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Análises Clinicas e diagnóstico - bacteriologia

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Resumo de bacteriologia: 
Principais técnicas de diagnóstico laboratorial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS DIARREIAS AGUDAS:.................................... 3 
a) COPROCULTURA: .................................................................................................. 3 
2. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE INFECÇÕES DO SISTEMA URINÁRIO ............. 8 
a) UROCULTURA ......................................................................................................... 9 
b) ANTIBIOGRAMA .................................................................................................. 10 
3. ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE STAPHYLOCOCCUS SPP E 
STREPTOCOCCUS SP........................................................................................................... 12 
4. DIAGNÓSTICOS DE ISTs:............................................................................................. 14 
a) Neisseria gonorrhoeae ...................................................................................... 14 
b) Chlamydia: não diagnosticada com frequência.............................................. 15 
c) Sífilis ....................................................................................................................... 16 
5. DIAGNÓSTICO DE MICOBACTÉRIAS: TUBERCULOSE E HANSENÍASE. ................... 16 
a) Tuberculose .......................................................................................................... 16 
b) Hanseníase ........................................................................................................... 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS DIARREIAS AGUDAS: 
 
 Enterobactérias enteropatogênicas: Salmonella, Shigella spp., Escherichia coli 
(categorias diarreiogênicas) e Yersinia. 
 
 Causam preferencialmente infecções gastrointestinais, normalmente 
transmitidas por água ou alimentos contaminados. 
 
 As enterobactérias no geral, são amplamente distribuídas na natureza, sendo 
encontradas no solo, na água, frutas, vegetais e produtos de origem animal. 
 
 Elas podem representar até mais de 80% de todos os Gram-negativos de 
importância clínica isolados na rotina microbiológica. 
 
 Principais características dessa família: 
- Bacilos (cocobacilos) Gram-negativos. 
- Fermentam glicose (formação de gás variável). 
- Em sua maioria, são oxidase negativa e catalase positiva. 
- A maioria reduz nitrato a nitrito. 
 
a) COPROCULTURA: 
 
Fase analítica 
 
1. Cultivo: as enterobactérias crescem bem em meios primários seletivos como 
ágar MacConkey, ágar EMB (Eosin Metilene Blue ágar) e ágar SS. 
 
2. Coloração da colônia: o Gram deve ser feito a partir de uma colônia isolada 
para evitar enganos e proporcionar diferenciação, por exemplo, entre cocos 
de bacilos. 
 
3. Prova da oxidase: para enterobactérias é quase sempre negativa (-). A 
atividade positiva do citocromo-oxidase depois do procedimento e das 
condições do teste (de 10 a 20 sec.) exclui o micro-organismo da família 
Enterobacteriaceae. Descrição: Utilizar lâminas de vidro e, para transferir o 
inoculo, alças de plástico, platina ou madeina. Além do tetrametil-p-
fenilenodiamina. 
 
4. Serie bioquímica: uma série de meios que avaliam diversas características 
metabólicas dos microrganismos a serem identificados. Utilizado para definir um 
perfil bioquímico que leve à identificação da espécie. 
 
As principais provas bioquímicas: 
TSI (meio Tríplice Açúcar Ferro): meio clássico para identificação presuntiva do 
metabolismo fermentador. 
- Fermentação da glicose 
- Fermentação de lactose e/ou sacarose 
- Produção de sulfeto de hidrogênio (H2S) - qualquer bactéria que forme H2S no 
meio de teste com carboidrato deve primeiramente produzir ácido, mas sem 
fermentação dos açúcares não há formação de ácidos. Visto que a glicose se 
encontra em uma concentração muito pequena, um microrganismo que 
fermenta glicose, mas não consegue utilizar lactose, obtém apenas uma 
quantidade relativamente pequena de ácido. 
- Produção de gás (CO2) 
* Obs.: Como a fermentação da lactose termina com as reações de 
decomposição da glicose através da EMP, conclui-se que qualquer 
microrganismo incapaz de metabolizar glicose também não pode formar 
ácidos a partir da lactose. 
DESCRIÇÃO DA PROVA: 
Meio - sólido e inclinado, dividido em ápice e base. 
Cor original - vermelho cereja 
Como Inocular – picada central até o fundo e esgotamento no ápice. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INDOL: indica a degradação do aminoácido triptofano e formação de ácido 
pirúvico e amônia. 
DESCRIÇÃO: 
Meio – líquido 
Cor – translúcido 
Inoculação – mergulhar a alça com o inóculo. 
 
 
 
 
 
 
 
Resultados: 
Base amarela / ápice amarelo = fermentação dos açúcares (ex.: E. coli, 
Klebsiella e Enterobacter). 
Base amarela / ápice púrpura = fermentação apenas da glicose (ex.: 
shigella). 
Bolhas ou meio fragmentado = produção de gás. 
Presença de precipitado negro = H2S positivo (ex.: quando a glicose é 
fermentada e a lactose não, ocorre formação de sulfeto de hidrogênio na 
base. Isso é típico das bactérias que não fermentam lactose e produzem 
sulfeto de hidrogênio, como espécies de Salmonella, Citrobacter e Proteus. 
 
 
Resultados: 
Pingar duas gotas do reativo de Kovacs. 
Formação do anel vermelho = indol positivo 
Formação do anel amarelo = indol negativo 
 
 
VERMELHO DE METILA: fermentação da glicose com formação de ácido 
orgânico (ácido misto) ou inorgânico (butilenoglicol). 
 
DESCRIÇÃO: 
Meio – líquido 
Cor – amarelado 
Inoculação - mergulhar a alça com o inóculo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MOTILIDADE: indica se a bactéria é móvel ou não. 
 
DESCRIÇÃO: 
Meio – semisólido 
Cor – transparente 
Inoculação – picada até o fundo (sem tremer) 
 
a 
 
 
 
 
 
 
CITRATO DE SIMMONS: verificar se a bactéria é capaz de utilizar citrato como 
fonte de carbono e nitrogênio inorgânico como fonte de nitrogênio. 
 
DESCRIÇÃO: 
Meio – Sólido 
Cor – verde 
Inoculação – esgotamento na superfície 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resultado: 
fermentação da glicose com formação de ácido orgânico (fórmico, 
succiníco, acético) = meio vermelho 
Fermentação da glicose com formação de ácido inorgânico = meio 
amarelo 
 
 
Resultados: 
Citrato positivo (alcalino) = meio azul 
Citrato negativo = meio verde (cor inalterada) 
 
Resultados: 
Meio turvo (crescimento difuso) = motilidade positiva 
Meio transparente (crescimento apenas na linha da picada) = motilidade 
negativa 
 
 
LISINA: Algumas espécies de bactérias têm enzimas capazes de descarboxilar 
aminoácidos específicos no meio em teste. Nesse caso, a lisina com formação 
de cadaverina e alteração do pH do meio. 
 
 
DESCRIÇÃO: 
Meio - sólido 
Cor – púrpura 
Inoculação – esgotamento no ápice. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FENILALANINA: Observação da presença da enzima fenilalanina (fenilalanina 
desaminase) - ex.: Proteus, Morganella e Providencia e outros bacilos gram-
negativos. 
 
 
DESCRIÇÃO: 
Meio – sólido. 
Cor – transparente. 
Inoculação – picada profunda e esgotamento no ápice. 
 
 
 
 
 
 
 
Dicas: 
 
 
 
 
 
 
Ágar macConkey 
Colônias vermelhas – 
produção de ácido a 
partir de lactose. 
(metabolismo da lactose) 
ex.: E. coli, Klebsiella e 
Enterobacter 
 
Colônias transparentes/ 
ligeiramente rosadas – 
bac. Que não fermentam 
lactose 
Ex.: Proteus, Edwardsiella, 
Salmonella e Shigella 
Esse meio tem o 
intuito de selecionar e 
isolar 
Enterobacteriaceae 
e bacilos gram-
negativos entéricos 
relacionados. 
Resultado: 
Pingar 5 gotas de reagentes cloreto férrico a 10% 
positiva: cor verde na superfície 
negativa: mantém a cor do meio inalterada 
 
Resultados: 
Positivo: O parâmetro final da reação é a ocorrência de uma mudança do 
pH do meio para a faixaalcalina novamente e o desenvolvimento da cor 
púrpura 
Negativo: fermentação da glicose com produção de ácido, ocorre a 
acidificação do meio, evidente pela viragem do indicador de pH para 
amarelo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ágar eosina azul de 
metileno (EMB) 
Colônias de brilho 
esverdeado - produção 
de ácido a partir de 
lactose. (metabolismo da 
lactose) 
Ex.: E.coli, 
*fermentadores fracos: 
Klebsiella, Enterobacter, 
Serratia e Hafnia - 
colônias roxas 
*Não fermentam: 
Proteus, Salmonella e 
Shigella - colônias 
transparentes 
 
 
 
 
 
 
 
 
Semelhante a 
MacConkey. 
 
 
 
 
Ágar Salmonella-Shigella 
(SS) 
 
contém concentração de 
sais biliares altas sendo 
mais seletivo para isolar 
sorotipos de Salmonella. 
 
Salmonella - Colônias 
incolores com centro 
preto. 
 
 
 
 
 
Caldo de enriquecimento 
 
Utilizado para bactérias 
infectantes que estão 
presentes em contagens 
muito baixas (fastidiosas). 
 
Caldo selenito 
Caldo GN 
 
 
 
Não produz gás 
ex: a maioria das 
espécies de Shigella não 
têm a enzima 
desidrogenase e por isso 
não produzem CO2. 
 
 
 
Metabolização da 
lactose. 
Enzimas: β-galactosídio-
permease e β-
galactosidase 
 
 
 
 
 
 
Teste ONPG 
Detecta a enzima ß-
galactosidase muito mais 
rapidamente que o teste 
de fermentação da 
lactose descrito antes. Isso 
ajuda a identificar os 
fermentadores tardios de 
lactose, com deficiência 
de ß-galactosídio-
permease. 
 
 
2. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE INFECÇÕES DO SISTEMA URINÁRIO 
 
 A colonização do trato urinário pode ocorrer tanto no trato superior (rins e 
ureteres) quanto inferior (bexiga e uretra). Tais colonizações podem causar 
infecção assintomática ou sintomática. Na maioria dos casos, as infecções das 
vias urinárias superiores são ascendentes 
 
 A infecção do trato urinário (ITU): pode ser caracterizada desde a presença de 
bactérias (105) na urina até colonização microbiana com invasão tecidual do 
trato urinário. 
 
a) Infecção dos rins (pielonefrite) – doença simples quando em mulheres jovens 
ou quando não há lesões das vias urinárias e/ou doença sistêmica coexistente. 
b) Presença de bactérias na urina (bacteriúria). 
c) Inflamação da bexiga (cistite) – doença simples. 
 
*A cistite e a pielonefrite são considerados infecções complicadas nos homens, 
nas crianças, nos pacientes com cateteres de longa permanência e nas 
mulheres com infecções repetidas, anomalias urológicas ou doença 
Coexistente. 
 
 Principais manifestações clínicas: 
Na infecção sintomática, como nos casos típicos de infecção das vias urinárias 
inferiores (bexiga e/ou a uretra), ocorre polaciúria (+ micção – volume), 
urgência miccional, dor ao urinar (disúria), alteração da cor e aspecto da urina, 
hematúria, piúria (presença de piócitos), dor abdominal e/ou nos rins e febre. 
 
 Embora as infecções assintomáticas desse grupo certamente não causem 
problemas médicos graves, elas podem ser um previsor de infecção sintomática 
no futuro. 
 
 ITU não complicada: 
Ocorre principalmente em indivíduos sem anormalidades anatômicas ou 
funcionais do trato urinário. 
 
 ITU complicada: 
Ocorre em pessoas que possuem alguma anormalidade no funcionamento do 
processo de diurese. 
 
 As mulheres são mais suscetíveis a infecção. 
 
 Normalmente a infecção é impedida por fatores intrínsecos do próprio 
organismo devido: a mucosa do trato urinário (presença de citocinas), baixa 
aderência oferecida pelas células epiteliais da uretra (células muito unidas) e 
pela própria micção, que “lava” essa região. 
 
 A infeção é ocasionada por uma única espécie de bactéria. 
 
 
 
Principais microrganismos 
isolados em infecções: 
 
 
 
Escherichia coli extraintestinal 
patogênca (70 – 90%) 
* fermenta lactose - colônias rosas e secas 
(macConkey) 
*Principais fatores de virulência: 
Toxina alfa hemolisina  danos celulares 
cistite 
Toxina fator tóxico necrosante 1 invasão 
cistite 
Staphylococcus saprophyticus 
Klebsiella pneumoniae *Fermenta lactose - colônias mucosas 
(macConkey) 
Pseudomonas sp. 
 
a) UROCULTURA 
 
Fase pré-analítica: 
Colheita da urina 
- Frasco coletor estéreo (mais comum). 
- Saco coletor para adultos. 
- Saco coletor infantil. 
- Cateterismo vesical. 
- Punção suprapúbica. 
 
Armazenamento e transporte das amostras 
- Até 2h em temperatura ambiente 
- Quando necessário refrigerar (2 a 8 graus) até a chegada o laboratório ou 
utilizar conservantes (formaldeído, fenol, tolueno ou timol) 
 
Fase analítica: 
1. Urocultura (padrão ouro) - cultivo nos meios ágar CLED e MacConkey ou 
Uribac. 
2. Triagem (EAS) – fitas nitrato redutase (teste de Griess). 
3. Bacterioscopia – coloração de Gram da urina não centrifugada/urina 
centrifugada 
*Quando a amostra está contaminada (mais de uma espécie), deve-se 
solicitar nova amostra ou examinar o sedimento urinário. 
 
 
Descrição do cultivo e outros passos: 
 
ÁGAR CLED: quantitativo  Contagem das colônias 
 
Inoculação: furar/riscar no centro e estriar de uma extremidade a outra da 
placa em duas direções. Utilizar: alça calibrada descartável 
 
 
 
0,01 mL = 10 µl 1 colônia = 100 
UFC/mL 
≥ 105 ml – positivo 
103-105 ml – interpretativa 
0,001 mL = 1 µl 1 colônia = 1000 
UFC/mL 
 
 
ÁGAR MACCONKEY: semi-quantitativo  teste bioquímicos, coloração. 
 
Inoculação: (MacConkey): esgotar de uma extremidade até o centro da 
placa em três ou quatro quadrantes. Utilizar alça descartável (não precisa ser 
calibrada). 
 
 
BACTERIOSCOPIA  COLORAÇÃO DE GRAM 
 
a) Prepare um esfregaço e seque próximo à chama. Fixe o material à lâmina 
passando o lado sem amostra 3 ou 4 vezes pela chama de um bico de Bunsen. 
b) Cubra a superfície com a solução cristal violeta (1min), lave com água. 
c) Cubra a lâmina com solução de iodo (1 min), lave com água. 
d) Lave a lâmina com o descolorante de álcool-acetona até que a cor 
violeta desapareça (máx. 30s), lave com água. 
e) Cubra a superfície com o contracorante de fucsina (1 min) e lave com água 
corrente, deixe secar. 
 
 
 TESTES ESPECÍFICOS 
 
- Equipamento automatizado 
- Amostras Gram-negativas  série bioquímica e antibiograma 
- Amostras Gram-positivas catalase, coagulase/ ágar manitol, novobiocina e 
antibiograma 
 
 
b) ANTIBIOGRAMA 
 
 Determinação da sensibilidade aos antibióticos e quimioterápicos (CLSI). 
 
 Pode ser realizado a partir dos princípios da diluição ou difusão. 
 
a) Disco de difusão (método de Kirby-Bauer/padrão ouro): avaliação qualitativa, 
classificação em sensível, insensível e resistentes. 
 
b) Diluição em caldo (Macro ou microdiluição): avaliação quantitativa, 
classificação da concentração inibitória mínima. 
*Diluições seriadas e logarítmicas de antimicrobianos (por 
exemplo, 1, 2, 4 e 8 microgramas/mL) em um meio de cultura 
líquido, o qual permitirá o crescimento bacteriano. 
*Cada diluição recebe o inóculo com uma suspensão bacteriana 
Padronizada incubação  Visualização pelo aspecto de turvação do meio 
líquido - turvação mais baixa de antimicrobiano que impede o crescimento 
representa o CIM μg /mL. 
 
c) Etest: O Etest® (AB Biodisk, Solna, Suécia) é uma fita plástica, disponível 
comercialmente, que é impregnada por concentrações crescentes de 
antimicrobiano em uma de suas faces. Etest é um método quantitativo. 
d) Sistema automatizado – vitek 2. 
 
 
 Porque ele deve ser realizado: 
Quando o espécime isolado requer terapia antimicrobiana, não possui 
suscetibilidade conhecida ou é uma bactéria conhecida por exibir resistência. 
 
 Sua realização é indispensável nos casos conhecidos de: 
- Infec. Graves por Staphylococcus sp. 
- Enterobactérias. 
- Infec. Urinárias. 
- Infec. Hospitalares. 
 
Passos do antibiograma: 
 
1. Após o cultivo e a bacterioscopia  deve-se saber o tipo de bactériae o 
material clínico do seu isolamento (Ex.BGP ou BGN). 
2. Então é realizada a suspensão (turbidez), padrão 0,5 da escala de McFarland 
(15 x 108 /UFC/ml)  selecionar cerca de 5 colônias para essa etapa. 
3. Inoculação, com um swab, da suspenção na placa de ágar Mueller Hinton (três 
vezes, cobrir a placa toda). 
4. Aplicação dos discos sobre a placa (90 mm = 5), de acordo com a bactéria 
isolada (BNG ou BGP). 
5. Incubar por 16-18h / 35 – 37 ºC 
6. Interpretar resultado de acordo com a tabela de padrões de sensibilidade ou 
resistência para cada antibiótico. 
* OBS.: colônias isoladas no halo de inibição indicam presença de mutantes 
resistentes, repetir o teste ou expressar como Resistentes. 
 
Fase pós-analítica: 
Resultado (laudo) 
- Negativo: “Não houve crescimento de microrganismos nos meios de cultura 
utilizados, incubados a 37º C, em condições de aerobiose; 
- Positivo: espécie isolada + “Contagem de colônias: >105 UFC/mL” + resultado 
do antibiograma. 
 
 
3. ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE STAPHYLOCOCCUS SPP. E 
STREPTOCOCCUS SP. 
 
 Da família Staphylococcaceae (75 espécies), o patógeno do homem mais 
importante é o gênero Staphylococcus (com 44 espécies) – aureus, epidermidis 
e saprophyticus. 
 
 Principais características dos Staphylococcus: 
- São imóveis 
- Produzem catalase (+) 
- Maioria é anaeróbio facultativo 
- S. aureos é o único a produzir COAGULASE (ECN) 
- Piogênicas 
- Exame macroscópico – pús  coloração de Gram (cachos) 
 
Fase pré-analítica: 
Coleta de Staphylococcus sp. 
- AMOSTRAS  garganta(nasofaringe/amigdala), fossas nasais e/ou ouvidos. 
Furúnculos, feridas, cateteres, próteses, urina, LCR e sangue. 
- MATERIAIS  Swab, seringa, agulha... + solução salina (NaCl 0,9%). 
 
Fase analítica: 
1. Bacterioscopia e cultura: 
a) Semear em ágar sangue de carneiro  incubar pelo método da vela 
(microaerofilía). 
 
b) Fazer esfregaço do material do Swab na lâmina e corar pelo Gram. (Os 
relatos de esfregaços diretos devem incluir a quantificação dos tipos de células 
e microrganismos. Por. ex., “numerosos PMN, quantidade moderada de cocos 
gram-positivos”). 
c)Teste da catalase: verificar a presença da enzima catalase; enzima do 
sistema respiratório da bactéria que catalisa a conversão do peróxido de 
hidrogênio (H2O2) tóxico, em água e oxigênio. 
* Para o teste de catalase, não é recomendável usar colônias das placas de 
Ágar Sangue, devido os eritrócitos possuírem catalase, e isso pode levar a um 
resultado falso-positivo. Entretanto, como a maioria dos laboratórios clínicos isola 
estafilococos em meios não seletivos ou seletivos contendo sangue, deve-se ter 
o cuidado de coletar apenas a parte superior das colônias para realizar o teste 
d) bacterioscopia (coloração de Gram). 
 
Fase pós-analítica: 
Características prévios das colônias: 
- Grandes e circulares, convexas, branco-amareladas, opaca, cremosa, β-
hemólise (algumas podem tornar-se mais evidente somente após incubação 
prolongada). 
- Teste da catalase (+). 
- Teste da coagulase (+ para S. aureus). 
- Bacterioscopia das colônias suspeitas: 
a) Staphylococcus sp CGP, agrupamentos irregulares/cachos. 
b) Enterococcus sp CGP, aos pares, cadeia curta. 
 
 Principais características dos Streptococcus: 
- São catalase negativo. 
- Imóveis. 
- Apresentam hemólise em ágar sangue hemólises α, β, γ. 
- Principais espécies: S. pyogenes (grupo A / β-hemólise), S. agalacte (grupo B / 
β-hemólise) e S. pneumoniae (α -hemólise). 
 
Fase pré-analítica: 
Coleta de Staphylococcus sp. 
- AMOSTRAS  garganta(nasofaringe/amigdala), fossas nasais e/ou ouvidos. 
Furúnculos, feridas, cateteres, próteses, urina, LCR e sangue. 
- MATERIAIS  Swab, seringa, agulha... + solução salina (NaCl 0,9%). 
 
Fase analítica: 
 Bacterioscopia e cultura: 
- Semear em ágar sangue de carneiro  incubar pelo método da vela. 
- Fazer esfregaço do material do Swab na lâmina e corar pelo Gram. 
 
Fase pós-analítica: 
- Características das colônias: 
 Streptococcus sp.: colônias menores do que Staphylococcus, puntiforme, 
convexa, translúcida, hemólises α, β, γ. 
- Teste da catalase (-). 
- Bacterioscopia das colônias suspeitas: 
Streptococcus sp CGP, aos pares, cadeia longa. 
 
Descrição dos principais testes: 
Teste materiais Objetivo Resultado 
 
 
 
Catalase 
 
Lâmina, 
colônia, 
peróxido de 
hidrogênio a 
3% 
Identificar/ 
diferenciar cocos 
Gram-positivos 
(Staphylococcus e 
Streptococcus) 
Positivos – 
formação de 
bolhas: indica 
Staphylococcus 
sp. 
Negativo: indica 
Streptococcus 
sp. 
 
Coagulase 
Tubo ou 
lâmina + 
plasma + 
colônias 
Identificar/diferenciar 
S. aureus de outros 
cocos 
Positivo – 
formação de 
coágulo: S. 
aureus 
 
Novobiocina 
Etapa de 
inoculação 
igual do 
Identificar 
Staphylococcus 
Sensível – 
inibição do 
crescimento 
 
4. DIAGNÓSTICOS DE ISTs: 
 
 Na microbiota Cérvico-vaginal normal há presença de E.coli, lactobacillus 
(90%), Candida albicans, leveduras, cocos anaeróbios, Enterococcus spp., 
Staphylococcus epidermidis, Streptococcus spp., Gardnerella vaginalis, entre 
outros. 
 
 Fatores que auxiliam na proteção e limitam o crescimento bacteriano: 
- Lactobacillus  pH ácido 
- Descamação celular 
- Escassez de nutrientes 
 
 
a) Neisseria gonorrhoeae 
 
Fase pré-analítica: 
antibiograma 
+ disco de 
novobiocina 
saprophyticus ou 
epidermides 
bac.: 
Staphylococcus 
epidermidis e 
aureus 
Resistente: 
Staphylococcus 
saprophyticus 
 
Ágar Manitol-sal 
Placa 
inoculada 
Identificar S. aureus Placa 
amarelada – 
fermentação: 
indica S. aureus 
 
 
 
Prova da DNAse 
DNase teste 
ágar 
*semeadura 
em pontos + 
ácido 
clorídrico 
(HCL) 
Identificar presença 
da enzima 
extracelular DNase. 
S. aureus 
Positivo – halo ao 
redor do 
crescimento 
bac. 
 
 
 
Bacitracina 
Placa ágar 
sangue 
inoculada 
(igual do 
antibiograma) 
/ β-hemólise) 
+ disco de 
bacitracina 
Diferenciar 
Streptococcus 
pyogenes (grupo A) 
de outros 
Sensível – 
inibição do 
crescimento 
bac.: S. 
pyogenes 
Resistente: outros 
Streptos 
 
 
optoquina 
Placa ágar 
sangue 
inoculada (α-
hemólise) + 
disco de 
optoquina 
Identificar 
Streptococcus 
pneumomiae 
Sensível – 
inibição do 
crescimento 
bac.: S. 
pneumomiae 
 Amostras: 
▪ Homem: secreção purulenta; primeiro jato urinário; fluido seminal 
▪ Mulher: secreção endocervical (meio Stuart-transporte, até 5 dias); secreção 
vaginal (criança). 
▪ Ambos: secreção retal; secreção faríngea. 
 
Fase analítica: 
1. Cultura do conteúdo vaginal/Uretral ágar sangue, chocolate (enriquecido - 
suplemento de l-cisteína, NAD e vitaminas (Isovitalex ou similar) ou Thayer 
Martin microaerofilía com umidade (bola de algodão e água estéril) e 
temperatura estável de 37ºC  colônia típica é pequena, brilhante e convexa. 
2. Bacterioscopia direta  Gram ou a fresco  homens 95% e mulheres 50% de 
especificidade. 
3. Antibiograma e provas bioquímicas. 
4. Biologia molecular. 
 
Fase pós-analítica: 
 Identificação 
Oxidase: positivo 
Catalase: positivo 
Açúcares (três provas): glicose (+), sacarose (-) e Maltose (-). 
Microscopia: 
* Cocobacilos Gram variáveis e sugestivos Gardnerella vaginalis ou microbiota 
sugestiva Gardnerella vaginalis. 
*Diplococos (gonococos) Gram-negativos intracelulares e extracelulares 
(polimorfonucleares), sugestivo de Neisseria gonorrhoeae (AB). P.s: Na 
Bacterioscopia direta normal há presença de células epiteliais descamativas, 
lactobacilos, Cocos Gram-positivos, Bacilos Gram-negativos, filamentos 
mucóides, leveduras etc. 
 
- Expressar no laudo resultado como sendo: Raros (R); Frequentes (F); 
Abundantes (A). 
 
Resultado: 
“Cultura de secreção cervical ou uretral – Presença ou ausência de/para 
Neisseria gonorrhoeae” 
 
 
b) Chlamydia: não diagnosticada com frequênciaFase pré-analítica 
Amostras 
Homem: uretra  swab uretral (meio Stuart) - movimento de rotação. 
Mulher: Cervix  junção escamocolunar do canal endocervical para se obter 
células. (NÃO ACEITAR SECREÇÃO VAGINAL PARA PESQUISA DE CHLAMYDIA). 
 
Fase analítica 
1. Cultura em células MCCoy  inclusões clamidiais (48-72h). 
2. Coloração (Giemsa e/ou imunofluorescência direta). 
3. imunofluorescência direta ou enzimaimunoensaio. 
4. PCR. 
5. sorologia. 
 
 
e) Sífilis 
Portaria nº 3242, de 30 de dezembro de 2011  fluxograma laboratorial 
Portaria no 2.012, de 19 de outubro de 2016  Manual técnico para o 
diagnóstico da sífilis. 
 
Fase pré-analítica 
Amostras 
Material de lesões primária ou secundárias; 
 
Fase analítica 
Testes sorológicos 
1. Testes não treponêmicos (triagem) VDRL, RPR (floculação), testes rápidos 
(Imunocromatográficos)  medem as imunoglobulinas contra lipídeos da 
superfície de treponemas (reação de floculação). Também são usados para 
monitorar a eficácia do tratamento 
 
2. Testes treponêmicos (específicos)  FTA-abs (imunofluorescência indireta), ELISA 
(imunoenzimático)  detectar anticorpos ant-T. pallium (pode ser realizado 
uma segunda vez em caso de negativo). 
 
3. Microscopia de campo escuro ou testes de imunofluorescência direta 
(anticorpos antitreponemas + moléculas fluorescentes). 
 
Fase pós-analítica 
Laudo 
“Amostra não reagente para anticorpos não treponêmicos” 
“Amostras reagentes para anticorpos não treponêmicos com título e para 
anticorpos treponêmicos” 
“Amostras reagente para anticorpos não treponêmicos com título e não 
reagentes para treponêmicos” 
 
5. DIAGNÓSTICO DE MICOBACTÉRIAS: TUBERCULOSE E HANSENÍASE. 
 
a) Tuberculose 
 O diagnóstico baseia-se principalmente na história clínica do paciente, nos 
achados radiológicos e na DETECÇÃO dos bacilos álcool ácido resistentes 
(BAAR), o que ocorre principalmente por baciloscopia. 
 
 Apesar da baciloscopia possuir baixa sensibilidade, detecta cerca de 70% dos 
casos. 
 
 
Fase pré-analítica 
Amostras 
- (escarro, lavados brônquicos, líquido de lavagem broncoalveolar e biopsias 
brônquicas (5 a 10 ml)  CUIDADOS: coleta deve ser feita em jejum e assepsia 
bucal. 
- As amostras podem ser: purulenta, mucoide, saliva ou expectoração induzida, 
hemoptoica. 
- São necessárias três amostras de escarro das primeiras horas da manhã de 3 
dias consecutivos, de forma a aumentar as chances de isolamento das 
micobactérias. 
 
Armazenamento e transporte 
- Caixa térmica com tampa hermética, símbolo de risco biológico e gelo 
reciclável. 
 
Fase analítica: 
* Qualquer atividade que possa gerar aerossóis deve ser realizada em uma CSB 
classe I ou II. A liquefação e a concentração das amostras de escarro podem 
ser realizadas sem riscos na bancada exposta quando os espécimes são 
tratados primeiramente com NaOH em uma CSB classe I ou II. 
 
 
1. Baciloscopia (baixa sensibilidade), com coloração de Ziehl-Neelsen 
(micobacterias ricas em lipídio-ácido micólico na sua parede celular) 
 
DESCRIÇÃO: 
pegar a parte mais purulenta para exame e distender sobre a lâmina 
(baciloscopia direta) P.S.: Realizar no máximo 12 amostras de cada vez. 
 
 Obs.: Não aquecer a lâmina durante a preparação do esfregaço (formação 
de aerossóis) Fixar o esfregaço somente quando as lâminas estiverem 
completamente secas  com uma pinça passar rapidamente, por três vezes, 
sobre a chama do bico de Bunsen. 
 
 
2. Coloração 
 
a) Colocar carbolfucsina (5 min) e aquecer no lampião até aparecer vapores, 
lavar 
b) Colocar álcool ácido, lavar novamente. 
c) Colocar azul de metileno (2 min) e lavar 
d) Lâminas prontas  observar no microscópio (100x) 
 
 
3. Cultura (padrão ouro)  mais sensível e específica, mas muito demorada. 
 
- Auxilia a terapia  teste de sensibilidade 
- Colônias com aspecto verrugoso e coloração branco amarelada (Método 
de Petroff), meios a base de ovos - Ogawa-Kudoh - preparados em tubos ou 
frascos  Incubação a 35-37°C até 45 dias.  espécimes como o escarro são 
inicialmente tratados com um reagente descontaminante (p.ex., hidróxido de 
sódio a 2%). 
 
4. Teste rápido molecular (TRM) - DNA do M. tuberculosis, detecta resistência a 
rifampicina / TRM- PCR em tempo real. 
 
5. Teste de Mantoux- PPD (Purified Protein Derivative) tuberculina  identificar 
infecção latente  5 mm: Não reator| 10 mm: Reator forte. 
 
 
Fase pós-analítica 
Leitura 
100 campos  1 campo dividido em 4, leitura em sentido horário  leitura da 
esquerda para a direita. 
 
*Calcular a média dos 20 primeiros campos observados, se for mais de 10 BAAR 
por campo, encerrar a leitura. Essa amostra é positiva +++. Se a média for inferior 
a 10 BAAR por campo ou não contiver BAAR, continuar a leitura até completar 
50 campos. 
 
NEGATIVO: nenhum BAAR em 100 campos 
CONTAGEM EXATA: 1 – 9 BAAR em 100 campos  relata-se o número de 
bacilos observados. 
POSITIVO: 
+: 10 a 99 em 100 campos  Aproximadamente 30.000 (80%) 
++: 1 a 10 BAAR por campo, nos primeiros 50 campos observados  
Aproximadamente 50.000 (90%) 
+++: 10 BAAR por campo, nos primeiros 20 campos observados  
Aproximadamente 100.000 (96,2%) 
 
*O número mínimo de Bacilos Álcool-Ácido Resistente (BAAR) necessário para 
produzir um esfregaço com resultado positivo tem sido estimado entre 5000 a 
10000 por mililitro. 
 
 
b) Hanseníase 
 
 Doença de notificação compulsória e investigação obrigatória. O diagnóstico 
é clínico. 
 
Fase pré-analítica 
Amostras 
- Raspado intradérmico  orelhas e cotovelos (na lâmina: LOD, LOE, CD e 
CE/lesão). 
 
Fase analítica 
1. Baciloscopias coloração de Ziehl Neelsen (Fucsina de Ziehl não é 
Aquecida)  BAAR em conformação globial. 
 
2. Biopsia: Na hanseníase multibacilar, encontra-se um granuloma do tipo 
tuberculóide (ou epitelióide) que destrói pequenos ramos neurais, agride a 
epiderme e outros anexos da pele. A procura de bacilos (BAAR) é negativa 
3. Não pode ser cultivada. 
 
 
Fase pós-analítica 
O resultado serve para confirmar o estado paucibacilar ou multibacilar. Logo, 
a baciloscopia negativa não exclui o diagnóstico da doença, apenas 
classifica o paciente como paucibacilar (negativa) e positiva. 
 
	1. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS DIARREIAS AGUDAS:
	a) COPROCULTURA:
	2. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE INFECÇÕES DO SISTEMA URINÁRIO
	a) UROCULTURA
	b) ANTIBIOGRAMA
	3. ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE STAPHYLOCOCCUS SPP. E STREPTOCOCCUS SP.
	4. DIAGNÓSTICOS DE ISTs:
	a) Neisseria gonorrhoeae
	b) Chlamydia: não diagnosticada com frequência
	e) Sífilis
	5. DIAGNÓSTICO DE MICOBACTÉRIAS: TUBERCULOSE E HANSENÍASE.
	a) Tuberculose
	b) Hanseníase