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CLOSTRIDIOSES DAS AVES Clostridioses: infecções causadas por bactérias do gênero clostridium Doenças em aves = C. botulinum - botulismo ligada ao manejo - caso ajustado não há botulismo não é comum em granjas grandes com bom manejo (só retirar as carcaças) C. perfringens - enterite necrótica C. colinum - enterite ulcerativa C. septicum e C. perfringes - dermatites gangrenosas Botulism� Intoxicação aguda pela neurotoxina do Clostridium botulinum ● causa paralisia ● latim - botulus - salsicha ○ é o alimento que mais tinha problema, porque abatiam os animais, perfurava o intestino, fezes iam para quela massa, ficava cheio de esporo de botulismo e bactérias ● cosmopolita - em solos e ambientes aquáticos (saprófitas) ○ anaeróbio, mas esporula e ficam meses/anos no ambiente Oque mata não é a bactéria, é a toxina Etiologi� ● C. botulinum - bastonete, anaeróbio estrito e gram + ○ só multiplica na ausência de oxigênio Toxina - liberada durante a autólise da bactéria, termo sensível (100°C - 10 min) ○ inativado em autoclave ou forno ○ inativado por ex a 300°C por 3 h Produz 8 tipos de neurotoxinas (A, B, C alfa, C beta, D, E, F e G) ○ C alfa é a que ocorre mais em aves Potênci� d� t�xin� ● 300 milhões de x mais potente que veneno de cascavel ● 800 milhões de x mais potente que cianureto ● termossensível - destruída a 100°C por 10 min Patogeni� Ingestão da toxina (ou bica a carcaça, ou osso) quando a carcaça tem larva de mosca a larva pode ter toxina também → ingeriu a toxina, aí vai pro estômago (toxina resistente aos ácidos), aí começa a ter absorção no TGI → ela vai para corrente sanguínea e vai para os neurônios, especificamente para nervos periféricos → bloqueia a liberação de acetilcolina causando paralisia flácida → morte por paralisia respiratória e circulatória Período de incubação: de algumas horas a 2 dias - depende do quanto ingeriu = dose dependente ○ quanto mais toxina, menor o período de incubação Transmissão - consumo da toxina em carcaças e larvas contaminadas Manifestaçõe� Clínica� ● paralisia flácida das pernas, asas, pescoço e da 3° pálpebra ● pode puxar a perna ou asa e ela não retrai ● às vezes diarreia - devido à paralisia da constipação ● aves deitadas e não se mexem, asas caídas e o pescoço distendido para frente e apoiado no chão ● ao serem levantadas tem estado ofegante e a morte ocorre por falência cardio-respiratória Morbidade e mortalidade, depende conforme a quantidade de toxina ingerida e depende do número de carcaça Alterações anatomopatológicas: sem lesões macroscópicas ou microscópicas Dificilmente com necropsia você fecha diagnostico: não tem lesões patognomônicas Diagn�stic� ● presuntivo - sinais clínicos e observação de carcaças no ambiente ● definitivo - detecção da toxina no sangue, no conteúdo do papo, moela, intestino ou figado Tratament� Isolar as aves - colocar em local macio e isolado de outros animais ● uso de vit A, E e D3 ○ para melhorar estado geral Uso de antibióticos como bacitracina e estreptomicina diminuem a mortalidade, normalmente o quadro é longo e a ave entra em infecção secundaria, por isso o uso de antibióticos ○ em caso de infecção secundaria ● tem antitoxina, mas é difícil de achar Prevençã� � control� ● recolhimento rápido de carcaças ● remoção da cama após cada lote ● limpeza e desinfecção das instalações com hipoclorito ou formalina ● controle de moscas
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