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Necessidades nutricionais nas diferentes fases da vida: De acordo com a fase u o animal se encontra a necessidade nutricional é diferente. Ex.: Filhotes são considerados filhotes até 1 ano ou se for castrado é considerado até a data da castração. Sênior: 7 anos para porte maior e 9 anos para porte pequeno Neonatos: Colostro: imunidade passiva (imunoglobulina) – IgG e IgA é passado cerca de 10% através da placenta cães e gatos, e o resto acaba sendo passado principalmente pelo colostro. ➢ Tempo de absorção e muito curto (máximo 24 horas). ➢ Transformação do colostro para leite demora cerca de 72 horas. Qual a outra importância do colostro para os neonatos? Serve principalmente para hidratação além da nutrição vantagens do aleitamento natural Funções fisiológicas do leite ➢ Nutrição ➢ Imunidade ➢ Digestão de lipídeos ➢ Facilitadores de absorção ➢ Maturação do intestino Supre as necessidades do neonato até 6-8 semana de vida (antes disso não é necessário se preocupar); Como adaptar a ingestão de ração? Umedecer a ração com água (de preferencia ração própria para filhotes. Desenvolvimento pós-natal: Cães: 3 a 4 semanas: devem aumentar de 2-4 g para cada kg de peso adulto previsto. Ex.: Cão de 20 kg deve ganhar de 40-80 g/dia Gatos: Nascem com 90-110g e devem ganhar de 50-100g por semana até o 6º mês de idade (atingir de 60 a 70% do peso vivo adulto). ➢ Normalmente é indicado saber o peso que o animal atingirá quando adulto. o A introdução hídrica também deve acontecer entre a 3 e 4 semana. Aleitamento artificial: o Só deve ser utilizado em situações emergenciais Como? ➢ Sucedâneos caseiros (leites de outras espécies é preciso cuidar as proporções) ou comerciais. ➢ Como fazer o sucedâneo caseiro? Gema de ovo, creme de leite e leite integral. ➢ A gema do ovo da uma enriquecida na proteína, porém a lactose continua a mesma e pode causar diarreias nas pequenas espécies E o leite de vaca? o Pode causar intolerância devido a lactose e deficiência de nutriente. o Possui grande quantidade de lactose que não é aproveitada pelos neonatos felinos e caninos. o A proteína não atende as exigências precisando ser enriquecido. Sucedâneos caseiros: ➢ Simulam o leite materno ➢ Podem utilizar leite de vaca como base, desde que seja corrigido com outros nutrientes Sucedâneos comerciais: ➢ Passam por testes contínuos ➢ Não possuem risco de empirismo ou formulações flutuantes ➢ Integridade biológica e o conteúdo nutricional garantido. Ex.: Taurina – o cão também pode ingerir ela é utilizada da mesma forma e não causa nenhum problema. Introdução de alimentos sólidos: ➢ Quando o animal estiver com 3-4 semanas de vida. ➢ A erupção dos dentes ocorre entre 21-35 dias: adicionar água na ração. ➢ O alimento deve ser oferecido 4-6 vezes ao dia.(indicado fornecer junto com a alimentação da mãe que acaba estimulando a ingestão) ➢ A partir da 6º semana começa com a alimentação sólida. ➢ O desmame deve ocorrer entre a 7º e a 8ª semana.(não prolongar esse tempo, pode causar lesões na mãezinha, por conta dos dentes). Filhotes: ➢ Os alimentos específicos para filhotes possuem alta concentração de energia e nutrientes, alta digestibilidade, além de serem muito palatáveis. ➢ É o período mais crítico em termos nutricionais, por ser uma fase de crescimento rápido Como deve ser oferecido o alimento? o Até os 6 meses: 3-4 refeições ao dia o Após os 6 meses: 2-3 refeições ao dia. Porque não tem uma capacidade de armazenamento muito grande. Proteínas: Necessidade proteica duas vezes maior que adultos o Pelo menos 25% da energia do alimento com base em uma proteína de qualidade o Alta qualidade e digestibilidade o Melhor perfil de aminoácidos: garantia de fornecimento de todos os Aas (O metabolismo ainda não está totalmente desenvolvido) O que acontece se eu fornecer excesso de energia para um filhote?* E o excesso de cálcio?* NÃO FORNECER EXCESSO DE ENERGIA NEM DE CÁLCIO (não precisa aumentar a energia para filhotes); Adultos em manutenção Alimentação equilibrada e nutricionalmente completa Alta qualidade: boa digestibilidade Troca de alimento: gradativa Cães: o 1 a 2 refeições com quantidades controladas o Ingestão rápida. Gatos: o Várias refeições ao longo do dia (controlada) o Ingestão lenta o Água a vontade Oque devemos priorizar? Respeitar requisitos energéticos: adequações as diferentes regiões climáticas principalmente sul do Brasil. (o clima frio, pode ser que precise de uma maior quantidade para ser ingerida, já que há um gasto energético maior). Raças pequenas ou raças com predisposição a torção de estômago: maior fracionamento da quantidade, em três ou mais vezes por dia Principal problema a ser evitado: obesidade (em inflamação) Manutenção da resposta imunológica AN- A quantidade aumenta (mais volume) precisando em mais vezes. Preocupação com saúde intestinal e saúde bucal Gatos: o Ingestão de água (Precisa estimular a ingestão) o Controle da bola de pelos (Ajuste de alimento – incrementar a quantidade de fibra 7 a 9% (aumenta a taxa de passagem) o Palatabilidade da dieta o Imunidade o Frequência da alimentação tendem comer várias vezes ao dia (15-20 pequenas refeições) o Gatos não devem mobilizar grandes quantidades de gorduras corporais: fígado graxo e lipidose (particularmente em gatos obesos) Metabolização de grande quantidade e não consegue metabolizar o Score ideal é de 5 para gatos porque eles perdem peso muito rápido, podendo ir facilmente para score 3. Animais em reprodução: Macho: centenas de filhotes Fêmea: alta demanda de energia e nutrientes (alimento, reservas corpóreas). Resultado de uma dieta desbalanceada, insuficiente ou pobre: ➢ Degradação da condição corporal ➢ Diarreia durante a lactação (diminui qualidade do colostro/leite) ➢ Enfraquecimento dos filhotes ➢ Anemia (Fêmea e filhotes) ➢ Depressão da lactação Fêmeas: ➢ Condição física: habilidade de resistir ao estresse da gestação e lactação ➢ Fêmeas magras: Podem não conseguir suprir os nutrientes que faltam para si e ainda gerar filhotes, dificuldade de gerir. ➢ Fêmeas obesas: Problemas reprodutivos, dificuldade de gerir. O fornecimento de um alimento adequado para gestação e lactação deve ser iniciado no acasalamento ou início da gestação Ideal: alterar alimentação da fêmea 2 semanas antes da reprodução, sendo que a troca não deve ser abrupta Alimento para gestantes/lactantes deve ter: o Alta qualidade nutricional o Alta digestibilidade o Alta densidade nutricional o Ser formulado considerando fêmeas gestantes e lactantes* Fêmeas gestantes: A condição física do animal é ainda mais crítica nessa fase o Fêmeas magras: Fetos leves e maior mortalidade o Fêmeas obesas: Perda de peso na lactação e fetos grandes (predisposição a distocias) o Condição normal: Não é necessário alterar a alimentação da fase de reprodução; Necessidades nutricionais Proteínas: o Cadelas reprodutoras: mínimo 28-30% o Gatas reprodutoras: mínimo 32% Lipídeos (energia): o Cadelas reprodutoras: mínimo 10% o Gatas reprodutoras: mínimo 11% Fêmeas lactantes: O período de lactação é o maior desafio nutricional de um animal Estresse durante a lactação depende: ➢ Estado nutricional no momento do parto, peso corporal. ➢ Tamanho da ninhada. ➢ Estágio da lactação (inicio é mais difícil, tendo uma maior dependência) Necessidades nutricionais: Água: ➢ Durante a lactação, a ingestão hídrica aumenta cerca de 2 a 3 vezes variando de acordo com o tamanho da ninhada. ➢ Consumo do 20%do peso do animal. ➢ 70% do leite é agua. Energia: ➢ Alta energia: produção suficiente de leite e previne perda de peso drástica na fêmea ➢ Baixa energia: sacrificam sua condição corporal para continuar produzindo leite Seniores: O ritmo de envelhecimento varia de acordo com genética, porte e nutricional Com qual idade o animal é considerado sênior? Cães pequenos porte (<9kg): 10 anos Cães médio porte (9-23kg): 9 anos Cães grande porte (23-40kg): 8-9 anos Cães de raças gigantes (>40kg): 7-8 anos Gatos: Meia idade: 8-10 anos Geriátrico: >10 anos Objetivos do suporte nutricional o Estender e promover qualidade de vida (diminuição da atividade física) o Eliminar ou diminuir sinais clínicos de doença o Prevenir ou retardar o desenvolvimento de doenças o Manter um peso ótimo Cão: normalmente na velhice engorda Gato: costuma emagrecer – diminui a ingestão de alimento (se atentar para não ficar caquético) Animais mais velhos tendem a apresentar: o Diminuição do paladar o Diminuição da ingestão voluntária o Alterações digestivas o Depleção das reservas orgânicas (lugares onde tinha reserva de energia não tem mais) Como conseguir manter o peso? o Dietas de boa digestibilidade e alta energia (>15% gordura) o Auxílio na manutenção de peso o Colaboração na reversão de alterações no sistema imune Preciso diminuir a proteína da dieta desses animais?* o A ingestão adequada de proteína permite a síntese proteica e manutenção da massa muscular e auxilia no sistema imunológico o Proteína em excesso não contribui para o desenvolvimento de DRC em animais saudáveis o Quando o animal apresenta alteração da função renal, o excesso de proteínas tem papel na progressão da doença renal o O excesso não causa problemas renais; o Não precisa diminuir a quantidade. o A dieta rica em proteína favorece a doença renal? Não exatamente, é mais fácil causar cálculos do que uma doença renal Fósforo e cálcio* o Animais com doença renal o Restrição de fósforo o Dietas com 0,25 – 0,75 de fósforo na MS (matéria seca) o Diminui a severidade e progressão Cálcio/fosforo = 2:1 Se for preciso pode baixar as quantidades, principalmente em doentes renais idosos. Moderação, regularidade e controle de calorias o Duas ou três refeições (cães) o Evitar alterações de horário de alimentação (porque utiliza as reservas mais rápido) . o Cuidados dentários frequentes o Dietas de boa digestibilidade o Atividade física regular
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