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- Todas as idades - Ambos os sexos - Gasto com medicamentos, falta ao trabalho e outras questões:10 bilhões de dólares/ano - Estilo de vida - Afecção crônica decorrente do refluxo retrógado de parte do conteúdo gastroduodenal para o esôfago e/ou órgãos adjacentes (via respiratória) acarretando um espectro variável de sintomas, sinais esofagianos e extra- esofágicos associados ou não a lesões teciduais - Mecanismo: episódios de relaxamento transitório do EEI Não é preciso ter hérnia de hiato, alguma alteração mecânica exatamente Agressividade do refluxo: H2, pepsina, sais biliares Refluxo ácido (maioria), fracamente ácido ou não ácido – duodenogástrico, sais biliares Pirose, refluxo e DRGE - Pirose funcional: não há refluxo, mas há a pirose - Hipersensibilidade ao refluxo: discreta acidez ao nível do 1/3 inferior em torno de pH 4 Discretos episódios de refluxo já geram sintomas - DR não-erosiva: sintomas atípicos extra- esofágicos – tosse, rouquidão, pigarro - DR erosiva: sintoma típico – azia, pirose e regurgitação, na EDA tem erosão - DR complicada: talvez evolução da erosiva – úlcera, estenose péptica, epitélio de barret - Não erosiva: 40% - endoscopia negativa Não possui azia pHmetria e impedanciometria - Erosiva: 55% - esofagite erosiva Sintomas clássicos: azia, pirose, regurgitação - Complicada: 5% - Típicas: ação gastroduodenal refluído sobre o esôfago Pirose e regurgitação -Atípicas: ação do conteúdo gastroduodenal refluído sobre o esôfago, órgãos adjacentes ou aumento do reflexo esôfago-brônquico Esofágicas: dor torácica, disfagia (sintoma de alarme), odinofagia e globus (sensação de bola que sobe e desce na garganta) Extra-esofágicas: orais, pulmonares, otorrinolaringológicas Frequentemente não apresentam pirose e regurgitação Otorrinolaringológicas: rouquidão, alterações da voz, pigarro crônico, faringite, laringite posterior crônica, laringoespasmo, otalgia, sinusite, nódulos de cordas vocais, eritema de laringe, estenose subglótica e câncer de laringe Pulmonares: asma, tosse crônica, bronquite, bronquiectasia, pneumonias de repetição, hemoptise, apneia noturna o Asmáticos tem alta prevalência de DRGE – 34 a 89% o Cerca de 1/3 dos pacientes com manifestações broncopulmonares da DRGE não tem sintomas esofágicos - Manifestações de alarme: disfagia, odinofagia, anemia, emagrecimento, náuseas, hemorragia digestiva, história familiar de câncer, vômitos, sintomas de grande intensidade e/ou noturnos - Refluxo proximal ácido e não ácido – ação direta Irritação e inflamação da laringe Broncoaspiração de conteúdo gastroesofágico - Refluxo distal – ação indireta por reflexo vagal Estímulo de quimiorreceptores da mucosa esofágica Reflexo vasovagal pode causar broncoespasmo Classificação de Los Angeles - Grau A: uma ou mais erosão da mucosa < 5 mm 5 a 7% de indivíduos saudáveis - Grau B: pelo menos uma erosão com > 5 mm de comprimento, não contíguas entre o topo de duas pregas mucosas - Grau C: mais de uma erosão contígua entre o topo de duas (ou mais) pregas mucosas, mas não circunferencial, ocupa menos que 75% da circunferência do esôfago - Grau D: ocupa no mínimo 75% da circunferência do esôfago, ou seja, a lesão é circunferencial - 40 a 60% dos pacientes com DRGE tem exame endoscópico considerado normal EDA - Inicia a investigação - Diagnóstico de esofagite erosiva - Diagnóstico de esofago de Barrett - Para excluir outras lesões (presença de sinais de alarme) - Não é o método de pesquisa do refluxo - Sugestão de pHmetria em casos de indicação cirúrgica pHmetria esofagiana prolongada - Queixas atípicas com EDA – ou ER de baixo grau (A/B) - Manifestações atípicas (DTNC e supraesofágicas - Avaliação pré-operatória - Recidivas sintomáticas em pós- operatório - Sem medicação: pHmetria diagnóstica – medicação pode influenciar - Doença erosiva: anormal - Doença não erosiva: 60-70% podem indicar refluxo - Bravo: pHmetria sem cateter Mais conforto para o paciente Dieta a atividade mais liberais Monitorização por 48-96 horas ImpedanciopHmetria esofágica prolongada - Detecta TODOS os tipos de refluxo e pHs do refluxatato - Útil para o refluxo não ácido Endoscopia é o melhor exame para constatar e mensurar a inflamação da mucosa, já a pHmetria serve para avaliar a presença de refluxo Teste terapêutico com inibidores de bombas de prótons (IBPs) - Especialmente para pacientes sem fatores de risco ou sinais de alarme, pois diminui a necessidade de exames complementares - Em casos de recidiva → realizar endoscopia - Aliviar os sintomas - Cicatrizar as lesões - Evitar recidivas e complicações - Medidas comportamentais + farmacológicas - Modificações de hábitos de vida Abolição do hábito de fumar: nicotina aumenta o estímulo da secreção de ácido e relaxamento do EEI Redução do peso Elevação da cabeceira do leito Redução da ingestão de álcool e cafeína Redução de ingestão de gordura, pequenas refeições Elevação da cabeceira do leito Redução de doesse ou suspensão de drogas que facilitam o refluxo - Medicações de 1ª escolha: inibidores de bomba de prótons (IBP) – omeprazol, pantoprazol e lansoprazol Em jejum: antes de se alimentar, as bombas de prótons já estão inibidas Índice de recidiva são altos usando apenas IBP - Tratamento sob demanda com antiácidos, alginatos ou IBP: adequado para pacientes com sintomas ocasionais - Tratamento intermitente completo IBP: pacientes com sintomas que não respondem ao esquema anterior, mas com períodos de remissão prolongados - Tratamento contínuo de manutenção com IBP: pacientes com sintomas contínuos/frequentes - Tratamento cirúrgico: válvula anti-refluxo Cuidar com pacientes que não respondem a IBP, pois pode haver Em pacientes com refluxo não ácido, poderia usar medicamentos que atuam no relaxamento do EEI (baclofeno), porém há muitos efeitos colaterais. Pode-se usar medicamentos que fazem uma barreira isofilme para proteger a mucosa e melhorar os sintomas outras causas ou ser outro tipo de refluxo 1. Redução da hérnica de hiato: reposicionar o esôfago e o estômago. 2. Hiatoplastia: consiste no ajustamento do hiato diafragmático alargado ao esôfago e a criação de uma válvula anti- refluxo. 3. Gastrofundoplicatura: consiste na confecção de uma válvula anti-refluxo através do estômago por volta do esôfago, isto é, pinça-se o estômago por trás do esôfago, prendendo o fundo gástrico para puxá-lo ao lado direito, como um “nó de gravata” em 360º (cirurgia de Nissen-Rossetti). - Esofagite por refluxo - Esôfago de Barrett (10 – 15%) Barrett curto: transição esofagogástrica < 3 cm Barrett longo: > 3 cm - Estenose (4 – 20%) - Hemorragia (< 2%) - Úlcera (2 – 7%) O epitélio normal do esôfago é um tecido epitelial escamoso estratificado, sendo que a transição esofagogástrica (linha Z) é considerada normal até 2 cm. Em casos de esôfago de Barrett (também chamada de metaplasia intestinal), o epitélio escamoso estratificado do esôfago é substituído por um epitélio monoestratificado com células caliciformes. Devido ao fato de ser uma lesão irreversível, há um risco maior de adenocarcinoma.
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