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TICS 8 - ISABELA SOARES EULÁLIO

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UNITPAC – Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos 
Medicina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEMA: O que é o Complexo de Ghon? Qual a importância clínica do mesmo? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALUNO: Isabela Soares Eulálio 
MÓDULO: TIC’S 
TUTOR: Dr. Mário de Souza Lima e Silva 
PERÍODO: 3º 
 
 
 
 
Araguaína/ TO 
Março/2023 
 
 
 
 
O complexo de Ghon é uma lesão pulmonar que é a manifestação inicial da 
tuberculose primária. O foco de Ghon é uma pequena infecção mal definida de 
consolidação inflamatória que termina nos linfonodos hilares, a combinação do foco 
periférico e dos linfonodos mediastínicos é o chamado complexo de Ghon. Esse complexo 
facilita a viabilidade das bactérias, tornando-as fontes de infecções a longo prazo, 
podendo reativar e desencadear (ou não) a tuberculose secundária com o passar dos anos. 
Essa patologia ocorre quando a quantidade de bactérias é alta e desencadeia uma 
reação de hipersensibilidade, causando uma necrose significativa de tecidos levando a 
uma necrose caseosa. São lesões calcificadas, branco acinzentadas de 01 a 1,5 cm, trata-
se de um granuloma parenquimatoso periférico, o nódulo de Ghon costumam se encontrar 
na área superior do lobo inferior ou na área sub pleural inferior do lobo superior. 
Sua importância clínica está relacionada com a diferenciação dos tipos de 
tuberculose, já que o complexo de Ghon está presente em indivíduos que ainda não 
tiveram contato com o bacilo, ou seja, tuberculose primária sendo mais comum em 
crianças. Portanto é de extrema importância sua identificação na radiografia de tórax 
como método para encontrar achados sugestivos de atividade da tuberculose o que pode 
manifestar-se por meio de sinais como consolidações, padrões intersticiais, cavitações e 
linfonodomegalias hilares. 
 
 
RELAÇÃO TEÓRICO – PRÁTICA 
 
É importante que os médicos estejam cientes do complexo de Ghon porque ele é 
uma lesão pulmonar característica da tuberculose primária, que é uma doença infecciosa 
grave. A identificação precoce do complexo de Ghon pode ajudar a iniciar o tratamento 
o mais rápido possível, o que pode levar a melhores resultados e diminuir a transmissão 
da doença para outras pessoas. 
Além disso, o diagnóstico e o tratamento precoces da tuberculose primária podem 
prevenir complicações graves, como a disseminação da doença para outros órgãos, como 
os rins, ossos e meninges, e diminuir a mortalidade associada à doença. 
O diagnóstico deve ser feito com base em uma avaliação clínica cuidadosa, 
exames de imagem, testes de diagnóstico laboratoriais e, se necessário, biópsia do tecido 
pulmonar. 
 
 
 
Na radiografia de tórax, o complexo de Ghon aparece como uma área de opacidade 
pulmonar, geralmente com um nódulo central, localizada na periferia do pulmão. Além 
disso, o teste de tuberculina pode ajudar a identificar se o indivíduo foi exposto à 
tuberculose, enquanto a cultura de escarro pode confirmar a presença da bactéria 
Mycobacterium tuberculosis. 
No Brasil o tratamento da tuberculose é gratuito e distribuído pelo SUS, é 
geralmente uma combinação de medicamentos que devem ser tomados por um período 
prolongado, geralmente de seis meses a um ano. Os medicamentos antituberculose 
incluem rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol. A seleção dos medicamentos 
e a duração do tratamento dependem da gravidade da doença, da idade do paciente, de 
outras condições médicas e de outros fatores. O tratamento deve ser supervisionado por 
um profissional de saúde, geralmente o enfermeiro, para garantir que os medicamentos 
sejam tomados corretamente e que a terapia seja adequada. 
 Os médicos devem estar atentos aos sintomas da tuberculose, como tosse 
prolongada, febre, sudorese noturna, perda de peso e fadiga, especialmente em indivíduos 
com maior risco de exposição à doença, como aqueles que tiveram contato com pessoas 
infectadas, pessoas privadas de liberdade, pessoas em situação de rua, ou aqueles que 
vivem em áreas onde a tuberculose é endêmica, pois a tuberculose é uma doença 
contagiosa que requer medidas de prevenção e controle adequadas para evitar a 
disseminação da doença. 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Robbins & Cotran - Patologia- Bases Patológicas das Doenças 9ª ed. Rio de Janeiro, 
Guanabara Koogan, 2010. 
 
Brasil, Ministério da Saúde. Manual de Recomendações para o Controle da 
Tuberculose no Brasil. Brasília/DF, 2011.

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