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06/04/2023, 11:30 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/5 Meus Simulados Teste seu conhecimento acumulado Disc.: DIREITO CIVIL - REAIS Aluno(a): EDESIO MOURA DE AZEVEDO 202103251218 Acertos: 10,0 de 10,0 14/03/2023 Acerto: 1,0 / 1,0 (CONSULTEC - 2010) São características dos direitos reais: Princípio da autonomia privada da vontade, taxatividade; publicidade; e�cácia interpartes, inércia ou aderência e sequela. Legalidade e tipicidade; taxatividade; publicidade; e�cácia interpartes, inércia ou aderência e sequela. Legalidade e tipicidade; taxatividade; publicidade; e�cácia erga omnes, inércia ou aderência e sequela Legalidade e tipicidade; relatividade; publicidade; e�cácia erga omnes, inércia ou aderência e sequela. Princípio da autonomia privada da vontade; taxatividade; publicidade; e�cácia erga omnes. Respondido em 22/03/2023 17:11:16 Explicação: A e�cácia erga omnes, isto é, contra todos, decorre de um atributo dos direitos reais, qual seja, o absolutismo: tais direitos se exercem contra todos, que deverão se abster de perturbar o titular. É daí que surge, inclusive, o chamado direito de sequela, ou seja, o direito ¿de perseguir a coisa e de reivindicá-la em poder de quem quer que esteja (ação real), bem como o jus preferendi ou direito de preferência.¿ Importante fazermos menção ao chamado princípio da aderência, especialização ou inerência, que estabelece entre o titular do direito e a coisa uma relação direta e imediata, isto é: tamanha é a relação de senhoria entre titular e coisa que não se torna necessária a intermediação ou colaboração de ninguém para que o direito seja exercido. Isso não ocorre, porém, com os direitos pessoais, pois nesses, o vínculo obrigacional que se forma entre credor e devedor só confere ao primeiro o direito de exigir, eventualmente em juízo, a prestação prometida pelo segundo. Taxatividade, legalidade e tipicidade faz referência ao direito real ser taxativo, isto é, serão direitos reais àqueles que legislador dispôs no CC. Acerto: 1,0 / 1,0 (Nosso Rumo - 2017) Em relação às disposições inerentes aos Direitos Reais, é INCORRETO a�rmar que: Os direitos reais possuem o atributo da sequela. Dentre outros previstos, são direitos reais o usufruto, o penhor e a hipoteca. Os direitos reais se subdividem em direitos de crédito e de garantia. Aquele que semeia, planta ou edi�ca em terreno próprio com sementes, plantas ou materiais alheios, adquire a propriedade destes; mas �ca obrigado a pagar-lhes o valor, além de responder por perdas e danos, se agiu de má-fé. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. Questão1 a Questão2 a https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); 06/04/2023, 11:30 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 2/5 Respondido em 22/03/2023 17:11:32 Explicação: Direitos de crédito se opõem aos direitos reais, não são uma subdivisão. Acerto: 1,0 / 1,0 Assinale a alternativa correta sobre os institutos da posse e da detenção. Não se admite a aquisição da posse por meio de terceiro, sem mandato, ainda que com posterior rati�cação. O possuidor esbulhado não poderá restituir-se por sua própria força, em razão da vedação da autotutela. O possuidor com justo título tem por si, em regra, a presunção de boa-fé. Considera-se detentor aquele que exerce a posse direta sobre determinado bem. Denomina-se posse de boa-fé aquela que não for violenta, clandestina ou precária. Respondido em 22/03/2023 17:11:51 Explicação: Detentor não exerce posse; admite-se a aquisição da posse pela gestão de negócios (sem mandato), com rati�cação posterior; permite-se autotutela; trocou-se a posse justa por posse de boa-fé. Acerto: 1,0 / 1,0 O caseiro de uma chácara que, achando-se em relação de dependência para com o proprietário, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens e instruções suas, considera-se detentor. possuidor de boa-fé. possuidor direto. possuidor de má-fé. possuidor indireto. Respondido em 22/03/2023 17:12:00 Explicação: A posse é o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. Exemplo: o locatário e o comodatário exercem posse sobre o bem. CC, Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. Doutro lado, a detenção é aquela situação na qual alguém conserva a posse em nome de outro e em cumprimento às suas ordens e instruções. A detenção não é posse, portanto, confere ao detentor direitos decorrentes desta. Acerto: 1,0 / 1,0 (VUNESP, 2014) Assinale a alternativa correta acerca da ação reivindicatória e de suas peculiaridades. Questão3 a Questão4 a Questão5 a 06/04/2023, 11:30 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 3/5 Presta-se à expedição de mandado proibitório àquele que ameaça praticar turbação ou esbulho ao possuidor. Pode o réu, em contestação, alegar exceção de domínio com fundamento na usucapião. A ação segue rito especial, de�nido no vigente Código de Processo Civil. O autor deve demonstrar a posse anterior, mas não se exige a comprovação da propriedade do bem. Tem natureza de interdito possessório, objetivando a reintegração de posse de bem imóvel. Respondido em 22/03/2023 17:12:04 Explicação: A ação reivindicatória é espécie de ação petitória, devendo ser ajuizada pelo proprietário desprovido de posse contra o possuidor sem propriedade (art.1.228, do Código Civil). A ação reivindicatória tem natureza real e e�cácia erga omnes, sedimentada no direito de sequela. O autor deverá provar dois requisitos para o êxito da ação reivindicatória: (i) domínio sobre a coisa; (ii) posse injusta do réu (violenta, clandestina ou precária). O rito é comum, segundo o CPC. e) art. 932. O possuidor direto ou indireto, que tenha justo receio de ser molestado na posse, poderá impetrar ao juiz que o segure da turbação ou esbulho iminente, mediante mandado proibitório, em que se comine ao réu determinada pena pecuniária, caso transgrida o preceito. Acerto: 1,0 / 1,0 (FCC, 2010) Considera-se petitória ação reivindicatória que não é vedada em virtude de anterior julgamento de improcedência de ação de reintegração de posse ajuizada pelo mesmo autor. de manutenção de posse, porque nela não é expedido mandado de devolução do bem. de interdito proibitório, porque nela há cominação de pena pecuniária. de imissão na posse, porque não incluída entre as ações possessórias, mas não a ação reivindicatória, porque visa recuperar a coisa. reivindicatória, que �ca inviabilizada se anterior ação de reintegração ou manutenção de posse ajuizada pelo mesmo autor houver sido julgada improcedente. Respondido em 22/03/2023 17:12:22 Explicação: A reivindicatória é demanda petitória, isto é, fundada em título, admitida quando o autor já teve, em algum momento, posse pretérita. O julgamento de improcedência na ação possessória não obstaculiza o manejo da ação petitória, uma vez que os fundamentos se a�guram distintos. A ação de manutenção de posse visa repelir a turbação (perturbação) da posse que não impede totalmente o exercício desta. O possuidor deve, assim, ajuizar essa ação com o objetivo exclusivo de manter a posse. Como é uma ação que visa resguardar uma situação de fato (posse), não pode ser classi�cada como ação petitória. Na ação de reintegração de posse, o possuidor visa recuperar a posse, pois a ofensa exercida contra ele o impediu de continuar exercendo suas prerrogativas e seus direitos. São requisitos para essa ação a comprovação da condição de que era realmente o antigo possuidor e o esbulho, ou seja, a ofensa que determinou a perda da posse. O interdito proibitório é utilizado quando o possuidor se vê ameaçado de seu direito de posse. Trata- se de uma ação preventiva, pois intenta impedir a concretização de perturbação ou de esbulho à posse. Acerto: 1,0/ 1,0 (VUNESP - 2019) Quanto à aquisição e perda da propriedade, é correto a�rmar: o imóvel urbano abandonado pelo proprietário, com a intenção de não mais o conservar em seu patrimônio, mesmo na posse de outra pessoa, poderá ser arrecadado, como bem vago, e passar, três anos depois, à propriedade do Município ou à do Distrito Federal, caso se encontre nas respectivas circunscrições. Questão6 a Questão7 a 06/04/2023, 11:30 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 4/5 aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural não superior a duzentos e cinquenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirirá a propriedade. enquanto não se promover, por meio de ação própria, a decretação de invalidade do registro, e o respectivo cancelamento, o adquirente continua a ser havido como dono do imóvel. a propriedade móvel, por ser transmitida pela tradição, não permite sua aquisição pela usucapião. a usucapião especial urbana por abandono do lar corresponde à forma de aquisição derivada da propriedade do bem imóvel em sua totalidade. Respondido em 22/03/2023 17:12:54 Explicação: Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de Imóveis enquanto não se registrar o título translativo, o alienante continua a ser havido como dono do imóvel; enquanto não se promover, por meio de ação própria, a decretação de invalidade do registro, e o respectivo cancelamento, o adquirente continua a ser havido como dono do imóvel, conforme disposto no art. 1245 do CC. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural não superior a cinquenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade. A usucapião especial urbana por abandono do lar corresponde à forma de aquisição ORIGINÁRIA da propriedade imóvel. O imóvel urbano que o proprietário abandonar, com a intenção de não mais o conservar em seu patrimônio, e que se não encontrar na posse de outrem, poderá ser arrecadado, como bem vago, e passar, três anos depois, à propriedade do Município ou à do Distrito Federal, se se achar nas respectivas circunscrições. Aquele que possuir coisa móvel como sua, contínua e incontestadamente durante três anos, com justo título e boa-fé, adquirir-lhe-á a propriedade. Acerto: 1,0 / 1,0 Acerca do achado do tesouro, é correto a�rmar que: Ele será dividido por igual entre o proprietário do prédio e o que achar o tesouro casualmente. Ele caberá em dois terços ao proprietário prédio e no restante a quem o encontrar. Ele caberá ao poder público se encontrado após cem anos. Ele caberá integralmente a quem o encontrar. Ele caberá integralmente ao proprietário do prédio. Respondido em 22/03/2023 17:13:05 Explicação: O depósito antigo de coisas preciosas, oculto e de cujo dono não haja memória, será dividido por igual entre o proprietário do prédio e o que achar o tesouro casualmente, conforme art. 1.246 do Código Civil. As demais alternativas não se aplicam às características do tesouro. Acerto: 1,0 / 1,0 (VUNESP - 2018 - Câmara de Olímpia - SP - Procurador Jurídico) No direito de construir, é permitido: encostar à parede divisória fogões de cozinha. abrir janelas a menos de um metro e meio do terreno vizinho. ao proprietário construir de maneira que seu prédio despeje águas diretamente sobre o prédio vizinho. levantar edi�cações a menos de três metros do terreno vizinho, desde que seja área rural. realizar construções capazes de poluir a água de poço, desde que mediante indenização. Respondido em 22/03/2023 17:13:09 Questão8 a Questão9 a 06/04/2023, 11:30 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 5/5 Explicação: O proprietário construirá de maneira que o seu prédio não despeje águas, diretamente, sobre o prédio vizinho. É defeso abrir janelas, ou fazer eirado, terraço ou varanda, a menos de metro e meio do terreno vizinho. Na zona rural, não será permitido levantar edi�cações a menos de três metros do terreno vizinho. São proibidas construções capazes de poluir, ou inutilizar, para uso ordinário, a água do poço, ou nascente alheia, a elas preexistentes. Acerto: 1,0 / 1,0 Para produzir seus efeitos reais típicos, o penhor comum deve ser registrado no: Cartório de Protestos. Registro Geral de Imóveis. Cartório de Notas. Registro de Títulos e Documentos. Cartório de Registro Civil. Respondido em 22/03/2023 17:13:18 Explicação: Por ser constituído sobre coisa móvel, o penhor não é registrado em Cartório de Imóveis. Também não será registrado no Registro Civil porque não diz respeito ao estado da pessoa. Veja art. 1.432: "O instrumento do penhor deverá ser levado a registro, por qualquer dos contratantes; o do penhor comum será registrado no Cartório de Títulos e Documentos". Questão10 a
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