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afeccoes do sistema urinario em equinos

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Considerações gerais 
Anatomofisiologia 
• Rins – em formato de feijão 
Þ Direito = mais cranial 
Þ Esquerdo = mais caudal (mais fácil de 
ser palpado) 
• Ureteres – transporte de urina 
• Bexiga – armazenamento 
• Uretra 
Þ Diferença entre machos e fêmeas 
Þ Machos = uretra prolongada 
• Principal produto: 
Þ Urina 
Þ Importante parâmetro de hidratação –
coloração, densidade, frequência de 
micção 
 
Infecções urinarias em equinos = baixo índice 
• 0,11% de desenvolvimento de afecções do 
sistema urinário 
 
Semiologia 
• Anamnese 
Þ Frequência de micção 
Þ Frequência de ingestão de água 
Þ Observar se o animal realmente não 
está urinando ou está apenas tentando 
aliviar alguma dor abdominal (em 
posição de micção) 
• Inspeção 
Þ Presença de desconforto ao urinar 
Þ Disuria ou oliguria 
• Avaliação clínica direta 
• Palpação externa 
Þ Pênis e glande 
• Palpação retal 
Þ Rim esquerdo 
Þ Ligamento nefroesplênico – conecta o 
baço ao rim esquerdo 
Þ Bexiga – quando cheia 
• Sondagem uretral 
• Testes complementares 
Þ Urinálise – laboratorial ou fitas de 
urinálise 
Þ Perfil bioquímico – ureia e creatinina 
Þ Cultura e antibiograma 
Þ USG renal 
Þ Biopsia renal 
 
Nefrites e nefroses 
• Processo inflamatório e degenerativo dos rins = 
nefrite 
• Nefrose = associada a processos degenerativos 
= secundaria a nefrite 
 
Causas 
• Agentes tóxicos 
Þ AINEs – principalmente a fenilbutazona 
Uso por no máximo 5 dias 
Þ ATB – aminoglicosídeos 
Þ Plantas toxicas 
• Infecciosos 
Þ A. equuli 
Þ S. equi 
Þ Leptospira sp 
• Sistêmicas = 
Þ Hemoparasitoses – leva a anemia 
hemolítica => liberação de 
hemoglobinas exacerbadas 
Þ Toxemias 
Þ Mioglobinúrias 
 
Equinos – afecções do sistema urinário 
Sinais clínicos 
• Nefrites 
Þ Posição cifótica 
Þ Locomoção cautelosa 
Þ Desconfortos abominais leves 
Þ Apatia 
Þ Febre 
Þ Anorexia 
Þ Tenesmo urinário 
• Nefroses 
Þ Oligúria e proteinúria 
Þ Uremia 
Þ Dispneia 
Þ Fraqueza 
Þ Edema de membros 
Þ Tremores 
Þ Odor amoniacal 
 
Diagnóstico 
• Difícil – causas primarias 
• Diferenciar: 
Þ Lombalgias e miosites dorsais 
• Palpação retal 
• Definitivo 
Þ Bioquímica sérica = ureia e creatinina 
Þ Urinálise + sedimentoscopia e urocultura 
 
Tratamento 
• ATB 
Þ Sulfa + trimetropim, 30 mg/kg, IM, SID 
• Fluidoterapia 
Þ NaCl a 0,9% ou ringer lactato 
• Antissépticos renais 
Þ Hexametilenotetramina, 2,5 a 7,5 g/kg, 
IM ou diluído em soro via endovenosa, 
BID 
 
Urolitíase 
• Presença de urólitos em qualquer parte do 
sistema urinário 
• Equinos e bovinos = uretra e bexiga 
 
Causas 
• Alimentação 
• Inflamação do trato urinário 
• Infecções bacterianas 
• Corpos estranhos – raro 
• Precipitados de solutos + mucoproteínas 
Þ Sílica 
Þ Oxalato de cálcio, amônia e magnésio 
 
Principais componentes 
• Carbonato de cálcio 
Þ Alimentados por feno e pastagens 
• Fosforo 
Þ Dietas ricas em concentrados com alto 
teor de grãos 
• Tamanhos variáveis 
 
Sinais clínicos 
• Dependem do tamanho do urólito e localização 
• Xifose e relutância na movimentação 
• Disuria, oliguria, anuria e hematúria 
• Desconfortos abdominais leves e graves 
• Ruptura da bexiga, uroperitôneo e óbito 
 
Diagnóstico 
• Sinais clínicos + evolução da doença 
• Definitivo: 
Þ Palpação retal 
Þ USG retal – observar presença de 
urólitos em bexiga ou uretra 
Þ Uretroscopia 
Þ Citoscopia 
Þ Achados post-morten 
 
Tratamento 
• Cirúrgico 
Þ Cistotomia – em equinos não é viável 
pois a bexiga no cavalo não tem como 
ser exteriorizada 
Þ Uretrostomia perineal 
Acesso abaixo do ânus 
Sempre usar sonda uretral após a sutura 
para não causar estenose uretral 
Sonda diretamente no pênis ou no local 
da incisão 
Þ Animal em estação + anestesia epidural 
• ATB + anti-inflamatório pós cirúrgico

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