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SOI IV - TICs S12 - Trabalho de parto

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TICs Semana 12 – Trabalho de parto 
Discente: Cecília da Silva Tourinho 
Turma: XXXIII – SOI IV 
 
Quais os objetivos / propostas da avaliação inicial (primeira etapa do trabalho 
de parto) da gestante em trabalho do parto? Qual a propedêutica recomendada 
nesta etapa? 
A atenção adequada à mulher durante o trabalho de parto representa um passo 
indispensável para garantir que ela possa exercer a maternidade com segurança e 
bem-estar. Nesse contexto, a avaliação inicial surge como uma etapa fundamental 
para o acompanhamento e a devida condução do parto. Tem como objetivo avaliar o 
estado da mãe e do feto, verificar a dilatação cervical e avaliar as contrações uterinas. 
Tais informações permitem a determinação da fase do trabalho de parto e a sua 
progressão, bem como identificam qualquer problema ou complicações que possam 
surgir. 
Inicialmente, é importante que a gestante seja encaminhada para um ambiente 
adequado, com condições confortáveis tanto para ela quanto para o bebê, visando 
diagnosticar o trabalho de parto. A propedêutica recomendada inclui as leituras do 
cartão de pré-natal, uma anamnese dirigida e exame clínico geral (sinais vitais, 
avaliação da pele e mucosas, ausculta cardíaca e pulmonar), além da realização do 
exame obstétrico completo, que compreende a ausculta da frequência cardíaca fetal 
(antes, durante e após a contração uterina), a medida da altura uterina e a palpação 
obstétrica, para determinar a situação, posição, apresentação e insinuação. 
E a amniotomia? Deve ser realizada? 
A amniotomia, que consiste na rotura artificial da bolsa amniótica, apesar de 
reduzir a duração do trabalho de parto em 60 a 120 minutos, pode provocar efeitos 
indesejáveis, como o incremento de desacelerações precoces da FCF e alterações 
plásticas sobre o polo cefálico (bossa serossanguínea). Assim, não é rotineiramente 
indicada na avaliação inicial, sendo reservada apenas a algumas condições clínicas 
onde sua prática seja claramente benéfica, por exemplo quando o trabalho de parto 
está lento ou quando há necessidade de monitorar o líquido amniótico. 
A gestante nesta etapa pode se alimentar? Quais as condições? 
No que diz respeito à alimentação, as gestantes de baixo risco para cesárea, 
ainda na fase latente do trabalho de parto, devem ser orientadas a ingerir apenas 
alimentos leves. À medida em que a fase ativa do trabalho de parto se aproxima, são 
suspensos os alimentos sólidos, sendo permitida a ingestão de pequenas quantidades 
de líquidos claros (água, suco de frutas, entre outros), essenciais para manter a 
hidratação da mãe. Em contrapartida, gestantes de maior risco para procedimentos 
anestésicos, dentre elas obesas, diabéticas, com vias aéreas de difícil acesso; ou para 
parto cirúrgico devem permanecer em jejum durante todo o trabalho de parto, evitando 
até mesmo a ingestão de líquidos. Nos casos de cesáreas eletivas, o período de jejum 
para a realização do procedimento anestésico costuma ser similar ao adotado no 
serviço para procedimentos cirúrgicos em geral de mulheres não grávidas. 
Devemos utilizar quimioprofilaxia com antibióticos sistêmicos? 
A indicação de quimioprofilaxia com antibióticos sistêmicos deve ser avaliada 
caso a caso, levando em consideração os riscos e benefícios para a mãe e o feto. 
Pode ser recomendada em determinadas situações, tais como: em partos cesarianas 
(eletiva ou de emergência), partos de mulheres com incidência do Estreptococos do 
grupo B, mulheres com incisão perineal de terceiro ou quarto grau, mulheres 
submetidas à extração manual da placenta ou quando há ruptura prematura das 
membranas amnióticas; a fim de prevenir a infecção materna e neonatal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BRASIL. Ministério da Saúde / Secretaria de Políticas de Saúde. Parto, aborto e 
puerpério: assistência humanizada à mulher. Brasília, 2001. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd04_13.pdf. Acesso em: 25 abr. 2023. 
REZENDE, J.; MONTENEGRO, C. A. B. Obstetrícia. 13. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2017. 
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. As recomendações da OMS para a 
prevenção e o tratamento de infecções maternas no período periparto. 2015. 
Disponível em: 
https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/205681/WHO_RHR_16.01_por.pdf. 
Acesso em: 25 abr. 2023. 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd04_13.pdf
https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/205681/WHO_RHR_16.01_por.pdf

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