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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA INFANTIL (IDADE PRÉ ESCOLAR) Natalie Helene van Cleef Banaskiwitz Doutoranda em Psicologia – IPUSP Mestre em Ciências – FMUSP Especialista em Neuropsicologia pelo CFP Objetivos da avaliação neuropsicológica nos transtornos do neurodesenvolvimento Identificar crianças que possam apresentar fatores de risco para o desenvolvimento; Diagnosticar a presença e a extensão de um problema no desenvolvimento; Associar os resultados com variáveis ambientais ou com características maternas (ansiedade); Avaliar o impacto de condições biológicas (prematuridade, baixo peso), comparando com grupo sem esta condição (controle); Identificar habilidades específicas de uma criança; Determinar estratégias apropriadas de intervenção. Diagnóstico Diagnóstico nosológico e diferencial (DSM-5) Diagnóstico funcional: Identificação de déficits e habilidades preservadas Compreensão do perfil neuropsicológico e comportamental Análise do impacto dos transtornos no contexto familiar Intervenção Planejamento de estratégias de intervenção nos contextos terapêutico (reabilitação cognitiva) Acompanhamento: reavaliações sequenciais, definição de novas metas de intervenção • Processo que se inicia desde a vida intra-uterina e envolve múltiplas aquisições, tais como o crescimento físico, maturação neurológica e a construção de habilidades relacionadas ao comportamento, habilidades cognitivas, sociais e afetivas da criança. Sigolo e Aiello, 2011 • É o resultado da interação entre fatores genéticos, biológicos e ambientais. Brito et al., 2011 Processo complexo, estrutural e emocional, associado ao crescimento, maturação e aprendizado. Desenvolvimento Infantil DNPM Adequado • Crescimento - está relacionado ao aumento físico do corpo, medido em centímetros ou gramas. • Desenvolvimento – capacidade do ser de realizar funções cada vez mais complexas. Crescimento X Desenvolvimento Formação do Sistema Nervoso Central Formação do Sistema Nervoso Central Vetores do Desenvolvimento - Não linear - Póstero-anterior (sensação → ação) Princípios básicos do Neurodesenvolvimento – Direção céfalo-caudal: sentido cabeça para os pés. Um bebê vê um objeto antes de poder alcancá-lo com as mãos, controla a cabeça antes de controlar o tronco, e faz muitas coisas com as mãos antes de andar; – O desenvolvimento parte do geral para o específico, dos grandes para os pequenos músculos (exemplo: preensão); – Prossegue do simples para o complexo; – Linguagem: choro, após balbucia, depois palavras, e depois frases. Maturação Cerebral Lancet 2007; 369: 60–70 Período Características 0 a 6 meses -Fortalecimento e desenvolvimento gradual dos músculos e SNC; - Controle completo da cabeça por volta dos 4 meses; - Perto dos 4 meses, o controle das mãos é mais fino; - Entre os 4 e 6 meses utiliza os membros para se movimentar; -Desenvolve seu próprio padrão de alimentação e sono; - Desenvolvimento progressivo da visão e audição. 6 a 12 meses -Desenvolvimento da motricidade; - A partir dos 8 meses consegue arrastar-se ou engatinhar; - Por volta dos 9 meses pode começar a dar os primeiros passos com apoio; -Entre os 6 e 8 meses ocorre o desenvolvimento da preensão manual. Período Características 1 a 2 anos -Começa a andar; -A partir dos 16 meses, o bebê já é capaz de caminhar e manter-se de pé em segurança; - Melhora da motricidade fina devido à prática. 2 a 3 anos -A criança é capaz de pular ou pular de um pé para outro quando está correndo ou andando; - Maior facilidade para manipular e utilizar objetos com as mãos; - Inicia-se gradualmente o controle esfíncteriano. Período Características 3 a 4 anos - Grande atividade motora; - Veste-se sozinha razoavelmente bem; - É capaz de comer sozinha com garfo ou colher; - Cada vez mais independente quanto sua higiene pessoal. 4 a 5 anos - Rápido desenvolvimento muscular; - Maior controle dos movimentos; - Consegue escovar os dentes, vestir-se e pentear-se com pouca ajuda. 5 a 6 anos -Estabelecimento da preferência manual; - Capacidade para vestir-se e despir-se sozinha adequadamente; -Consegue realizar sua higiene pessoal com autonomia e de forma adequada. Período Características 0 a 6 meses -A aprendizagem se dá através dos sentidos; - Vocaliza espontaneamente; - A partir dos 4 meses começa a imitar sons à sua volta; -Perto dos 6 meses compreende algumas palavras que lhe são familiares, virando a cabeça quando a chamam. 6 a 12 meses -A aprendizagem se faz principalmente através da boca; - Inicia-se o desenvolvimento da noção de permanência do objeto; - Ocorrem vocalizações; - O bebê gosta que objetos sejam nomeados e, então, começa a reconhecer palavras familiares; -A partir dos 10 meses, a noção de causa-efeito encontra-se bem desenvolvida; - Há progressiva melhora da capacidade de atenção e concentração; -A primeira palavra pode surgir por volta dos 10 meses. Período Características 1 a 2 anos -Maior desenvolvimento da memória, através da repetição das atividades; - A criança exibe maior curiosidade; -Compreende ordens simples, inicialmente acompanhadas por gestos e, a partir dos 15 anos, sem necessidade dos mesmos; - A linguagem começa a adquirir tons de voz diferentes; - Reconhece a função de alguns objetos; - Entre os 20 e 24 meses, torna-se capaz de brincar de faz-de-conta. 2 a 3 anos -Fase de grande curiosidade; - É capaz de produzir regularmente de 3 a 4 palavras; - Desenvolvimento da consciência sobre si; - Aumento da capacidade de concentração e da memória; -A criança começa a formar imagens mentais das coisas, o que facilita a compreensão dos conceitos; -Começa a apreender o conceito de sequências numéricas simples e diferentes categorias. Período Características 3 a 4 anos - Compreende a maior parte do que ouve e seu discurso é compreensível para os adultos; - Utiliza a imaginação; - Sabe o nome, sexo e idade; - Copia figuras geométricas simples; - Bastante curiosa e investigadora. 4 a 5 anos - Já possui amplo vocabulário; - Sabe a diferença entre fantasia e realidade; - Começa a reconhecer padrões entre os objetos; - Compreende conceitos de número e espaço. 5 a 6 anos -Fala fluentemente, utilizando corretamente o plural, pronomes e tempos verbais; - Segue instruções e aceita supervisão; - Conhece cores, números; - Capacidade de memorizar histórias e repeti-las. Período Características 0 a 3 meses -Vocalizações (repetições de vogais e sons guturais) não linguísticas. Essas produções têm pouca influência da língua-mãe. - Sorriso reflexo. - Apresenta movimentos corporais bruscos ou acorda ao ouvir estímulo sonoro. - Aquieta-se com a voz da mãe. - Procura fonte sonora com movimentos oculares 3 a 6 meses -As vocalizações começam a adquirir algumas características de linguagem, ou seja, entonação, ritmo e inicia-se a modulação de ressonância. -A fase de lalação aparece por volta dos 3 a 4 meses e se distingue por sua fonação lúdica . A criança sente prazer em balbuciar (brincar com os órgãos fono-articulatórios). - Pára de chorar ao ouvir música. - Começa a voltar à cabeça em direção a um som lateral e próximo. Período Características 6 a 9 meses -Pré-conversação. A criança vocaliza principalmente durante os intervalos em que é deixada livre pelo adulto, e também encurta suas vocalizações para dar lugar as respostas do adulto. - Localiza diretamente a fonte sonora lateralmente e indiretamente para baixo. - Responde quando chamada. - Repete sons para escutá-los. 9 a 12 meses -Localiza diretamente a fonte sonora para baixo. - Reage paralisando a atividade quando a mãe fala "não". - Vocaliza na presença de música. - Compreende algumaspalavras familiares, por ex.: "mamãe, "papai", "nenê". - Compreende ordens simples, por ex.: "bate palmas" e dar "tchau". -Vocalizações mais precisas e melhor controladas quanto a altura tonal e a intensidade. Agrupa sons e sílabas repetidas a vontade. - Pede, recebe objetos e oferece-os de volta. - Usa gestos indicativos. - Surge a primeira palavra, muitas vezes não inteligível. Período Características 12 a 18 meses -Surgem as primeiras palavras funcionais que, em geral, se dá um prolongamento semântico, por ex.: chama "cachorro" a todos os animais. - Crescimento quantitativo de compreensão e produção de palavras. - Localiza fonte sonora indiretamente para cima. - Gosta de música. -Compreende verbos que representam ações concretas (dá, acabou, quer). - Identifica objetos familiares através de nomeação. - Identifica parte do corpo em si mesma. -Utiliza-se de palavra-frase (usa uma palavra que corresponde a um enunciado completo). - Repete palavras familiares. - Tenta contar. Período Características 18 a 24 meses - Surgimento de frases de dois elementos. - Localiza fonte sonora em todas as direções. - Presta atenção e compreende estórias. - Identifica parte do corpo no outro. - Inicia o uso de frases simples. - Usa gesto representante. - Usa o próprio nome. 2 a 3 anos -Iniciam-se sequências de três elementos, por ex.: "nenê come pão“ - Aponta gravura de objeto familiar descrito por seu uso. - Identifica objetos familiares pelo nome e uso. - Aponta cores primárias quando nomeadas (vermelho, azul, amarelo...) - Compreende o "Onde?” "Como?" - Pergunta o que? - Nomeia ações representadas por figuras. - Refere-se a si mesmo na 3ª pessoa. - Combina objetos semelhantes. -Constitui frase gramatical simples ( com verbos, preposições, adjetivos e advérbio de lugar).A partir dos três anos aumenta extraordinariamente o número de vocábulos da criança e espera-se que até os cinco anos ela tenha domínio de todos os fonemas da língua. Período Características 0 a 6 meses -Distingue a figura cuidadora das demais pessoas com quem se relaciona; - Fixa os rostos e sorri; - Por volta dos 4 meses, já é capaz de reconhecer as pessoas mais próximas; - Distingue pessoas conhecidas de estranhas, revelando a preferência por rostos familiares. 6 a 12 meses -O bebê está mais sociável, procurando interagir ativamente com as pessoas a seu redor; - Manifesta comportamentos de imitação; -A partir dos 10 meses demonstra maior interesse pela interação com outros bebês. Período Características 1 a 2 anos -Aprecia a interação com adultos que lhe sejam familiares; - Maior autonomia; - Suas interações com outras crianças ainda são limitadas; - Por volta dos 20 a 24 meses, inicia o desenvolvimento da empatia. 2 a 3 anos -A mãe ainda é uma figura muito importante para a segurança da criança, não gostando de estranhos; -A partir dos 32 meses a criança já começa a reagir melhor quando é separada da mãe para ficar com outra pessoa; - Imita e tenta participar de comportamento dos adultos; -É capaz de participar em atividades com outras crianças, por exemplo, ouvir histórias. Período Características 3 a 4 anos -A criança é bastante sensível aos sentimentos dos que a rodeiam; - Tem dificuldade em cooperar e compartilhar; -Preocupa-se em agradar os adultos que lhe são significativos, sendo dependente da sua aprovação e afeto; - Começa a perceber as diferenças entre homens e mulheres; -Passa a se interessar mais pelos outros e integrar-se em atividade de grupo com outras crianças. 4 a 5 anos - Gosta de brincar com outras crianças; - Gosta de imitar as atividades dos adultos; - Começa a aprender a compartilhar, aceitar regras e respeitar a vez do outro. 5 a 6 anos -A mãe ainda é o centro do mundo da criança; - Copia os adultos; - Brinca de forma independente; - Gosta de conversar durante as refeições. Período Características 0 a 6 meses - Manifesta sua excitação através dos movimentos do corpo; - O choro é sua principal forma de comunicação; - Apresenta medo perante barulhos altos ou inesperados. 6 a 12 meses - Formação de forte laço afetivo com a figura materna; -Presença de ansiedade de separação; - O bebê mostra-se ansioso na presença de estranhos; - A partir dos 8 meses, tem maior consciência de si próprio. 1 a 2 anos -Observa-se grande reatividade ao ambiente emocional em que vive; -Desenvolve o sentimento de posse às suas coisas, sendo difíceis compartilhá-las; -Embora esteja normalmente bem disposta, às vezes exibe alterações de humor (“birras”); - É bastante sensível à aprovação e desaprovação dos outros. Período Características 2 a 3 anos -O leque de emoções é bastante variado, desde o puro prazer até a raiva frustrada; - As birras são uma das formas mais comuns de chamar a atenção. 3 a 4 anos -É capaz de se separar da mãe durante curtos períodos de tempo; -Começa a desenvolver certa independência e autoconfiança; - Pode manifestar medo frente a estranhos, animais ou do escuro; -Começa a reconhecer seus próprios limites, pedindo ajuda quando necessário; - Imita os adultos. Período Características 4 a 5 anos - Os pesadelos são comuns nesta fase; - Tem amigos imaginários e grande capacidade em fantasiar; - Procura frequentemente testar o poder e os limites dos outros; - Exibe muitos comportamentos desafiantes e opositores. 5 a 6 anos -Pode apresentar alguns medos, como do escuro, de cair, entre outros; -Se a criança estiver cansada, nervosa ou chateada, poderá apresentar alguns dos seguintes comportamentos: roer as unhas, piscar repetidamente os olhos; - Maior sensibilidade às necessidades e sentimentos dos outros; - Envergonha-se facilmente. Transtornos do neurodesenvolvimento Alterações no desenvolvimento do sistema nervoso central Pré-natais – condições geneticas, malformações do SNC Peri-natais – anoxia, prematuridade Pós-natais – TCE, quadros infecciosos, neoplasias etc Queixas comuns em Neuropsicologia Infantil ❖ Atraso no Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) ❖ Dificuldades de socialização/ interação social ❖ Dificuldade de aprendizagem ❖ Sintomas de hiperatividade e desatenção Transtornos do neurodesenvolvimento •Transtornos descritos no DSM-5 Deficiência intelectual T. da Aprendizagem T. do Espectro Autista T. Déficit de Atenção e/ou Hiperatividade (TDAH) T. neuropsiquiátricos: T de oposição Desafiante/ Conduta, T. da Ansiedade; T. do humor Indicadores de risco de atraso no DNPM Atraso no Desenvolvimento Neuropsicomotor Indicadores de risco para o desenvolvimento da Linguagem Até 6 meses: ❖ Não fixa o olhar, não gira a cabeça em direção ao som, não balbucia, não varia volume de voz, dificuldade para movimentos de língua e para deglutir alimentos Até 12 meses: ❖ Não se reconhece pelo nome ou apelidos, não diz “mama”, “dada, não imita sons da fala, não demonstra intenção comunicativa Até os 18 meses: ❖ Não reconhece nomes de objetos presentes, não entende palavras simples, não produz palavras inteligíveis, não produz verbos, não faz gestos como “tchau”e “aqui” Até os 24 meses: ❖ Não compreende frases de 2 palavras, não se refere a objetos sem vê-los, não produz 20-50 palabras, não produz frases de 2 palavras e não faz perguntas 1º ano de vida 2º ano de vida Transtornos Psiquiátricos da Infância ❖ Tiques nervosos, movimentos abruptos com mãos, ruídos vocais. ❖ Comporta-se como estivesse ouvindo vozes, vendo coisas que não existem ou sentindo coisas. ❖ Possui ideias recorrentes e incomuns para a faixa etária. ❖ Parece obcecada por algum assunto, objeto, animal e tem pensamentos recorrentes ❖ Não modula a voz Fatores de Risco para o Desenvolvimento de TDAH ❖Uso de tabacodurante a gestação ❖Uso de drogas ilícitas, álcool e psicotrópicos ❖Baixo peso e prematuridade ❖Sintomas depressivos maternos ❖Baixo nível educacional dos pais ❖Presença de comportamentos antisociais ❖Educação coercitiva ❖Família disfuncional e comportamentos de superproteção Arch Gen Psychiatry. 2011;68(12):1267-1275 Fatores de Risco para o Desenvolvimento de Autismo ❖Diabetes gestacional ❖Uso de psicotrópicos (aumenta 68% a chance) ❖Sangramento gestacional ❖Baixo peso ao nascer (<2500 kg) ❖Período gestacional diminuido (<35 semanas) ❖Hipoxia (< Apgar) ❖Sofrimento Fetal ❖Idade dos pais Arch Pediatr Adolesc Med. 2007,161(4):326-33. Desenvolvimento infantil atípico e Autismo Antes dos 12 meses: ❖ ↓ atenção e interação social (sorriso social, contato visual, expressões faciais apropriadas) ❖ ↓ comunicação Ao longo do desenvolvimento: ❖Atraso no desenvolvimento sensório-motor ❖ Ausência de atividades sociais: apontar, mostrar e compartilhar objetos e interesses ❖ Ausência de jogo simbólico ❖Regressão do desenvolvimento aos 2 anos (15 a 30%) Tópicos relevantes na Anamnese História do desenvolvimento e condições médicas ❖ Gravidez e parto a. Duração da gravidez b. Idade corrigida para prematuros (até 2 anos) c. Duração do parto: no. de horas do início das dores do parto até o nascimento d. Idade da mãe e. Peso da criança ao nascer Condições pré-natais: durante a gravidez a. Sangramento b. Ganho de peso excessivo (>15 kilos) c. Pré-eclampsia d. Incompatibilidade de fator Rh e. Náuseas ou vômitos f. Uso de medicação controlada g. Uso de drogas ilegais h. Uso de bebidas alcoólicas e cigarro i. Uso de fórceps Condições perinatais: primeiros dias de vida a. Lesão durante o parto b. Sofrimento cardiopulmonar durante o parto c. Parto com circular de cordão d. Problemas respiratórios e. Precisou de oxigênio f. Ficou cianótico (azulado) g. Ficou ictérico (amarelado) h. Apresentou: infecções ou convulsões i. Apresentou defeito congênito j. Ficou mais de sete dias hospitalizado Condições pós-natais: primeiro ano de vida a. Dificuldade para amamentar b. Dificuldade para dormir c. Cólicas d. Dificuldade de estabelecer horários e. Temperamento alerta f. Alegre e afetivo g. Sociável h. Fácil de confortar i. Dificuldade em mantê-lo ocupado, movia-se constantemente j. Teimoso ou desafiador Condições pós-natais: marcos desenvolvimentais iniciais a. Sentar sem ajuda b. Engatinhar c. Andar sozinho d. Dizer palavras isoladas (“mamá, papá) e. Juntar duas ou mais palavras (“nenê dodói”, “me dá”) f. Controle de esfíncteres diurno e noturno Entrevista com os pais: preocupações sobre a criança ✓ O que mais o preocupa em relação ao filho que fez procurar avaliação? 1. Detalhar a queixa apresentada 2. Início da queixa 3. Frequência que ocorre e qual a gravidade 4. O que tentaram fazer para lidar com a queixa Instrumentos para avaliação do Desenvolvimento Infantil Escala Bayley de Desenvolvimento Infantil Inventário Portage Operacionalizado SON – R Perfil Sensorial ABAS II – Escala de Avaliação do Comportamento Adaptativo 7 figuras 7 palavras Columbia Teste de Nomeação Infantil Teste de Discriminação Fonológica ESCALAS BAYLEY DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL A Bayley – III é um instrumento de administração individual. Avalia o desenvolvimento de bebês e crianças jovens entre 16 dias e 43 meses e 15 dias. A Bayley é usada por profissionais de áreas diferentes de especialização: - Requisitos básicos incluem: Familiaridade com procedimentos de avaliação de crianças pequenas Familiaridade com princípios básicos de mensuração/avaliação. Familiaridade com desenvolvimento infantil. Pode ser administrada por técnicos, enfermeiros, profissionais de estimulação precoce e ser interpretado por profissionais treinados (fono, T.O., fisio, psicólogo). Amostra nacional americana estratificada por idade, sexo, raça/etnia, educação parental e região geográfica; Estudos de validade com grupos clínicos; Estudos comparativos com os testes mais importantes. VERSÃO BRASILEIRA PREVISÃO 1º SEM 2018 Ajuste para prematuridade até os 24 meses de idade cronológica: - Duas etapas: Subtraia a data de nascimento da criança da data prevista para o nascimento. Insira o número de meses e dias na linha intitulada Ajuste para Prematuridade. Subtraia o ajuste para prematuridade da idade da criança para obter a Idade Ajustada. Ponto de partida Regra Reversa - A regra reversa para as escalas Cognitiva, de Linguagem e Motora é idêntica: - Escore 1 nos primeiros três itens consecutivos no ponto de partida da idade cronológica = siga em frente (isto é, alcançou o nível basal). Se escore 0 em qualquer dos três primeiros itens, volte para o ponto de partida da idade anterior. A regra reversa se aplica ao novo ponto de partida. Continue a aplicar a regra até que a criança acerte os três primeiros itens de um ponto de partida. Administre os itens até que a regra de interrupção seja atendida. Não readministre nenhum item. Regra de Interrupção - Interrompa a administração quando a criança receber escores 0 (zero) em cinco itens consecutivos (isto é, o teto foi atingido). Composta por 91 itens que avaliam: - Desenvolvimento Sensório motor - Exploração e manipulação - Relação entre objetos - Formação de conceitos - Memória Composta por itens de Comunicação Receptiva e Expressiva; Completa por 49 itens que avaliam: - Comportamentos pré-verbais; - Desenvolvimento de vocabulário, como na identificação de objetos e figuras; - Desenvolvimento morfológico relacionado ao vocabulário, tais como pronomes e preposições, uso de tempos verbais e de possessivos; - Itens que avaliam a compreensão social. Completa por 48 itens que avaliam: - Comportamentos pré-verbal como o balbucio, gestos, atenção compartilhada e troca de turnos; - Desenvolvimento de vocabulário, tais como a nomeação de objetos e figuras, atributos (cor, tamanho); - Desenvolvimento morfo-sintático como o uso de frases de duas palavras, plurais e tempos verbais. Completa por 66 itens que avaliam habilidades como: - Preensão; - Integração percepto-motora; - Planejamento e velocidade motora; - Tracking Visual; - Busca/alcance do objeto; - Segurar e manipular o objeto; - Habilidades manuais funcionais e resposta a informação tátil. Completa por 72 itens que avaliam: - Movimentos do tronco e membros; - Posicionamento estático (sentado, em pé); - Movimento dinâmico (locomoção e coordenação); - Equilíbrio; - Planejamento motor. Itens que avaliam: - Auto-regulação e interesses no mundo; - Comunicação e necessidades; - Engajando o outro e estabelecendo relacionamentos; - Usando emoções de maneira interativa e com meta; - Usando sinas ou gestos emoconais para resolver problemas. INVENTÁRIO PORTAGE OPERACIONALIZADO INVENTÁRIO PORTAGE OPERACIONALIZADO 580 comportamentos distribuídos em 5 áreas, separados por faixa etária de zero a seis anos e uma área específica para bebês de zero a seis anos. Cognição Linguagem Desenvolvimento Motor Socialização Autocuidado Aplicação Avaliam-se todas as cinco áreas. Avalia-se a área “estimulação infantil” (específica para bebês de 0 a 4 meses) somente se: a) A criança apresentar faixa etáriamenor do que um ano b) Se ela tiver apresentado erros em um ou mais comportamentos listados na primeira metade de itens da faixa de 0 a 1 ano para todas as áreas. Aplicação Que faixa etária começar a avaliar?? Iniciar por uma faixa etária inferior à que a criança se encontra. À medida em que se constatar que o desempenho da criança está insuficiente, retrocede-se a faixa etária. O critério para parar de retroceder envolve a ocorrência de pelo menos quinze itens consecutivos em que a criança apresente acertos. Aplicação Quando encerrar? Após 15 respostas erradas consecutivas Como registrar uma resposta? (V) Para os itens em que a criança apresentar o comportamento, tendo sido observado pelo avaliador, indiretamente pelo relato ou entrevista do mediador. (X) Para os itens que a criança não apresente o comportamento (O) Para os itens que forem anulados (por exemplo “falar ao telefone” quando a família não tem telefone). Linguagem Cognição Socialização Desenvolvimento Motor Autocuidado Estimulação Infantil SON - R O QUE AVALIA?? SON-QI Avalia as habilidades de raciocínio para resolver problemas novos, que não podem ser executados automaticamente, e a capacidade de adaptação às situações novas, pouco estruturadas. Pretende medir a inteligência fluida, compreendida como a habilidade de aprender e resolver problemas sem usar conhecimento prévio. O QUE AVALIA?? SON – EE Avalia as habilidades espaciais, viso-motoras e de execução. Indivíduos com alta habilidade espacial possuem aguda sensibilidade para detalhes visuais, esboçam ideias graficamente e facilmente se orientam no espaço tridimensional. Indivíduos com altos escores tendem a ter um bom desempenho escolar em matemática, ciência e tecnologia. O QUE AVALIA?? SON – ER Avalia as habilidades relacionadas ao raciocínio concreto e abstrato. O raciocínio é a capacidade cognitiva exigida na resolução de problemas simples e complexos, tanto de ordem intelectual como de situações do dia-a-dia. Crianças com altos escores tendem a ter habilidades verbais e vocabulário altamente desenvolvidos. O teste SON-R enfatiza habilidades viso-motoras e perceptuais, habilidade espacial e a habilidade de raciocinar de uma maneira abstrata e concreta. Isso corresponde aos fatores “inteligência fluida” e “Percepção Visual Ampla” da classificação de Carroll (1993). Memória, conhecimento e habilidades de linguagem possuem uma associação indireta com o desempenho no teste, mas a mensuração não é baseada nessas habilidades. O teste SON-R é menos dependente de fatores socioeconômicos do que testes verbais de inteligência, e pode ser melhor definido como um teste não-verbal de inteligência geral com ênfase na “inteligência fluida” e “percepção visual”. O teste pode ser utilizado em crianças mais velhas ou adultos, que são portadoras de deficiência intelectual. O teste é menos apropriado para crianças portadoras de deficiências visuais e motoras. Idades Foi planejado para a faixa etárias de 2 anos e meio a 7 anos. No entanto, as normas do teste foram construídas para a faixa etária de 2 a 7 anos e 11 meses. 2 a 2 anos e meio Pode ser usado experimentalmente. Ocorrem efeitos de solo (muitas crianças apresentam escore zero). Motivação e concentração frequentemente insuficientes para concluir o teste. Idades 2 anos e 6 meses - 2 anos e 11 meses Pode ser usado neste grupo. Efeitos moderados de solo. 3 anos - 5 anos e 11 meses Teste pode ser usado com bons resultados. Efeitos de solo e teto raramente ocorrem. Idades 6 anos – 6 anos e 11 meses Adequados para esta idade. Possui ligeiros efeitos de teto 7 anos - 7 anos e 11 meses Efeitos teto claramente ocorrem, os quais podem não ser um problema para crianças com um nível cognitivo abaixo de sua faixa etária. Idades De 8 anos para acima A partir desta idade não existem mais escores normatizados. Contudo, para crianças de 8 anos ou mais, que possuem um nível cognitivo muito baixo, o SON-R pode ser mais interessante do que um teste que corresponda à idade cronológica da criança. Descrições de resultado Idade de referência Os resultados dos testes também podem ser apresentados por idade de referência. Similarmente aos escores padronizados, a idade de referência baseada no resultado total do teste é o escore mais confiável, estável e generalizável, sendo, portanto, o melhor a ser utilizado. Para crianças e adultos acima de 8 anos, a idade de referência é a única informação padronizada disponível. Para crianças até 8 anos, a idade de referência pode ser utilizada como uma informação adicional. Descrição dos subtestes MOSAICOS CATEGORIAS SITUAÇÕES PADRÕES Esta é a sequencia em que os subtestes devem ser administrados. Descrição dos subtestes MOSAICOS CATEGORIAS SITUAÇÕES PADRÕES Podem ser agrupados em dois tipos: Testes de raciocínio Testes de execução Descrição dos subtestes Cada subteste consiste em duas partes que diferem nos materiais e nas instruções. Primeira parte: os exemplos são incluídos nos itens. Segunda parte: exceto no subteste Padrões, é precedida por um exemplo e os itens subsequentes são completados independentemente. Testes de raciocínio e testes espaciais TESTES DE RACIOCÍNIO Habilidades de raciocínio têm sido consideradas tradicionalmente como a base da função de inteligência (Carroll, 1993). Testes de raciocínio são centrais na maioria dos testes de inteligência e podem ser divididos em testes de raciocínio concreto e abstrato. Testes de raciocínio e testes espaciais TESTES DE RACIOCÍNIO Categorias: teste de raciocínio abstrato, se baseia no relacionamento entre conceitos que são abstratos, isto é, os que não são determinados pelo tempo ou espaço. Nos testes de raciocínio abstrato, um princípio de ordem precisa ser derivado do material que foi apresentado como estímulo e ser aplicado ao material novo. Testes de raciocínio e testes espaciais TESTES DE RACIOCÍNIO Situações: teste de raciocínio concreto, o objetivo é criar uma conexão real de tempo-espaço entre pessoas e objetos. Testes de raciocínio e testes espaciais TESTES ESPACIAIS São similares aos testes de raciocínio concreto porque, em ambos os casos, um relacionamento dentro de um todo espacial precisa ser construído. A diferença está no fato de que os testes de raciocínio concreto dizem respeito a uma relação de sentido entre partes de uma figura e os testes espaciais se referem a uma relação de “forma” entre partes de uma figura (Carroll, 1993) Instruções gerais de aplicação Aplicação individual As instruções podem ser dadas verbalmente, não- verbalmente utilizando gestos, ou usando uma combinação dos dois. Instruções gerais de aplicação INSTRUÇÕES Um exemplo é incluído na aplicação do primeiro item de cada subteste, e instruções detalhadas são dadas para todos os primeiros itens. Na segunda parte, com exceção do Padrões, um exemplo é dado antes. Se a criança entende, ela pode fazer os itens subsequentes independentemente. Instruções gerais de aplicação FEEDBACK O examinador dá um feedback após cada item. O examinador indica se a solução foi correta ou incorreta, e caso tenha sido incorreta, também demonstra a solução correta para a criança. O examinador não explica porque foi incorreta. Entretanto o item só é pontuado como correto caso a criançao tenha completado independentemente. Instruções gerais de aplicação PROCEDIMENTO DE ENTRADA De acordo com o a idade e, quando possível, com o nível cognitivo estimado da criança. O início é feito com o primeiro, terceiro ou quinto item. Foi criado para assegurar que os primeiros itens que a criança pula teriam sido resolvidos corretamente. Se depois, o nível no qual a criança começou aparenta ser difícil demais, o examinador pode voltar para um nível mais baixo. Instruções gerais de aplicação PROCEDIMENTO DE ENTRADA Item de entrada 1: crianças com 2 ou 3 anos Item de entrada 2: crianças com 4 ou 5 anos (pré=escola) Item de entrada 3: crianças com 6 a 7 anos (1º e 2º ano escolar) Instruções gerais de aplicação REGRA PARA DESCONTINUAÇÃO Um subteste é interrompido quando um total de 3 itens for resolvido incorretamente. Não é necessário que sejam consecutivos. Os subtestes de execução também são interrompidos quando dois erros consecutivos na segunda parte. Instruções gerais de aplicação REGRA PARA DESCONTINUAÇÃO Regra A: Quando um total de 3 respostas incorretas forem dadas. Regra B: A aplicação do Mosaicos e Padrões é também interrompida quando dois itens consecutivos forem pontuados como sendo incorretos na parte II. Regra C: Quando a criança se recusa a fazer dois itens consecutivos. Instruções gerais de aplicação COMEÇAR E VOLTAR PARA ITENS ANTERIORES Item de entrada 3: Quando o item 3 ou 4 é resolvido incorretamente, volte ao item 1 e apresente ambos os itens, 1 e 2. Neste caso, abandonar o critério de entrada e os subtestes seguintes são iniciados pelo item 1. Instruções gerais de aplicação COMEÇAR E VOLTAR PARA ITENS ANTERIORES Item de entrada 5: Quando o item 5 ou 6 é pontuado como incorreto, volte ao item 3, e aplicar o 3 e 4. Quando os itens 3 e 4 são corretos, continue com os itens mais difíceis. Quando os itens 3 e 4, ou ambos, são pontuados como incorretos, volte ao item 1 e faça o item 1 e também o 2. Instruções gerais de aplicação TEMPO Limite de tempo somente na segunda parte dos subtestes de execução (Mosaicos e Padrões). 2,5 minutos ou 150 segundos por item. Duração da aplicação: em média 30 minutos. MONTAGEM Instruções verbais e não-verbais As sentenças escritas em letra MAIUSCULA na coluna da esquerda representam o texto falado e o texto em itálico na coluna do direita representa as instruções não-verbais. Pontuação + Item não apresentado 1 Item correto 0 Item incorreto - Item recusado Recusa A aplicação do subteste é interrompida quando dois itens consecutivos são recusados. Neste caso, o subteste não é pontuado, nem interpretado. Mosaico Materiais Caderno aplicação; Parte I: itens 1-6; Parte II: itens 7-15 Duas molduras cinzas Caixa com 3 compartimentos e tampas individuais Conj de quadrados: oito vermelhos, oito amarelos e nove vermelho/amarelos Cronômetro Mosaicos Parte I Tarefa É solicitado à criança que reproduza o modelo mostrado no caderno de aplicação, utilizando-se da moldura e de três, quatro ou cinco quadrados vermelhos. Mosaicos Parte I Posicionar o caderno de aplicação sobre a mesa, com a página do título virada para a criança; A moldura do examinador posicionada ao lado do modelo ilustrado; Esse posicionamento permanece nos itens em que o examinador copia os modelos na moldura como exemplo (itens 1-3). A moldura do examinador é retirada a partir do item 4. Mosaicos Parte I Moldura da criança posicionada diretamente em frente à criança, abaixo do caderno de aplicação. O examinador retira os quadrados vermelhos e os posiciona empilhados sobre a mesa. É dado à criança o número exato de quadrados necessários para cada item. Mosaicos Parte I Quando está demonstrando os mosaicos, o examinador deve aderir às seguintes regras: - Iniciar a demonstração pelas extremidades; - Trabalhar da direita para a esquerda; - Trabalhar de baixo para cima. Mosaicos Parte I Instruções 1-3 AGORA EU VOU FAZER UM IGUAL A ESTE (Aponte para o modelo – caderno de aplicação – e depois para a moldura do examinador) Mosaicos Parte I Instruções 1-3 Pegue o número de quadrados vermelhos necessários e coloque-os no modelo de mosaico (do examinador). O examinador aponta para os locais, no modelo, que correspondem aos locais na moldura nos quais os quadrados devem ser colocados, enquanto os coloca na moldura. OLHE, ESTA PEÇA FICA AQUI, E AQUELA OUTRA FICA ALI E... (Acene afirmativamente: sim) Mosaicos Parte I Instruções 1-3 O exemplo feito pelo examinador permanece em sua moldura. Dê à criança o número exato de quadrados vermelhos necessários para completar o item. AGORA VOCÊ PODE FAZER (Aponte para a moldura da criança, depois para o modelo e novamente para a moldura. Faça um gesto de questionamento) Mosaicos Parte I Instruções 1-3 Quando a criança terminar, os quadrados são retirados da moldura e empilhados ao lado desta. Mosaicos Parte I Instruções 4-6 Remova a moldura do examinador. Dê à criança o número exato de quadrados vermelhos, necessários para completar o mosaico. Aponte para o modelo do caderno de aplicação. AGORA VOCÊ PODE FAZER UM IGUAL A ESTE (Aponte para a criança, depois para o modelo no caderno de aplicação, finalmente para a moldura e faça um gesto de questionamento) Mosaicos Parte I Instruções 4-6 Quando a criança terminar, os quadrados são retirados da moldura e empilhados ao lado desta. Possíveis Reações - Mosaicos Parte I A criança completa o mosaico corretamente MUITO BEM, ESTÁ CORRETO (Acene afirmativamente, ou utilize um gesto similar) Depois a criança é encorajada a retirar os quadrados da moldura e empilhá-los junto a esta. Possíveis Reações - Mosaicos Parte I A criança não reage, apesar de ter sido encorajada AGORA, TENTE VOCÊ (Aponte para a criança, depois para a moldura e novamente para a criança. Faça um gesto de questionamento.) Possíveis Reações - Mosaicos Parte I A criança constrói o mosaico incorretamente NÃO ESTÁ COMPLETAMENTE CERTO, VAMOS CONSERTÁ-LOS JUNTOS. (Aponte para a moldura e acene com a cabeça: Não) O examinador retira os quadrados da moldura e posiciona um deles no local correto. Depois, encoraja a criança a posicionar os outros e, se necessário, aponta os locais onde ela deve coloca-los. Possíveis Reações - Mosaicos Parte I A criança constrói o mosaico incorretamente AGORA ESTA CORRETO (Acene afirmativamente: Sim) Quando somente um quadrado é colocado incorretamente, o examinador o corrige. OLHE, ESTA PEÇA FICA AQUI (Aponte para a mudança e acene afirmativamente: Sim) Possíveis Reações - Mosaicos Parte I A criança para antes de terminar A primeira coisa é retirar todos os quadrados colocados incorretamente. Depois, dá um quadrado para a criança e diga: TERMINE, VÁ EM FRENTE. (Aponte para os espaços vazios na moldura, depois para o exemplo, balance a cabeça: não) Depois disso, aponte novamente para a moldura. Mosaicos Parte II Tarefa É solicitado à criança que copie diferentes padrões de mosaico, utilizando os quadrados vermelhos, amarelos e vermelhos/amarelos. Mosaico Parte II Mosaicos Parte II EXEMPLO A e itens 7-8 É dada à criança a caixa contendo os quadrados, sendo que somente os compartimentos que contêm os vermelhos e amarelos devem estar abertos. O terceiro compartimento fica fechado. Nos itens 9-15, os quadrados vermelho/amarelos são também utilizados e os 3 compartimentos são abertos.Mosaicos Parte II Tempo Limite 2 minutos e meio Mosaicos Parte II INSTRUÇÕES EXEMPLO A Mostre os quadrados vermelhos e amarelos. Pegue um quadrado amarelo: AGORA NÓS USAREMOS ESTE TAMBÉM. (Mostre ambos os lados do quadrado) Mosaicos Parte II INSTRUÇÕES EXEMPLO A Posicione dois quadrados amarelos na extremidade direita inferior OLHE (aponte para a moldura). É O MESMO QUE TEM AQUI (aponte para o modelo) (Aponte para o exemplo que foi posicionado na moldura depois para o modelo no caderno de aplicação. Acene afirmativamente: sim) Mosaicos Parte II INSTRUÇÕES EXEMPLO A Retire os quadrados da moldura e os recoloque na caixa. AGORA VOCÊ PODE FAZER. (Aponte para o modelo, depois para a moldura e novamente para a criança e faça um gesto: agora você pode fazer) O examinador deixa a criança completar o exemplo e ajuda, se necessário. Quando ela terminar, os quadrados são colocados novamente na caixa. Mosaicos Parte II INSTRUÇÕES ITENS 7-15 AGORA VOCÊ PODE FAZER ISTO SOZINHO. (Aponte para a criança, para o caderno de aplicação e para a moldura. Faça um gesto: agora você pode fazer)) O examinador deixa a criança terminar o item enquanto cronometra. Mosaicos Parte II INSTRUÇÕES ITENS 7-15 A partir do item 9, os quadrados vermelho/amarelos também são utilizados. O examinador apresenta os quadrados mostrando ambos lados. AGORA, USAREMOS ESTES TAMBÉM. VOCÊ PODE USAR TODAS AS PEÇAS AGORA. (Faça um gesto indicando que todas as peças podem ser usadas). Possíveis Reações - Mosaicos Parte II A criança completa o mosaico corretamente MUITO BEM, ESTÁ CORRETO (Acene afirmativamente, ou utilize um gesto similar) Depois a criança é encorajada a retirar os quadrados da moldura e empilhá-los junto a esta. Possíveis Reações - Mosaicos Parte II A criança não reage, apesar de ser encorajada O examinador posiciona um quadrado na moldura. TERMINE, VÁ EM FRENTE. (Aponte para a criança, depois para a moldura e novamente para a criança. Faça um gesto de questionamento) Possíveis Reações - Mosaicos Parte II A criança constrói o mosaico incorretamente Quando mais de um quadrado esta posicionado incorretamente. NÃO ESTÁ COMPLETAMENTE CORRETO, VAMOS FAZÊ- LOS JUNTOS? (Aponte para a moldura e balance a cabeça: Não) Examinador retira os quadrados e os recoloca no lugar correto. Depois encoraja a criança a completar os outros quadrados e, se necessário, aponta os locais certos. Possíveis Reações - Mosaicos Parte II A criança constrói o mosaico incorretamente OLHE, AGORA ESTÁ CORRETO. (Aponte para a moldura e acene afirmativamente: Sim) Quando somente um quadrado estiver incorreto, o examinador o corrige. OLHE, ESTE FICA AQUI. (Aponte para o quadrado reposicionado e acene afirmativamente: Sim) Possíveis Reações - Mosaicos Parte II A criança para antes de terminar A primeira coisa a ser feita é retirar os quadrados posicionados incorretamente. Depois, o examinador dá um quadrado para a criança: TERMINE, VÁ EM FRENTE (Aponte para a moldura, depois para o modelo, balance a cabeça: Não. Dê para a criança um quadrado e aponte mais uma vez para a moldura) Categorias Materiais Caderno aplicação; Parte I: itens 1-7; Parte II: exemplo A, itens 8-15 Cartolina amarela Caixa de cartões Categorias Parte I Tarefa A criança deve classificar quatro ou seis cartões, baseada na categoria a que eles pertencem. Categorias Parte I Categorias Parte I Instruções Item 1 Direcione a atenção da criança para as figuras no caderno de aplicação. OLHE ESTAS FIGURAS (Aponte para todas as figuras, uma a uma) Categorias Parte I Instruções Item 1 Aponte para as figuras de uma página: ESTAS PERTENCEM AO MESMO GRUPO (Gesto.: juntas) Aponte para as figuras da outra página: E ESTAS OUTRAS TAMBÉM PERTENCEM AO MESMO GRUPO (Gesto: juntas) Categorias Parte I Instruções Item 1 Pegue o cartão 1. EU TENHO OUTRA FIGURA AQUI (Mostre o cartão 1 para a criança) Coloque o cartão na categoria errada. ELE DEVE FICAR COM ESTES AQUI? NÃO, AQUI NÃO. (Faça um gesto de questionamento. Balance a cabeça: Não) Categorias Parte I Instruções Item 1 Depois posicione o cartão 1 no local correto. SIM, ESTE DEVE FICA COM ESTES. (Acene afirmativamente: Sim) Categorias Parte I Instruções Item 1 Quando a criança entender a natureza da tarefa, ela pode ser ativamente envolvida na decisão de qual categoria o cartão 2 pertence. Mostre o cartão 2, posicionando-o na parte superior central do caderno de aplicação: E ESTE AQUI? (Faça um gesto de questionamento) Categorias Parte I Instruções Item 1 Caso a criança ainda não tenha compreendido a tarefa, o examinador posiciona o cartão 2 usando as mesmas instruções do cartão 1. Aponte para as figuras de uma página: VEJA, ESTAS PERTENCEM AO MESMO GRUPO (Gesto: Juntas) Categorias Parte I Instruções Item 1 Aponte para as figuras de outra página: E ESTAS TAMBÉM PERTENCEM AO MESMO GRUPO (Gesto: Juntas) O examinador pega os cartões 3-6 na sequencia correta e os posiciona na parte superior central do caderno de aplicação. Os cartões são dados um a um para a criança: E ESTE AQUI? (aponte para os espaços vazios nas páginas, depois os cartões e faça um gesto de questionamento) Categorias Parte I Instruções Item 2 O examinador demonstra os cartões 1 e 2 da mesma forma que no item 1. Quando possível, a criança pode apontar para o local em que os cartões 1 e 2 devem ficar. É solicitado à criança que posicione os cartões 3-8 na fileira correta, que corresponde à categoria correta. Categorias Parte I Instruções Itens 3-5 O examinador novamente demonstra os cartões 1 e 2 da mesma forma que no item 1. Quando possível, a criança deve ser solicitada a apontar onde o cartão deve permanecer. Dê à criança os cartões 3-8 na sequencia correta. VOCÊ PODE FAZER ESTES AQUI (Aponte para os espaços vazios nas páginas (um a um), para os cartões e faça um gesto de questionamento) Categorias Parte I Instruções Itens 6-7 A partir do item 6, o examinador deve interromper as demonstrações. O examinador aponta para as figuras impressas nas páginas, uma a uma. OLHE PARA ESTAS FIGURAS, ELAS PERTENCEM AO MESMO GRUPO (Gesto : Juntas) Dê para a criança os cartões 1-6 na sequencia correta. VOCÊ PODE TERMINAR ESTES (Apontar para os espaços vazios nas páginas, para os cartões e faça um gesto de questionamento) Possíveis Reações - Categorias Parte I A criança termina o tem corretamente: BOM, AS FIGURAS ESTÃO TODAS NO LUGAR CERTO (Acene afirmativamente ou faça um gesto similar) Possíveis Reações - Categorias Parte I Quando a criança está indecisa Aponte mais uma vez para ambas as colunas ESTA FIGURA DEVE FICAR AQUI OU DEVE FICAR AQUI? COLOQUE-A NA COLUNA ONDE ELA DEVE FICAR. (Aponte enfaticamente para ambas as colunas e faça um gesto de questionamento) Possíveis Reações - Categorias Parte I A criança não reage, apesar de ter sido encorajada O examinador aponta a coluna correta para o primeiro cartão da criança. OLHE, ESTE DEVE FICAR AQUI. AGORA TENTE VOCÊ, NOVAMENTE. (Aponte para o cartão e, depois, para a coluna correta. Acene afirmativamente: Sim) Possíveis Reações - Categorias Parte I A criança comete um erro O examinador espera até que a criança termine de posicionar os cartões. NÃO ESTÃO TODOS NO LUGAR CERTO. (Aponte para o cartão posicionado incorretamente e balance a cabeça: Não) O examinador corrige o cartão. OLHE ESTE DEVE FICAR AQUI (Acene afirmativamente: Sim) Deixe a criança corrigir os outros cartões indicandoonde todos devem ficar. Possíveis Reações - Categorias Parte I A criança para antes de terminar de posicionar os cartões VÁ EM FRENTE, TERMINE (Aponte para as figuras e faça um gesto de questionamento) Se necessário, o examinador deve colocar os cartões nas colunas certas. Categorias Parte II Tarefa Três figuras na página à direita têm algo em comum. A criança é solicitada a escolher duas figuras da página à esquerda que pertencem à mesma categoria das figuras da página à direita. Categorias Parte II Categorias Parte II Instruções Exemplo A AGORA VAMOS FAZER UM POUCO DIFERENTE. OLHE PARA ESTAS FIGURAS, ELAS PERTENCEM AO MESMO GRUPO. AQUI TEM DOIS ESPAÇOS VAZIOS, ALGUMAS FIGURAS DEVEM FICAR AQUI, TAMBÉM. (Aponte para as três figuras da página do lado direito, uma a uma, e faça o gesto: mesmo grupo. Aponte para os dois espaços vazios e faça um gesto de questionamento) Categorias Parte II Instruções Exemplo A Posicione os cartões 1-5 na coluna da página à esquerda, de cima para baixo: DUAS DESTAS FIGURAS DEVEM FICAR AQUI (aponte para as alternativas Categorias Parte II Instruções Exemplo A Pegue o cartão 1: o lápis. Coloque-o próximo às três figuras da página à direita. NÃO, ESTE NÃO DEVE FICAR AQUI (balance a cabeça: Não) Posicione o cartão 1 novamente na página à esquerda e pegue o cartão 2. Coloque-o próximo às três figuras da página à direita. Coloque o cartão 2 no espaço vazio. SIM, ESTE DEVE FICAR AQUI. (acene afirmativamente: Sim) Categorias Parte II Instruções Exemplo A Siga os mesmos procedimentos do cartão 1 para os cartões 3 e 4. O mesmo procedimento do cartão 2 deve ser repetido com o cartão 5. Aponte para as cincos figuras da página à direita: TODOS ESTES PERTENCEM AO MESMO GRUPO (Gesticule: Juntos) O examinador coloca os cartões 2 e 5 de volta na página à esquerda. AGORA VOCÊ PODE FAZER (Aponte para a criança, depois para as figuras e os espaços vazios. Depois, aponte para os cartões e indique “dois” mostrando os dois dedos) Deixe a criança escolher e posicionar os dois cartões. Categorias Parte II Instruções para os itens 8-15 A partir do item 8, a criança deve escolher os cartões e posicioná-los na categoria correta sem a ajuda do examinador. Nos itens 10-11, as alternativas a serem escolhidas estão impressas na página à esquerda. Estas devem ser encobertas no início do item com a cartolina amarela. Categorias Parte II NÓS VAMOS MUDAR MAIS UMA VEZ (Direcione a atenção da criança para a página à direita). OLHE, TODOS ESTES PERTENCEM AO MESMO GRUPO. (Aponte para as três figuras da página à direita, uma a uma, e faça o gesto: Juntas. Aponte para os dois espaços vazios e indique “dois” mostrando os dois dedos) Categorias Parte II Retire a cartolina amarela e aponte para todas as alternativas, uma a uma. E AGORA VOCÊ PODE APONTAR PARA AS FIGURAS DESTA PÁGINA QUE DEVEM FICAR NOS ESPAÇOS VAZIOS. (Aponte para os espaços vazios, depois aponte para as alternativas uma a uma e indique “dois” mostrando os dois dedos. Depois, faça um gesto de questionamento) Nos itens 12-15 a cartolina amarela não é utilizada. Possíveis reações - Categorias Parte II Retire a cartolina amarela e aponte para todas as alternativas, uma a uma. E AGORA VOCÊ PODE APONTAR PARA AS FIGURAS DESTA PÁGINA QUE DEVEM FICAR NOS ESPAÇOS VAZIOS. (Aponte para os espaços vazios, depois aponte para as alternativas uma a uma e indique “dois” mostrando os dois dedos. Depois, faça um gesto de questionamento) Nos itens 12-15 a cartolina amarela não é utilizada. Possíveis Reações - Categorias Parte II A criança termina o tem corretamente: ISSO, MUITO BEM (Acene afirmativamente ou faça um gesto similar) Possíveis Reações - Categorias Parte II A criança não reage, apesar de ser encorajada O examinador aponta para os espaços vazios e, depois, para as alternativas. Depois, o examinador aponta uma das alternativas corretas. ACHO QUE ESTA DEVE FICAR AQUI. VOCÊ SABE QUAL É A OUTRA? (Aponte para a alternativa correta e acene afirmativamente: Sim. Depois, aponte para o outro espaço vazio e faça um gesto de questionamento, em seguida para as alternativas) Possíveis Reações - Categorias Parte II A criança comete um ou mais erros O examinador espera até que a criança termine de escolher as alternativas. NÃO ESTÁ COMPLETAMENTE CORRETO (aponte para as figuras erradas) (Aponte para a figura escolhida incorretamente e balance a cabeça: Não) O examinador corrige os cartões. AGORA ESTÁ CORRETO (Acene afirmativamente: Sim) Possíveis Reações - Categorias Parte II Quando a criança aponta apenas uma figura VOCÊ PRECISA ESCOLHER MAIS UMA. (Aponte para o espaço vazio, gesticule que falta uma figura mostrando um dedo e faça um gesto de questionamento) Quando necessário, o examinador posiciona o segundo cartão ou aponta a segunda figura correta. Situações Parte I Materiais Caderno aplicação; Parte I: itens 1-6; Parte II: exemplo A, itens 7-14 Cartolina amarela para cobrir a página da direita Caixa de cartões Situações Parte I Tarefa O examinador posiciona a metade faltante de uma das figuras na sua posição correta. Em seguida, a criança é solicitada a completar as outras três figuras. Situações Parte I Situações Parte I Instruções para os itens 1-6 Chame a atenção da criança para as figuras OLHE, AQUI TEM VÁRIAS FIGURAS, MAS ALGUMAS PARTES ESTÃO FALTANDO. VAMOS ENCONTRAR ESTAS PARTES. (Aponte para todas as figuras pela metade e, depois, para os espaços vazios) Situações Parte I Instruções para os itens 1-6 Pegue o cartão 1 e aproxime-o da parte inferior das figuras. Trabalhe da direita para a esquerda. ESTE CARTÃO FICA AQUI? NÃO FICA. E AQUI? NÃO, TAMBÉM NÃO É AQUI. (Quando a metade não se encaixa na figura, o examinador balança sua cabeça: Não) Situações Parte I Instruções para os itens 1-6 Quando o examinador aproxima o cartão da figura correta: SIM, VEJA¹ ESTE DEVE FICAR AQUI. (Acene afirmativamente: Sim) Situações Parte I Instruções para os itens 1-6 Posicione o cartão 1 no espaço correto. Se possível, o examinador deixa a criança participar ativamente na decisão de onde posicionar corretamente os cartões. Nos itens 1 e 2 os cartões são dados um a um. Nos itens 3-6 o examinador entrega os cartões numerados de 2-4 na sequencia correta para a criança (Quando isto for desconfortável para a criança, os cartões podem ser dados um a um) AGORA VOCÊ PODE FAZER ESTES. ENCONTRE O LUGAR CORRETO DESTES CARTÕES. (Aponte para as figuras e faça um gesto de questionamento) Possíveis Reações - Situações Parte I A criança termina o item corretamente SIM, MUITO BEM (acene afirmativamente ou faça um gesto similar) Possíveis Reações - Situações Parte I A criança não reage, apesar de ter sido encorajada OLHE, ESTE DEVE FICAR AQUI, COLOQUE OS OUTROS CARTÕES NO LUGAR CERTO (Acene afirmativamente: Sim. Aponte para os outros cartões e faça um gesto de questionamento) Possíveis Reações - Situações Parte I A criança comete um erro O examinador espera até que a criança termine de posicionar os cartões. NÃO ESTÃO TODOS NO LUGAR CORRETO. (Aponte para os cartões e balance a cabeça: Não) O examinador corrige os cartões. OLHE, AGORA ESTÁ CERTO (acene afirmativamente: Sim) Possíveis Reações - Situações Parte I A criança para antes de terminar de posicionar os cartões VÁ EM FRENTE, TERMINE. (Aponte para as figuras e faça um gesto de questionamento) Situações Parte II Tarefa Uma ou duas peças são retiradas de uma figura. A criança deve selecionar aspeças corretas de cinco a seis alternativas e posicioná-las no lugar correto ou apontar as alternativas corretas, dependendo do item. Situações Parte II Situações Parte II Instruções para o exemplo A Aponte para o desenho e para o espaço em branco na página à direita. OLHE, UMA PEÇA ESTÁ FALTANDO AQUI. (faça um gesto de questionamento) Posicione os cartões 1-5 nos espaços vazios da página à esquerda. OLHE, UM DESTES CARTÕES COMPLETA A FIGURA. Qual? (Aponte para os cartões um a um e faça um gesto de questionamento) Situações Parte II Instruções para o exemplo A Posicione o cartão 1 ao lado do espaço vazio da página à direita. É ESTE? NÃO (Balance negativamente: Não) Faça o mesmo com os cartões 2-3. Quando o cartão 4 é posicionado ao lado do espaço vazio na página à direita: SIM, ESTE É O CERTO (Acene afirmativamente: Sim) Situações Parte II Instruções para o exemplo A Posicione o cartão 4 no espaço vazio. Depois coloque-o de volta na página à esquerda. AGORA VOCÊ PODE FAZER (Aponte para a criança. Depois para os cartões e para o espaço vazio. Depois, faça um gesto de questionamento) Situações Parte II Instruções para os itens 7-14 Nos itens 7-8 o examinador mostra o desenho e aponta para o espaço em vazio. Depois, posiciona os cartões nos espaços vazios à direita. A criança deve escolher o cartão certo. ACHE A FIGURA CORRETA E COLOQUE NO ESPAÇO VAZIO. (Aponte para o espaço vazio, para os cartões e novamente para o espaço vazio. Depois, faça um gesto de questionamento) Situações Parte II Instruções para os itens 7-14 A partir do item 9, as alternativas passam a ser impressas na página à esquerda. A criança deve apontar para a figura correta. As alternativas são, inicialmente, cobertas com a cartolina. O examinador, em seguida, aponta para o desenho e para os espaços vazios do desenho. Depois, mostra as alternativas. AGORA VOCÊ PODE APONTAR PARA A FIGURA CORRETA. (Faça um gesto de questionamento, aponte para a criança e para as alternativas) Situações Parte II Instruções para os itens 7-14 A partir do item 11, a cartolina é descartada. A partir do item 12, duas figuras devem ser apontadas. O examinador aponta enfaticamente para os dois espaços vazios. AGORA VOCÊ DEVE APONTAR DUAS (aponte enfaticamente para os dois espaços vazios e mostre dois dedos) Possíveis Reações - Situações Parte II A criança termina o item corretamente SIM, MUITO BEM (acene afirmativamente ou faça um gesto similar) Possíveis Reações - Situações Parte II A criança não reage, apesar de ter sido encorajada O examinador aponta para a alternativa correta. Nos itens 7 e 8, o examinador posiciona o cartão no lugar correto. OLHE, ESTE DEVE FICAR AQUI (Acene afirmativamente: Sim) Possíveis Reações - Situações Parte II A criança comete um erro O examinador espera até que a criança termine de escolher os cartões. NÃO ESTÁ COMPLETAMENTE CERTO (Balance negativamente: Não) O examinador aponta para a alternativa correta. Nos itens 7 e 8, o examinador posiciona no espaço vazio o cartão correto. OLHE, AGORA ESTÁ CERTO (Aponte para a alternativa correta e para o espaço vazio. Acene afirmativamente: Sim) Padrões Parte I Materiais Caderno aplicação; Parte I: itens 1-10; Parte II: itens 11-16 2 lápis grossos Cartolina amarela Borracha Cronômetro Padrões Parte I Tarefa Cada item consiste de um desenho impresso. A partir do item 3 (exceto item 5), os itens devem ser conectados um ao outro. A criança deve copiar o desenho. O desenho é, principalmente, demonstrado pelo examinador no espaço superior à esquerda. Preste atenção para a direção na qual você desenha. Desenhe as figuras com linhas separadas para conectar os pontos. Padrões Parte I Padrões Parte I O examinador escreve o nome da criança na capa do caderno de aplicação e o deixa de forma que a criança possa lê-lo. A numeração pode ser lida na perspectiva do examinador. O examinador posiciona a cartolina embaixo da página com os itens impressos para garantir que os outros itens não venham a se destacar e para que a criança não faça marcas com o lápis nos itens seguintes. Padrões Parte I Instruções para os itens 1-10 Chame atenção da criança para o modelo desenhado. OLHE, VOU DESENHAR UM IGUAL A ESTE. (O examinador aponta para si e depois para o modelo desenhado) Copie o desenho no espaço à esquerda do modelo desenhado. O examinador deve copiar o desenho na direção correta. AGORA VOCÊ PODE DESENHAR UM TAMBÉM (Aponte para o espaço abaixo do modelo desenhado) (Aponte primeiramente para a criança. Aponte para o modelo desenhado, o espaço abaixo dele e faça um gesto de “desenhar/escrever) Possíveis Reações - Padrões Parte I A criança termina o item corretamente SIM, MUITO BEM (Acene afirmativamente ou faça um gesto similar) Quando o desenho está correto, mas está torto, chame a atenção da criança para isto. A criança pode tentar melhorar o desenho fazendo-o novamente no espaço à esquerda do seu primeiro desenho. Possíveis Reações - Padrões Parte I A criança não reage, apesar de ter sido encorajada O examinador aponta para os espaços abaixo do modelo desenhado. VAMOS TENTAR JUNTOS, EU AQUI (espaço na parte inferior à esquerda do modelo desenhado) E VOCÊ AQUI (aponte para o espaço à direita abaixo do modelo) (O examinador aponta para si e para o espaço ao lado do modelo desenhado e depois para a criança e o espaço à direita) Comece a desenhar e encoraje a criança a também desenhar. Possíveis Reações - Padrões Parte I A criança comete um erro Algumas vezes, a criança indicará que o desenho não está correto e deseja tentar novamente. O examinador deixa a criança fazê-lo novamente no espaço à esquerda abaixo do modelo desenhado. O examinador pode, também, apagar o erro para a criança. O novo desenho é pontuado. Possíveis Reações - Padrões Parte I A criança comete um erro Quando o desenho está incorreto e a criança não indica isso, o examinador aponta para o erro no desenho da criança. NÃO ESTÁ COMPLETAMENTE CERTO. (Balance negativamente: Não) O examinador pode corrigir o desenho ou desenhá-lo novamente com a criança. Aponte para o desenho corrigido. OLHE, AGORA ESTÁ CERTO (Acene afirmativamente: Sim) Possíveis Reações - Padrões Parte I Fazendo uma segunda tentativa A meta de ter criança repetindo o desenho é: 1- dar feedback, mostrando claramente onde o erro foi cometido e como este poderia ter sido desenhado. Os erros podem também ser mostrados no desenho incorreto e serem corrigidos apagando-os. 2- ensinar a criança a desenhar mais claramente, pois isso pode ser importante para os itens mais difíceis. Padrões Parte II Tarefa Cada item consiste em um desenho. Os itens são compostos por pontos que devem ser conectados um ao outro. A criança deve copiar o modelo desenhado. Padrões Parte II Padrões Parte II Tempo Limite 2 minutos e meio Instruções para os itens 11-16 AGORA VOCÊ PODE FAZER TODOS OS DESENHOS SOZINHO (aponte para o modelo e depois para o espaço abaixo dele) (Aponte para o modelo, depois para o espaço abaixo dele e faço um gesto de “desenhar/escrever”. Faça o gesto para a criança: Agora faça) Inicie a contagem de tempo. Possíveis Reações - Padrões Parte II A criança termina o item corretamente SIM, MUITO BEM (Acene afirmativamente ou faça um gesto similar) Quando o desenho está correto, mas está torto, chame a atenção da criança para isto. A criança pode tentar melhorar o desenho fazendo-o novamente no espaço à esquerda do seu primeiro desenho. Possíveis Reações - PadrõesParte II A criança não reage, apesar de ter sido encorajada O examinador aponta para os espaços abaixo do modelo desenhado. VAMOS TENTAR JUNTOS, EU AQUI (espaço na parte inferior à esquerda do modelo desenhado) E VOCÊ AQUI (aponte para o espaço à direita abaixo do modelo) (O examinador aponta para si e para o espaço ao lado do modelo desenhado e depois para a criança e o espaço à direita) Comece a desenhar e encoraje a criança a também desenhar. Possíveis Reações - Padrões Parte II A criança comete um erro Algumas vezes, a criança indicará que o desenho não está correto e deseja tentar novamente. O examinador deixa a criança fazê-lo novamente no espaço à esquerda abaixo do modelo desenhado. O examinador pode, também, apagar o erro para a criança. O novo desenho é pontuado. Possíveis Reações - Padrões Parte II A criança comete um erro Quando o desenho está incorreto e a criança não indica isso, o examinador aponta para o erro no desenho da criança. NÃO ESTÁ COMPLETAMENTE CERTO. (Balance negativamente: Não) O examinador pode corrigir o desenho ou desenhá-lo novamente com a criança. Aponte para o desenho corrigido. OLHE, AGORA ESTÁ CERTO (Acene afirmativamente: Sim) Correção computadorizada São oferecidas informações extras que não se encontram na tabela Erros no cálculo dos escores normatizados são evitados Torna-se possível calcular o SON-QI quando um dos subtestes não foi administrado Os resultados são mais precisos pois têm base na idade exata e não são arredondadas para escores e intervalos mais próximos Correção computadorizada 7 FIGURAS 7 PALAVRAS 7 Figuras 7 Palavras Reconhecimento Estímulos 7 Figuras 7 Palavras 7 Figuras 7 Palavras 7 Figuras 7 Palavras 7 Figuras 7 Palavras 7 Figuras 7 Palavras ESCALA DE MATURIDADE MENTAL COLUMBIA Escala de Maturidade Mental Columbia Escala de Maturidade Mental Columbia Fornece uma estimativa da capacidade de raciocínio geral de crianças (3 anos e 6 meses a 9 anos e 11 meses). Avalia, especialmente, capacidades que são importantes para o sucesso na escola, principalmente as capacidades para discernir as relações entre os vários tipos de símbolos. Escala de Maturidade Mental Columbia Escala de Maturidade Mental Columbia Escala de Maturidade Mental Columbia Instruções Específicas: Começar apresentando o Exemplo 1: Olhe essas figuras. Veja, uma das figuras não faz parte deste grupo. Aponte o desenho que não deve ficar com os outros. Mostre-me a figura que é diferente. Se a criança errar, fornecer a resposta correta: Estes dois são patos (apontar), eles são iguais, assim eles formam um grupo. Essa é uma xícara(apontar), assim ela não deve ficar com as outras figuras, ela não é deste grupo. Aplicar os 3 exemplos em todas as idades! Sempre que ela der uma resposta errada, fornecer a resposta correta. Escala de Maturidade Mental Columbia Instruções Específicas: Á medida que o cartão é apresentado, a criança deve apontar a “figura que não faz parte do grupo”. Use qualquer uma das seguintes frases: Aponte, ou mostrem-se.... ponha o seu dedo em.... não é do grupo, ou é diferente..... não deve ficar com as outras.... não combina com as outras... não tem um par... deve ficar fora..... não é parecido..... não é igual.... A criança pode demorar o tempo que for necessário para fazer uma escolha. Se a criança não responder depois de 20 a 25 segundos, o Examinador deve encorajá-la: “Qual você acha que é? Conforme os itens vão ficando mais difíceis, as instruções podem ser repetidas. Escala de Maturidade Mental Columbia Se houver dúvida em relação a compreensão da criança, dizer: Lembre-se de apontar a que não faz parte do grupo, a que não tem uma igual. Verificar que a criança está olhando para todas as figuras. Se a criança apontar a figura na mesma posição, em cartões sucessivos, dizer: Olhe TODAS as figuras e então mostre a que não é do grupo. Escala de Maturidade Mental Columbia Se durante o teste a criança procurar se certificar, perguntando se a sua resposta está correta a ada item, deve-se encorajá-la dizendo: Você está indo muito bem. NÃO indicar de nenhum modo se sua resposta está correta ou não. Se a criança apontar mais de uma figura, dizer: Aponte apenas a que não é do grupo, a que não tem outra igual. Só uma. Escala de Maturidade Mental Columbia CORREÇÃO Fornece dois escores: RPI (Resultado Padrão de Idade) → Esse é um escore padrão dentro de um grupo de idade, que indica desvio do escore “típico” ou médio para crianças de uma idade cronológica específica. Índice de Mturidade (IM) → Esse índice designa o grupo etário de padronização mais semelhante ao da criança, em termos de desempenho no teste. O IM pode ser compreendido como um indicador de estágio de desenvolvimento. Escala de Maturidade Mental Columbia CORREÇÃO O RPI é um escore padrão que varia de um número mínimo de 50 a um máximo de 150, com a média de 100 e desvio padrão de 16 unidades para cada grupo de idade cronológica. O RPI pode ter uma interpretação mais concreta sendo convertido em um percentil. Escala de Maturidade Mental Columbia Escala de Maturidade Mental Columbia Erro Padrão: Dependendo do nível padrão de medida, dependendo do nível administrado, de acordo com as normal brasileiras: Níveis Idades Erro Padrão de Medida do RPI A 3-6 a 3- 11 6 pontos B 4-0 a 5-5 5 pontos C-H 5-6 a 9- 11 6 pontos Se uma criança de 4 anos e meio, testada com o nível B, obteve um RPI de 105, as chances são de cerca de 2 em 3 de que seu RPI “verdadeiro” esteja entre 105 ± 5 pontos (100 – 110) e cerca de 19 em 20 que esteja entre 105 ± 10 pontos (95 – 115). Escala de Maturidade Mental Columbia Tabelas: • População Geral • Escola Particular • Escola Pública Exemplo: Criança de 5 anos e 3 meses, com pontuação bruta de 16 → RPI = 81 RPI = 81 Percentil entre 11-22 RPI = 81 Percentil 12 Escala de Maturidade Mental Columbia CORREÇÃO O IMM são indicadores com um número e uma letra que mostram a qual dos 13 grupos de padronização do Columbia o desempenho da criança mais se assemelha. O escore da criança é igualado com o escore típico ou médio de um dos grupos de idade de 6 meses entre 3 ½ e 9 ½ anos. Os números 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 designam os grupos correspondentes aos anos; A letra I acrescentada designa os 6 meses inferiores (0-5 meses), enquanto a letra S designa os 6 meses superiores (6-11). Exemplo: “6S” = designa o grupo normativo composto por crianças de 6 anos e 6 meses até 6 anos e 11 meses. Escala de Maturidade Mental Columbia Tabelas: • População Geral • Escola Particular • Escola Pública Exemplo: Criança de 5 anos e 3 meses (grupo B), com pontuação bruta de 16 possui um índice de maturidade equivalente ao das crianças do grupo 3S (3 anos e 6 meses e 3 anos e 11 meses) PERFIL SENSORIAL Versões Bebê (nascimento até 6 meses) Criança Pequena (7 a 35 meses) Criança (3 anos a 14 anos e 11 meses) Abreviado (3 anos a 14 anos e 11 meses) Acompanhamento Escolar(3 anos a 14 anos e 11 meses) Cada questionário possui combinação de pontuações do sistema sensorial, comportamental e padrão sensorial: Pontuações do padrão sensorial: geral, auditivo, visual,tato, movimento, posição do corpo, oral. Pontuações comportamentais: comportamental, conduta, socioemocional, atenção. Pontuação de padrão sensorial: exploração/criança exploradora, esquiva/criança que se esquiva, sensibilidade/criança sensível, observação/criança observadora Pontuações de fator escolar: suporte, consciência, tolerância, disponibilidade Finalidade Conjunto de ferramentas padronizadas para avaliar os padrões de processamento sensorial da criança no contexto da vida cotidiana. Determina como processamento sensorial pode estar contribuindo ou interferindo com relação à participação. Questões A primeira parte de cada questionário contém itens para descrever as respostas da criança às experiências sensoriais diárias nos contextos de casa, comunidade e escola. Cuidadores ou professores preenchem indicando a frequência de respostas da criança a diversas experiências sensoriais, usando uma escala de 5 pontos. Quase sempre:5 Frequentemente: 4 Metade do tempo: 3 Ocasionalmente: 2 Quase nunca: 1 Quando a classificação de 1 a 5 não é aplicável, uma sexta opção está disponível: Não se aplica: 0 Pontuação Uma área para registrar informações demográficas Tabela de pontuação para resumir as pontuações das crianças (com exceção do Perfil Sensorial do Bebe) Uma área para traçar os totais de pontuação bruta em categorias de desempenho que refletem onde as respostas da criança se situam, em comparação com seus pares Pontuação Um espaço para documentar equivalentes da faixa de percentil, a fim de permitir uma comparação significativa com outras medidas padronizadas No Perfil Sensorial Acompanhamento Escolar, uma tabela para resumir as pontuações da criança em áreas específicas relativas a preocupações dos professores na sala de aula, juntamente com uma área para traçar totais de pontuações brutas em categorias de desempenho que indicam onde as respostas da criança se situam, em comparação com seus pares. Sistema de Classificação Conceitos teóricos Limiares neurológicos referem-se à quantidade de estímulos necessários para uma resposta de um neurônio ou de um sistema neuronal. Quando o sistema nervoso responde muito rapidamente a um estímulo sensorial, dizemos que há um limiar baixo; Quando responde muito lentamente, há um limiar elevado. Conceitos teóricos Manter um equilíbrio entre os limiares baixos e elevados permite que as pessoas percebam as coisas de modo suficiente para estarem cientes e atentas, mas não tantas coisas de modo que fiquem sobrecarregadas com informações e sintam-se distraídas. Ambas as ações são consideradas como aprendizagem no SNC Conceitos teóricos Nas extremidades do limiar neurológico encontram-se a habituação (relacionada a limiares elevados) e a sensibilização (relacionada a limiares baixos). Conceitos teóricos Habituação: processo de reconhecimento de estímulos familiares que não requerem atenção adicional Para as crianças pequenas, a habituação é fundamental para que elas possam concentrar a atenção na atividade em questão. Sem habituação as crianças seriam distraídas continuamente por cada estímulo novo, inclusive a sensação de suas roupas, os sons no corredor, as flores movidas pela brisa fora da janela, etc. Os serem humanos precisam da habituação a fim de focar sua atenção nas tarefas que estão sendo realizadas. Quando se tem dificuldade de habituação, as pessoas podem parecer distraídas, agitadas ou desatentas. Seus sistemas nervosos continuam interrompendo o desempenho em andamento a fim de perceber cada estímulo novo que venha a ocorrer. Conceitos teóricos Sensibilização: processo que aumenta a consciência de estímulos importantes. Ela é significativa para o desenvolvimento, pois permite que a criança permaneça atenta ao ambiente enquanto está envolvida em uma brincadeira ou outra aprendizagem. Alguns estímulos requerem atenção imediatamente, embora possam ser familiares, como em casos onde se possa antecipar danos ou perigos associados ao estímulo. Uma vez que o SNC identifica um estímulo como um que requer maior atenção, mais neurônios são recrutados para tornar a mensagem mais potente. As crianças desenvolvem a sensibilização a medida que crescem. Conceitos teóricos A capacidade de modular (organizar/equilibrar as informações de todas as fontes) as respostas do sistema nervoso (ou seja, equilíbrio entre habituação e sensibilização) permite que as crianças gerem respostas apropriadas ao estímulos do ambiente. Conceitos teóricos Crianças cujos limiares são elevados, tendem a ser hiporresponsivas (bastante estímulo é necessário para atingir o limiar, como quando não respondem a pistas ao seu redor). Crianças cujos limiares são muito baixos, tendem a ser hiperresponsivas (muito pouco estímulo é preciso para atingir o limiar, como quando são distraídas por cada estímulo recebido). Conceitos teóricos Autorregulação e comportamento As crianças têm interesse, habilidades e preferências sobre como usar o seu tempo. Essas questões não são apenas operações do sistema nervoso, senão todas se comportariam de maneira exatamente igual. A autorregulação é a maneira como as pessoas se comportam para controlar as suas próprias necessidades. Conceitos teóricos Autorregulação e comportamento Em uma das extremidades desse contínuo, as crianças respondem passivamente em relação aos seus limiares, com tendência a deixar as coisas acontecerem e depois responderem. Em outro extremo do contínuo comportamental, as crianças respondem ativamente em relação aos seus limiares, trabalhando para controlar a quantidade e o tipo de estímulo sensorial que recebem. Conceitos teóricos Por exemplo.... Crianças com estratégias de autorregulação ativa podem murmurar, assobiar, pular ou esfregar as mãos na parede, conforme elas andam pelo corredor. São estratégias para adicionar o estímulo sensorial à experiência. No entanto, uma outra maneira de controlar é se afastar para reduzir ativamente o estímulo sensorial disponível. Conceitos teóricos Por exemplo.... Crianças com autorregulação passiva podem achar que estão sobrecarregadas e começam a reclamar sobre o estímulo sensorial desagradável, ao invés de se retirarem ou se afastarem. Outras crianças com autorregulação passiva podem deixar de notar completamente as pistas ao redor delas. Conceitos teóricos O Perfil Sensorial caracteriza comportamentos que as crianças exibem como padrões de processamento sensorial. Se baseia em uma estrutura conceitual que propõe uma interação entre limiares neurológicos e respostas comportamentais de autorregulação. A interação entre esses dois contínuos proporciona um método para explicar como as crianças processam as informações sensoriais. Estrutura do Processamento Sensorial de Dunn Padrões de Processamento OBSERVAÇÃO/CRIANÇAS OBSERVADORAS Limiares neurológicos elevados com autorregulação passiva. São crianças descontraídas; uma vez que elas perdem mais estímulos do que os outros, são menos propensas a serem incomodadas po o que ocorre ao redor delas. Deixarão de notar sinais sensoriais que as outras percebem com facilidade; elas podem não notar o professor chamando seu nome ou podem não notar que sua roupa está ao contrário em seu corpo. Padrões de Processamento EXPLORAÇÃO/ CRIANÇAS EXPLORADORAS Limiares neurológicos elevados, com autorregulação ativa. Irão tocar coisas, batucar com seus lápis, ou querem mastigar coisas, que são todas maneiras de obter mais estímulo sensorial e permanecerem alertas. Padrões de Processamento SENSIBILIDADE/ CRIANÇAS SENSÍVEIS Limiares neurológicos baixos e uma estratégia de autorregulação passiva. São muito discernidoras e pode-se confiar nelas para detectar erros ou padrões que outras podem não notar. Pedirão que os outros fiquem quietos, colocam suas mãos sobre suas orelhas em uma reunião,
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