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Prévia do material em texto

E-book 2
LÍNGUA INGLESA:
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO
Márcia Bonamin
Foto por www.slon.pics / Freepik
http://www.slon.pics
Neste E-Book:
INTRODUÇÃO ���������������������������������������������� 3
O QUE É UM TEXTO? ���������������������������������4
Características dos Textos ��������������������������������������6
Intertextualidade ������������������������������������������������������9
TIPOS DE TEXTOS E GÊNEROS 
TEXTUAIS ����������������������������������������������������� 14
Tipologia Textual ��������������������������������������������������� 16
Gêneros textuais ��������������������������������������������������� 21
O processo da escrita ������������������������������������������� 27
CONSIDERAÇÕES FINAIS ����������������������29
2
INTRODUÇÃO
Para podermos ler o mundo e nos expressarmos 
por meio da linguagem precisamos de um suporte 
adequado para que a comunicação seja efetivada� 
Sejam orais ou escritos, acadêmicos, técnicos, lite-
rários, formais ou informais, moldamos as nossas 
mensagens através de textos�
Aprender como um texto funciona em nosso tempo e 
cultura ajudará você a compreender melhor seus in-
terlocutores, ao mesmo tempo em que permitirá que 
você transmita suas ideias de forma clara e eficiente.
Neste módulo apresentaremos, inicialmente, os con-
ceitos de texto e intertextualidade� Em seguida, você 
irá conhecer as diferentes classificações de texto, a 
noção de tipologia textual e, finalmente, a caracteri-
zação de gênero textual� 
Bons estudos!
3
O QUE É UM TEXTO?
Antes de abordarmos o assunto, reflita sobre essa 
questão: para você, qual dos exemplos abaixo pode-
ria ser classificado como um texto?
 ● Uma história em quadrinhos (HQ)
 ● Um diário escrito por um adolescente
 ● Um livro
 ● Um poema
 ● Um filme
 ● Uma série de fotografias
Pois é, quando pensamos em texto, comumente nos 
vêm à mente livros, revistas, artigos impressos ou 
on-line� O dicionário Michaelis corrobora essa ideia, 
definindo texto como “sequência de frases de um 
autor, em um documento, folheto, livro, etc�; redação 
original de uma obra escrita”�
Mas, será que texto seria somente aquilo que nos é 
veiculado de forma impressa e escrita? Então, vol-
tando à questão feita inicialmente, a resposta é: não� 
Consequentemente, todos aqueles itens mencio-
nados podem ser considerados textos� Bem, para 
que possamos conceituá-los como tal, temos de 
nos apoiar em uma definição de texto na área de 
estudos linguísticos�
Desse modo, entendemos texto como:
4
Figura 1: Revista em Quadrinhos. Fonte: Foto por Lena Rose / 
Unsplash.
Um conjunto de material falado, escrito ou multimo-
dal (imagens, emojis, pinturas, filmes, sinais) com 
sentido completo, cujo conteúdo transmitido pelo 
emissor seja compreendido pelo receptor�
Figura 2: Outdoors. Fonte: Foto por Sebastian / Unsplash.
5
Muitos autores conceituam de forma semelhante a 
noção de texto, sendo que KOCH (2007) complemen-
ta, afirmando que o sentido não pertence somente 
ao texto, mas ao que se é criado a partir dele, na 
interação emissor-receptor�
Portanto, extrapolamos a visão de textos como algo 
somente escrito e distribuído em formato de livros, 
revistas ou jornais, sujeito a um único entendimen-
to� Amplia-se essa perspectiva para novos meios e 
mídias, tais como filmes, pinturas, debates, etc. em 
que a interação propiciará a correta interpretação�
Características dos Textos
Em uma concepção mais abrangente da área de 
Linguística, podemos caracterizar os textos como:
Verbais: são aqueles transmitidos por meio de pa-
lavras, sejam eles orais ou escritos� Exemplo: uma 
conversa telefônica ou uma mensagem de texto via 
celular�
Não verbais: são aqueles elaborados sem palavras, 
isto é, aqueles cuja mensagem é transmitida por 
intermédio de imagens (fotos, pinturas) ou meios 
sonoros (música, áudios)�
Mistos: são aqueles que se caracterizam por ele-
mentos verbais e multimodais (visuais, sonoros) tais 
como: quadrinhos, filmes, cartazes publicitários, etc.
6
Acrescente-se a esses, os textos digitais que podem 
mesclar todas essas características através dos hi-
pertextos� Esses permitem uma leitura não linear, 
que podem ser acrescidos de vídeos, imagens, sons, 
além dos textos verbais�
Observe este exemplo de um trecho da biografia de 
Martin Luther King Jr�, extraído da Wikipédia�
Figura 3: Extrato da biografia de Martin Luther King Jr. Fonte: 
Wikipedia.
Observe que nesse trecho todos os itens em azul 
são hiperlinks, ou seja, se você estiver conectado na 
internet, esses links remeterão a outros textos ver-
bais (por exemplo: informações sobre o movimento 
dos direitos civis ou sobre Mahatma Gandhi) ou não 
verbais (o famoso discurso “I have a dream...”).
Há também outra classificação, separando os tex-
tos em:
a) Literários ou Ficcionais: são aqueles com ca-
racterísticas artísticas ou que transmitem histórias 
ficcionais, tais como: romances, poesias ou contos.
7
https://en.wikipedia.org/wiki/Martin_Luther_King_Jr
b) Não literários ou Não ficcionais: são aqueles que 
contêm informações verdadeiras, baseadas na vida 
real�
Para ficar mais claro, colocamos lado a lado duas 
versões de um mesmo fato: a clonagem humana: 
o primeiro com uma abordagem jornalística (texto 
não ficcional) e o segundo extraído de um livro (texto 
ficcional):
Texto 1 Texto 2
Texto Jornalístico
Jornal Daily Mail de 
21/10/2019
Extrato do Livro The Boys from 
Brazil, de Ira Levin – 1976, versão 
Kindle
Chinese ‘have cloned 
30 human embryos’
Chinese scientists have 
created at least 30 
cloned human embryos 
as a source of cells for 
medical treatments, it 
was claimed last night�
The research makes 
them leading conten-
ders in the race towards 
human cloning�
The scientists say they 
have harvested ‘stem 
cells’ from human em-
bryos that were cloned 
from eggs donated by 
patients at a fertility 
clinic���
Fonte: https://www.
dailymail.co.uk/health/
article-127836/Chinese-
cloned-30-human-
embryos.htm
Fonte: https://www.dailymail.co.uk/he-
alth/article-127836/Chinese-cloned-30-
human-embryos.html. Acesso em: 20 
out. 2019 e https://www.amazon.com/
gp/product/1605981303/ref=as_li_qf_
sp_asin_il_tl?ie=UTF8&tag=nybydmli-
8
http://amzn.to/2rQaRTB
http://amzn.to/2rQaRTB
https://www.dailymail.co.uk/health/article-127836/Chinese-cloned-30-human-embryos.htm
https://www.dailymail.co.uk/health/article-127836/Chinese-cloned-30-human-embryos.htm
https://www.dailymail.co.uk/health/article-127836/Chinese-cloned-30-human-embryos.htm
https://www.dailymail.co.uk/health/article-127836/Chinese-cloned-30-human-embryos.htm
https://www.dailymail.co.uk/health/article-127836/Chinese-cloned-30-human-embryos.htm
https://www.dailymail.co.uk/health/article-127836/Chinese-cloned-30-human-embryos.html
https://www.dailymail.co.uk/health/article-127836/Chinese-cloned-30-human-embryos.html
https://www.dailymail.co.uk/health/article-127836/Chinese-cloned-30-human-embryos.html
Como você deve ter notado, o texto 1, jornalístico, 
(texto não ficcional) relata a clonagem de embriões 
humanos realizada por cientistas chineses� O mesmo 
tópico é abordado no romance (texto 2 – ficcional) de 
Ira Levin, “Os meninos do Brasil” (Boys from Brazil), 
que expõe uma história fictícia – criada a partir da 
imaginação de seu autor – sobre o nazismo e clona-
gem humana� Repare que a linguagem jornalística é 
mais direta e objetiva, enquanto que o texto literário 
descreve locais e personagens de forma detalhada, 
com o objetivo de criar no leitor uma imagem mental 
mais fidedigna dos acontecimentos retratados.
SAIBA MAIS
Ficou curioso sobre a história do livro de Ira Levin: 
Meninos do Brasil?
Então acesse este link para assistir ao filme em in-
glês (1978), sem legendas� Ou este link para assistir 
ao filme dublado (requer registro gratuito no site).
Intertextualidade
O conceito do texto não é estável� Está sempre se 
transformando, especialmente por conta da evolução 
das tecnologias, resultando em novos meios para 
publicação e disseminação detextos� No passado, 
os textos eram geralmente apresentados como im-
pressos em volumes, encadernados em forma livros� 
Atualmente, no entanto, é mais provável que as pes-
9
https://www.dailymotion.com/video/x3gatuu
https://centralmovies.network/filmy.php?movie=16241#magelo-player
soas encontrem textos no espaço digital, onde os 
materiais estão se tornando mais fluidos, de acordo 
com os linguistas Barton & Lee (2013), que afirmam: 
“Os textos não podem mais ser considerados fixos 
e estáveis. Eles são mais fluidos com as mudanças 
nas possibilidades das novas mídias� Além disso, 
estão se tornando cada vez mais multimodais e in-
terativos� Os links entre textos são complexos [���] e 
a intertextualidade é comum on-line”�
Então, o que é intertextualidade? Julia Kristeva (1969) 
foi a primeira pessoa a cunhar esse termo, na tentati-
va de sintetizar a semiótica de Ferdinand de Saussure 
(esse autor estudou como os signos derivam seu 
significado dentro da estrutura de um texto) com o 
dialogismo de Bakhtin (teoria que sugere um contí-
nuo diálogo com outras obras da literatura e autores)�
Segundo a autora, quando os leitores estão diante 
de um novo texto, sempre recebem a influência de 
outros que já leram anteriormente� Quando um es-
critor faz uso de outros textos enquanto elabora os 
seus, ele atribui camadas de significados ao seu tra-
balho� Quando esse trabalho é lido à luz dos outros, 
confere-lhe um novo significado e interpretação. De 
acordo com Kristeva (1969), qualquer texto é cons-
truído como um mosaico de citações, absorvendo 
e transformando o outro�
Em suma, a intertextualidade se refere à sobreposi-
ção de um texto verbal ou não verbal, a outro� Citando 
apenas alguns exemplos, temos: 
10
a) Filmes: O filme Todo Mundo em Pânico II (2000), 
faz uma paródia de uma cena do filme O Sexto 
Sentido (1999)� Assim, quando o personagem do 
filme de 2000 diz “Eu vejo gente morta”, as pessoas 
que assistiram ao filme original (1999) em que essa 
frase foi dita, imediatamente se lembram da cena e 
conseguem entender a mensagem veiculada�
b) Desenhos: O seriado Os Simpsons é recheado 
de intertextualidade, abordada em termos de sátira� 
Como exemplo, podemos citar a família imitando 
a famosa capa do álbum “Abbey Road” em que os 
Beatles cruzam aquela rua pela faixa de pedestre� 
Figura 4: Os Simpsons na Abbey Road. Fonte: https://faceintheblue.
wordpress.com/2009/11/06/awesome-pictures-the-simpsons-do-
-abbey-road.
11
c) Livros:
 ● Ulisses (1922), de James Joyce – uma nova ver-
são da obra Odisseia, de Homero, agora passada na 
cidade de Dublin, na Irlanda�
 ● Leste do Eden (East of Eden, 1952), de John 
Steinbeck – uma nova versão do Genesis, passado 
no Vale de Salinas, na Califórnia�
 FIQUE ATENTO
Um exemplo de Intertextualidade na literatura 
pode ser encontrado em Senhor das Moscas 
(Lord of the Flies), de William Golding (1954)� O 
livro faz uma referência implícita ao livro A Ilha 
do Tesouro (Treasure Island), de Robert Louis 
Stevenson (1883), que trata de crianças perdi-
das em uma ilha isolada (homem x natureza)� O 
livro também mantém intertextualidade com o 
romance A Ilha de Coral (The Coral Island: a tale 
of the Pacific Ocean), de R� M� Ballantyne (1858)� 
Esse romance é sobre três estudantes britânicos 
abandonados em uma ilha que demonstram bra-
vura em uma série de aventuras e conquistas� 
Embora o livro de Golding mantenha intertextua-
lidade com as duas obras, os seus personagens 
são bem diferentes: Stevenson e Ballantyne retra-
tam crianças corajosas e aventureiras, as quais 
contrastam com os personagens de Golding que 
exibem covardia, egoísmo, sadismo e selvageria�
12
Suzanne Collins, autora dos Jogos Vorazes (Hun-
ger Games, 2008) considera o Senhor das Mos-
cas a principal influência de seu trabalho. Como 
os de Golding, seus personagens são jovens que 
entram em guerra entre si e lutam pela sobrevi-
vência� Semelhantes aos romances clássicos de 
aventura, os livros de Collins detalham as ma-
neiras pelas quais seus personagens superam a 
natureza para sobreviver a condições adversas e 
hostis� Nesse ponto, a autora também apresen-
ta seus personagens como capazes de violência 
e crueldade, do mesmo modo que O Senhor das 
Moscas retrata os seus�
O filme O Senhor das Moscas está disponível na in-
ternet, legendado, podendo ser acessado neste link: 
Podcast 1 
13
https://www.youtube.com/watch?v=9Br9RAXvioU
https://famonline.instructure.com/files/919484/download?download_frd=1
TIPOS DE TEXTOS E 
GÊNEROS TEXTUAIS
A comunicação por meio da linguagem é vital para 
o desenvolvimento da sociedade� Cada cultura uti-
liza um conjunto de signos e símbolos – muitas ve-
zes, de caráter universal – para transmitir e receber 
mensagens�
Note que, em seu cotidiano, você está cercado de 
situações que envolvem a linguagem oral ou escrita, 
formal ou informal, que podem ocorrer no contexto 
familiar, acadêmico ou profissional. Para cada uma 
dessas situações você terá de adequar a forma e o 
conteúdo de sua linguagem, a fim de obter os resul-
tados esperados�
É a partir dessa perspectiva que surgiram os tipos e 
gêneros textuais� Eles são formas de linguagem que 
o falante ou escritor tem como base para a elabora-
ção de seu discurso a fim de que alcance, de modo 
mais efetivo, o seu interlocutor�
Aqui é importante traçarmos, inicialmente, uma dis-
tinção entre aqueles dois conceitos� Em termos ge-
rais, podemos dizer que a tipologia textual verifica o 
caráter interno da organização do texto, enquanto o 
gênero se ocupa da função que esse texto irá ocupar 
em determinada comunidade de fala� Analisemos um 
exemplo� Atente para as sentenças, a seguir:
14
Open the box
Take the product out with care
Turn the lid clockwise
Pour 20g of the liquid in a small cup
Observando somente as sentenças, ou seja, os as-
pectos internos desse texto, podemos notar se tratar 
de uma série de instruções.
De fato, trata-se de um tipo de texto instrutivo�
Mas aí você se pergunta: como poderei nomear 
esse texto? Qual o seu propósito? Qual a sua função 
comunicativa?
Figura 5: Livro de receitas. Fonte: Imagem por James Lee / Pixabay.
15
Figura 6: Manual de Instruções. Fonte: ResearchGate.
Note que esse texto poderia estar inserido em um 
grupo de gêneros que possuem a tipologia de ins-
trução, além de poder receber outros tipos de texto 
em sua composição� 
Por exemplo, esse texto instrutivo poderia ser par-
te de uma “Bula de Remédio”, de uma “Receita 
Culinária”, ou de um “Manual de Instruções de um 
produto”� Todos esses gêneros podem possuem tex-
tos instrutivos� Mas, além deles, podem conter textos 
descritivos ou persuasivos, dentre outros�
Tipologia Textual
Podemos definir tipos de texto como estruturas 
léxico-gramaticais que se apresentam inseridas em 
padrões estruturais específicos. De modo geral, exis-
16
https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Captura-de-tela-do-Manual-de-instrucoes-do-Iphone-7_fig1_318076418
tem dois tipos principais de texto: factual e literário� 
A partir desses, existem muitos outros subtipos com 
definição mais restrita. Os tipos de texto factuais 
incluem descrição, narração, injunção (instrução), 
dissertação-exposição e dissertação-argumentação� 
Os tipos de texto literário incluem o narrativo, épico, 
dramático, dentre outros�
SAIBA MAIS
O site Skillswise possui uma série completa de 
tópicos com explicações, vídeos e exercícios so-
bre a Tipologia Textual� Acesse este link�
Para que fique mais claro, vamos saber um pouco 
mais sobre os tipos mais comuns de textos�
Texto Descritivo – tem o objetivo de retratar ou ca-
racterizar fatos ou pessoas, utilizando-se de adjetivos 
ou figuras de linguagem para esse fim.
Exemplo: It was a sunny but cold day in late early 
December. But the weather would soon change into 
a granite grey, with little soft white flakes of snow 
coming from the sky.
17
https://www.bbc.co.uk/teach/skillswise/types-of-texts/z7g9f4j
Figura 7: Textos. Fonte: Foto por Freepik.
TextoNarrativo – apresenta uma história com perso-
nagens que atuam em determinado tempo e espaço�
Exemplo: John could not believe what he had just 
witnessed right in front of his eyes. His beloved wife, 
Jane, giving birth on the way to the hospital.
Nesse exemplo, temos os personagens: John e sua 
esposa (beloved wife), indo para o hospital (espaço), 
sendo o tema da narrativa (história): o marido teste-
munhando o parto de sua esposa antes de conseguir 
chegar ao hospital�
Texto Injuntivo (Instrutivo) – tem o propósito de en-
sinar como algo deve ser feito�
Exemplo: First, place the eggs in a saucepan. Add 
enough water and heat the water for 10 minutes.
18
O uso do marcador discursivo (First) e do imperativo 
(Add) leva o leitor a perceber um sequenciamento 
típico de textos de instrução�
Texto Dissertativo-Expositivo – Busca trazer infor-
mações mais objetivas, utilizando exemplificações, 
enumerações, etc. para fazer comparações.
Exemplo: Recent statistics show that children under 
5 spent more than one semester on watching televi-
sion. Psychologists say this could be bad for children’s 
regular development. 
Esse texto expõe uma ideia baseada em fatos (re-
cent statistics; psychologists say...), a fim de fornecer 
maior credibilidade à sua exposição�
Texto Dissertativo-Argumentativo – Tem objetivo 
de defender uma opinião ou um ponto de vista, utili-
zando argumentos que suportem sua tese principal�
Exemplo: Every year we see thousands of young peo-
ple dying or developing cancer because of smoking. 
That’s why I strongly believe that tobacco related pro-
ducts should be banned or be sold with extremely 
high taxes.
O autor desse texto fornece seu entendimento pes-
soal (I strongly believe...) e afirmações com base em 
generalizações (We see thousands of young people���), 
para dar apoio aos seus argumentos�
19
Os exemplos citados se referem a textos não ficcio-
nais� Entretanto, é importante destacarmos que os 
romances literários – os quais, de modo geral, tem 
caráter narrativo – também utilizam de outros tipos 
textuais, especialmente a descrição, conforme você 
pode perceber nos trechos abaixo:
a) Descrição do Vale das Salinas, presente no li-
vro The East of Eden (O Leste do Eden), de John 
Steinbeck:
The Salinas Valley is in Northern California. It is a long 
narrow swale between two ranges of mountains, and 
the Salinas River winds and twists up the center until 
it falls at last into Monterey Bay.
b) Descrição do Vale do Rio Ebro, no livro Hills Like 
White Elephants (Colinas como Elefantes Brancos), 
de Ernest Hemingway:
The hills across the valley of the Ebro were long and 
white. On this side there was no shade and no trees 
and the station was between two lines of rails in the 
sun. Close against the side of the station there was 
the warm shadow of the building and a curtain, made 
of strings of bamboo beads, hung across the open 
door into the bar, to keep out flies���
20
Após essa abordagem geral sobre tipologia textual, é 
importante retomarmos conceituação de Marcuschi 
(2002, p� 24), que faz a ligação entre Texto e Gênero� 
Segundo esse autor, “o texto é uma entidade concreta 
realizada materialmente e corporificada em algum 
gênero textual”� Sendo assim, podemos concluir que 
esses dois conceitos se complementam, sendo o gê-
nero, o “portador” por assim dizer, dos tipos textuais.
Para que nos aprofundemos um pouco mais no as-
sunto, vamos conhecer melhor o conceito de gênero 
e sua aplicação?
Gêneros textuais
Gêneros textuais são estruturas linguísticas que cum-
prem uma função social em nossa sociedade� Há 
várias linhas teóricas na abordagem do gênero, mas 
aqui ficaremos com a de Swales (1990, p. 58), pois 
seus estudos se voltam especialmente para a língua 
inglesa� Para esse autor, um gênero compreende uma 
classe de eventos comunicativos, cujos propósitos 
comunicativos são partilhados pelos membros de 
determinada comunidade discursiva� Além disso, 
eles possuem uma estrutura retórica, conteúdo e 
linguagem específicos, reconhecidos pelos membros 
de determinada sociedade�
Para que possamos identificar um gênero textual, 
precisamos saber sua função comunicativa, sua 
organização estrutural e seus aspectos léxico-gra-
maticais� Eles podem ser orais, escritos ou ter ca-
21
racterísticas multimodais, como acontece com os 
gêneros digitais�
Antes de detalharmos melhor, vamos colocar um 
desafio para você:
Você conseguiria responder as perguntas que se-
guem sobre o texto abaixo? 
a) Qual é o nome desse gênero?
b) Como ele está organizado (quais são suas 
partes)?
c) Existe um vocabulário específico que é utilizado?
A - Good morning. How can I help you? 
B – I’d like to speak to Mr� Silva, please�
A – I’m sorry, Mr� Santos isn’t in� Would you like to 
leave a message?
B – No, thanks� I’ll call back later�
A – Ok� Thank you for calling�
Certamente você identificou esse texto como o gê-
nero conversa telefônica (item “a”). Assim, se con-
seguiu nomeá-lo, com certeza você sabe como ele 
é estruturado: contém pedido de informações; per-
guntas e respostas (item “b”). Você também deve 
ter inferido qual a sua linguagem característica, tal 
como: How can I help you? (Como posso ajudar); I’d 
like to speak��� (Eu gostaria de falar...); I’ll call back 
later (ligo mais tarde)�
22
Note, também, que esse gênero apareceu somen-
te com a invenção do telefone, e foi criado a partir 
da necessidade de comunicação da sociedade por 
aquele aparelho� Portanto, os gêneros são criados 
ou recriados para atender às demandas de determi-
nada comunidade ou cultura� É assim que vemos, 
na atualidade, a variedade de gêneros que surgiram 
a partir do uso da internet, tais como chats, blogs, 
vlogs, fanfictions, wikis, etc.
E por falar em gêneros digitais, que tal analisarmos 
um exemplo de mensagens de texto, trocadas por 
aplicativo de mensagens do telefone celular?
Hi Deb. What’s up?
Great Cleo. Lets go to the movies 2night?
😑 Sorry
 2 bad. What happened?
Lots of homework! 😫
Figura 8: Grupo de jovens enviando mensagens de texto. Fonte: Foto 
por rawpixel.com / Freepik.
23
Repare que esse gênero (mensagem de texto ele-
trônica) simula uma conversa, mas, ao invés de ser 
intermediada pelo telefone, é realizada por meio di-
gital� Entretanto, ela não é muito diferente de uma 
conversa telefônica, não é mesmo? Só que, devido 
aos novos meios de comunicação digital, é escrita; 
acrescida abreviações, além de ícones (linguagem 
não verbal), os quais, muitas vezes, substituem a 
linguagem oral�
Podcast 2 
E como os gêneros abrigam os tipos textuais? 
Observe no quadro, a seguir:
Gêneros textuais 
compostos de 
tipologia narrativa
Conto, Biografia, Fábula, Romance, 
Lenda, Novela, Carta
Gêneros textuais 
compostos de 
tipologia descritiva
Diário, Relato de viagem
Gêneros textuais 
compostos de 
tipologia injuntiva
Receita, Manual de instruções, Regras 
de jogo, Bula, Lista de compras
Gêneros textuais 
compostos de 
tipologia dissertativa-
argumentativa
Artigo de opinião, Crônica, Editorial, 
Discurso
Tabela 1: Gêneros que apresentam predominância de certo tipo tex-
tual. Fonte: Adaptado de https://www.normaculta.com.br/generos-
-textuais.
24
https://famonline.instructure.com/files/919485/download?download_frd=1
https://www.normaculta.com.br/generos-textuais/
https://www.normaculta.com.br/generos-textuais/
Embora os gêneros descritos na tabela possuam, 
basicamente, uma tipologia textual predominante, 
grande parte dos gêneros pode conter um ou mais 
tipos de texto em sua composição� Que tal um exem-
plo prático, no gênero Bula de Remédio?
Esse gênero tem o objetivo comunicativo de instruir 
pacientes e médicos a administrar corretamente 
algum medicamento� Ele possui uma organização 
conhecida por seus usuários, que é composta basi-
camente de: Apresentação do Produto, Posologia, 
Precauções e Efeitos Colaterais. O vocabulário tam-
bém é típico, listando nomes de doenças, formas de 
apresentação (pílulas, comprimidos),números e me-
didas (g, ml) e nome dos componentes da fórmula�
O quadro abaixo relaciona algumas das partes que 
compõem a estrutura organizacional desse gênero 
e a tipologia textual que ele apresenta�
Composição do 
Medicamento Tipologia Descritiva
Priorix, powder and solvent for solution for injection in a pre-filled 
syringe� Measles, Mumps and Rubella vaccine (live)
Apresentação do 
Produto Tipologia Dissertativo-Expositiva
Priorix is a vaccine for use in children from 9 months up, ado-
lescents and adults to protect them against illnesses caused 
by measles, mumps and rubella viruses� When a person is 
vaccinated with Priorix, the immune system (the body’s natural 
defense system) will make antibodies to protect the person from 
being infected by measles, mumps and rubella viruses� Although 
Priorix contains live viruses, they are too weak to cause measles, 
mumps or rubella in healthy people�
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Precauções Tipologia Injuntiva (instrução)
- If a tuberculin test is to be performed, it should be done either 
any time before, simultaneously with, or 6 weeks after vaccina-
tion with Priorix�
- If you are pregnant or breast-feeding, think you may be pregnant 
or are planning to have a baby, ask your doctor or pharmacist for 
advice�
- Tell your doctor if you are taking, have recently taken or might 
take any other medicines (or other vaccines)�
Tabela 2: Bula do remédio Priorix. Fonte: Adaptado de https://www.
medicines.org.uk/emc/files/pil.1159.pdf.
Como você pode perceber, esse gênero (bula de me-
dicamento) possui suas partes (organização estru-
tural ou retórica) com tipologia textual diversificada. 
A parte “Composição do Medicamento” detalha os 
componentes da fórmula e, para tanto, apresenta 
uma tipologia descritiva. A parte “Apresentação do 
Produto”, que contém explicações mais detalhadas, 
usa a tipologia dissertativo-expositiva� Finalmente, a 
parte “Precauções” compreende a tipologia injuntiva, 
pois visa a instruir e/ou alertar o usuário sobre o uso 
e os cuidados na administração do medicamento�
Do mesmo modo que o gênero bula, outros gêneros 
também são compostos de vários tipos de texto� Um 
relato de viagem, por exemplo, pode conter, além da 
descrição dos locais visitados, a narração de uma 
experiência vivida� Uma sinopse, além de descrever 
o enredo de um filme, também pode possuir algum 
elemento avaliativo, que é característico da tipologia 
dissertativo-argumentativa�
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https://www.medicines.org.uk/emc/files/pil.1159.pdf
https://www.medicines.org.uk/emc/files/pil.1159.pdf
SAIBA MAIS
Para se aprofundar no tópico Tipos Textuais não 
ficcionais e literários, assista ao vídeo do prof� 
Hother Andersen (em inglês), em que ele aborda 
o tópico com conceitos e exemplos� 
Disponível aqui
O processo da escrita
A elaboração de textos é algo que duas pessoas não 
fazem da mesma maneira. Não há “caminho certo” 
ou “caminho errado” para escrever. Pode ser um pro-
cesso muito fluido ou seguido de vários rascunhos 
e alterações até se chegar ao produto final.
Será que é preciso perspicácia e competência para 
ser um bom escritor? Alguma habilidade inata? Bem, 
se você pesquisar a biografia de grandes autores irá 
perceber que, além de talento, a vivência deles pode 
influenciar – e muito – a sua obra.
Assim, a leitura constante, bem como suas experiên-
cias pessoais podem ser de grande valia, podendo 
servir de inspiração para compor uma dissertação 
ou qualquer outro gênero que você queira elaborar�
Além disso, há várias estratégias e abordagens teó-
ricas que poderão auxiliá-lo no desenvolvimento de 
textos, tais como a abordagem por etapas ou a por 
modelos�
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https://www.youtube.com/watch?v=yaCTth9O6YY&t=299s
De qualquer modo, é importante ter em mente que a 
escrita é um processo de elaboração e reelaboração 
constante e, para tal, requer paciência, empenho e 
técnica�
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Texto, tipologia textual e gêneros textuais são con-
ceitos distintos, mas complementares� O texto per-
meia todos eles, pois é a partir dele que temos a 
materialização da linguagem por meio de diversos 
tipos e gêneros�
É importante destacar que texto se refere às formas 
de linguagem oral, escrita ou digital� Signos, símbolos 
e ícones também são elementos de comunicação, 
mas fazem parte da linguagem não verbal�
Para que a interpretação de um texto seja realizada 
de modo semelhante ou aproximada à intenção do 
autor, este tem de fazer uso de recursos estruturais 
que permitam o adequado desenvolvimento de sua 
história� Para isso, se apropriam dos tipos textuais, 
a fim de imprimir o efeito desejado.
Contudo, tanto na leitura quanto na elaboração de 
textos deve sempre haver um diálogo entre escri-
tor-leitor� Quando os escritores criam textos per-
tencentes aos mais variados gêneros, eles têm de 
considerar sua audiência e ir ao encontro das suas 
expectativas, especialmente em textos não ficcionais.
A literatura, embora alcance um público mais abran-
gente, também tem seus leitores cativos; no entanto, 
se organiza de modo mais inconstante, dada a licen-
ça poética� Mesmo assim, ela segue determinados 
padrões estilísticos, caso a história seja de aventura, 
romance, ficção, terror, etc.
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Enfim, se quisermos ser leitores ou escritores efi-
cazes, temos de atentar aos padrões em que se 
configuram os textos para que possamos atingir 
adequadamente nossos propósitos e atender as 
perspectivas de nossa audiência�
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SÍNTESE
Sobreposição de um texto verbal ou não verbal a outro
Um conjunto de material falado, escrito ou multimodal com sentido completo, 
cujo conteúdo transmitido pelo emissor, seja compreendido pelo receptor� 
• Texto verbal: oral ou escrito, transmitido através da linguagem
• Texto não verbal: elaborado através de imagens ou sons
• Textos mistos: caracterizados pela multimodalização
INTERTEXTUALIDADE 
• Tipologia Textual
Estruturas léxico-gramaticais que se configuram em padrões estruturais 
específicos
– Tipos de Textos: factuais e literários
– Subtipos: descrição, narração, injunção (instrução), dissertação e 
argumentação
TIPOS DE TEXTOS E GÊNEROS TEXTUAIS
Estruturas linguísticas que cumprem uma função social em nossa 
sociedade
Podem conter um ou vários tipos de texto�
GÊNEROS TEXTUAIS
O QUE É UM TEXTO
O texto: Gêneros e tipologias textuais
LÍNGUA INGLESA:
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO
Referências Bibliográficas 
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WALESKO, A� M� H� Compreensão oral em língua 
inglesa� Curitiba: InterSaberes, 2012� [Biblioteca 
Virtual]
	Introdução
	O que é um Texto?
	Características dos Textos
	Intertextualidade
	Tipos de Textos e Gêneros Textuais
	Tipologia Textual
	Gêneros textuais
	O processo da escrita
	Considerações finais