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LAB III - Radiografia (Avaliação de tórax e IC)

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Enízia Simões
3° período
LAB III - Radiografia
Avaliação do tórax
- Praticamente todas as linhas brancas vistas nos pulmões na radiografia do
tórax são vasos sanguíneos
Velamento do
seio costofrênico posterior por um pequeno derrame pleural. Visão lateral esquerda
do tórax mostra líquido causando o velamento do seio costofrênico posterior (seta
branca). O outro seio costofrênico posterior (seta preta) está agudo. O derrame
pleural está do lado direito porque o hemidiafragma envolvido pode ser visto anteri-
ormente mais à frente (cabeça de seta preta) do que o outro hemidiafragma (o es-
querdo), que normalmente está com a silhueta do coração e não é visível anterior-
mente.posterior e o “3” preto está na terceira costela anterior.
- Lembrar que- Lembrar que- Lembrar que: no derrame pleural não vai ter as pontinhas no mediastino
(seio costofrênico)
Anatomia Cardíaca NormalAnatomia Cardíaca NormalAnatomia Cardíaca Normal
- O tamanho da silhieta cardíaca na radiografia frontal de tóraz pode ser es-
timada usando o índice cardiotorácico, que é a medida do maior diâmetro
transverso do coração comparado com o maior diâmetro interno da caixa to-
rácica
O índice cardiotorácico.
Para estimar o índice cardiotorácico, o maior diâmetro transverso do coração (dupla
seta superior) é comparado com o maior diâmetro interno da caixa torácica, de uma
costela direita a uma costela esquerda (dupla seta inferior).
- Na maioria dos adultos normais com inspiração completa, o índice cardioto-
rácico é 50%. Ou seja, o tamanho do coração é geralmente menos da meta-
de do diâmetro interno da caixa torácica
- Normalmente, a aorta descendente corre paralela à coluna e é fracamente
visível na radiografia frontal do tórax. Quando se torna tortuosa ou desenro-
lada, desloca-se para longe da coluna torácica em direção ao lado esquerdo do
paciente
- Posições
Em PA: o arco aórtico é visto como um semicírculo logo acima do coração, pre-
cedido pela aorta ascendente - sai do ventriculo esquerdo - prosseguindo pela
aorta descendente- passa pela parte de trás do coração
Em PERFIL: o arco aórtico e a aorta descendente formam um cajado
Enízia Simões
3° período
Câmaras cardíacas e vasos da base. Radiografia de tórax nas incidências posteroan-
terior (A) e perfil (B) evidenciam as projeções das câmaras cardíacas e vasos da ba-
se. AD: átrio direito (verde); AE: átrio esquerdo (amarelo); VD: ventrículo direito (azul);
VE: ventrículo esquerdo (vermelho). Nota-se o posicionamento das valvas cardíacas
(círculos brancos). A: aórtica; APD: artéria pulmonar direita; M: mitral; P: pulmonar; T:
tricúspide.
- CAUSAS DO ALARGAMENTO AÓRTICO:
Aneurisma de aorta: dilatação localizada
Aumento do Débito Cardíaco
Dissecção da aorta: separação entre as paredes da aorta que causa
uma dor súbita e intensa no peito
Aneurismas e dissecção da aorta
- A aparência do aneurisma aórtico torácico nas radiografias de tórax depen-
derá, em parte, da porção da aorta torácica de que ele surge. Os aneurismas
da aorta ascendente podem se estender anteriormente e para a direita. Os
aneurismas do arco aórtico produzem uma massa mediastinal média. Os aneu-
rismas da aorta descendente se projetam posteriormente, lateralmente e
para a esquerda.
- QUANDO SE TEM UM ANEURISMA OU DISSECÇÃO DE AORTA PODE TER:
Mediastino alargado ao nível do botão aórtico (maior do que 8,8)
Contorno aórtico duplo e irregular
Deslocamento medial da calcificação aterosclerótica (> 1 cm das estrutu-
ras mediastinais)
Desvio das estruturas mediastinais
* A dilatação de aorta pode ocasionar o desvio da traquéia
Enízia Simões
3° período
Sinais radiológicos da insuficiência cardíaca
- Insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica, na qual o coração é inca-
paz de bombear sangue de forma a atender às necessidades metabólicas tis-
sulares (tecidos), ou pode fazê-lo somente com elevadas pressões de enchi-
mento
- Pode ser causada por alterações estruturais ou funcionais cardíacas e ca-
racteriza-se por sinais e sintomas típicos, que resultam da redução no débito
cardíaco e/ou das elevadas pressões de enchimento no repouso ou no esfor-
ço
- No diagnóstico da IC, além de critérios clínicos, pode ser usar alguns exames
complementares como a radiografia de tórax
- A IC pode ser classificada quanto a sua fração de ejeção do ventriculo es-
querdo (FEVE)
Preservada: FEVEp > 50%
Intermediária: FEVEi 40 – 50%
Reduzida: FEVEr < 40%
- No diagnóstico da IC, além de critérios clínicos, pode se usar alguns exames
complementares como a radiografia de tórax
- - - Na RADIOGRAFIA DE TÓRAX Na RADIOGRAFIA DE TÓRAX Na RADIOGRAFIA DE TÓRAX é possível observar:
Aumento do índice cardiotorácico (> 50%) - cardiomegalia (só em PA)
Sinaís de congestão pulmonar
Linhas B de Kerley (traços horizontais finos na base)
Inversão da vascularização pulmonar (vasos na parte superior são maio-
res do que na parte inferior)
Proeminência dos hilos pulmonares
Desvio da traqueia
Imagem normal
Imagem alterada
Linhas B de Kerley (é
um espesamento dos
septos pulmonares devi-
do edema superficial)
Proeminência
dos hilos pulmo-
nares
Inversão da vas-
cularização pul
monar
Alterações presentes: Cardiomegalia, enversão da trama vascular, desvio da
traqueia para a direita e linha B de kerley