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15 1 Profa. MSc. Larissa de Paula Anatomia Humana Aulas 5 e 6 15 2 Sistema Urinário 15 3 Um jovem de 17 anos esteve envolvido em uma briga com punhal na qual sofreu duas punhaladas na parede anterior do abdome. Foi conduzido à sala de emergência, onde se queixou de dor abdominal moderada e uma necessidade urgente de urinar. Embora nenhuma das duas feridas estivesse sangrando externamente, o exame feito pelo cirurgião revelou sinais de choque hemorrágico moderado. Uma das feridas situava-se 3 cm abaixo do arco costal direito na linha medioclavicular; e a outra estava um pouco medialmente à espinha ilíaca ântero-superior direita. O cirurgião ordenou que se tomassem imediatamente as providências para uma laparotomia exploratória de urgência. Ele observou que a bexiga urinária do paciente estava bastante cheia e repreendeu o interno por não ter colocado uma sonda urinária. Colocada a sonda, verificou-se a saída de sangue vermelho vivo. Qual o motivo da hematúria nesse caso? Qual das duas feridas causadas pelas punhaladas estaria, provavelmente, associada à hematúria? Em relação ao sangue que escoou pela sonda, qual foi o trajeto do fluxo? CASO CLÍNICO 15 4 Atividades orgânicas = Decomposição de proteínas, lipídeos e carboidratos + Liberação de energia + Formação de produtos de excreção DEFINIÇÃO 15 5 Excreção de substâncias tóxicas resultantes do metabolismo, como ureia e creatinina Equilíbrio hidroeletrolítico Regulação da osmolaridade Regulação do volume de líquido corporal Excreção de substâncias exógenas Produção de hormônios (glândulas suprarrenais) FUNÇÕES 15 6 Retroperitoneais Entre T12 e L3 Direito 1,5 a 2,0 cm mais inferior RINS 15 7 Funções Liberação de hormônios em resposta ao estresse, através da síntese e liberação de corticosteróides (cortisol) e catecolaminas (adrenalina) Estimula conversão de proteínas e gorduras em glicose Diminui captação de glicose pelas células, aumentando utilização de gorduras GLÂNDULA SUPRARRENAL 15 8 15 9 Na borda medial, há uma fissura vertical denominada hilo por onde passam o ureter, artéria e veia renais, linfáticos e nervos (pedículo renal) RINS 15 10 15 11 Unidades morfofuncionais, produtoras de urina Mais de 1 milhão em cada rim Corpúsculo renal Cápsula de Bowman Glomérulo (rede de capilares dentro da cápsula glomerular) NÉFRONS 15 12 15 13 Tubo muscular que une o rim à bexiga Inicia-se na pelve renal e termina na bexiga, desembocando-se pelo óstio ureteral Subdivide-se em duas partes: Abdominal Pélvica Capaz de se contrair e realizar movimentos peristálticos, para levar a urina do rim até a bexiga URETER 15 14 Posteriormente à sínfise púbica Reservatório da urina Recebe o fluxo contínuo de urina dos ureteres e transforma-o em emissão periódica (micção) Vazia: achatada contra a sínfise púbica Cheia: forma ovóide, fazendo saliência na cavidade abdominal BEXIGA 15 15 15 16 Conduz urina da bexiga para o meio exterior através do óstio externo da uretra Tubo mediano, revestido por três camadas: uma muscular, uma submucosa e uma mucosa Diferente : nos homens além de servir para conduzir a urina, também serve como via espermática URETRA 15 17 Prostática (~ 2,5 cm): atravessa a próstata Membranosa (~ 0,5 cm): atravessa diafragma pélvico Esponjosa (~ 15 cm): perfura o corpo esponjoso do pênis – tamanho relativo ao tamanho médio do pênis, podendo variar para mais ou para menos URETRA MASCULINA 15 18 Cerca de 4 cm de comprimento Parte exclusivamente do sistema urinário Óstio externo anteriormente à vagina e entre os pequenos lábios: quando não dilatado, diâmetro aproximado de 6 mm URETRA FEMININA 15 19 15 20 A hematúria apresentada pelo paciente provavelmente é o resultado da laceração causada pela ferida do punhal no abdome superior. A punhalada no quadrante inferior direito provavelmente não atingiu o trato urinário. O trajeto do sangue visto no cateter começou e prosseguiu da seguinte maneira: parte abdominal da aorta → artéria renal direita → pequena artéria parenquimatosa → vaso(s) rompido(s) → tecido lacerado do sistema coletor urinário, cálice, pelve renal ou parte proximal do ureter direito → bexiga urinária → interior do cateter. RESOLUÇÃO 15 21 Sistema Reprodutor Masculino 15 22 Durante um exame físico de rotina, um jovem de 27 anos de idade mencionou ao médico da família que ele e a esposa não conseguiam conceber uma criança após tentarem durante dois anos. Ele acrescentou que a esposa tinha tomado a iniciativa de fazer uma avaliação ginecológica completa como uma tentativa para descobrir o que estava causando o problema. Os resultados dos exames dela não revelaram nenhum problema físico que pudesse estar relacionado com infertilidade. Ao apalpar os testículos do paciente, o médico não encontrou nada fora do habitual. Contudo, quando examinou o escroto acima dos testículos, ficou perplexo. Ele informou ao paciente que duas estruturas tubulares, uma para cada testículo, pareciam estar ausentes e que elas, provavelmente, estariam faltando desde o nascimento. No decorrer de uma consulta de retorno, o médico falou ao paciente que seu espermograma revelou azoospermia (ausência de espermatozoides viáveis). Como o resultado do espermograma se relaciona com os achados do exame físico do paciente? Quais estruturas faltam? Parece estranho que o paciente seja capaz de ejacular? Por que sim ou por que não? CASO CLÍNICO 15 23 Não funcional até puberdade Produção de gametas (espermatozoides) Transferência de gametas para genital feminino Produção e secreção de hormônios sexuais FUNÇÕES 15 24 Sistema Genital Órgãos sexuais primários Gônadas Testículos Órgãos sexuais secundários Ductos Epidídimos Ductos deferentes Ductos ejaculatórios Uretra Glândulas acessórias Glândulas seminais Próstata Glândulas bulbouretrais Órgão de cópula Pênis Caracteres sexuais secundários Físico Pelos do corpo Tom da voz 15 25 Bolsa situada atrás da base do pênis e abaixo da sínfise púbica Funções Sustentar e proteger os testículos Controlar posições relativas dos testículos na pelve ESCROTO 15 26 Apresenta várias camadas: Pele → fina, hiperpigmentada e com pelos Túnica dartos → fibras musculares lisas Cremaster → fibras musculares esqueléticas Temperatura: ~ 35ºC Contração involuntária a baixas temperaturas Relaxamento a altas temperaturas ESCROTO 15 27 15 28 Subdividido pelo septo do escroto Testículo esquerdo suspenso mais baixo no escroto Rafe do períneo: septo ESCROTO 15 29 Produtores de espermatozoides e hormônios (andrógenos) a partir da puberdade Responsáveis pelos caracteres sexuais secundários TESTÍCULOS 15 30 15 31 Cada lóbulo contém túbulos seminíferos contorcidos: unidades funcionais Tornam-se retilíneos: túbulos seminíferos retos Formam rede testicular, da qual partem 15 a 20 canais: dúctulos eferentes TESTÍCULOS 15 32 15 33 Produção e secreção de hormônios sexuais masculinos 15 34 15 35 Responsável pelo armazenamento dos espermatozoides até a ejaculação Subdivide-se em: Cabeça Corpo Cauda EPIDÍDIMO 15 36 No interior do funículo espermático, juntamente com artérias e veias, nervos, músculo cremaster e vasos linfáticos Ducto ejaculatório na cavidade pélvica: canal através da parede abdominal para passagem do ducto deferente (canal inguinal) Penetra no canal inguinal, entra na cavidade pélvica e passa ao lado da bexiga pelo lado medial do ureter DUCTO DEFERENTE 15 37 15 38 Formado pela junção do ducto deferente com o ducto da vesícula seminal Perfura a próstata e continua através do seu interior Recebe secreções das vesículas seminais Desemboca na uretra prostática, misturando-se com suas secreções DUCTO EJACULATÓRIO 15 39 15 40 Situadas na base da bexiga Secreção contribui para mobilidade e viabilidade dosespermatozoides, além de energia Cerca de 60% do sêmen Inervação simpática: esvaziamento da secreção nos ductos ejaculatórios VESÍCULAS SEMINAIS 15 41 15 42 Situada inferiormente à bexiga Constituída principalmente por musculatura lisa → contração expele secreção e auxilia na força de propulsão necessária à ejaculação Secreção contribui na mobilidade e protege espermatozoides do meio ácido da vagina Responsável pelo odor característico do sêmen Cerca de 40% do sêmen PRÓSTATA 15 43 15 44 Abaixo da próstata Ductos abrem na uretra esponjosa Secreção durante estimulação sexual e antes da ejaculação → muco cobre revestimento da uretra, neutralizando pH de urina residual e lubrificando extremidade do pênis GLÂNDULAS BULBOURETRAIS 15 45 Órgão da cópula, normalmente flácido Seios ou espaços no tecido erétil: preenchimento de sangue, com rigidez e aumento de volume PÊNIS 15 46 Corpo Raiz 15 47 15 48 Recoberta por dupla camada de pele (prepúcio) Frênulo do prepúcio: prega vertical de tecido que prende a pele que cobre o pênis GLANDE 15 49 Excitação sexual Inibição dos impulsos simpáticos ao pênis Aumento dos impulsos parassimpáticos causa vasodilatação das arteríolas no interior do pênis Redução do fluxo venoso; aumento do débito cardíaco através de estímulos simpáticos Acúmulo de sangue no interior do tecido erétil Pênis fica túrgido e erétil 15 50 Secreção das glândulas bulbouretrais Contrações peristálticas no epidídimo e ducto deferente Impulsos simpáticos causando contração dos músculos lisos Contrações rítmicas na próstata e glândulas seminais Emissão – espermatozoides partem dos epidídimos e ductos deferentes para ducto ejaculatório e uretra prostática Impulsos simpáticos causam contrações rítmicas dos músculos bulboesponjosos do pênis Ápice da excitação sexual Ejaculação – sêmen expelido vigorosamente pelo ducto ejaculatório e uretra em jatos, acompanhado de orgasmo 15 51 As estruturas tubulares que estão aparentemente ausentes no paciente são os ductos deferentes. Essa situação, conhecida como ausência bilateral congênita dos ductos deferentes, impede o transporte dos espermatozoides do testículo para os ductos ejaculatórios. Isso explica a ausência de espermatozoides no líquido ejaculado do paciente. O seu líquido seminal consiste apenas de secreções das glândulas seminais (as quais, em muitos casos, também estão ausentes ou não funcionantes nesta malformação) e da próstata. Até recentemente, a condição desse paciente teria lhe impedido, definitivamente, de se tornar pai. Contudo, a extração microcirúrgica de espermatozoides do epidídimo é agora possível, permitindo que muitos homens sem esperança possam gerar crianças. RESOLUÇÃO 15 52 15 53 Sistema Reprodutor Feminino 15 54 Uma mulher com 28 anos de idade foi conduzida à sala de emergência por causa de uma história de 4 dias de moderada dor no lado direito da pelve. Na manhã do quinto dia, a dor aumentou de intensidade, o que a levou a procurar o médico. Ela se queixou de fraqueza, tonturas e declarou não ter menstruado nas últimas 8 semanas. O exame de urina para gravidez foi positivo. O ginecologista disse que poderia ser uma gravidez ectópica rota. Ele solicitou um exame de sangue, cujo resultado sugeria que a paciente havia sofrido uma pequena hemorragia. Uma culdocentese (punção da cavidade peritoneal através da parede posterior da vagina) foi positiva para a presença de sangue acumulado e a paciente foi preparada para a cirurgia. O que é gravidez ectópica? Onde é mais provável que ocorra? Qual é a sequência de eventos que ocorrem até a ruptura da gravidez ectópica, começando pela ovulação? Como o sangue deste tipo de gravidez pode ser aspirado pela vagina? CASO CLÍNICO 15 55 Produzir óvulos Secretar hormônios sexuais Receber os espermatozoides durante o coito Fornecer os locais para fertilização, implantação do blastocisto e desenvolvimento embrionário e fetal Oferecer condições para o parto Prover nutrição do bebê através da secreção de leite FUNÇÕES 15 56 Sistema Genital Órgãos sexuais primários Gônadas Ovários Órgãos sexuais secundários Vagina Genitais externos Tubas uterinas Útero Glândulas mamárias Caracteres sexuais secundários Gordura nas mamas, abdome, monte púbico e quadris Pelos do corpo Largura da pelve 15 57 Divide cavidade pélvica em compartimento anterior (escavação vesicouterina) e posterior (retouterina) LIGAMENTO LARGO 15 58 Escavação vesicouterinaEscavação retouterina 15 59 Ovários se prendem à face posterior do ligamento largo por uma prega (mesovário), projetando-se na escavação retouterina Ligamento redondo do útero: fixação do útero LIGAMENTO LARGO 15 60 Produção de óvulos ao final da puberdade Produção de hormônios: caracteres sexuais secundários, mecanismos de implantação do óvulo fecundado e início do desenvolvimento do embrião Fixados pelo mesovário à face posterior do ligamento largo do útero, mas não revestidos pelo peritônio OVÁRIOS 15 61 OVÁRIOS 15 62 15 63 Transportam os óvulos que romperam a superfície do ovário para a cavidade do útero Passagem, em direção oposta, dos espermatozóides Local habitual da fecundação TUBAS UTERINAS 15 64 15 65 15 66 Infundíbulo: onde se encontra o óstio abdominal da tuba e dotado em suas margens de fímbrias do infundíbulo Ocasionalmente, o óvulo já fecundado pode fixar- se na tuba uterina: gravidez ectópica TUBAS UTERINAS 15 67 15 68 Responsável por alojar o embrião durante seu desenvolvimento, até o momento do nascimento Em geral, possui a forma de pêra invertida Forma, tamanho, posição e estrutura variam conforme idade, estado de plenitude ou vacuidade da bexiga/reto ou estado de gestação ÚTERO 15 69 Subdivide-se em: Fundo: porção acima das tubas uterinas Corpo: principal porção, comunica-se de cada lado com as tubas uterinas e estende-se até o istmo Istmo: região estreitada inferior ao corpo Cérvix (colo): projeta-se na vagina, com a qual se comunica pelo óstio do útero. Possui sua extremidade voltada para trás e para baixo, formando discreta angulação ao nível do istmo ÚTERO 15 70 15 71 15 72 Apresenta três camadas: Endométrio: sofre modificações com a fase do ciclo menstrual, uterino ou na gravidez. Mensalmente, prepara-se para receber o óvulo fecundado, aumentando de volume com formação de abundantes redes capilares. Não ocorrendo a fecundação, sofre descamação, com hemorragia e conseqüente eliminação sanguínea através da vagina e da vulva (menstruação) ÚTERO 15 73 Miométrio: formada por fibras musculares lisas, constitui a maior parte da parede uterina Perimétrio: representada pelo peritônio ÚTERO 15 74 15 75 15 76 Órgão de cópula feminino, cujas paredes normalmente se tocam (colabam) Comunica-se superiormente com a cavidade uterina através do óstio do útero e inferiormente abre-se no vestíbulo da vagina através do óstio da vagina Além de órgão de cópula, dá passagem ao feto no parto e, mensalmente, aos produtos da menstruação Cavidade uterina + vagina: canal do parto VAGINA 15 77 Nas virgens → óstio da vagina fechado parcialmente pelo hímen membrana de tecido conjuntivo forrada por mucosa interna e externamente Variável em forma e tamanho Pequena espessura e vascularização reduzida: rompimento geralmente indolor e sem profusa hemorragia Condições raras: imperfuração e agenesia VAGINA 15 78 15 79 Elevação mediana anterior à sínfise púbica e constituída principalmente de tecido adiposo MONTE PÚBICO 15 80 Pregas cutâneas, alongadas, que delimitam entre si uma fenda: rima do pudendo Após a puberdade, apresentam-se hiperpigmentadas e cobertas de pelos, embora suas faces internas sejam sempre lisas e sem pelos LÁBIOS MAIORES 15 81 15 82 Pequenas pregas cutâneas, localizadasmedialmente aos lábios maiores e recobertas por pele lisa, úmida e vermelha Escondidas pelos lábios maiores, exceto nas crianças e idade avançada → contêm menos tecido adiposo e, consequentemente, menor volume LÁBIOS MENORES 15 83 15 84 Formadas por tecido erétil, capaz de dilatar-se como resultado de ingurgitamento sanguíneo Clitóris: homólogo do pênis, possui duas extremidades fixadas ao ísquio e ao púbis (ramos do clitóris), que depois se juntam formando o corpo do clitóris, o qual termina por uma dilatação (glande do clitóris) ESTRUTURAS ERÉTEIS 15 85 Estrutura rudimentar quando comparada ao pênis e apenas a glande é visível, no local onde se fundem anteriormente os lábios menores O clitóris, mais particularmente sua glande, é uma estrutura extremamente sensível e ligada à excitabilidade sexual feminina ESTRUTURAS ERÉTEIS 15 86 15 87 15 88 Bulbo do vestíbulo: formado por duas massas pares de tecido erétil, alongadas e dispostas como uma ferradura ao redor do óstio da vagina Por estar profundamente situado e recoberto pelos músculos bulbo-esponjosos, não é visível É homólogo rudimentar do bulbo do pênis e porção adjacente do corpo esponjoso Quando cheio de sangue, dilata-se proporcionando maior contato entre o pênis e o orifício da vagina ESTRUTURAS ERÉTEIS 15 89 As maiores são em número de duas, situadas profundamente e nas proximidades do vestíbulo da vagina, onde se abrem em seus ductos Durante o coito, são comprimidas e secretam um muco que serve para lubrificar a porção inferior da vagina As menores, em número variável, têm seus minúsculos ductos se abrindo no vestíbulo, entre os óstios da uretra e da vagina GLÂNDULAS VESTIBULARES 15 90 15 91 Anexo embrionário formado pelos tecidos do óvulo, através do qual o feto "respira" (trocas de O2 e CO2), "alimenta-se" (recebendo diretamente os nutrientes por difusão do sangue materno) e excreta produtos de seu metabolismo (excretas nitrogenadas) PLACENTA 15 92 É também um órgão endócrino importante na gravidez, envolvido na produção de diversos hormônios: progesterona, gonadotrofina coriônica (hCG), hormônio lactogênio placentário e estrogênio PLACENTA 15 93 Implanta-se na camada intermediária da decídua (nome dado ao endométrio durante a gravidez), denominada de camada esponjosa PLACENTA 15 94 15 95 Depois do parto, quando o útero reduz de tamanho significativamente, forma-se uma área de clivagem (descolamento) que, gradativamente, descola a placenta Impede moléculas de alto peso molecular de entrarem em contato com o feto. O sangue da mãe nunca se mistura com o do feto, uma vez que os vasos sanguíneos de ambos não são contínuos, ou seja, a continuidade é assegurada pelo sistema arteriovenoso da placenta PLACENTA 15 96 15 97 Anexos da pele: parênquima formado de glândulas cutâneas modificadas que se especializam na produção de leite após a gestação Situam-se ventralmente a músculos da região peitoral, entre as camadas superficial e profunda da tela subcutânea. Constituídas de: Parênquima Estroma Pele MAMAS 15 98 Parênquima Tecido glandular, composto de 15 a 20 lobos piramidais (corpo da mama), cujos ápices estão voltados para a superfície e as bases, para a parte profunda da mama MAMAS 15 99 Estroma Tecido conjuntivo que envolve cada lobo e o corpo mamário como um todo Predomina tecido adiposo, sustentado por inúmeras trabéculas de tecido conjuntivo denso Tamanho e forma → diretamente relacionados com a quantidade de tecido adiposo MAMAS 15 100 15 101 Geralmente cônicas, mas variável conforme: Quantidade de tecido adiposo Estado funcional (gestação, lactação) Idade Início do desenvolvimento na puberdade Gestações sucessivas ou avançar da idade: pedunculadas devido à perda de elasticidade das estruturas de sustentação do estroma MAMAS 15 102 Na papila mamária, desembocam 15 a 20 ductos lactíferos dos respectivos lobos Composta principalmente de fibras musculares lisas, podendo tornar-se rija Abundantemente inervada Ao redor → área de maior pigmentação (aréola), na qual situam-se glândulas sudoríparas e sebáceas durante a gravidez, torna-se mais escura MAMAS 15 103 15 104 Gravidez ectópica é aquela implantada fora da cavidade uterina, mais provável de acontecer na tuba uterina. As ocorrências que podem levar as pacientes a enfrentarem esta complicação são as seguintes: um ovócito é expulso do ovário durante a ovulação e é captado pela tuba uterina. Logo após sua entrada na tuba, o ovócito é fertilizado formando-se o zigoto. Até este ponto, as ocorrências não são diferentes daquelas que ocorrem em uma gravidez normal. No caso da gravidez tubária, contudo, a capacidade de transporte na tuba uterina falha, fazendo com que o concepto fique retido no interior da tuba uterina. A implantação acontece, então, no interior de tecidos que não são apropriados para esta finalidade. Por exemplo, a tuba uterina não se expande suficientemente para acomodar um embrião em crescimento, nem possui o epitélio e as estruturas glandulares como o endométrio do útero. Em consequência, ocorre a hiperdistensão e a erosão da parede da cavidade peritoneal, o sangue do local da ruptura pode fluir e se depositar na escavação retouterina (fundo de saco de Douglas), que se encontra atrás da parte posterior do fórnice da vagina. O sangue depositado neste local é aspirado facilmente por uma agulha através da parede vaginal. RESOLUÇÃO 15 105 Sistema Nervoso Autônomo 15 106 SISTEMA NERVOSO SN SNS SNV Aferente Eferente Aferente Eferente = SN Autônomo Simpático Parassimpático Conduz aos centros nervosos impulsos originados em receptores periféricos, informando-os sobre o que se passa no meio ambiente Leva aos músculos estriados esqueléticos o comando dos centros nervosos, resultando em movimentos voluntários 15 107 SISTEMA NERVOSO SN SNS SNV Aferente Eferente Aferente Eferente = SN Autônomo Simpático Parassimpático Responsável pela inervação das estruturas viscerais, muito importante para a integração da atividade das vísceras, no sentido da manutenção da constância do meio interno (homeostase) 15 108 SISTEMA NERVOSO SN SNS SNV Aferente Eferente Aferente Eferente = SN Autônomo Simpático Parassimpático Conduz os impulsos nervosos originados em receptores das vísceras a áreas específicas do SNC Traz impulsos de alguns centros nervosos até as vísceras, terminando em glândulas, músculos lisos ou músculo cardíaco 15 109 SISTEMA NERVOSO SN SNS SNV Aferente Eferente Aferente Eferente = SN Autônomo Simpático Parassimpático 15 110 Fibras viscerais aferentes: conduzem impulsos originados em receptores nas vísceras (visceroceptores) Integram nervos predominantemente viscerais, juntamente com fibras do sistema nervoso autônomo Grande maioria que veicula dor visceral acompanha fibras do sistema nervoso simpático (exceção fibras que inervam alguns órgãos pélvicos: acompanham nervos parassimpáticos SN VISCERAL AFERENTE 15 111 Impulsos aferentes viscerais: passam por gânglios sensitivos antes de penetrar no SNC Grande parte das fibras conduz impulsos inconscientes (PA, O2, etc.) Muitos impulsos viscerais tornam-se conscientes: sede, fome, dor, plenitude gástrica, etc. SN VISCERAL AFERENTE 15 112 Sensibilidade visceral mais difusa que somática: localização imprecisa (dor na ponta do dedo mínimo, mas não na primeira ou segunda alça intestinal) Estímulos que determinam dor visceral diferentes de dor somática (secção da pele é dolorosa, enquanto de víscera não; distensão de uma alça intestinal é muito dolorosa, enquanto da pele não) SN VISCERAL AFERENTE 15 113 Certos processos inflamatórios/irritativos de vísceras e órgãos internos manifestam-se dolorosamente em determinados territórios cutâneos → dor referida (diafragma, apendicite, infarto, etc.) SN VISCERAL AFERENTE 15114 15 115 Simpático vs. Parassimpático Critérios anatômicos Posição dos neurônios pré-ganglionares SN simpático: medula torácica e lombar (T1 - L2) Toracolombar SN parassimpático: tronco encefálico e medula sacral (S2, S3 e S4) Craniossacral SN AUTÔNOMO 15 116 Simpático vs. Parassimpático Critérios anatômicos Posição dos neurônios pós-ganglionares SN simpático: longe das vísceras e próximos da coluna vertebral SN parassimpático: próximos ou dentro das vísceras SN AUTÔNOMO 15 117 Simpático vs. Parassimpático Critérios anatômicos Tamanho das fibras SN simpático: fibra pré- ganglionar curta e fibra pós-ganglionar longa SN parassimpático: fibra pré-ganglionar longa e fibra pós-ganglionar curta SN AUTÔNOMO 15 118 15 119 Simpático vs. Parassimpático Critérios farmacológicos Drogas que imitam ação do SN simpático: simpaticomiméticas (adrenalina, noradrenalina) Drogas que imitam ação do SN parassimpático: parassimpaticomiméticas (acetilcolina) SN AUTÔNOMO 15 120 Simpático vs. Parassimpático Critérios farmacológicos Ação da fibra nervosa sobre efetuador (músculo ou glândula) → através da liberação de neurotransmissor Liberação de acetilcolina: fibras colinérgicas Liberação de noradrenalina: fibras adrenérgicas SN AUTÔNOMO 15 121 Simpático vs. Parassimpático Critérios farmacológicos Ambas fibras pré-ganglionares e fibras pós- ganglionares parassimpáticas: colinérgicas Maioria pós-ganglionares simpáticas: adrenérgicas Exceção: inervação de glândulas sudoríparas e vasos de músculos esqueléticos: simpáticas, porém colinérgicas SN AUTÔNOMO 15 122 15 123 Simpático vs. Parassimpático SN AUTÔNOMO Critério Simpático Parassimpático Posição do neurônio pré- ganglionar T1 a L2 Tronco encefálico e S2, S3, S4 Posição do neurônio pós- ganglionar Longe da víscera Próximo ou dentro da víscera Tamanho das fibras pré- ganglionares Curtas Longas Tamanho das fibras pós- ganglionares Longas Curtas Classificação farmacológica das fibras pós-ganglionares Adrenérgicas (maioria) Colinérgicas 15 124 Simpático vs. Parassimpático Critérios fisiológicos De modo geral, simpático antagônico ao parassimpático Exceção: glândulas salivares → ambos aumentam secreção (parassimpático mais fluida e abundante) Sistemas colaboram e trabalham juntos na coordenação da atividade visceral, adequando o funcionamento de cada órgão às situações as quais o organismo é submetido SN AUTÔNOMO 15 125 Simpático vs. Parassimpático Critérios fisiológicos Ação do simpático/parassimpático em determinado órgão depende do modo de terminação das fibras pós- ganglionares desses sistemas dentro do órgão Na maioria dos órgãos → inervação mista Alguns órgãos: inervação puramente simpática (glândulas sudoríparas, músculos eretores do pelo e corpo pineal de vários animais) SN AUTÔNOMO 15 126 Simpático vs. Parassimpático Critérios fisiológicos Ações do simpático: podem ser localizadas, mas tendem a ser difusas, atingindo vários órgãos (gânglios longe das vísceras e fibra pré-ganglionar capaz de fazer sinapse com grande número de fibras pós-ganglionares, que se distribuem a territórios consideravelmente maiores) SN AUTÔNOMO 15 127 Simpático vs. Parassimpático Critérios fisiológicos Ações do parassimpático: sempre localizadas a um órgão ou setor do organismo (gânglios situados próximos às vísceras, tornando o território de distribuição necessariamente restrito, e fibra pré-ganglionar capaz de fazer sinapse com número relativamente pequeno de fibras pós-ganglionares) SN AUTÔNOMO 15 128 Simpático vs. Parassimpático Critérios fisiológicos Em certas circunstâncias: simpático totalmente ativado, produzindo descarga em massa (ativação da medula da glândula suprarrenal e lançamento de adrenalina no sangue) Adrenalina age como hormônio, amplificando efeitos da ativação simpática: reação de alarme, em resposta a certas manifestações emocionais e situações de emergência SN AUTÔNOMO 15 129 Impulsos nervosos resultantes da visão da leoa Ativação de neurônios pré- ganglionares simpáticos 15 130 Maior transformação de glicogênio em glicose: aumenta possibilidade de consumo de energia Aumento do suprimento sanguíneo nos músculos estriados esqueléticos: maior aporte de glicose e O2, e maior remoção de CO2 SN AUTÔNOMO 15 131 Aumento das condições hemodinâmicas nos músculos Aumento do ritmo cardíaco, acompanhado de aumento na circulação coronária Vasoconstrição de vasos mesentéricos e cutâneos (palidez), de modo a “mobilizar” maior quantidade de sangue para os músculos estriados SN AUTÔNOMO 15 132 Ainda... Aumento da P.A. Dilatação dos brônquios para melhora das condições respiratórias Dilatação das pupilas Diminuição do peristaltismo Fechamento dos esfíncteres Aumento da sudorese Ereção dos pelos SN AUTÔNOMO 15 133 15 134 Slide 1: Anatomia Humana Aulas 5 e 6 Slide 2: Sistema Urinário Slide 3: CASO CLÍNICO Slide 4: DEFINIÇÃO Slide 5: FUNÇÕES Slide 6: RINS Slide 7: GLÂNDULA SUPRARRENAL Slide 8 Slide 9: RINS Slide 10 Slide 11: NÉFRONS Slide 12 Slide 13: URETER Slide 14: BEXIGA Slide 15 Slide 16: URETRA Slide 17: URETRA MASCULINA Slide 18: URETRA FEMININA Slide 19 Slide 20: RESOLUÇÃO Slide 21: Sistema Reprodutor Masculino Slide 22: CASO CLÍNICO Slide 23: FUNÇÕES Slide 24 Slide 25: ESCROTO Slide 26: ESCROTO Slide 27 Slide 28: ESCROTO Slide 29: TESTÍCULOS Slide 30 Slide 31: TESTÍCULOS Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35: EPIDÍDIMO Slide 36: DUCTO DEFERENTE Slide 37 Slide 38: DUCTO EJACULATÓRIO Slide 39 Slide 40: VESÍCULAS SEMINAIS Slide 41 Slide 42: PRÓSTATA Slide 43 Slide 44: GLÂNDULAS BULBOURETRAIS Slide 45: PÊNIS Slide 46 Slide 47 Slide 48: GLANDE Slide 49 Slide 50 Slide 51: RESOLUÇÃO Slide 52 Slide 53: Sistema Reprodutor Feminino Slide 54: CASO CLÍNICO Slide 55: FUNÇÕES Slide 56 Slide 57: LIGAMENTO LARGO Slide 58 Slide 59: LIGAMENTO LARGO Slide 60: OVÁRIOS Slide 61: OVÁRIOS Slide 62 Slide 63: TUBAS UTERINAS Slide 64 Slide 65 Slide 66: TUBAS UTERINAS Slide 67 Slide 68: ÚTERO Slide 69: ÚTERO Slide 70 Slide 71 Slide 72: ÚTERO Slide 73: ÚTERO Slide 74 Slide 75 Slide 76: VAGINA Slide 77: VAGINA Slide 78 Slide 79: MONTE PÚBICO Slide 80: LÁBIOS MAIORES Slide 81 Slide 82: LÁBIOS MENORES Slide 83 Slide 84: ESTRUTURAS ERÉTEIS Slide 85: ESTRUTURAS ERÉTEIS Slide 86 Slide 87 Slide 88: ESTRUTURAS ERÉTEIS Slide 89: GLÂNDULAS VESTIBULARES Slide 90 Slide 91: PLACENTA Slide 92: PLACENTA Slide 93: PLACENTA Slide 94 Slide 95: PLACENTA Slide 96 Slide 97: MAMAS Slide 98: MAMAS Slide 99: MAMAS Slide 100 Slide 101: MAMAS Slide 102: MAMAS Slide 103 Slide 104: RESOLUÇÃO Slide 105: Sistema Nervoso Autônomo Slide 106: SISTEMA NERVOSO Slide 107: SISTEMA NERVOSO Slide 108: SISTEMA NERVOSO Slide 109: SISTEMA NERVOSO Slide 110: SN VISCERAL AFERENTE Slide 111: SN VISCERAL AFERENTE Slide 112: SN VISCERAL AFERENTE Slide 113: SN VISCERAL AFERENTE Slide 114 Slide 115: SN AUTÔNOMO Slide 116: SN AUTÔNOMO Slide 117: SN AUTÔNOMO Slide 118 Slide 119: SN AUTÔNOMO Slide 120: SN AUTÔNOMO Slide 121: SN AUTÔNOMO Slide 122 Slide 123: SN AUTÔNOMO Slide 124: SN AUTÔNOMO Slide 125: SN AUTÔNOMO Slide 126: SN AUTÔNOMO Slide 127: SN AUTÔNOMO Slide 128: SN AUTÔNOMO Slide 129 Slide 130: SN AUTÔNOMO Slide 131: SN AUTÔNOMO Slide 132: SN AUTÔNOMO Slide 133 Slide 134
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