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TIPOS DE ANEMIA-TICs- SOI III

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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA 
 SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS III 
YURI NUNES SILVA 
TERCEIRO PERÍODO 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE ACADÊMICA 
TIC´s –TIPOS DE ANEMIA– SEMANA 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUANAMBI/BA 
2022 
 
PERGUNTA: Como diferenciar os tipos de anemia? Qual o tratamento para cada 
grupo? 
RESPOSTA: 
As síndromes anêmicas podem ser diferenciadas quanto à proliferação (pelo 
índice de reticulócitos) e quanto à morfologia (pela ectoscopia da hemácia ou 
valores de volume corpuscular médio-VCM). 
Índice de produção de reticulócitos menor que 2: 
Anemia microcítica (VCM menor que 70): deficiência de ferro 
Normocítica (VCM entre 70 e 90): anemia de doença crônica 
Macrocítica (VCM maior que 90): anemia megaloblástica. 
Índice de produção de reticulócitos maior que 2: 
Anemia por hemorragia aguda 
Anemia hemolítica 
O tratamento vai se diferenciar para cada grupo. Como descrito a seguir: 
A anemia ferropriva: Reposição de ferro, preferencialmente por via oral 
900mg/dia (180mg de ferro elementar), divididos em 3 tomadas. Suporte 
nutricional. Nos casos de intolerância gastrointestinal ou falha de resposta ao 
ferro oral, pode ser utilizado ferro por via parenteral: 10ml ou 200mg de hidróxido 
de ferro, diluídos em 200ml de soro fisiológico, durante uma hora. Administração 
semanal, em ambiente hospitalar. 
Anemia megaloblástica: Pode ser causada por deficiência de vitamina B12 ou 
ácido fólico, que ocorre por baixa ingesta (deficiência de folato) ou por impacto 
na absorção, como é o caso da anemia perniciosa (deficiência de vitamina B12). 
Tratar com ácido fólico via oral, 5 mg/dia via oral e/ou vitamina B12 
intramuscular. 
Anemias hemolíticas: 
• Esferocitose Hereditária: O tratamento inclui reposição de ácido fólico e 
esplenectomia para os pacientes com anemia mais grave. 
 
• Deficiência de Glicose 6 Fosfato Desidrogenase (G6PD): O tratamento é 
de suporte com transfusão de hemácias, quando necessário. 
• Anemia Hemolítica Autoimune: O tratamento consiste em administração 
de glicocorticóides. Nos casos refratários pode ser realizada 
esplenectomia ou terapia com imunossupressores. 
• Anemia falciforme: Suplementar ácido fólico: 5mg/dia, VO. Transfusões 
com concentrado de hemácias lavadas nos casos de hemoglobina < 7g/dl. 
Ferro é contraindicado. 
Anemia de doenças crônicas: O tratamento da doença de base deve ser 
realizado sempre que possível. O tratamento de suporte pode ser realizado com 
reposição de eritropoetina para os casos onde há deficiência e administração de 
ferro por via parenteral, enquanto que a transfusão de concentrados de hemácias 
deverá ser reservada para os pacientes sintomáticos. 
Perda aguda de sangue: O tratamento inicial deve ser feito com reposição de 
cristalóides para manutenção do volume plasmático. Para a perda moderada e 
de curta duração, a infusão de solução cristaloide costuma ser suficiente. A 
indicação de transfusão de hemocomponentes deve ser avaliada 
individualmente. Se a perda sanguínea for maior que 1500 ml ou maior que 30% 
do volume plasmático haverá necessidade de reposição de concentrados de 
hemácias. 
 
REFERÊNCIAS: 
HEMORIO (Rio de Janeiro). Protocolos de tratamento hematologia e 
hemoterapia do Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira 
Cavalcanti. 2.ed. Rio de Janeiro: Expresso Gráfica e Editoria; 2008.

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