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Sistema digestório equino Começa-se com uma revisão anatômica do sistema digestório equino. Para realização da inspeção deve-se tomar em conta que: A cavidade oral deve ser avaliada sobre conformação, capacidade de apreensão e mastigação do alimento, integridade das estruturas anatômicas, dentição e capacidade de deglutição; O esôfago dos equinos não é palpável, sendo assim sua avaliação apenas é possível através de endoscopia; O estômago pode ser avaliado através de sondagem nasogástrica, endoscopia ou laparotomia. Sobre auscultação: ao lado superior esquerdo observa-se colón menor e intestino delgado, ao lado inferior esquerdo há o cólon maior e flexura pélvica( a fossa paralombar: intestino delgado, faz-se uma referência ao som de líquido e agudo) ao lado superior direito pode-se encontrar o ceco, a válvula ceco-cólica e íleo-cecal, ao lado inferior esquerdo há o colón maior( faz-se a comparação ao som de gargarejo, cachoeira e bolhas estourando). Paracentese, é indicada para avaliação físico-química e citológica do líquido peritoneal, é um método auxiliar de diagnóstico e diferenciação de peritonite séptica e asséptica. O ponto de coleta é sobre a linha branca, 10 cm caudalmente ao xifóide(ponto mais ventral do abdômen). Deve ser realizada tricotomia e antissepsia do local, bem como utilizar luvas descartáveis para reduzir as chances de contaminação. Pode ser realizada com bisturi ou cânula. Em condições normais o líquido peritoneal é pálido, claro e contém teores de proteína inferiores a 2,5 g/dl e contagem de células nucleares menor que 5.000/ml. Líquido Turvo indica aumento de células nucleadas e taxa de proteína; a principal complicação técnica é a perfuração de alças intestinais. É através da palpação retal que é possível na maior parte das vezes identificar se o caso precisará de tratamento cirúrgico, a seguir terá a posição e as estruturas avaliadas: lado esquerdo( aderência do ceco à parede abdominal, tênia ventral e medial do ceco); lado direito (rim, baço, ligamento nefro esplênico e cólon dorsal esquerdo); ventral(colon menor, anéis inguinais, flexura pélvica, vesícula urinária e órgãos reprodutores); dorsal (a aorta e raiz do mesentério). Além disso, a avaliação das fezes é essencial para distinguir a um diagnóstico, e deve ser avaliada com relação à coloração, consistência, conteúdo e presença de muco. Bibliografia BONANDOM, M. et al. Padronização da frequência dos sons abdominais em equinos sadios da raça quarto de milha pelo método semiológico de auscultação. Revista de Educação Continuada emMedicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP. p. 92–92, 2015. CAMPOS, J. O que você precisa saber sobre palpação retal em equinos? Disponível em: <https://www.shopveterinario.com.br/blog/palpacao-retal-em-equinos/>. Acesso em: 18 nov. 2022. MOREIRA, R. Paracentese em equinos: entenda o que é a punção de líquido peritoneal. Disponível em: <https://www.escoladocavalo.com.br/paracentese-em-equinos/>. Acesso em: 18 nov. 2022. SC. DÉBORA CARVALHO, A. SISTEMA DIGESTÓRIO DE EQUINO. [s.l.] UNIVERSIDADE NOVE DE JULHOMEDICINA VETERINÁRIA SIMULAÇÃO DE GRANDES ANIMAIS, 2022. SOUZA, J. E. et al. Monitoramento do funcionamento do sistema digestório de equinos: exame físico mediante auscultação. R. bras. Med. equina, p. 26–31, 2015.
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