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Salmonelose

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Salmoneloses Aviária
Introdução
Salmonelose aviária - termo usado para
se referir aos três tipos diferentes de
doenças bacterianas causadas pelo
gênero salmonella
Pulorose - causada pela salmonella
pullorum
Tifo aviário - causado pela salmonella
Gallinarum
Paratifo aviário - todos os demais
sorotipos patogênicos entéricos
Podem acometer aves domésticas de
qualquer idade - sinais clínicos
inespecíficos e sistêmicos, com quadros
agudos e crônicos
- cosmopolita
Podem causar impactos na economia
brasileira e na saúde pública
Agente etiológico:
Bastonetes Gram negativos da família
Enterobacteriaceae
Gênero Salmonella
- Duas espécies: S. bongori e S.
enterica
Seis subespécies: enterica, salamae,
arizonae, diarizonae, houtenae e indica
Conhecidos mais de 2.600 sorotipos
Aeróbios ou anaeróbios facultativos
Não esporulados
Peritríquios - maioria é móvel com
flagelos
S. Pullorum e S. Gallinarum - imóveis
Salmonella (gênero) enterica (espécie)
enterica (subespécie) Pullorum
(sorotipo)
● Simplificando: Salmonella
Pullorum
Doença de notificação compulsória
Maior ocorrência em avicultura
industrial:
● S. Pullorum (aves)
● S. Gallinarum (aves)
● S. Enteritidis (interesse
econômico e zoonótico)
● S. Typhimurium (interesse
econômico e zoonótico)
O teste laboratorial deve ser feito em
um laboratório credenciado
-> Paratifo aviário - demais sorotipos
Contaminação de ovos e carcaças
(alimentos)
Causam infecções alimentares
● Ovos pasteurizados são seguros
Pulor�s� (Salmonell� Pulloru�)
Importância em aves
Distribuição mundial
Nomenclatura expressavam os quadros -
septicemia fatal dos pintainhos, diarreia
branca e diarreia branca bacilar
Termo pulorose -> a partir 1.930
Afeta aves em qualquer idade -> mais
comum em aves jovens (3 primeiras
semanas) com mortalidade de até 100%
Pode ocorrer aves portadoras (aves que
possuem o agente, mas não possuem
manifestações clínicas) podendo ser
portadora por até 6 meses
Epidemiologia:
Hospedeiros naturais: galinhas
Outras espécies acometidas: perus,
pássaros como pardais e canário,
faisões, codornas e papagaios
Raras descrições: chimpanzés, coelhos,
cobaias, suínos, cachorros, bovinos e
ratos selvagens
Mais comum - aves nas duas ou três
semanas de vida com alta mortalidade
● Transmissão -> vertical (mãe
p/filhote) e horizontal (ave
p/ave)
Manifestações clínicas:
Asas caídas
Fraqueza
Perda de apetite
Sonolência
Penas arrepiadas
Retardo no crescimento
Amontoamento (sentem frio e se
juntam)
● Diarreia branca a
branco-amarelada
Morte (pico de mortalidade acontece
durante a segunda e terceira semana de
vida),
Aves recuperadas = podem ser
portadoras com eliminação nos ovos
durante o período de postura
Cegueira
Claudicação, devido à inflamação das
articulações
Em aves adultas: manifestações
clínicas são pouco evidentes
- queda de produtividade
- Diminuição da fertilidade
Por isso os exames são feitos
periodicamente
Alterações anatomopatológicas: (Não
cai na prova)
Aves jovens: sem alterações nas aves
nos casos superagudos
Casos agudos: Aumento de volume e
congestão de fígado, baço e rins
Fígado e coração com pontos brancos
Nódulos branco-amarelados no pulmão,
no trato digestivo, no músculo cardíaco
e no pâncreas
Pericárdio pode estar espessado e
conter exsudato amarelado ou fibrinoso
Cecos - podem conter material caseoso
no seu interior
Aves com problemas articulares contém
fluido viscoso amarelado na articulação
Aves Adultas: lesões podem ser
mínimas
Alterações mais comuns seriam
alterações nos folículos ovarianos,
folículos císticos, hemorrágicos,
atrofiados, contorno irregular com
material caseoso, hemorrágico ou
necrosado no seu interior
Diagnóstico:
Anamnese, achados clínicos,
anatomopatológicos e exames
laboratoriais.
Aves reagentes em testes sorológicos,
(ELISA e soroaglutinação rápida em
placa) -> devem ser submetidas a
exame bacteriológico
Material para análise bacteriológica =
deve ser colhido do baço, fígado,
coração, ovário, do conteúdo intestinal e
saco da gema
● Reação de polimerase em cadeia
(PCR)
Prevenção e controle:
Medidas gerais de biosseguridade
Exame das aves (início do período de
postura -> teste de pulorose para
prevenção de transmissão vertical)
Tif� Aviári� (Salmonell� Gallinaru�)
Distribuição mundial
Hospedeiros naturais - galináceos e
outras espécies de aves
Patogenia = mais comum em aves adultas,
pode acometer aves em qualquer idade
da vida
Morbidade/mortalidade - 40 a 80%
Transmissão vertical e horizontal
Manifestações clínicas geralmente em
aves adultas:
Prostração
Anorexia
Diarréia amarelo esverdeada
Queda de postura e morte.
Aves jovens = quadro semelhantes a
pulorose
Alterações anatomopatológicas:
Fígado e o baço aumentados de tamanho
Figado friável, esverdeado, amarelo
esverdeado a bronzeado e cheio de
pontos necróticos (esbranquiçados) e
hemorrágicos
Vesícula biliar distendida em função do
aumento de volume de bile.
Pontos necróticos no baço e no coração.
Hidropericárdio com nódulos
esbranquiçados em coração, baço,
pulmões, rins, moela, pâncreas, duodeno
e cecos.
Rins poderão estar amarelados
Ovário atrofiado ou com os folículos
ovarianos hemorrágicos, murchos,
congestos, císticos, disformes, contendo
material caseoso ou hemorrágico no seu
interior
Diagnóstico:
● Achados clínicos,
anátomo-patológico e exames
laboratoriais.
Provas sorológicas como o teste de
pulorose e soro-aglutinação lenta
detectam anticorpos anti-S. Gallinarum -
os resultados são passíveis de confusão
com aves infectadas por S. Pullorum ou
por outra salmonela que possua
antígenos em comum, como aquelas do
grupo D
Teste imunoenzimático (ELISA) pode
apresentar resultados mais específicos,
mas sem diferenciar a resposta entre
aves infectadas por S. Gallinarum e S.
Pullorum.
● Deve-se realizar o isolamento e
identificação da Salmonella
Procedimento bacteriológico - mesmo da
S. Pullorum.
Órgãos para pesquisa do agente - baço,
fígado, ovário e coração
Prevenção e controle biosseguridade:
● idem pulorose
Tifo aviário - vacinas vivas (9R - cepa
rugosa/cepas modificadas
geneticamente) e inativadas
Paratif� aviári�
Afetas várias espécies de animais e os
seres humanos
Responsável pelas infecções alimentares
Grupo de risco: jovens, idosos,
imunossuprimidos, grávidas
Maior ocorrência:
● S. Enteritidis,
● S. Typhimurium,
S. Agona
S. Hadar
S. Heidelberg
S. Montevideo
S. Senftenberg
Hospedeiros naturais: várias espécies
animais
Transmissão nas aves: vertical e
horizontal
Manifestações clínicas:
Aves jovens (até 14 dias) - tristes,
penas arrepiadas, asas caídas,
amontoadas, e com diarreia
Mortalidade embrionária
Morte rápida de aves recém nascidas
Aves adultas - podem ter inapetência,
queda de postura e diarreia
Tratamento:
Antibioticoterapia (Paratifóides)
Proibido tratar aves com pulorose e tifo
aviário = sacrifício obrigatório
Prevenção e Controle:
Monitoria Sorológica de matrizes - Tifo
e Pulorose
Sacrifício de lotes - evitar transmissão
vertical
Programa Nacional de Sanidade Avícola
Medidas de biosseguridade

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