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Saúde da Mulher Parte 2

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Luana Jucá - TXIV
Neoplasias benignas e malignas do corpo uterino
Doenças benignas do corpo uterino:
• Leiomiomas
• Adenomiose
• Pólipos endometriais
Leiomiomas:
• Miomas uterinos
• Tumores ginecológicos benignos mais comuns 
em mulheres na transição menopáusica
• Acredita-se que afetem 70% das mulheres em 
idade reprodutiva
SÃO:
• Arredondados
• Brancos nacarados
• Firmes
• Elásticos
• Células alongadas de músculo liso
• Agregadas em feixe
• Atividade mitótica rara
Miomas subserosos:
• Originam-se dos miócitos adjacentes à serosa
uterina
• Seu crescimento é direcionado para o exterior
Miomas intramurais:
Crescimento centrado dentro das paredes uterinas
Miomas submucosos:
• Estão próximos do endométrio
• Crescem e se projetam em direção ao interior da
cavidade uterina
Miomas pediculados:
Presos apenas por uma haste
Epidemiologia:
• Cerca de 80% das mulheres desenvolvem
durante a vida
• A prevalência aumenta ao longo dos anos
durante a transição menopáusica
• Pico por volta dos 50 anos
• Mais de 600 mil histerectomias são realizadas
nos EUA por ano, e a principal indicação são os
LEIOMIOMAS
Luana Jucá - TXIV
• Problema de saúde pública
• Mulheres afrodescendentes: maior prevalência,
diagnóstico e indicação de histerectomia mais
precoces
• Frequência de diagnóstico 3x maior nas negras
que nas caucasianas.
Fatores de risco:
• Idade da menarca
• Paridade
• Hábitos de vida
• IMC
Fisiopatologia:
• Único miócito progenitor
• Doença monoclonal
o Cada tumor apresenta origem citogenética
diferente
o A mutação primária que inicia a gênese do
tumor é desconhecida ( cromossomos 6, 7,
12 e 14)
o Os hormônios esteróides sexuais estimulam
o desenvolvimento e a manutenção do
crescimento
o Compostos por fibrilas de colágeno alteradas
o Matriz extracelular anormal em comparação
com o miométrio adjacente
o Aumento da rigidez do mioma em
comparação com o miométrio normal
Manifestações Clínicas:
• Assintomáticas
• Sintomáticas: queixas estão relacionadas com o
número, o tamanho e a localização de seus
miomas
o Sangramento uterino anormal
o Dismenorréia
o Dor pélvica
o Infertilidade
o Miomas volumosos compressão sobre órgãos
adjacentes: bexiga, cólon e ureteres
• O sintoma mais comum é o SANGRAMENTO
UTERINO ANORMAL
• Os distúrbios hemorrágicos são típicos de
miomas submucosos ou intramurais que
abaulem a cavidade endometrial
• O sangramento excessivo pode causar impacto
significativo na qualidade de vida das mulheres
• Fator desencadeante de outras patologias.
Diagnóstico:
• Podem ser detectados pelo exame físico
• Exames de imagem: ultrassonografia (US) e
ressonância magnética (RM)
• US: mais utilizado baixo custo e
acessibilidade
• Sensibilidade de 65% a 99%
Luana Jucá - TXIV
Aspectos ultrassonográficos:
magens hipo e hiperecóicas
• Padrão vascular característico
• Contorno periférico da vascularização
• Doppler é útil para fazer o diagnóstico
diferencial com massas pélvicas ou pólipos
endometriais
• Limitação: operador-dependente
Ressonância magnética:
• Método mais caro
• Avalia mais precisamente o tamanho, número e
localização dos miomas
• Pode diferenciar os leiomiomas dos
leiomiossarcomas e adenomiose
• Utilizada quando a imagem ultrassonográfica
está prejudicada.
Lesões suspeitas de malignidade:
• A US deve ser o primeiro método a ser
solicitado
• A presença de lesão grande, única, de
crescimento progressivo, degeneração cística
e vascularizações periférica e central
• A RM é um método valioso para avaliação
pré-operatória
• Não há dados que recomendem a utilização
da TC para a diferenciação entre
leiomiossarcoma e mioma
Tratamento:
Conduta expectante: pacientes assintomáticas ou
com sintomas mínimos e que não almejam
fertilidade futura seguimento adequado
Tratamento medicamentoso
• Alívio dos sinais e sintomas
• Redução do tamanho dos tumores
• Manutenção ou melhoria da fertilidade
Medicamentos utilizados
• ACHO
• Progestogênios
• Dispositivo intra-uterino liberador de
levonorgestrel
• Ácido tranexâmico
• Anti-inflamatórios não esteroides
• Análogos do GnRH
• Moduladores seletivos dos receptores de
progesterona
• Moduladores seletivos dos receptores de
estrogênio
Tratamento cirúrgico
• Oferece solução definitiva para os miomas
• São mais invasivos e podem apresentar
complicações
• Poupadoras de fertilidade: miomectomia
• Não poupadoras: histerectomia
Luana Jucá - TXIV
Miomectomia aberta
Miomectomia por laparoscopia
Miomectomia por via histeroscópica
Histerectomia
Adenomiose:
• Invasão benigna do endométrio no miométrio
• Útero difusamente aumentado
• Apresenta glândulas e estroma endometriais
ectópicos
Epidemiologia:
• Sua incidência exata não é conhecida
• 20 a 30% dos espécimes de histerectomia
• Mulheres na quarta e quinta décadas de vida
• A endometriose ocorre em 6% a 22% das
pacientes com adenomiose
• 35 a 55% das pacientes com miomatose
apresentam adenomiose concomitante
Luana Jucá - TXIV
Fatores de Risco:
• Exposição ao estrogênio
• Gravidez
• Cirurgia uterina
Fisiopatologia:
• Invaginação do endométrio basal
• O endométrio ectópico contém enzima
AROMATASE
• Enfraquecimento do miométrio em razão do
trauma decorrente de cirurgia uterina prévia
• A invaginação também pode ocorrer a partir de
um fenômeno imune aberrante no tecido
afetado
Manifestações Clínicas:
• São heterogêneas
• Sangramento uterino anormal
• Dismenorreia
• Dispareunia
• Dor pélvica crônica
Diagnóstico:
• Especificidade do exame clínico é pobre
• Útero com volume aumentado e doloroso à
mobilização pode sugerir a presença da doença
• O diagnóstico é feito por análise histológica de
peças oriundas de histerectomia
• Alguns estudos demonstram que a biópsia do
miométrio por histeroscopia ou laparoscopia
pode ser utilizada.
Ultrassonografia
• Cistos no miométrio
• Ecotextura miometrial heterogênea
• Focos maldefinidos de ecotextura miometrial
anormal
• Útero aumentado de volume
• Estrias lineares hipoecóicas no miométrio
• Interface entre miométrio e endométrio
difusamente indistinta
Tratamento:
• Padrão-ouro: histerectomia
• Grande desafio: tratamento conservador
• Ablação endometrial
• Excisão dos focos de adenomiose
Pólipos Endometriais:
• Tumores benignos da mucosa endometrial
• Formados por um eixo de estroma rodeado por
epitélio cilíndrico
• Únicos ou múltiplos
• Sésseis ou pediculados
• Cor e dimensões variáveis
Luana Jucá - TXIV
Fisiopatologia
• A origem e a patogênese não são bem
conhecidas
• Sugere-se a possível contribuição de fatores
hereditários genéticos e familiares
• Anomalias nos cromossomos 6 e 12
Fatores de Risco:
• Idade avançada
• Obesidade
• Uso de tamoxifeno
Manifestações Clínicas:
• Pós-menopausa: 70 a 75% são assintomáticas
• O sangramento uterino anormal é o sintoma
mais comum 68% dos casos
• Sangramento menstrual aumentado
• Sangramento intermenstrual
• Sangramento pós-coito
• Sangramento pós-menopausa
• Dor: menos comum
Diagnóstico:
• Ultrassonografia transvaginal
• Histerossonografia
• Histeroscopia
Prognóstico:
• Benignos
• Algum risco de transformação maligna
• Incidência do carcinoma varia de 0,3% a 4,8%
• Os pólipos podem regredir de maneira
espontânea
• Taxa de regressão em 1 ano foi de 27%
Tratamento:
• Deve ser levado em conta os sintomas, o período
reprodutivo e o uso de medicamentos
• Polipectomia
• Resolver a sintomatologia e excluir a presença de
qualquer potencial de transformação neoplásica
Câncer de Endométrio:
• Estimativa nos EUA: 60.050 casos em 2016
• Mortalidade: 7.780 casos
• Brasil: 3° lugar entre os tumores ginecológicos
primários
• 2016: 6950 casos
• Incidência: 6,74 casos/ 100.000 mulheres
• Média de idade de 62 anos ao diagnóstico
• 4% em mulheres com menos de 40 anos
• Incidem com mais frequência na raça branca
• Maior mortalidade entre as afro-americanas
• Maior prevalência em sociedades com hábitos de
vida ocidentaisRastreamento e Diagnóstico:
Pacientes assintomáticas suspeita pela
ultrassonografia
Luana Jucá - TXIV
Diagnóstico:
• Todas as mulheres na menopausa com
sangramento genital devem ser submetidas à
propedêutica do endométrio para afastar o
câncer endometrial
• Pacientes mais jovens com sangramento
abundante, irregular ou acíclico devem ser
investigadas
• Coleta ambulatorial com cateter de Pipelle
• Cureta de Novak
• Aspiração endometrial à vácuo
• Histeroscopia
Histeroscopia
• Realização de biópsia no sítio de maior suspeição
• Avaliação da extensão do tumor
• Avalia a endocérvice com magnificação
• Estimar o grau de invasão miometrial
Estadiamento:
Estadio 1: tumor confinado ao corpo uterino
Estadio II: tumor invade estroma cervical
Estadio III: tumor com extensão local e/ou regional
Estadio IV: tumor com invasão de bexiga/reto ou
metástase à distância
Tratamento recomendado:
• Histerectomia total com salpingooforectomia
bilateral
• Linfadenectomia pélvica e paraórtica
• Radioterapia
• Quimioterapia
• Transição da infância à idade adulta;
• Ocorre dos 8 – 13 anos;
• Período que as meninas crescem (estirão
crescimento) e adquire capacidade de
reprodução (ovulação).
• Ocorre reativação do eixo H-H-O,
desenvolvimento dos caracteres sexuais
secundários por meio da telarca e pubarca.
• Ocorre retorno da produção de FSH e LH
estimulando os ovários a produzirem estrogênio
e progesterona.
• A idade em que ocorre a puberdade tem
influência direta sobre estatura final da mulher.
• O determinismo da puberdade está associada a
diversos fatores: genético, obesidade, saúde em
geral, fatores ambientais e disruptores
endócrinos.
Puberdade Precoce
Luana Jucá - TXIV
Desenvolvimento Puberal:
Classificação de Marshall e Tarnner, 1969
• Caracteres sexuais secundários surgem antes dos
8 anos de idade em meninas (2 a 2,5 desvios-
padrão da idade média).
• CLASSIFICAÇÃO:
✓ PUBERDADE PRECOCE INCOMPLETA ( telarca /
adrenarca / menarca isolado)
✓ PUBERDADE PRECOCE COMPLETA ( telarca +
pubarca + menarca)
✓ Central (gonadotrofina – dependente)
✓ Periférica (gonadotrofina – independente)
Isossexual ou Heterossexual
Puberdade Precoce Incompleta:
Puberdade Precoce Completa Central:
• Gonadotrofinas – dependente (FSH e LH)
• Idiopática em 80 – 90 % dos casos.
• 10 % são causadas por tumores SNC.
Puberdade Precoce Completa Periférica
SÍNDROME MCCUNE-ALBRIGHT:
• Mutação somática ativadora no gene da
subunidade alfa da proteína Gs levando à
ativação crônica da adenilciclase com estímulo
contínuo da função endócrina.
Luana Jucá - TXIV
• A presença de cistos ovarianos funcionais levam a
secreção de estradiol e sangramento vaginal.
• TRÍADE:
✓ PUBERDADE PRECOCE PERIFÉRICA
✓ MANCHAS CAFÉ COM LEITE
✓ DISPLASIA FIBRÓTICA POLIOSTÓTICA
Diagnóstico
• Anamnese
• Exame Físico
ANAMNESE
• Evolução dos eventos puberais (ordem, início)
• Correlação com a idade da puberdade de
familiares
• Questionar sobre cefaleia, alteração visual,
trauma ou doença prévia de SNC
• Questionar sobre exposição a hormônios
EXAME FÍSICO
• Peso e altura
• Velocidade crescimento ano ( cm/ano)
• Exame de campo visual e fundo de olho para
avaliar o comprometimento do SNC
• Exame dermatológico para avaliar manchas café
com leite presentes na SMA
• Exame abdominal (massas?)
• Avaliação critério de Tanner
Avaliação Secundária:
• Raio – X mãos e punhos ( bração não dominante)
• Dosagens hormonais
✓ LH, FSH e ESTRADIOL (avaliação inicial,
diferenciar causa central de periférica)
✓ Níveis de LH > 0,6UI/L indicam ativação do eixo
H-H-O (causa central)
✓ ESTRADIOL ALTO com FSH e LH baixos indicam
causa periférica
✓ Teste de estímulo GnRh: dosagem de LH
dosagem seriada de LH (tempos 0, 15min, 30
min, 45 min) após estímulo com 100 mcg de
GnRH endovenoso. Realizado na suspeita de
causa central com níveis LH normais.
✓ Testosterona total e livre, androstenediona, S-
DHEA
• USG pélvica / TC / RNM de pelve
• RNM de crânio
Luana Jucá - TXIV
Tratamento:
OBJETIVOS
• Permitir que a criança atinja a estatura normal de
um adulto.
• Evitar consequências psicológicas negativas.
TRATAMENTO PUBERDADE CENTRAL
Tratamento é mantido até o momento ideal para a
menarca (Controvérsias)
TRATAMENTO PUBERDADE PERIFÉRICA
Definição:
• É o descenso dos órgão pélvicos através da
parede vaginal.
• Também conhecido por Prolapso de órgãos
pélvicos
Fatores de Risco:
• Multiparidade
• Tabagismo
• Obesidade
• Anorexia
• Idade
Distopia Genital e Incontinência Urinária
Luana Jucá - TXIV
Fundamentos Anatômicos
Teoria integral:
Assoalho pélvico é uma estrutura única, os elementos
musculofasciais e ligamentos atuam em conjunto
para micção, evacuação e continência.
Suspensão (ligamentos)
• Anterior: Pubovesicouterinos
• Posterior: Uterossacros
• Laterais: Cardinais
Sustentação (músculos)
Terminologias em desuso, mas que ainda são
encontradas:
• Cistocele: Descida da bexiga
• Retocele: Protrusão do reto pela parede vaginal
• Uterocele: Descida do útero pelo introito vaginal
• Enterocele: Herniação do intestino delgado pela
parede vaginal
Quadro Clínico:
Queixas mais comuns:
• Vaginais: Sensação de “bola”, massa ou saliência
pela vagina; “pressão”;
• Urinários: micção intermitente; esforço
abdominal na micção; urgência; incontinência
urinária (IU);
• Sexuais: Dispareunia; obstrução; flacidez;
redução de libido; constrangimento estético
Exame Físico:
• Informar que vai realizar exame físico e pedir
consentimento
• Esvaziar a bexiga antes do exame físico
• Realizar inspeção estática;
• Manobras de aumento da pressão abdominal
(Valsalva)
• Tentar reproduzir o maior grau de prolapso
• Observar e registrar situações de incontinência;
Classificação de Baden- Walker:
Considera a carúncula himenal ponto de referência:
• Grau 0- Sem prolapso
• Grau 1- Prolapso antes da carúncula himenal
• Grau 2- Prolapso na carúncula himenal
• Grau 3- Prolapso ultrapassa a carúncula himenal
parcialmente
• Grau 4- Prolapso ultrapassa a carúncula himenal
completamente
Luana Jucá - TXIV
Classificação POP- Q
Tratamento:
CONSERVADOR
• Medidas gerais
• Pessários Vaginais
• Fisioterapia pélvica
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Complicações Cirúrgicas:
• Lesões viscerais (0-3,5%)
• Lesão vascular, hemorragia, hematomas (5,2%)
• Infecção/abscesso
• Fístulas
• Dor (1,9-24,4%)
• Recorrência (até 30%)
• Reoperação (6-29%)
• Dispareunia
• Obstrução/disfunção miccional (12%)
Incontinência Urinária:
• É a perda involuntária de urina.
• Etiologia multifatorial, é elemento gerador de
exclusão social, interferindo na saúde física e
mental da paciente e comprometendo sua
qualidade de vida.
• Mulheres jovens: 12 – 42%
• Mulheres pós-menopausa: 17 – 55%
Fatores de risco:
• História familiar
• Tabagismo
• Obesidade
• Aumento da paridade
• Menopausa
• Cirurgias urogenitais prévias
• Doenças crônicas
Luana Jucá - TXIV
Inervação do Trato Genital inferior
Classificação:
• Incontinência urinária de esforço: Perda
involuntária, após risos, tosse, espirro ou exercício
físico.
• Incontinência urinária de urgência: Perda
involuntária, com sensação de urgência, bexiga
hiperativa.
• Incontinência urinária mista: Perda involuntária,
urgência + esforço
• Incontinência por transbordamento: Pressão
intravesical excede a pressão uretral.
• Incontinência por desvio: Presença de fístulas
urogenitais.
• Incontinência funcional ou transitória: Presença
de infecções, fármacos, mobilidade restrita,
demência.
Anamnese:
• Comorbidades? DPOC, Diabetes mellitus
• Tabagista?
• Obesidade
• História obstétrica
• Litíase Renal
• ITU de repetição
• Investigar uso de: Benzodiazepínicos, Diuréticos,
Bloqueadores do canal de CA, IECA
• Você perde urina quando tosse, espirra ou ri?
• Você alguma vez já sentiu uma necessidade forte
e não conseguiu chegar ao banheiro?
• Quantas vezes ao dia você urina?
• Você já molhou a cama?
Exame Físico:
• Pad test (testedo absorvente)
• O teste positivo: variações maiores que 1 g no
peso do absorvente.
• Q-tip test (teste do cotonete)
✓ Inserção de um cotonete lubrificado pela uretra
até o nível do colo vesical, ver a modificação
angular com o esforço, acima de 30 graus esta
alterado.
• Urina residual
✓ Realizar aspiração com sonda, volume normal
50ml.
Luana Jucá - TXIV
Exame Físico uroginecológico:
• Exame vulvar com avaliação de pele, meato
uretral e trofismo genital.
• Avaliação de prolapsos
• Teste da perda urinária (Valsalva)
Exames:
• EAS / Urocultura
• Diário miccional: Horário, episódios, quantidade
de liquido ingerido.
• USG colo vesical: 1cm hipermotilidade.
• Cistoscopia: Suspeita de SBD, uretrites, cálculos,
divertículos.
• Avaliação Urodinâmica
• Videourodinâmica
Avaliação Urodinâmica:
• Pressão de perda menor que 60cm de H2O:
Defeito esficteriano intrínseco
• Pressão de perda maior que 90cm de H2O:
hipermobilidade do colo vesical
• Contrações não inibidas do detrusor: Bexiga
hiperativa (urgência)
Tratamento Conservador:
• Medidas comportamentais e reeducação vesical
• Perda de peso
• Reeducação alimentar e ingesta hídrica
• Corrigir constipação
• Reabilitação da musculatura pélvica (Kegel)
• Biofeedback
• Eletroestimulação
• Pessários
Tratamento Farmacológico:
• Duloxetina 80 mg/d 12 semanas
• Estrogênio tópico
Tratamento Cirúrgico
• Objetivo: Reposicionamento do colo vesical e
sustentação da uretra.
• Técnicas mais utilizadas:
✓ Cirurgia de Sling (+ usados)
✓ Colpofixações retropúbicas (BURCH)-
hipermobilidade do colo vesical
✓ Injeções periuretrais de colágeno: Aumentam a
resistência da uretra
Tratamento Clínico:
• Cloridrato de oxibutinina:2,5 mg 3 ×/dia, VO
(Bloq. Receptores M3)
• Tolterodina 1 a 2mg 2x/d VO (Bloq. Receptores
M1 e M3)
• Cloridrato de imipramina: 25 a 75 mg ao dia, VO
(IUM)
• Toxina botulínica p/ casos idiopáticos (20 a 30
pontos)
• Acupuntura
Luana Jucá - TXIV
• SOP: A US como Hipótese Diagnóstica deve ser
associado com a clínica.
• É a principal causa de infertilidade (NÃO FAZ
PARTE DA CLÍNICA) feminina manifestada
frequentemente na adolescência e caracterizada
por anovulação e hiperandrogenismo clínico e/ou
laboratorial. Tem padrão clínico e laboratorial
heterogêneo.
• A mulher tem dificuldade para engravidar
• Pode ser infértil
• Apresenta um espectro de características clínicas
associadas, porém variáveis, como:
✓ Sinais cutâneos de hiperandrogenismo
(hirsutismo, acne moderada a grave).
✓ Irregularidade menstrual ((oligomenorreia –
período de 24 à 32 dias), amenorreia e
sangramento irregular).
✓ Ovários policísticos (um ou ambos)
✓ Obesidade (Não vai estar presente sempre) e
resistência a insulina.
✓ Menstruação a cada 45 dias
A SOP deve ser considerada em todas as
adolescentes com queixa de acne resistente,
irregularidade menstrual, hirsutismo e obesidade
pelos seguintes riscos futuros:
• Síndrome metabólica
• Doença cardiovascular
• Diabetes tipo 2
SOP • Câncer de endométrio
• Infertilidade
Etiologia: Desconhecida
Mulheres com SOP geralmente apresentam ciclos
mais regulares após os 40 anos
DIETA E ACADEMIA MELHORAM A 
QUALIDADE DE VIDA
Critérios diagnósticos: TEM QUE TER 2
CRITÉRIOS
• Amenorreia
• Oligoamenorreia (irregularidade menstrual)
• Oligoanovulação
• Anovulação
• Hiperandrogenismo
• Acne ou Hisurtismo
USG COM OVÁRIOS POLICÍSTICO 
NÃO É CRITÉRIO ISOLADO
Critérios Diagnósticos: deve ser revisto 8 anos
após a menarca nas adolescentes
• Disfunção Ovulatória
• Oligoanovulação por 1 a 2 anos
• Sinais Clínicos de Hiperandrogenismo
Luana Jucá - TXIV
Manifestações Clínicas:
• Disfunção menstrual: amenorreia, oligomenorreia
e sangramento anormal. Atraso na menacme.
• Hiperandrogenismo: clinico (acne, hirsutismo,
calvície androgênica) ou laboratorial. Virilização
com engrossamento da voz e clitorimegalia
devem ser investigados por outras causas (NÃO
VAI ACONTECER NA SOP)
VAI TER SOP DURANTE TODA A VIDA
Hirsutismo: 4 pontos para orientais e 6 pontos para
outras etnias (INCLUSIVE BRASILEIRAS).
• Problemas metabólicos e Risco cardiovascular: 40-
80% acima do peso ou obesas e resistência à
insulina (30% magras e 70% obesas).
• Risco de Diabetes tipo 2 (AUMENTA A PRODUÇÃO
DE TESTOSTERONA NO OVÁRIO QUE LEVAS AS
MANIFESTAÇÕES HIPERANDROGÊNICAS) e doença
coronariana.
• Esteato-hepatite não alcoólica e apneia do sono.
• Transtorno do humor: epressão e ansiedade.
Diagnóstico:
Com a presença de 2 ou 3 critérios diagnósticos faz-
se diagnóstico diferencial com outras causas de
anovulação e hiperandrogenismo para fechar o
diagnóstico de SOP, portanto não há exames
laboratoriais específicos para SOP. TEM QUE FAZER
DIAGNÓSTICO DE EXCLUSÃO
• Câncer de endométrio
• Infertilidade
Etiologia: Desconhecida
Mulheres com SOP geralmente apresentam ciclos
mais regulares após os 40 anos
DIETA E ACADEMIA MELHORAM A 
QUALIDADE DE VIDA
Tratamento:
Mitos e verdades ou meias verdades?
• Infertilidade não é o mesmo que esterilidade, o
mais correto seria falar em subfertilidade.
• Anticoncepcional é parte importante do
tratamento
Objetivos
• Melhora dos efeitos androgênicos (acne,
hirsutismo e perda de cabelo);
• Prevenção da hiperplasia endometrial e risco de
câncer de endométrio;
• Melhorar o metabolismo dos carboidratos e
diminuir o risco de diabetes tipo 2 e doença
cardiovascular;
• Contracepção para as mulheres que não desejam
engravidar;
• Indução da ovulação para as mulheres que
desejam engravidar;
Luana Jucá - TXIV
• Mudanças no estilo de vida: dieta e atividade
física com perda de peso
✓ Melhora a resistência a insulina
✓ Melhora hiperandrogenismo
• Contraceptivos orais combinados: (ALÉM DE
PROTEÇÃO DO ENDOMÉTRIO, EVITA O CÂNCER
DO ENDOMÉTRIO
• São a base do tratamento das mulheres com SOP
para
✓ Hiperandrogenismo
✓ Disfunção menstrual e
✓ Contracepção
Tratamento: pacientes que não desejam gestar
• Disfunção menstrual, contracepção e proteção
endometrial (anticoncepcionais orais combinados,
progestagenio intermitente ou contínuo ou DIU
hormonal\Mirena, metformina – DIMINUI A
RESISTÊNCIA A INSULINA)
• Hiperandrogenismo:
• Hirsutismo: anticoncepcional oral combinado,
espironolactona (ANTI-ANDROGÊNICO USADO NOS
CASO DE ACNE E HISURTISMO), finasterida,
ciproterona, agonistas do GnRH, eflornitina creme,
remoção mecânica.
• Acne e alopecia androgenênica: tratamento
compartilhado com dermatologia.
• Anormalidades metabólicas:
✓ Obesidade: mudança no estilo de vida com dieta e
atividade física (5-10% restaura os ciclos regulares),
cirurgia bariátrica.
✓ Resistencia a insulina e Diabetes tipo 2: idem à
obesidade, metformina, pioglitazona,
rosiglitazona, liraglutide
• Anormalidades metabólicas:
✓ Dislipidemia: sinvastatina, atorvastatina
✓ Apneia do sono: perda de peso e CPAP
✓ Esteatohepatite não alcoólica: perda de peso e
metformina
• Depressão e ansiedade: psicoterapia, psiquiatra e
psicofármacos
• Perda de peso: 5-10% regularizam o ciclo
menstrual porém não todas terão resposta.
• Hiperandrogenismo:
✓ anticoncepcional oral combinado, uso por 3-4
meses prévio ao tratamento de indução pode
aumentar a resposta ovariana e taxas de gravidez
(POR CURTO PERÍODO PARA TRATAR O
HIPERANDROGENISMO.
✓ Acne e alopecia androgenênica: tratamento
compartilhado com dermatologia
• Indução da ovulação:
✓ Letrozol (MAIS UTILIZADO; MELHOR RESPOSTA):
5mg ao dia por 5-7 dias a partir do 3 dia da
menstruação. Off-label (QUE NÃO ESTA EM
BULA).
✓ Clomifeno: 50-200mg ao dia por 5-7 dias a partir
do 3 dia da menstruação com 80% e 40% de
ovulação e gravidez (O PREPARO DO
ENDOMÉTRIO NÃO É TÃO BOM).
Luana Jucá - TXIV
✓ Metformina: 1000-2000mg dia uso continuo até
atraso menstrual (FACILITA A OVULAÇÃO
ASSOCIADO COM AS 2 MEDICAÇÕES ACIMAS).
✓ Gonadotrofina: em baixas doses tem mais taxas
de ovulação e gravidez (72 e 45%) que as
anteriores porém com maior risco de
hiperestimulação ovariana (VAITER A MESMA
FUNÇÃO DO FSH – ESTIMULA OS OVÁRIOS).
• Indução da ovulação:
✓ GnRH: aplicação pulsátil tem sido usado na
Europa, não nos EUA, taxas de ovulação e gravidez
de 56 e 40%.
• Cirurgia laparoscópica: drealing ovariano
(eletrocauterização ovariana) comparado a
gonadotrofina na resposta desejada.
• Fertilização in vitru: na falha dos anteriores,
maior risco de hiperestimulação, estratégia de
transferir embriões congelados.
PACIENTES ACIMA DOS 35 ANOS FAZ FIV
LESÕES BENIGNAS:
• Nódulo
• Inflamação
• Dor
• Fluxo Papilar
LESÕES BENIGNAS E MALIGNAS MAMÁRIAS
• NÓDULOS
Definido como tumor presente na glândula
mamária, palpável ou não ao exame clínico,
podendo ter conteúdo cístico (líquido) ou sólido.
✓ Queixa mais comum, 60 % dos atendimentos.
✓ Predominantemente benigno até 3 década de
vida.
✓ Após menopausa, necessário diferenciação.
✓ Os nódulos palpáveis mais comuns são os cistos e
os fibroadenomas.
EPIDEMIOLOGIA:
✓ 25 – 30 anos tem componente hereditário
FIBROADENOMA X CISTOS (Geralmente são +
profundos)
FIBROADENOMA
hipoecogênico
Luana Jucá - TXIV
CISTOS (Fica anecoico, pretinho)
OUTROS DIAGNÓSTICOS
Tumor filoides
• Crescimento rápido, lesões proliferativas
fibroepiteliais e maior celularidade do estroma.
• Aparecem entre 30 – 50 anos.
• Apresentam recorrência.
Harmatoma (fibroadenolipoma)
• Diagnosticada por exames de imagem (USG),
correspondem a tumores bem delimitados de
limites precisos.
Esteatonecrose
• Massa irregular, firme e nodular associada
geralmente à retração cutânea.
• Secundárias a trauma ou processo cirúrgico prévio
TUMOS FILOIDES: tem a mesma origem de um
fibroadenoma
• Característica de fibroadenoma com crescimento
rápido.
• Comportamento, benigno, boderleine e maligna
de acordo com o número de mitoses e
celularidade do estroma.
• Pode ter um comportamento: RISCO DE
MALIGNIDADE
Se tiver vegetativo, 
septos, debris
ABORDAGEM – CISTOS
• Cistos simples e não palpáveis – tranquilizar
paciente
• Cistos palpáveis – PAAF (punção aspirativa
agulha fina) – GUIADA POR USG
• Citologia deve ser solicitada em casos suspeitos.
• Exérese cirúrgica deve ser restrita aos casos de
cistos complexos (conteúdo sólido). Tem 
componente 
sólido
Sugestivo de
Malignidade
Luana Jucá - TXIV
ABORDAGEM NÓDULOS (SÓLIDOS) –
ULTRASSONOGRAFIA
REPRESENTAÇÃO NÓDULO BENIGNO – USG
Imagem nodular, ovalada, orientação horizontal,
margem circunscrita, limites precisos, hipoecóica,
sem efeito acústico posterior, medindo 1,10 x 0,50
cm. Nódulo sólido.
ABORDAGEM – NÓDULOS (SÓLIDOS)
• Nódulos com imagem suspeita, todos devem ser
submetidos à biópsia percutânea,
independentemente da idade.
• Exérese cirúrgica deve ser reservada aos casos
sintomáticos, sobretudo nos nódulos maiores que
2 cm. (RETIRADA EM CASOS SINTOMÁTICOS)
TODO HOMOGÊNEO
ALTURA É MENOR QUE A ALTURA
Todo 
homogêneo
DOR
• A causa da dor mamária não é totalmente 
conhecida.
• Componente psicológico da mastalgia deve 
sempre ser considerado – “Cancerofobia”.
• Não se deve considerar a dor mamária APENAS 
problema de ordem emocional.
✓ Cíclica: relacionada ao ciclo menstrual –
MASTALGIA
✓ Acíclica: não tem relação com o ciclo menstrual
✓ Extramamária: de origem não mamária
CAUSAS DOR MAMÁRIA
Causas de mastalgia acíclica
• Hipertrofia mamária
• Macrocistos
• Tomboflebites ( síndrome de Mondor)
• Cirurgia mamária prévia
• Ectasia ductal
• Mastites
• Trauma
• Gestação
• Nódulos grandes
• Medicamentos (anticoncepcional)
• Neoplasia
Luana Jucá - TXIV
**Podem dar MASTALGIA
CAUSAS DE MASTALGIA:
Causas de dor Extramamária
• Dor muscular
• Costocondrite ( síndrome de Tietze)
• Neurite intercostal
• Bursite escapular
• Radiculopatia cervical
• Trauma parede torácica
• Herpes zoster
• Pericardite
• DRGE
• Úlcera péptica
• Infarto
TRATAMENTO – MASTALGIA
**ESTUDOS NÃO DEMONSTRARAM
SUPERIORIDADE EM RELAÇÃO AO PLACEBO NO USO
DE : ÓLEO DE PRÍMULA, AINES.
Alimentação balanceada
Ômega 3 e Vitamina E
FLUXO PAPILAR
• Descarga ou derrame papilar (FAZ A PESQUISA)
• Exteriorização espontânea de material 
(DESCARGA OU DERRAME PLEURAL) fluido pela 
papila mamária fora do ciclo gravídico-puerperal.
• Quando a saída de material se dá pela expressão 
mamária, é denominada de secreção.
DETERMINAR AO EXAME:
• Lateralidade (uni ou bilateral);
• Número de orifícios (único ou múltiplos);
• Aparecimento (espontâneo ou provocado à
expressão);
• Aspecto macroscópico (lácteo, purulento,
multicolorido, esverdeado, marrom ou
amarelado, viscoso, cristalino, seroso,
hemorrágico).
CLASSIFCAÇÃO DO DERRAME PAPILAR
Fisiológico
• Coloração escura, multiductal.
Pseudoderrame (Mamilos invertidos – secreção)
• Secreção produzida por mamilos invertidos,
eczema.
Patológico
• Uniductais, espontâneo, aquoso ou sanguíneo
Luana Jucá - TXIV
CARACTERÍSTICAS SUSPEITAS AO EXAME:
• Unilateral
• Espontâneo
• Uniductal
• Hemorrágico sero-hemorrágico cristalino
• Pacientes idosas
• Sexo masculino
CAUSAS DE DERRAME PAPILAR
PROCESSOS INFLAMATÓRIOS DA MAMA
• Incidência de mastites é inversamente
proporcional à qualidade do atendimento básico
de saúde, uma vez que são dependentes de
fatores higiênicos, de saneamento e dietéticos da
população.
• Ocorrem em qualquer faixa etária sendo mais
comuns na faixa etária entre 18 e 50 anos.
Classificação:
• 1. AGUDA ( evolução < 30 dias ) (PÓS-PARTO)
• 2. CRÔNICA ( evolução > 30 dias ou recorrência
• após tratamento). Podem ser infecciosas e não
infecciosas.
Ela está grávida?
Puérpera?
Hiperprolactinemia
MASTITE AGUDA
PUERPERAL
• Período de amamentação, entre a segunda e
quinta semana do puerpério.
• Acometa mais as primigestas e após cesarianas
eletivas.
• Porta de entrada é por fissuras nas papilas
causadas pela amamentação (pega incorreta).
▪ Os germes mais relacionados à infecção:
✓ Staphylococcus aureus
✓ Staphylococcus epidermidis
✓ Espécies de Streptococcus.
✓ Pode estar associado: Escherichia coli,
Pseudomonas aeruginosa e o Proteus Mirabillis
MASTITE CRÔNICA (ACIMA DOS 30 DIAS)
Mais comuns
São causas 
imunológicas
Vão dar na 
biópsia
Luana Jucá - TXIV
LESÕES PRECURSORAS (INTERMEDIÁRIAS) DO
CÂNCER DE MAMA
Associadas com a transformação local para
carcinoma ou probabilidade significativa de
surgimento de câncer em outra porção do mesmo
órgão, ou do contralateral.
LESÃO PRECURSORA
CÂNCER DE MAMA
Agulha Maior
Ambulatório 
Tirar o nódulo e 
uma 
margem/um 
setor da mama
Devido aos altos 
níveis de estrogênio 
antigos
Conversão de 
androgênio em 
estrogênio
FATORES DE RISCO:
• Biópsia mamária com atípia ou carcinoma in situ
• Densidade mamária elevada
• Irradicação torácica antes dos 30 anos
• Menarca precoce
• Menopausa tardia
• Ausência de amamentação
FATOR DE RISCO FAMILIAR
FATOR DE RISCO HEREDITÁRIO
• Câncer de mama <40 anos (Tem componente
hereditário)
• Síndrome da predisposição genética de mama e
ovário (mutações de BRCA1 e BRCA2)
• Síndrome de Li Fraumeni (mutação de TP53);
• Síndrome de Cowden (mutação de PTEN);
• Síndrome de câncer gástrico difuso hereditário
(mutação deCDH1)
• Síndrome de Peutz Jeghers (mutação de STK11).
• Outros genes com mutações associadas ao
câncer de mama, embora mais raras, são PALB2,
CHECK2, ATM, BRIP1, RAD51C, RAD51D e NBN.
Luana Jucá - TXIV
MUTAÇÃO BRCA 1 E BRCA 2
• 50% dos casos de câncer de mama hereditário
• Determinam risco cumulativo alto para o
desenvolvimento de câncer de mama e ovário
• BRCA1 o risco cumulativo é de 72% (mama) e
44%(ovário)
• BRCA2 é de 69% (mama) e 17% (ovário).
SUSPEITAR QUANDO...
• Nódulos geralmente indolor, duro e irregular,
mas há tumores que são de consistência branda,
globosos e bem definidos.
• Edema cutâneo semelhante à casca de laranja;
• Retração cutânea;
• Dor;
• Inversão do mamilo, hiperemia, descamação ou
ulceração do mamilo;
• Secreção papilar, especialmente quando é
unilateral e espontânea.
• Secreção transparente, podendo ser rosada ouavermelhada devido à presença de glóbulos
vermelhos.
• Linfonodos palpáveis na axila.
Sai de 1 pontinho
FATORES PROGNÓSTICOS
CIRURGIA REDUTORA DE RISCO
• Mastectomias bilaterais redutoras de risco
(MBRR): indicadas em mulheres sem câncer de
mama (preserva pele e complexo aeropapilar).
• Mastectomias contralaterais redutoras de risco
(MCRR): indicadas em pacientes com câncer de
mama unilateral.
• Salpingooforectomia bilateral redutora de risco
(SOBRR), realizada em mulheres com ou sem
câncer de mama com mutação BRCA 1 e 2.
CIRURGIA REDUTORA DE RISCO
QUEM PODE OPERAR?
1. Mulheres que apresentam alto risco para o
câncer de mama
2. Portadoras de síndromes hereditárias
associadas aos cânceres de mama e/ou ovário
Só retira o 
tecido glandular
Luana Jucá - TXIV
3. Lesões de alto risco na impossibilidade de
quimioprevenção
4. Mulheres que foram submetidas a radioterapia
em tórax antes dos 30 anos, para tratamento de
doenças linfoproliferativas
MODALIDADES TERAPEUTICAS CÂNCER DE MAMA
• CIRURGIA (MASTECTOMIA/ QUADRANTECTOMIA/
SETORECTOMIA)
• RADIOTERAPIA
• QUIMIOTERAPIA
• HORMONIOTERAPIA (ESTROGÊNIO E PROGESTERONA –
FAZ PESQUISA DE RECEPTORES
PERGUNTA: AUTO – EXAME DAS MAMAS É EFICAZ
PARA DETECTAR CÂNCER DE MAMA?
NÃOOOOO!
DEFINIÇÃO:
• Dor não cíclica com duração de pelo menos 6
meses
• Localizada na pelve anatômica ou na parede
abdominal anterior ou na região lombar ou
nádegas
• Suficientemente intensa para interferir com
atividades habituais ou necessitar de cuidados
médicos
• Não enquadram neste diagnóstico mulheres com
câncer, gestantes ou dispaurenia isoladas
DOR PÉLVICA CRÔNICA
ETIOLOGIA
SISTEMAS ACOMETIDOS
DOR PÉLVICA CRÔNICA
Anamnese:
DOR:
• Localização
• Irradiação
• Intensidade
• Tipo: pontada, cólica, queimação
• Inicio
• Duração
• Melhora com..
• Piora com..
Luana Jucá - TXIV
• Dispareunia
• Queixas urinárias
• Evacuações
• Antecedentes cirúrgicos
• Relacionada ao ciclo menstrual
Exame Físico:
• Peso / IMC
• Postura
Exame Ginecológico:
• Regular
• Procurando achados sugestivos
DIAGNÓSTICO: INVESTIGAR AS CAUSAS
SINAIS DE ALERTA - CÂNCER
Exames laboratoriais:
• Urina/Urinocultura
• Parasitológico de fezes
• Pesquisa de clamídia
Exames de Imagem:
• Radiografia de coluna e bacia
• Ultrassonografia pélvica, abdome e vias urinarias
• Ressonância magnética pélvica
• LAPAROSCOPIA é o padrão ouro quando apesar
de todos os exames nenhuma causa foi
encontrada.
TRATAMENTO 
Deve ser realizado de acordo com a etiologia
encontrada.
CONSTIPAÇÃO INTESTINAL – DIAGNÓSTICO
Critérios diagnostico (dois de):
• Tensão durante pelo menos 25% das defecações
• Fezes encaroçadas ou duras em pelo menos 25%
das defecações
• Sensação de evacuação incompleta em pelo
menos 25% das defecações
• Sensação de obstrução/bloqueio anorretal em
pelo menos 25% das defecações
• Manobras manuais para facilitar pelo menos 25%
das defecações (por exemplo, evacuação digital,
suporte do assoalho pélvico)
• Menos que tres defecações por semana
* Criterios cumpridos nos últimos tres meses com
início do síntoma pelo menos seis meses antes do
diagnostico
Luana Jucá - TXIV
Orientações gerais:
• Adequar ingesta hídrica
• Adequar ingesta de fibras
• Exercícios físicos.
Associar facilitadores:
• Lubrificantes: óleo mineral 15 – 30ml dia
• Osmóticos
✓ Leite de magnésia 20ml dia
✓ Lactulose 15 – 30ml dia
SÍNDROME INTESTINO IRRITADO – DIAGNOSTICO
CRITERIOS DIAGNOSTICOS
• Dor ou desconforto abdominal recorrente por
pelo menos 3 dias por mês nos últimos 3 meses
associado com 2 ou mais itens seguintes:
• Melhora com defecação
• Início associado com a mudança ne frequência de
fezes
• Início associado com a mudança na forma
(aparência) das fezes
* Critérios cumpridos nos últimos 3 meses com
início do sintoma pelo menos 6 meses antes do
diagnostico.
TRATAMENTO
SÍNDROME DA BEXIGA DOLOROSA
Etiologia:
• Desconhecida
• Ativação de mastócitos
• Aumento da permeabilidade da mucosa
• Tabagismo
• Endometriose
Definição:
• Dor pélvica crônica, desconforto ou pressão
associado
• Duração de pelo menos 6 meses
• Acompanhada a outro sintoma do trato urinário
inferior como urgência ou frequência
• Diagnósticos diferenciais devem ser excluídos
Quando pedir EXAMES?
• Urina 1 e Urocultura: SEMPRE PEDIR
• US de rins e vias urinarias: se hematúria +
idade maior que 50 anos
• Cistoscopia: Queixas urinárias importantes
• Biopsia vesical: Se houver lesão na
cistoscopia (Estudo Anatomopatológico)
SÍNDROME DA BEXIGA DOLOROSA DIAGNOSTICO:
Cistoscopia: Ulcera de Hunner: lesões na mucosa
vesical avermelhados com vascularização
aumentada em torno de uma cicatriz central
Luana Jucá - TXIV
SÍNDROME DA BEXIGA DOLOROSA – TRATAMENTO:
SÍNDROME MIOFASCIAL ABDOMINAL:
DOR PÉLVICA CRÔNICA:
• Constipação intestinal
• Síndrome intestino irritado
• Síndrome da bexiga dolorosa
• Síndrome miofascial abdominal
• Endometriose
RASTREAMENTO E DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DO
COLO UTERINO
Além da presença do vírus HPV outros fatores
importantes estão relacionados ao desenvolvimento
do câncer de colo como:
• Relacionados ao próprio vírus ( subtipo, carga
viral, infecção única ou múltipla);
• Baixa inmunidade por diversos fatores
(adquiridos ou inatos);
• Tabagismo
• Iniciação sexual precoce
• Múltiplos parceiros
• multiparidade
• Uso de contraceptivos orais
• Idade ( menores ou maiores de 30 anos)
• Associação de outras ISTs;
**TIPOS FREQUENTES: 6, 11, 16, 18
**PODE CONVIVER COM O HPV SEM VORAR
CÂNCER
**PARA EVOLUÇÃO TEM QUE ENTRAR OUTROS
FATORES DE RISCO
RASTREAMENTO DO CÂNCER DE COLO UTERINO
Poucas linhagens de cânceres têm definidas tão
claramente um fator etiológico prevenível como o
câncer de colo uterino, no entanto este continua
sendo o mais frequente câncer nos países
subdesenvolvidos e em algumas regiões do Brasil
como Norte/Nordeste.
Luana Jucá - TXIV
A presença dos Vírus Papilomas Humanos (HPV) de
alto-risco principalmente o 16 e 18 (70% dos casos),
mas não exclusivamente, são claramente
determinantes na gêneses das lesões precursoras
que darão origem a neoplasia malignas no colo
uterino.
PREVENÇÃO:
• Primária: A vacinação contra o HPV de alto-risco
• Secundária: A pesquisa do HPV por biologia
molecular e o rastreamento de lesões precursoras
através da colpocitologia oncótica (preventiva,
PCCU)
VACINAÇÃO CONTRA HPV:
• A vacina disponível no SUS/Brasil é a tetravalente
com os subtipos 16/18 de alto-risco e 6/11 de
baixo-risco em 3 doses (0 – 6 – 60 meses) para as
seguintes populações alvo:
✓ Meninas 9 a 14 anos
✓ Meninos 11 a 14 anos
• Homens e mulheres inmunosuprimidas (HIV,
transplantados e em tratamento de câncer) 9 a 45
anos
• Na rede privada geralmente estão disponíveis com
os subtipos 16/18;
• No Brasil adotou-se recomendação da OMS entre
25-64 anos de idade e periodicidade anual,
podendo ser realizado com intervalos de 3 anos
após 2 exames seguidos negativos.
ADEQUABILIDADE DA AMOSTRA
Amostra insatisfatória para avaliação:
• Material acelular ou hipocelular (<10% do
esfregaço)
• Leitura prejudicada (>75% do esfregaço) por
sangue, piocitos, ressecamento, contaminantes
externos ou superposição de células.
Amostra satisfatória:
• Células em quantidade representativa,
distribuídas, fixadas e coradas;
• Presença de céulas glandulares, escamosas e
metaplásicas
• Gestantes podem e devem realizar o exame,
inclusive do endocérvice;
• Mulheres na menopausa podem necessitar de
estrogênio para adequar a amostra;
• Histerectomizadas por patologias benignas
podem ser excluídas e as com historia de lesões
precursoras seguidas igual às com útero.
SITUAÇÕES ESPECIAIS:
• Gestantes podem e devem realizar o exame
inclusive do endocérvice;
• Mulheres na menopausa podem necessitar de
estrogênio para adequar a amostra;
• Histerectomizadas por patologias benignas
podem ser excluídas e as com historia de lesões
precursoras seguidas igual às com útero.
Luana Jucá - TXIV• Mulheres sem atividade sexual não precisam ser
rastreadas;
• Imunosuprimidas (HIV, inmunosupressores,
transplantadas, câncer, corticóide), realizar
rastreamento anual após dois exames semestrais
normais e colposcopia indicada em algumas
diretrizes. HIV com CD4 menor que 200.000
manter rastreamento semestral.
RASTREAMENTO DO CÂNCER DE COLO UTERINO:
Classificação Citológica Brasileira (2006)
• Alterações benignas
• Atipias de significado indeterminado
(ASCUS/ASGUS)
• LSIL: lesão intraepitelial de baixo-grau (NIC I)
• HSIL: lesão intraepitelial de alto-grau (NIC II/NIC
III/in situ)
• HSIL/AIS: lesão intraepitelial de alto-grau/
adenocarcinoma in situ
• Carcinoma invasor
DIAGNÓSTICO
Se baseia no tripé citologia, colposcopia e biópsia:
Citologia: Papanicolau, PCCU (preventivo do câncer
de colo uterino), preventivo, colpocitologia
oncótica (CO).
Colposcopia (exame direto do colo uterino através
de um microscópio com utilização de substâncias
químicas como ácido acético e lugol que farão
reação com as proteínas e a glicose presente nas
células facilitando a observação da lesão e
indicando o local exato para realização da biópsia
quando necessária).
Biópsia: idealmente toda biópsia deveria ser guiada
por colposcopia após aplicação de ácido acético,
exceção nos casos de carcinoma invasivo em que a
lesão é visível a olho nu.
** REAÇÃO POSITIVA AO LUGOL: Não tem lesão
**REAÇÃO NEGATIVA AO LUGOL: Tenho lesão
**LESÃO TEM BASTANTE GLICOSE
Luana Jucá - TXIV
TRATAMENTO DAS LESÕES DE ALTO-GRAU,
QUANDO INDICADAS:
• Crioterapia: Destruição tecidual com transdutor
de gás nitrogênio
• Eletrocauterização
• Cirurgia de Alta frequência (CAF): retirada da
zona de transformação
• Conização: Retirada cirúrgica da ectocérvice.
**Se margens livres realizar seguimento conforme
protocolo
CÂNCER DE COLO UTERINO:
• Confirmado o diagnóstico histopatológico através
da biópsia a paciente será encaminhada ao centro
de referência oncológica (UNACON) onde se
procederá ao estadiamento clínico para decisão
terapêutica, para tal estadiamento são utilizados:
• Exame físico da pelve;
• Exames de imagem como TC de abdome, RNM de
pelve e TC ou RX de tórax;
• O câncer de colo tem duas linhagens:
adenocarcinoma (células glandulares do canal
• cervical) e carcinoma de células escamosas
(células escamosas do ectocérvice), sendo o
primeiro mais agressivo e de mais difícil
diagnóstico precoce).
• Todo sangramento irregular deve ser investigado
pensando em afastar neoplasia do colo.
HISTERECTOMIA:
Tratamento:
A definição do tratamento depende do
estadiamento clínico, sendo que mais de uma
modalidade pode ser aceita para o mesmo
estadiamento.
Importante observar se existe desejo de gestar
• IA2: Traquelectomia radical ou Histerectomia
radical tipo II
• IB1: Traquelectomia radical ou Histerectomia
radical tipo III
• IB2, IIA1: Histerectomia radical ou
Quimioradioterapia
• IB3, IIA2: QT + RT + avaliar histerectomia
Luana Jucá - TXIV
• IIB – IVA: QT + RT
• IVB: doença metastática, o tratamento é somente
paliativo
CAUSAS:
• Libido
• Excitação
• Orgasmo
• Dor-Dispaurenia
• A dor sexual geralmente contribui para distúrbios
de desejo e excitação.
EXEMPLO: DIP, Endometriose, Vulvovaginite.
PAPEL DOS ESTROGÊNIOS:
• Fogachos e Insônia: dois sintomas que levam a
alterações sexuais principalmente libido.
• Síndrome genito-urinária: atrofia genital com
dispareunia (FALTA DE ESTROGÊNIO)
ABORDAGEM CLÍNICA:
Abordar o início dos sintomas:
• Nascimento/bebê
• Endometriose
• Menopausa
• Incontinência I/F
• Infidelidade
• Depressão (tanto a tratada como a não tratada)
• Má imagem corporal
• Antidrpressivos
• Câncer
FATORES DE RISCO:
• Saúde física e mental
• Parto/puerpério/Infertilidade
• Endometriose/Miomas
• Obesidade/Cistite Crônica/Dor crônica/IRC/Câner
• Doenças neurológicas/Epilepsia
DIAGNÓSTICO
• Anamnese
• Exame Físico
TRATAMENTO/TERAPIA:
• Terapia de casal e terapia sexual
• Psicoterapia e psicofarmacologia
✓ PRESCREVER: Bupropiona
✓ NÃO PRESCREVER: Inibidores Seletivos da
Recaptação de Serotonina (ISRS) /Ansiolíticos
• Mudança no estilo de vida
✓ Fadiga/estresse
✓ Sono/privacidade/cuidado dos filhos
✓ Noite de encontro/novidades
SEXUALIDADE FEMININA
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