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Maria Vitória Videira São João → é um órgão par, esferoide, contido na cavidade da órbita e funciona como uma máquina fotográfica → o olho é protegido pelos cílios, pálpebras e túnica conjuntiva, além do aparelho lacrimal → a cavidade do crânio onde o bulbo do olho está inserido é formado por vários acidentes ósseos -> face orbital do osso frontal -> face orbital da asa maior do osso esfenoide -> face orbital do osso zigomático -> face orbital do osso maxilar -> osso lacrimal -> lâmina orbital do osso etmoide -> processo orbital do osso palatino → no osso esfenoide (asa menor) há uma abertura por onde passam os nervos ópticos, abducente, troclear e oculomotor → o bulbo é circundado por considerável quantidade de gordura e sua parede apresentam 3 túnicas concêntricas (uma camada mais externa a outra) → é a mais externa e compreende a esclera e a córnea (tem função de proteção do conteúdo interno do olho) B Córnea → é a parte anterior e transparente do bulbo do olho → é formada por tecido conjuntivo denso que funciona como meio dióptrico, isto é, como meio de refração para os raios luminosos B Esclera → é a parte opaca e posterior da túnica fibrosa → serve como meio de proteção e meio de inserção de tendões dos músculos extrínsecos do olho → tem coloração esbranquiçada e pode ser vista como “branco do olho” → corresponde a túnica média e contém numerosos vasos sanguíneos B Coroide → é posterior e de coloração marrom → forra a maior parte da esclera B Corpo ciliar → é um espessamento da túnica vascular e une o coroide com a íris → apresenta uma série de elevações na superfície interna, chamada de processos ciliares B Íris → é um diafragma circular, pigmentado, que se encontra situada anteriormente a lente e apresenta uma abertura central, a pupila → o diâmetro da pupila varia com a quantidade de raios luminosos, podendo se dilatar ou se contrair. Para isso, a íris apresenta 2 músculos: -> músculo dilatador da pupila -> músculo esfíncter da pupila → é também denominada retina, onde se localizam os fotorreceptores → a túnica interna contém uma expansão do nervo óptico, porém ela não existe em toda a retina, terminado no nível de uma franja denteada, a ora serrata → a porção receptora da retina é posterior à ora serrata, é a parte maior da retina e é denominada retina nervosa, em contraposição, à parte anterior é menor e é denominada de parte cega da retina, por não possuir fotorreceptores -> a porção nervosa (óptica) contém células especiais, fotorreceptores, cones e bastonetes → a retina também é conhecida como fundo do olho e possui distinção em 2 pequenas áreas – a mácula (ponto de melhor acuidade visual) e disco do nervo óptico (parte cega, visto que não possuem fotorreceptores) → é constituído por órgãos pelos quais os raios luminosos passam sucessivamente, desviando os mesmos Anatomia “O vai e vem do SUS” Maria Vitória Videira São João B Córnea → descrito anteriormente B Humor aquoso → preenche a câmara anterior e posterior do olho → a câmara anterior é o espaço entre a córnea e a íris e a posterior é o espaço entre a íris e a lente B Lente → é uma estrutura biconvexa, transparente, capaz de produzir a refração de raios luminosos → está situado posterior a íris e fixada aos processos ciliares pela zônula ciliar → sua convexidade pode aumentar ou diminuir no mecanismo da acomodação, permitindo a visão de objetos mais próximos ou mais distantes B Corpo vítreo → é uma substância gelatinosa, transparente, que ocupa 4/5 posteriores do olho e posterior a lente há um espaço chamado de câmara postrema B Supercílios → impedem que o suor ou qualquer tipo de líquido que escorra pela fronte, atinja o olho B Cílios → estão implantados na margem livre das pálpebras → protegem o olho contra penetração de partículas de poeira B Glândula lacrimal → está situada no ângulo lateral e superior da órbita e seus ductos se abrem na porção superior do saco da conjuntiva → a secreção lacrimal umedece constantemente o olho, impedindo o ressecamento da córnea B Pálpebras → são duas pregas musculo cutâneas móveis e sua função é hidratar e lubrificar os olhos, visto que, o aparelho lacrimal está a todo momento produzindo líquido, além de realizar a proteção do olho, mediante a uma ameaça → a pálpebra apresenta na superfície interna uma membrana rosácea, muito delgada, denominada conjuntiva, que reveste também a porção anterior do bulbo com exceção da córnea → quando as pálpebras se fecham, forma-se um espaço entre elas, o saco da conjuntiva → são 7 músculos, dos quais 6 estão fixados na esclera e 1 levanta a pálpebra superior, o músculo levantador da pálpebra superior → os outros músculos são: -> m. oblíquo superior -> m. reto lateral -> m. reto superior -> m. reto medial -> m. reto inferior -> m. oblíquos inferior → os mm. Retos lateral e medial são puramente adutores e abdutores, o restante possui ações mais complexas → essa via é formada por 4 neurônios, onde 3 deles se localizam na retina → os receptores visuais, assim como os neurônios I, II e III da via óptica, localizam-se na retina, um neuroepitélio que reveste internamente a cavidade do globo ocular, posteriormente a íris → a estrutura da retina é extremamente complexa, distinguindo-se em 10 camadas, onde 3 delas correspondem aos territórios do neurônios da via -> neurônio I – células fotossensíveis -> neurônio II – células bipolares -> neurônio III – células ganglionares → os raios luminosos que incidem sobre a retina devem atravessar suas 9 camadas internas para atingir os fotorreceptores, cones ou bastonetes → a excitação destes pela luz dá origem a impulsos nervosos, processo chamado de fototransdução → os impulsos caminham em direção oposta à seguida pelo raio luminoso, ou seja, das células fotossensíveis para as células bipolares e destas para as células ganglionares, cujos axônios irão constituir o nervo óptico → o nervo óptico é formado pelos axônios das células ganglionares que são inicialmente mielínicos e percorrem a superfície interna da retina, convergindo para a papila óptica → ao nível da papila, os axônios das células ganglionares atravessam as túnicas média e externa do olho, tornam-se amielínicos e constituem o nervo óptico Nervo troclear (IV) Nervo abducente (VI) Inervados pelo nervo oculomotor (III) Maria Vitória Videira São João B Trajeto das fibras as vias ópticas → os nervos ópticos dos 2 lados convergem para formar o quiasma óptico, esse cruzamento é parcial, pois podemos dividir a retina em 2 metades a partir do nervo óptico. A metade medial é denominada de retina nasal (pois está próximo do nariz) já a metade lateral da retina é denominada retina temporal (pois está próximo ao osso temporal). As fibras que se originam da retina nasal, cruzam no quiasma óptico (a temporal não, se projetando para o mesmo lado do córtex sendo homolaterais). → por meio dessa organização, cada trato óptico contém fibras temporais da retina de seu próprio lado e fibras nasais da retina do lado oposto, dessa forma, os impulsos nervosos originados em metades homônimas das retinas dos dois olhos serão conduzidos aos corpos geniculados e ao córtex deste mesmo lado → os tratos ópticos se direcionam até o corpo geniculado lateral, onde se localizam os neurônios IV → os axônios do corpo geniculado lateral vão constituir a radiação óptica e terminam na área visual (área 17), situada nos lábios do sulco calcarino
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