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Gustavo Moreno T19 AULA 13.1:Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo – SDRA/SARA: Histórico: 1960 Pulmão de choque Pulmão úmido Sd do desconforto respiratório do adulto Pulmão de Da Nang Baby lung Pulmão de transfusão Conceito: Doença pulmonar inflamatória desencadeada por injúria pulmonar primária ou doença inflamatória sistêmica. “Lesão pulmonar inflamatória aguda e difusa, conduzindo ao aumento da permeabilidade vascular pulmonar, aumento do peso pulmonar, e perda de tecido pulmão aerado … [com] hipoxemia e opacidades radiográficas bilaterais, associadas ao aumento da mistura venosa, aumento do espaço morto fisiológico, e diminuição da complacência pulmonar.” Epidemiologia: 10% dos pacientes admitidos em UTI 23% dos pacientes em VM SARA grave – 46% mortalidade Recuperados: declínio cognitivo, depressão, transtorno de estresse pós-traumático, fraqueza muscular. Condições associadas: Aumento da permeabilidade da membrana alvéolo capilar Liberação de citocinas inflamatórias → líquido intravascular vai para intraalveolar → baixa oxigenação → afastamento da membrana alveolo-capilar Pneumonia, SEPSE, aspiração componentes gástricos → 90% dos casos de SARA**** Fatores de risco: –Pneumonia – (bacteriana, viral, fúngico ou oportunista) –Aspiração de componentes gástricos –Contusão pulmonar no trauma –Lesão inalatória por fumaça –Quase afogamento –Lesões indiretas → SEPSE –Grande queimado –Pancreatite –Trauma no tórax –Drogas –Transfusão – reação Classificação: Fase exsudativa – 4 dias Dano alveolar difuso Congestão capilar Atelectasia (Líquido com perda do surfactante – fechamento do alvéolo) Hemorragia intra-alveolar Edema alveolar Seguidos dias depois por formação de membrana hialina hiperplasia de células epiteliais e edema intersticial Fase mais inflamatória → liberação de citocinas inflamatórias, TNF, macrófagos e etc. Fase proliferativa: 3 a 10 dias Precoce 3 a 10 dias Aumento dos pneumócitos tipo 2 Infiltração celular nos septos alveolares Organização das membranas hialinas Tardia 7 a 10 dias Espessamento do septo alveolar Infiltração do septo alveolar por fibroblastos, plasmócitos e histiócitos Fibrose das membranas hialinas e dos septos alveolares Perda da arquitetura pulmonar Gera hipoxemia crônica Fisiopatologia: Tempo! Fluxograma Lesão pulmonar aguda Lesão pulmonar induzida pela ventilação mecânica – VILI ou LPIVM Pode gerar SARA Ventilação Mecânica: Falência função respiratória – oxigenação e ventilação: Determinantes Oxigenação: FiO2 (fração inspirada de O2): quantidade de O2 disponível ar inspirado PaO2 (pressão parcial de O2): taxa arterial de O2 Relação pAo2/FiO2: eficiência sistema respiratório em oxigenar o sangue Determinantes ventilação: FR: É a quantidade de ciclos respiratórios realizados em um minuto, resultado do tempo inspiratório e do tempo expiratório. VC (volume corrente): volume de ar que circula em um ciclo respiratório. FR x VC = volume minuto PEEP (pressão positiva ao final da expiração): pressão que mantém alvéolos abertos Pressão plateou (pressão elástica do sistema) reflete pressão distensão global do sistema Pressão de distensão (pressão platô – PEEP) Bases do pulmões → alvéolos mais comprimidos / fechados (maior quantidade de vasos Ápices → alvéolos são mais cheios – (menor quantidade de vasos) Obs – mais fácil levar quantidade de ar nos alvéolos abertos Primeira zona a ser perfundida → ápice!! Ar entra (insuflação)→ aumento de pressão → pressão de P(pic) → depois → estabilização da pressão (pressão de platô)(manutenção da insuflação) → desinsuflação > 30 da pressão de platô → Hiperextensão dos alvéolos → causa SARA < 30 da pressão de platô → ideal!! VILI: Hiperdistensão (volutrauma) → reabertura cíclica (Atelectrauma – toda vez que se abre o alvéolo que está colabado, gerando mais inflamação) → Biotrauma (leva a proliferação do SARA) PEEP: pressão final da expiração // é uma manobra para melhorar a oxigenação Definição de SARA: Modificação ao longo do tempo Definição de Berlin – 2011 (última atualização)** (P) Critérios: –Início dentro de 7 dias após um surto conhecido ou novo ou agravamento do sistema respiratório –Opacidades bilaterais que são “consistentes com edema pulmonar” em radiografías de tórax ou TC de tórax Classificação da gravidade: Leve, moderada e grave (Pela relação PaO2:FiO2) Leve → 201 - 300 mmHg Moderado → 101 - 200 mmHg Grave → <100 mmHg PEEP mínima – para fazer mensuração Obs – Não pode ser de origem cardíaca / disfunção do ventrículo esquerdo!!! → se for é edema agudo do pulmão / congestão pulmonar** Obs – Atelectasia → + nas bases pulmonares Achado radiológicos → padrão assimétrico de distribuição Achados clínicos – SARA: Hipoxemia refratária Dispneia Sinais de esforços respiratório Cianose Ausculta pulmonar com presença de crepitantes e sibilos bilateralmente Manejo clínico: Tratamento do fator desencadeante Balanço hídrico (ideal evitar → pode piorar a congestão) Ventilação mecânica Tratamento medicamentoso – praticamente não tem Outros Ventilação mecânica – estratégias protetoras Estratégias não ventilatórias A terapia de suporte para SDRA é focada em limitar mais a lesão pulmonar por meio de uma combinação de ventilação protetora pulmonar para prevenir lesão pulmonar associada à ventilação mecânica e fluidoterapia conservadora para prevenir a formação de edema pulmonar. Ventilação Mecânica: Metas tradicionais: Gasometria normal “ventilar” “salvar vida” Metas atuais: Gasometria normal “suporte à vida” Minimizar a LPIV Estratégias protetoras: MV A/C volume ou pressão VC 4-6 ml/kg peso ideal Fluxo insp 40-60 L/Min FiO2 para sat 88-93% PEEP 5 Pressão platô < 30 cmH20 / Pressão distensão (driving pressure) < 15 cmH20*** Metas: Menor FiO2 possivel para manter oxigenação adequada → Sat 88-92 PaO2 55-60 mmHg Estabelecer uma PEEP adequada para evitar atelectrauma → titulação de PEEP Hipercapnia permissiva → Ph acima de 7,20 Considerar terapias alternativas → posição prona Cuidar se aumentar muito a PEEP → pode fazer pneumotórax Manobra → posição prona → melhora o estado de áreas não ventiladas de pulmão com atelectasia; Quando pronar? Recomendação pelo grau de hipoxemia Recomendação de prona precoce para pacientes com relação PaO2 / FiO2 <150 No máximo 24 horas nessa posição ECMO – última alternativa 2 tipos // Paciente não precisa ficar sedado Tratamento medicamentoso: Óxido nítrico Corticóide Estratégias gerais: Sedação Bloqueio neuromuscular Monitorização hemodinâmica Suporte nutricional e controle glicêmico Profilaxia: TVP / PAV / Úlcera de stress
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