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Existem características físicas e psicológicas específicas de cada trimestre Realiza-se o exame do abdome, e por isso coloca-se a gestante em decúbito horizontal O exame deve seguir a seguinte sequência: 1. Inspeção 2. Altura uterina 3. Palpação 4. Ausculta fetal Deve-se verificar o formato do abdome • Plano • Abaulado • Ovoide • Globoso Analisar as modificações na pele • Cicatrizes (investigar cirurgia de cesárea anterior) • Melasma ou cloasma Inspeção • Estrias (que são rupturas de fibras elásticas; quando recentes, são vermelhas ou azuladas e quando tardias, brancas) • Linha nigra: escurecimento da linha alba • Aumento exagerado do volume abdominal, o que é indicativo de alterações importantes (polidrâmnio, gemelaridade e obesidade) • Sinal de Halban (surgimento de pelos e lanugens na face decorrente da modificação hormonal) • Gengivite • Hipertrofia de tireoide • Varizes • Acne • Sinal de Cacifo ou Sinal de Godet (avalia a presença de edema) • Hemorroidas • Modificações mamária ✓ Aumento da rede venosa superficial -> rede venosa de Haller ✓ Glândulas sebáceas hipertrofiadas -> tubérculos de Montgomery ✓ Hiperpigmentação da aréola ✓ Presença de aréola secundária -> sinal de Hunter • Modificações genitais ✓ Rolha de Schroeder ou Tampão mucoso (muco produzido no colo uterino durante a g estação e que possui função de proteção do útero) ✓ Sinal de Kluge (arroxeamento da mucosa vaginal) ✓ Sinal de Jacquemier ou Chadwick (distensão venosa da vulva) Exame das mamas: • Com 8 semanas de gestação ✓ Gestação mamária: hipertrofia ✓ Aréola primária: aréola hiperpigmentada ✓ Tubérculos de Montgomery: pequenas glândulas mamárias acessórias ou sebáceas hipertrofiadas. • Com 16 semanas de gestação ✓ Colostro: líquido que sai da mama e precede o leite materno. É possível verificar com a expressão ✓ Rede venosa de Haller: aumento da circulação venosa formando uma rede visível sob a pele transparente das mamas Palpação • Com 20 semanas de gestação ✓ Sinal de Hunter: desenvolvimento da aréola secundária, escurecimento das mamas Medida da Altura Uterina ✓ Com a mão direita, deve-se fixar a extremidade inicial (0 cm) da fita métrica (flexível e não extensível) na borda superior da sínfise púbica, passando a entre os dedos indicador e médio da mão esquerda ou pela borda cubital esquerda ✓ Realizar a leitura quando a borda cubital da mão atingir o fundo uterino ✓ Sinal de Kluge (arroxeamento da mucosa vaginal) ✓ Sinal de Jacquemier ou Chadwick (distensão venosa da vulva) Estática fetal: • Situação: relação entre o maior eixo do feto e maior eixo uterino. • Pode ser: longitudinal, transversa ou oblíqua ✓ Longitudinal: maior es eixos do feto e útero são paralelos e coincidem. ✓ Transversa: maiores eixos do feto e útero são perpendiculares. ✓ Oblíqua ou inclinada: maiores eixos do feto e útero se cruzam • Apresentação: região do feto que se encontra voltada para o estreito superior (linha entre o promontório e margem superior da sínfise púbica). • Pode ser cefálica, pélvica ou córmica. ✓ Cefálica: polo cefálico. ✓ Pélvica: polo pélvico – pelve ou membros inferiores (completa ou incompleta). ✓ Córmica (ombro): sempre apresentação da situação transversa. • Altura da Apresentação: pode ser móvel ou fixa. ✓ Móvel ou alta. ✓ Fixa ou insinuada ou encaixada 1º tempo - Identifica a posição do bebê: exploração do fundo uterino, delimitando-o e caracterizando onde os segmentos fetais se encontram. 2º tempo: exploração do dorso fetal. – visa determinar a posição fetal, reconhecendo, com as mãos, o lado ocupado pelo dorso do feto e o lado onde estão os membros fetais. - A palpação é feita deslizando as mãos do fundo uterino em direção ao polo inferior, lateralmente. 3º tempo: exploração da mobilidade do polo fetal que está no estreito superior 4º tempo: exploração da escava - O examinador espalma as mãos sobre as fossas ilíacas e as desloca em direção ao hipogástrio, paralelamente à arcada crural. 1º tempo - Identifica a posição do bebê: exploração do fundo uterino, delimitando-o e caracterizando onde os segmentos fetais se encontram. • Os batimentos cardíacos fetais podem ser percebidos pela USG a partir da 7ª e 8ª semana de gestação. Pelo Sonar-Doppler a partir da 10ª a 12ª semana. A frequência cardíaca fetal normal oscila entre 120 e 160bpm Ausculta Fetal O toque é o mais amplamente utilizado e difundido, sendo relevante para o diagnóstico da gestação no primeiro trimestre e para determinar a vigência do trabalho de parto e a amplitude da pelve. A partir do toque obstétrico, é possível identificar: • O apagamento (longo/curto; grosso/médio/fino) e a dilatação cervical. • A presença ou não da bolsa amniótica, a sua integridade e, eventualmente, a sua ruptura. • A altura da apresentação. • O exame da pelve óssea com a determinação dos diâmetros conjugados. • A confirmação da apresentação. • Diagnóstico da variedade de posição: através da fontanela, em relação a sínfise púbica. Toque Vaginal 1. INSPEÇÃO ESTÁTICA • Paciente sentada com mãos sobre as pernas • Ambas as mamas descobertas • Descrever: mama, aréola e mamilo ✓ Tamanho ✓ Simetria ✓ Abaulamentos/retrações ✓ Alterações de pele ✓ Aréola ✓ Tipo de mamilo (protruso, plano, invertido) 2. INSPEÇÃO DINÂMICA • Ambas as mamas descobertas • Descrever ✓ Alterações não visualizadas na inspeção estática, principalmente abaulamentos e retrações *Até este momento não se deve tocar na paciente, apenas observar e descrever. 3. PALPAÇÃO LINFONODAL ✓ Paciente sentada com a mão apoiada sobre o ombro ou antebraço do médico ✓ Ambas as mamas descobertas ✓ Realizar a palpação com mão em concha ✓ Palpar cadeia axilar, fossa supraclavicular e fossa infraclavicular • Descrever: presença de linfonodos palpáveis ✓ Local ✓ Lateralidade ✓ Número ✓ Tamanho ✓ Consistência ✓ Mobilidade 4. PALPAÇÃO DAS MAMAS • Avaliar: densidade mamária ✓ Paciente em decúbito dorsal com mãos atrás da nuca ✓ Descobrir uma mama por vez ✓ Palpar com falanges (piano ou circular) ✓ Iniciar pela mama normal no sentido horário ✓ Sentido: interno (aréola) -> externo • Descrever: ✓ Quadrante (sup/inf medial/lateral, hora) ✓ Lateralidade ✓ Tamanho ✓ Consistência ✓ Mobilidade ✓ Alterações de pele as sociadas 5. EXPRESSÃO PAPILAR • Avaliar: saída de secreção ✓ Paciente em decúbito dorsal com mãos atrás da nuca ✓ Descobrir uma mama por vez ✓ Pressionar mamilo com 1º e 2º dedos no sentido vertical e horizontal • Descrever ✓ Coloração (sanguinolenta, leitosa, cristalina) ✓ Lateralidade (uni/bilateral) ✓ Quantidade ductos acometidos ✓ Provocada/espontânea **Característico de malignidade (derrame papilar). Exame FísicoÇÃO DAS ]]] • Observar a paciente – importante ter o “olho clínico” • Privacidade – ambiente em que a pessoa se sinta segura, em que não tenha pessoas circulando • Exame da Genitália Externa (Vulvoscopia) ✓ Inspeção do aparelho genital feminino externo ✓ Posição litotômica – também chamada de posição ginecológica; paciente se posiciona em decúbito dorsal, com a nádega na borda da mesa, a perna é fletida sob a coxa e coxa é fletida sob o abdome • Exame Especular (Colposcopia) o Avaliação do colo uterino: ✓ Rugosidade ✓ Lesão ✓ Localização ✓ Morfologia ✓ Aspecto do orifício ✓ Coloração • Posso colher citologia ✓ Indicado para mulheres entre 25 e 60 anos ou que já tiveram vida sexual antes dessa faixa de idade ✓ Realizado 1X por ano -> após 2 exames normais ✓ consecutivos -> a cada 3 anos ✓ Fazem parte da rotina do exame especular e do momento da coleta de células para o exame colpocitológico, os cuidados com o material biológico, incluindo o uso de equipamento de proteção individual (EPI), identificação da lâmina e atenção para o descarte do instrumental contaminado ✓ Primeiro, coleta com a espátula de Ayre primeiro ✓ Encosta a espátula no orifício e realizaum giro de 360° ✓ Introduzir pelo menos 2/3 da es cova no canal endocervical e realiza um giro de 360° ✓ Horizontalmente, passar o material coletado da ectocérvice em uma metade da lâmina, e na outra metade passa o material da endocérvice em movimentos circulares e horizontalmente ✓ Com a lâmina pronta, colocar no fixados imediatamente ✓ Material utilizado para o lixo ✓ Fechar e retirar o espéculo concomitantemente, em angulação de 90° ✓ Descartar o espéculo em lixo infectante • Toque vaginal: ✓ Ver mobilidade do colo uterino; se a paciente tem suspeita de DIP. ✓ Toque Uni e Bimanual ✓ Deve ser realizado apenas em pacientes que já iniciaram atividade sexual com penetração vaginal ✓ Avalia-se: 1. Vagina 2. Colo do útero 3. Anexos 4. Fundo de saco posterior (saco de Douglas) • Procedimento ✓ Lubrificar os dedos com glicerina ou gel ✓ Introduzir os dedos (indicador e médio) na vagina ✓ Levar o dedo até o fundo de saco posterior ✓ Pode-se realizar compressão da parede abdominal com a mão com o intuito de aproximar os órgãos pélvicos do toque vaginal ✓ Colocar cada dedo em um lado do colo ✓ Empurrar o útero para cima ✓ Observa-se no útero 1. Forma 2. Simetria 3. Mobilidade 4. Volume 5. Consistência 6. Superfície ✓ Verificar anexos quanto a: 1. Tamanho 2. Mobili dade 3. Dor **Na presença de tumoração, informar localização, consistência e textura • Recuar os dedos até o fundo de saco anterior lateral em busca de aumento ovariano de ambos os lados - ovários podem ser palpados em mulheres na menacme, magras e que auxiliam no exame • Mobilização de útero e verificação de dor • Recuar os dedos Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12
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