucrativos (Borinelli; Pimentel, 2018). O resultado econômico de uma entidade é fundamental para a avaliação do seu desempenho em determinado período (Oyadomari, 2018), sendo que as “receitas e despesas são os elementos das demonstrações contábeis que se referem ao desempenho financeiro da entidade” (CPC 00 (R2), 2019). Nesse contexto, ao realizar a confrontação entre receitas e despesas para a evidenciação do desempenho da entidade, o objetivo da DRE é demonstrar a composição do resultado líquido do 10/04/2023, 13:33 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 4/25 exercício (Gelbcke et al., 2018), possibilitando que essas informações sirvam de base para uma melhor tomada de decisão por parte dos usuários das demonstrações contábeis. Assim, ao verificar o desempenho da entidade que reporta a informação por meio da DRE, um usuário desse demonstrativo pode identificar: Quadro 1 – Informações fornecidas pela DRE se a entidade vem gerando resultado positivo; qual a natureza dos ingressos de recursos na entidade (receitas); qual o peso de cada categoria de custo e despesa nas receitas; diferentes níveis de resultados (bruto/operacional, líquido); se tem capacidade de gerar lucros em períodos futuros, dentre outras coisas. Fonte: Borinelli; Pimentel, 2018, p. 87. A obrigatoriedade da DRE é dada pela Lei 6.404/76 em seu art. 176, no qual a respectiva lei determina quais demonstrativos devem ser elaborados pelas empresas no fim de cada exercício social, estando a demonstração do resultado do exercício dentre eles. Diante do exposto, dada a sua importância para o contexto empresarial, é importante que saibamos quais informações devem ser apresentadas por esse demonstrativo. TEMA 2 – INFORMAÇÃO A SER APRESENTADA NA DRE Iniciamos este tópico apresentado os itens que a lei determina que devem compor a DRE, conforme abaixo: Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará: I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos; II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; (Redação dada pela Lei n. 11.941, de 2009) V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto; 10/04/2023, 13:33 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 5/25 VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; (Redação dada pela Lei n. 11.941, de 2009) VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social. O contexto apresentado pela lei das SA aponta todos os itens que devem ser considerados quando da evidenciação do resultado do exercício. Para um melhor entendimento, vamos detalhar os itens apresentados pela lei conforme a estrutura da DRE, e complementarmente apresentaremos também itens trazidos pelo CPC 26 (CPC, 2011). 2.1 RECEITA OPERACIONAL BRUTA Esse item compreende os valores relativos às vendas de produtos e serviços da empresa, evidenciados pelo valor constante da nota fiscal. Isso significa que na receita operacional bruta estão incluídos valores referentes aos impostos de ICMS, IPI, PIS, COFINS e ISS, tanto pelo regime de cumulatividade quanto de não cumulatividade, no caso do PIS e COFINS (Padoveze, 2018). Saiba mais Receita é o ingresso bruto de benefícios econômicos durante o período observado no curso das atividades ordinárias da entidade que resultam no aumento do seu patrimônio líquido, exceto os aumentos de patrimônio líquido relacionados às contribuições dos proprietários (CPC, 2012). 2.2 DEDUÇÕES E ABATIMENTOS SOBRE VENDAS Sendo a DRE uma demonstração dinâmica, com base na receita bruta de vendas inicia-se o processo de dedução, que significa deduzir das receitas os custos e as despesas. No entanto, não são somente custos e despesas que são deduzidos das receitas, pois aqui também devem entrar os valores referentes aos itens que não integram a receita propriamente dita, tais como: Impostos; Descontos incondicionais; Abatimentos; 10/04/2023, 13:33 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 6/25 Vendas canceladas. Perceba que nenhum desses itens representam valores que aumentam o patrimônio da empresa. No que tange aos impostos “para fins contábeis, esses tributos devem ser contabilizados diretamente como obrigações, em vez de integrarem a receitabruta de vendas e serem delas deduzidos como despesas” (Visconti, 2017, p. 411). Os abatimentos ocorrem quando, em decorrência de alguma especificidade do produto que possa levar o cliente a desistir da compra, a empresa diminui o preço numa espécie de acordo, o que reduz a receita na transação. O desconto incondicional possui o mesmo impacto na receita, embora tenha sua ocorrência relacionada a outros motivos, tais como a fidelização de clientes, compra de grande volume de produtos ou algo relacionado. É importante lembrar que os descontos financeiros ou condicionais não são considerados nesse grupo, uma vez que fazem parte do resultado financeiro. As devoluções ocorrem quando o cliente não está satisfeito com a compra do item. De um modo geral, “da mesma forma que os tributos, esses benefícios econômicos não fluem para a entidade e não resultam no aumento real de seu patrimônio” (Visconti, 2017, p. 411). 2.3 Receita líquida das vendas e serviços A receita líquida é evidenciada após deduzidos da receita bruta os itens tratados no tópico anterior. “Este item é que deve ser encarado como Receita de Vendas, já que os valores do Custo das Mercadorias, Produtos ou Serviços Vendidos já estão sem os impostos incidentes sobre as compras (IPI, ICMS, PIS e Cofins), se recuperáveis” (Padoveze, 2018). 2.4 Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos Assim como na receita bruta foram realizadas as deduções, na receita líquida de vendas também devem ser deduzidos os valores referentes aos custos (valor relativo aos gastos incorridos pela empresa na produção de seus produtos, na realização do serviço ou na aquisição das mercadorias): dos produtos vendidos (empresa industrial); das mercadorias vendidas (empresa comercial) ou; dos serviços prestados (empresa de serviços). De acordo com Padoveze (2018, p. 74), “a avaliação do custo das vendas é exatamente a mesma avaliação do Ativo de Estoque de Mercadorias ou Produtos”. Conforme esse autor, “os mesmos 10/04/2023, 13:33 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 7/25 elementos que formam tais ativos formam o Custo das Vendas, já que este representa o valor dos Estoques retirados da empresa pelas vendas realizadas” Padoveze (2018, p. 74). 2.5 LUCRO BRUTO O lucro bruto é conceituado simplesmente como a diferença entre as receitas líquidas e os custos incorridos. Aqui já é possível identificar, de certa forma, como foi o desempenho da empresa na questão de eficiência nos processos, principalmente no que tange a empresas industriais quanto à forma de gerir seus recursos produtivos. Evidencia-se aqui a margem de lucro que se obteve da operação principal do negócio para bancar o restante da estrutura organizacional, incluindo os gastos incorridos por meio das despesas. 2.6 DESPESAS OPERACIONAIS De acordo com a lei das SA e o CPC 26 (CPC, 2011), os gastos produtivos (custos) devem ser separados de gastos administrativos (despesas). Nesse sentido, para a apresentação da demonstração de resultado, separam-se custos de despesas, sendo estas classificadas como operacionais, e divididas em: a. Despesas administrativas: dizem respeito aos gastos relativos a atividades de apoio, tais como aluguéis, telefone, água, energia elétrica, folha de pagamento. Lembrando que esses gastos incorrem em outras áreas que não as de produção. b. Despesas comerciais: dizem respeito aos gastos diretamente relacionados com a área de vendas da empresa. Como exemplo, temos a comissão de vendedores, fretes na venda de produtos, brindes etc. Conforme explica Padoveze (2018), as despesas operacionais são aquelas necessárias ao funcionamento das empresas, compreendendo gastos administrativos e de comercialização, indispensáveis à colocação dos produtos no mercado. 2.7 RESULTADO ANTES DAS RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS Nesse item, é evidenciado o resultado produzido exclusivamente pelas atividades fim da entidade. Faz-se necessária essa primeira evidenciação do resultado operacional para que se possa 10/04/2023, 13:33 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 8/25 analisar a capacidade da empresa em se manter operante somente com suas atividades fim, sem contabilizar formas optativas de geração de receitas. Para o cômputo desse lucro, não são considerados valores referentes a receitas e despesas financeiras. De acordo com Borinelli e Pimentel (2018, p. 160), Apesar de a Lei das S/As não obrigar, o CPC e a CVM exigem que exista quebra adicional na demonstração do resultado que apresente o resultado antes das receitas e despesas financeiras. Esse resultado é comumente chamado de Lucro Antes dos Juros (resultado financeiro) e Impostos, ou simplesmente LAJI, ou ainda sua sigla em inglês, EBIT (Earnings Before Interest and Taxes) Após a apuração desse resultado, deve-se então apresentar as receitas e as despesas decorrentes de juros recebidos (receitas) ou pagos (despesas), assim como demais receitas e despesas financeiras, como variações cambiais, descontos financeiros etc., evidenciando-se o chamado resultado financeiro. 2.8 RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DO IMPOSTO SOBRE A RENDA E A PROVISÃO PARA O IMPOSTO Após todas as deduções apresentadas anteriormente, bem como a inclusão do resultado financeiro (seja ele positivo ou negativo) tem-se então o resultado, considerando todas as operações realizadas pela empresa. 2.9 LUCRO DO EXERCÍCIO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES Havendo participações diversas em decorrência de resultados positivos que possam estar previstas no contrato social ou estatuto, estas devem ser discriminadas nesse item para conhecimento dos usuários das demonstrações contábeis. 2.10 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO Eis que finalmente chegamos ao resultado líquido do período, o qual se espera que seja lucro. Segundo Visconti e Neves (2017, p. 414), “O resultado líquido do período corresponde à soma dos resultados líquidos das operações continuadas e descontinuadas” Saiba mais 10/04/2023, 13:33 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 9/25 Com a edição da Lei n. 11.941/09, que alterou o art. 187, inciso IV, da Lei no 6.404/76, deixou de existir a segregação das receitas e despesas em operacionais e não operacionais. A partir do exercício de 2008, os normativos fazem referência apenas à segregação das atividades em continuadas e não continuadas. Assim, passaram a ser reconhecidos como outras receitas e despesas das operações continuadas os ganhos ou perdas que decorram de transações que não constituam as atividades ordinárias de uma entidade, mas que não se enquadrem entre as operações descontinuadas (CPC, 2009). Ou seja, o conceito de lucro das operações continuadas engloba os resultados das atividades principais e acessórias, e essas outras receitas e despesas são atividades acessórias do objeto da empresa Marion (2018) explica que as operações continuadas dizem respeito às atividades operacionais, ao passo que as não continuadas dizem respeito a vendas, por exemplo, de máquinas de uma de suas linhas de produção, que será desativada ou vendida – descontinuidade. O CPC 31 apresenta essa classificação da seguinte forma: Um componente da entidade compreende operações e fluxos de caixa que podem ser claramente distinguidos, operacionalmente e para fins de divulgação nas demonstrações contábeis, do resto da entidade. Em outras palavras, um componente da entidade terá sido uma unidade geradora de caixa ou um grupo de unidades geradoras de caixa enquanto mantido em uso. 32. Uma operação descontinuada é um componente da entidade que foi baixado ou está classificado como mantido para venda e (a) representa uma importante linha separada de negócios ou área geográfica de operações; (b) é parte integrante de um único plano coordenado para venda de uma importante linha separada de negócios ou área geográfica de operações; ou (c) é uma controlada adquirida exclusivamente com o objetivo da revenda. (CPC, 2009) De acordo com Gelbcke, et al. (2018, p. 1.738), “O pressupostopara essa não segregação é que, de uma forma ou de outra, todas as atividades e transações realizadas pela empresa contribuem para o incremento de sua operação ou de seu negócio” Quadro 2 – Operação continuada e operação descontinuada 10/04/2023, 13:33 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 10/25 Fonte: Marion, 2018. Complementarmente, Visconti e Neves (2017) explanam sobre a forma como funciona essa segregação: Esse resultado é composto por dois itens: a. O resultado propriamente dito das operações descontinuadas, ou seja, o proveniente de ativos ou de grupos de ativos responsáveis pela produção de bens e serviços que a entidade pretende descontinuar. b. Um dos seguintes valores: I. no caso da venda ou baixa dos ativos ou grupo de ativos responsáveis pela produção descontinuada, o ganho ou perda de capital decorrente dessa operação; II. caso esses ativos ou grupo de ativos ainda não tenha sido alienado ou baixado, o ajuste, positivo ou negativo, decorrente da avaliação deles pelo valor justo menos despesas de venda em relação ao valor contábil Essa segregação se dá em decorrência das normas internacionais, e vem a facilitar a capacidade de o usuário prospectar com relação ao futuro da entidade (Silva, 2019). Após apresentar as informações que devem constar na demonstração de resultado, torna-se fundamental conhecer a forma de apresentação do demonstrativo, assunto do próximo tema. 10/04/2023, 13:33 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 11/25 TEMA 3 – FORMA DE APRESENTAÇÃO DA DRE Diferente do balanço patrimonial, que é um relatório estático, a demonstração de resultado é considerada uma demonstração dinâmica (Borinelli; Pimentel, 2018). Isso acontece porque ela “é apresentada de forma dedutiva (vertical), ou seja, das receitas subtraem-se as despesas e, em seguida, indica-se o resultado (lucro ou prejuízo)” (Marion, 2018, p. 86). A figura abaixo demonstra e o sentido dedutivo da DRE: Figura 1 – Demonstração dedutiva Fonte: Marion, 2018, p. 86. Com base no Pronunciamento Técnico CPC n. 26, que trata da apresentação das demonstrações contábeis, bem como na determinação da lei, é possível estabelecer uma estrutura de apresentação da demonstração de resultado, basicamente elencando os itens já estudados anteriormente, colocados na forma dedutiva até a evidenciação do lucro líquido do exercício (CPC, 2011). O Quadro 3 apresenta a estrutura da demonstração: Quadro 3 – Demonstração de Resultados do Exercício 10/04/2023, 13:33 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 12/25 Conforme o quadro anterior, outro ponto que pode ser observado na estrutura da DRE é em relação aos itens Outras Receitas e Outras Despesas dentro do grupo operacional. De acordo com Silva (2019, p. 50), “as receitas e despesas que estavam sendo classificadas como não operacionais, em conformidade com a lei anterior, devem ser denominadas de Outras Receitas e Outras Despesas, no grupo operacional, e não após a linha do resultado operacional”. De acordo com Gelbcke et al. (2018), essas contas incluem valores oriundos de baixas por alienação de ativos não circulantes, tais como ganhos ou perdas na baixa de imobilizados, ou mesmo ganhos e perdas na baixa de investimentos. A principal causa dessas alterações é a convergência do Brasil às normas internacionais de contabilidade, sendo que essas alterações foram introduzidas pela Lei n. 11.638/2007 e MP n. 448/2008 (Lei n. 11.941/2009) (Silva, 2019). Em torno de todos os itens que compõem a forma de apresentação e as contas que devem compor a DRE, é de suma importância a observação de um fato em particular, que diz respeito ao reconhecimento de receitas e despesas, mais precisamente ao período de reconhecimento destas, visto que a lei determina também a forma de escrituração, tanto de contas patrimoniais quanto de resultados. 10/04/2023, 13:33 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 13/25 No entanto, é importante observar que, quando se trata da DRE, o reconhecimento de receitas e despesas tem impacto direto no desempenho da entidade, ou seja, pode aumentar ou diminuir o resultado do período. Um exemplo de DRE é dado a seguir: Figura 2 – Exemplo de DRE Fonte: Natura, S.d. TEMA 4 – IMPORTÂNCIA DO REGIME DE COMPETÊNCIA PARA A APURAÇÃO DO RESULTADO Para fazer o levantamento da demonstração de resultado, é importante entender a principal diferença entre dois regimes de escrituração contábeis, sendo eles caixa e competência. É importante fazer a distinção entre os dois regimes, visto que ambos são utilizados pelas entidades para análise 10/04/2023, 13:33 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 14/25 de desempenho face às operações realizadas, sendo também importante saber qual deve e pode ser utilizado em consonância com a normatização contábil (Borinelli; Pimentel). Nesse contexto, a Lei n. 6.404/76 então determina: Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência (Brasil, 1976) Essa determinação da lei se aplica principalmente ao balanço patrimonial e à demonstração do resultado. No balanço, o reconhecimento de itens patrimoniais pelo regime de competência deve abranger todas as contas, implicando também o registro de provisões, as quais, por sua vez, também impactam no resultado. No contexto da DRE, de acordo com Silva (2019, p. 50), o regime de competência prevê a adoção de dois princípios para o reconhecimento das contas, conforme segue: Princípio da Realização da Receita: as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua realização em moeda; Princípio do Confronto das Despesas: os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos. A adoção do regime de competência possibilita um melhor entendimento de como se deu o resultado do período, implicando também a avaliação do desempenho da entidade, uma vez que se podem relacionar todas as despesas com as receitas do período, evidenciando a eficiência da gestão naquele exercício específico. Conforme explica Marion (2018), o regime de competência é adotado universalmente, sendo também aceito e recomendado pela teoria da contabilidade e pelo imposto de renda, pois ele evidencia o resultado da empresa de forma mais adequada e completa. Imagine, por exemplo, se o balanço patrimonial fosse elaborado pelo regime de caixa: não apresentaria as contas de clientes, fornecedores, assim como também não evidenciaria valores relacionados a provisões, depreciações e outras contas que não movimentam caixa. Dessa forma, a informação fornecida por esse demonstrativo seria incompleta. Esse contexto não se daria pelo regime de caixa, pois, por esse regime, a contabilidade somente manteria registros de fatos contábeis quando estes movimentassem numerários, ou seja, somente 10/04/2023, 13:33 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 15/25 quando houvesse entradas e saídas de caixa, o que levaria a omissão de informações para os usuários. Assim, Padoveze (2016) pontua que o regime de competência consegue identificar o momento da geração do fato econômico e, ao fazê-lo, identifica automaticamente a geração de um direito ou de uma obrigação, permitindo o controle posterior desses direitos e dessas obrigações no Balanço Patrimonial. O mesmo contexto é dado pelo CPC 00 (R2), o qual destaca o efeito do regime de competência sobre a escrituração dos fatos contábeis: O regime de competência reflete os efeitos de transações e outros eventos e circunstâncias sobre reivindicações e recursos econômicos da entidade que reporta nos períodos em que esses efeitos ocorrem, mesmo que os pagamentos e recebimentos à vista resultantes ocorram em períododiferente. Isso é importante porque informações sobre os recursos econômicos e reivindicações da entidade que reporta e mudanças em seus recursos econômicos e reivindicações durante o período fornecem uma base melhor para a avaliação do desempenho passado e futuro da entidade do que informações exclusivamente sobre recebimentos e pagamentos à vista durante esse período (CPC 00 (R2), 2019). Percebe-se então claramente o impacto da adoção de um regime ou de outro na escrituração dos fatos contábeis. O CPC 00 dispõe claramente sobre a necessidade de se fazer a contabilização por período, e não pela movimentação de caixa. O pronunciamento também destaca a importância dessa informação para os usuários, visto que o conhecimento de todos os fatos pode ser útil para a tomada de decisão, tanto de itens patrimoniais quanto de itens de resultado. Em especial no que tange à DRE, as regras para a contabilização pelo regime de competência são as seguintes: A receita será contabilizada no período em que for gerada, independentemente do seu recebimento. Assim, se a empresa vendeu a prazo em dezembro do ano T1 para receber somente em T2, pelo Regime de Competência, considera-se que a receita foi gerada em T1; portanto, ela pertence (compete) a T1. A despesa será contabilizada como tal no período em que for consumida, incorrida, utilizada, independentemente do pagamento. Assim, se em 10 de janeiro de T2 a empresa pagar seus funcionários (que trabalharam em dezembro de T1), a despesa compete a T1, pois nesse período ela incorreu efetivamente. (Marion, 2018, p. 73) Conforme o autor supracitado, o lucro será apurado considerando-se determinado período, normalmente um ano, no qual toda a despesa gerada (mesmo que ainda não tenha sido paga) será 10/04/2023, 13:33 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 16/25 subtraída do total da receita, também gerada no mesmo período (mesmo que ainda não tenha sido recebida) (Marion, 2018). Dessa forma, o regime de competência terá impacto direto no resultado líquido do período. É importante ressaltar que, além do resultado líquido do período, as normas contábeis exigem a Demonstração do Resultado Abrangente, a qual será tratada no próximo tema. TEMA 5 – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE As normas contábeis em vigor exigem a que sejam apresentados em separado da DRE, as mutações do patrimônio líquido que não representam receitas realizadas, as quais são conceituadas como “Outros Resultados Abrangentes” (ORA) (Gelbcke et al., 2018). Diante disso, surge a obrigatoriedade da elaboração da Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) que, com base no resultado líquido obtido na DRE, inclui outros resultados abrangentes, tais como correção de erros, ajustes de reclassificações e mutações na reserva de reavaliação (Marion, 2018), as quais podem afetar o resultado de períodos futuros e, em alguns casos, nem chegam a circular pelo resultado (Gelbcke et al., 2018). Quadro 4 – Processo da Demonstração do Resultado Abrangente 10/04/2023, 13:33 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 17/25 Fonte: Visconti; Neves, 2018, p. 414. De acordo com o CPC 26, “resultado abrangente compreende todos os componentes da ‘demonstração do resultado’ e da ‘demonstração dos outros resultados abrangentes’” (CPC, 2011). O mesmo pronunciamento apresenta os itens que devem ser classificados nessa categoria, conforme abaixo: Outros resultados abrangentes devem apresentar rubricas para valores de: a. outros resultados abrangentes (excluindo valores previstos na alínea b, classificados por natureza e agrupados naquelas que, de acordo com outros pronunciamentos: i. não serão reclassificados subsequentemente para o resultado do período; e ii. serão reclassificados subsequentemente para o resultado do período, quando condições específicas forem atendidas; b. participação em outros resultados abrangentes de coligadas e empreendimentos controlados em conjunto contabilizados pelo método da equivalência patrimonial, separadas pela participação nas contas que, de acordo com outros pronunciamentos: i. não serão reclassificadas subsequentemente para o resultado do período; e ii. serão reclassificadas subsequentemente para o resultado do período, quando condições específicas forem atendidas. (CPC, 2011, alterado pela Revisão CPC 08) 10/04/2023, 13:33 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 18/25 Conforme já dito anteriormente, outros resultados abrangentes podem afetar os resultados em períodos futuros, ou nem mesmo passar por ele, pois as rubricas destacadas pelo CPC dizem respeito a valores que muitas vezes estão relacionados às reavaliações, que na legislação vigente devem ser reconhecidas diretamente na DRA, sem que haja a necessidade de movimentação pela DRE. Saiba mais Por exemplo, a reavaliação de ativos era contabilizada no Brasil a débito do imobilizado e a crédito direto de conta específica do patrimônio líquido (esta conta era denominada Reserva de Reavaliação). Essa mutação patrimonial caracterizava um “Outro Resultado Abrangente” e não era retornada ao resultado, mas transferida diretamente para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados à medida da baixa dos ativos a que se referiam (ainda assim procedem as empresas que mantêm saldos do passado). Nesse caso, nunca há trânsito pelo resultado (a bem da verdade, durante alguns anos após a introdução da reavaliação espontânea de bens a partir de 1978 foi possível, sim, reverter a parte da reserva de reavaliação realizada para o resultado; isso fazia com que o lucro não se alterasse por conta da reavaliação, por causa, por exemplo, de um crédito no resultado por conta dessa realização que anulava a parte da depreciação que estava aumentada por conta da reavaliação do imobilizado. Isso foi vetado pela CVM a partir de 1986) (Gelbcke, et al., 2018, p. 1.578). Colocado de uma forma mais objetiva, o resultado abrangente compreende as futuras variações de receitas e despesas que venham a ser auferidas com base em itens registrados no ativo ou no passivo, mas que ainda não afetaram o resultado do exercício. Exemplo disso é um instrumento financeiro disponível para venda que, ao ser mensurado pelo valor justo, apresentaria um ajuste positivo ou negativo na conta ajuste da avaliação patrimonial, conta essa do patrimônio líquido (Adriano, 2018). Sobre a DRA, o CPC 26 dispõe que este demonstrativo deve integrar “todas as mutações patrimoniais, que não as transações de capital com os sócios” (CPC, 2011). O pronunciamento também menciona que a mutação do patrimônio líquido é formada por apenas dois conjuntos de valores: Transações de capital com os sócios (na sua qualidade de proprietários); e, Resultado abrangente total. 10/04/2023, 13:33 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 19/25 Por sua vez, o resultado abrangente total é formado de três componentes: Resultado líquido do período; Outros resultados abrangentes; O efeito de reclassificações dos outros resultados abrangentes para o resultado do período. Nesse contexto, a DRA corresponde então à soma do resultado líquido do período com os outros resultados abrangentes. O quadro a seguir apresenta a estrutura da Demonstração do Resultado Abrangente. Quadro 5 – Demonstração do resultado abrangente (1) De acordo com Adriano (2018), caso permitido, a entidade pode apresentar uma única demonstração de resultado do período e outros resultados abrangentes, com a demonstração do resultado e outros resultados abrangentes apresentados em duas seções, sendo essas apresentadas juntas, com o resultado líquido do período apresentado em primeiro lugar seguido pela seção de outros resultados abrangentes. Seguindo o modelo apresentado, “após a evidenciação da composição do lucro líquido, devem ser apresentados os outros resultados que impactam o patrimônio líquido, porém não foram ainda realizados e não são decorrentes de operações com os sócios” (Borinelli; Pimentel, 2018, p. 150). Os autoresmencionam ainda que, caso a demonstração fosse feita em separado da DRE, ela iniciaria 10/04/2023, 13:33 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 20/25 com a última linha desse demonstrativo (lucro líquido ou prejuízo) sendo então acrescidos ou reduzidos os valores integrantes da demonstração abrangente. Nesse caso, a demonstração teria a seguinte estrutura: Quadro 6 – Demonstração do resultado abrangente (2) A seguir, temos a DRA da empresa Natura, para possibilitar a visualização desse demonstrativo: Quadro 7 – Demonstração de Resultado Abrangente da Natura Cosméticos SA Fonte: Natura, S.d. A importância da DRA assim como da DRE é colocada principalmente no contexto de entendimento sobre os fatos que geraram mutações no patrimônio líquido. No entanto, esses dois demonstrativos apresentam apenas parte desses fatos, mas dentre as demonstrações contábeis obrigatórias pela lei de serem divulgadas, o patrimônio líquido tem suas mutações evidenciadas de forma mais abrangente por meio de outras duas demonstrações, sendo elas a Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados e a Demonstração das mutações do Patrimônio Líquido. 10/04/2023, 13:33 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 21/25 TROCANDO IDEIAS Nessa aula, vimos como a DRE e a DRA são importantes para os usuários da informação contábil, o que pode justificar a obrigatoriedade na elaboração da demonstração. No mesmo contexto, constatamos também que os regimes de escrituração são fundamentais no processo de evidenciação do resultado do exercício. Diante disso, fica o questionamento: qual é a importância do regime de competência na elaboração dos demonstrativos contábeis? Caso fosse permitido o uso do regime de caixa na escrituração e elaboração do balanço patrimonial e demonstração de resultado, qual seria o impacto disso na tomada decisões dos usuários? Debata o assunto com seus colegas. NA PRÁTICA 1. A DRE é um relatório que evidencia o conjunto das operações realizadas pela organização ao longo de um período de tempo, as quais impactam o seu resultado (Borinelli; Pimentel, 2018). Sobre a demonstração de resultado, analise as asserções a seguir e a relação entre elas: I. O resultado de uma entidade é fundamental para a avaliação do seu desempenho em determinado período. Porque II. O resultado líquido do período corresponde à soma dos resultados líquidos das operações continuadas e descontinuadas. Assinale a alternativa correta: a. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. b. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. c. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. d. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. e. As asserções I e II são proposições falsas. 10/04/2023, 13:33 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 22/25 2. Sendo a DRE uma demonstração dinâmica, considerando a receita bruta de vendas inicia-se o processo de dedução, que significa deduzir das receitas os custos e despesas. Considerando o texto anterior, avalie as asserções a seguir. I. Quando a empresa faz um abatimento no preço, ela aumenta a receita na transação; II. Para fins contábeis, os impostos devem ser contabilizados diretamente como obrigações; III. Descontos levam a uma redução na receita da entidade; IV. Quando a empresa concede algum desconto aos clientes, esse fato faz com que fluam benefícios econômicos para ela, resultando no aumento real de seu patrimônio; V. A única dedução que é feita sobre a receita bruta, é relativa a custos e despesas da entidade. Assinale a alternativa correta. a. Está correto o que se afirma em I, II e III apenas. b. Está correto o que se afirma em I, II, III e IV apenas. c. Está correto o que se afirma em II e III apenas. d. Está correto o que se afirma em II, III e IV apenas. e. Está correto o que se afirma em III, IV e V apenas. 3. A obrigatoriedade da DRE é dada pela lei 6.404/76 em seu artigo 176, no qual a respectiva lei determina quais demonstrativos devem ser elaborados pelas empresas no fim de cada exercício social, estando a demonstração do resultado do exercício dentre eles. Sendo a DRE uma demonstração dinâmica, considerando a receita bruta de vendas inicia-se o processo de dedução, que significa deduzir das receitas os custos e despesas. Em relação ao processo de dedução, analise os itens abaixo: a. Vendas confirmadas; b. Impostos; c. Descontos incondicionais; d. Abatimentos. Assinale a alternativa que apresenta somente itens que são deduzidos da receita: É correto o que se afirma em: 10/04/2023, 13:33 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 23/25 a. I e II, apenas. b. I e IV, apenas. c. II e III, apenas. d. II, III e IV, apenas. e. I, II, III e IV. FINALIZANDO Chegamos ao fim de nossa aula. Nesta aula, conseguimos entender um pouco sobre a DRE e a DRA, as formas de apresentação de ambas e as informações que as compõem. Os temas tratados nesta aula foram: Demonstração do resultado do exercício; Informação a ser apresentada na DRE; Forma de apresentação da DRE; Importância do regime de competência para a apuração do resultado; Demonstração do resultado abrangente. Mais adiante estudaremos outras duas demonstrações que também são importantes no contexto organizacional e possuem relação tanto com o BP quanto com a DRE. REFERÊNCIAS BORINELLI, M. Luiz; PIMENTEL, R. C. Contabilidade para gestores, analistas e outros profissionais: de acordo com os pronunciamentos do CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis) e IFRS (Normas Internacionais de Contabilidade. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2018. BRASIL. Lei n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF, 17 dez. 1976. CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis. CPC 00 (R2) – Estrutura conceitual para relatório financeiro, 1 de novembro de 2019, CPC, 10 dez. 2019. 10/04/2023, 13:33 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 24/25 _____. CPC 26 (R1) – Apresentação das demonstrações contábeis, 2 de dezembro de 2011. CPC, 15 dez. 2011. _____. CPC 30 (R1) – Receitas (revogado a partir de 1º de janeiro de 2018), 19 de outubro de 2012. CPC, 8 nov. 2012. _____. CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada, 17 de julho de 2009. CPC, 16 set. 2009. GELBCKE, E. R. et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2018. MARION, J. C. Contabilidade básica. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2018. _____. Introdução à contabilidade: com ênfase em teoria. Campinas, SP: Alínea, 2009. NATURA. Disponível em: <https://www.natura.com.br/>. Acesso em: 22 jan. 2020. OYADOMARI, J. C. T. Contabilidade gerencial: ferramentas para melhoria de desempenho empresarial. São Paulo: Atlas, 2018. PADOVEZE, C. L. Manual de contabilidade básica: contabilidade introdutória e intermediária. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2018. SILVA, A. A. da. Estrutura, análise e interpretação das demonstrações contábeis. 5. ed. ampl. e atual. São Paulo: Atlas, 2019. VISCONTI, P.; NEVES, S. das. Contabilidade básica. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. Gabarito 1. B 2. C 3. D 10/04/2023, 13:33 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 25/25
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