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Técnicas e Materiais de Sutura

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INTRODUÇÃO 
→Abordagem manipulatória que faz o 
fechamento dos tecidos, por meio de aposição, 
eversão, invaginação ou sobreposição, sendo o 
mais comum o 1º método 
TERMINOLOGIA 
→Espaço morto anatômico: espaço que não 
existia antes da incisão ser feita e, ao fazê-la 
ocorre uma separação e é o local onde se forma 
o seroma (complicação pós-cirúrgica com 
acumulo excessivo de liquido próximo à cicatriz, 
causando inflamação) 
 Para evita-lo deve-se, na sutura, unir o 
plano com o de baixo eliminando-o 
→Ponto de redução: ponto que fecha o espaço 
morto 
→Fio de reparo: usado quando mexe no 
estômago, bexiga, etc e passa-se um fio prende-
o com a pinça e o órgão é manuseado por ele 
para que não seja machucado ao ser feito com 
as mãos, ou pode também ser um fio reparado 
por uma pinça que se usa na sutura para que 
não corra 
→Reparo de fio de sutura: fazer a colocação da 
pinça (se for curva, sua extremidade será sempre 
voltada para cima para que não atrapalhe e 
gaste maior quantidade de fio) 
→Ancoragem do fio de sutura: quando o auxiliar 
pega o fio com o dedo tracionando para cima 
ou lado para não atrapalhar o cirurgião 
→Sepultamento de nó: quando vai internalizar o 
nó, colocando o nó final dentro do leito para que 
não fique visível em sutura intra-dérmica, por 
exemplo 
→Ligadura: hemostasia que pode ser feita 
também em pedículo, envolvendo o vaso e o 
tecido ao redor 
 
EXIGÊNCIAS PARA UMA BOA SUTURA 
→Utilizar antissepsia e assepsia corretas 
→Fazer a união de tecidos plano a plano 
→Hemostasia adequada 
→Abolição de espaço morto 
→Bordas limpas e sem anfractuosidades 
→Ausência de corpos estranhos como 
fragmentos de gaze, fio (por isso a lavagem é 
importante, principalmente quando a pele é 
fechada – lavar com solução fisiológica, ou ringer 
lactato sob pressão de 8PSI com seringa de 20/60 
e agulha 40x12) 
→Ausência de tecido desvitalizado (também 
feito com a lavagem) 
→Uso de sutura adequada: aposição, 
invaginação, eversão e sobreposição (depende 
do tipo de tecido, sendo na maioria deles feita a 
de aposição, mas em situações como em 
vísceras ocas que a de invaginação é utilizada 
para que o liquido não extravase depois) 
→Uso de fio adequado 
→Uso do diâmetro do fio adequado (o menor fio 
suficiente para manter o tecido no local até que 
cicatrize) 
→Porta-agulhas: Mayo-Hegar, Mathieu (mais 
utilizado em grandes animais) e Olsen-Hegar 
(possui uma tesoura e o ramo para pegar, 
podendo ser utilizado tanto para cortar como 
para passar a sutura) 
→Material auxiliar: pinças auxiliares (para pegar o 
tecido enquanto está suturando) 
→Materiais de sutura: fios, malhas ou telas 
(utilizadas quando se precisa substituir o tecido 
que não tem, feitas do mesmo material de alguns 
fios), grampos e adesivos 
 
FIOS DE SUTURA 
CARACTERÍSTICAS 
→Capilaridade: capacidade do fio absorver os 
fluidos ao redor 
→Resistência: que ele tem antes de se romper 
→Coeficiente de arrasto: lesão que faz ao passar 
no tecido (se tem maior coeficiente, faz maior 
lesão – como se fizesse mais fricção no tecido ao 
passar por ele) 
→Maleabilidade: facilidade de manuseio de 
leva-lo a uma posição 
→Absorção previsível: saber, em diferentes 
tecidos, qual a rapidez em que será absorvido 
para saber qual deve ser usado em cada 
situação 
→Segurança dos nós: saber se o fio terá maior ou 
menor segurança (maior segurança = fio mais 
firme, que não tende a desatar os nós) 
→Memória: tendencia do fio a retornar à posição 
anterior (fio com muita memória, quando 
colocado no tecido, tende a desatar o nó, pois 
tende a voltar ao que era anteriormente – no 
nylon, por exemplo, deve ser retirada a memória 
tracionando-o) 
→Tensão de estiramento: resistência do fio em 
manter o tecido na posição/local até que 
cicatrize (resistência x tensão = a 1ª está 
relacionada ao rompimento do fio e a 2ª está 
relacionada a ele não ter mais força para manter 
a aposição do tecido) 
→Carcinogênese: alguns fios podem ter 
potencial em causar câncer nos tecidos 
→Reatividade: capacidade do fio causar 
reações alérgicas e inflamatórias no tecido 
→Encapsulamento adequado do fio inabsorvível: 
capacidade desse fio fazer uma capsula e torna-
lo inerte ao tecido, para que não ocorra reação 
inflamatória e causar desconforto no paciente 
→Suportar esterilização: é bastante importante, já 
que se precisa de um fio estéril, caso contrario 
levara inflamação para dentro do tecido (pode 
ser que alguns fios sobre de uma cirurgia para 
outra e se puder autoclava-los, garante o seu 
reaproveitamento) 
→Custo: o ideal é um fio com as melhores 
qualidades e custo baixo, mas sabe-se que 
quanto melhor o fio mais caro é 
 
FIO DE SUTURA IDEAL 
→Manter tensão até servir ao propósito, ou seja, 
até que o tecido se mantenha por si só (a partir 
do momento em que o tecido cicatrizou, o fio 
não mais será necessário) – para isso os fios 
absorvíveis seriam mais interessantes, pois 
manteriam a tensão e quando o tecido cicatriza 
eles são absorvidos e “somem”, sem deposição 
de corpo estranho 
→Não ser eletrolítico (quando é eletrolítico possui 
carga elétrica passando por ele, por isso pode 
tender a ser absorvido mais rápido, 
principalmente se for um fio absorvido por 
hidrolise, por exemplo) 
→Não capilar (não se deseja um fio que ingurgita 
com o liquido ao redor, pois se isso ocorrer ele 
pode desatar os nós, ou pode ficar inchado, 
causando compressão dos tecidos ao redor) 
→Monofilamentoso (multifilamentosos são fibras 
trançadas que acabam gerando maior 
coeficiente de atrito, por isso peritem maior 
alcance de bactérias ou outras substancias, que 
ficam interpostas entre elas, por isso o mono é 
mais interessante, pois é fibra única, gerando 
menos chance de fricção e contaminação 
bacteriana) 
→Não provocar reação alérgica (senão pode-se 
ter reação de corpo estranho ou o fio ficar muito 
reativo e causar maiores inflamações – nas fazes 
da cicatrização, a inflamação é a 1ª e, se causa 
uma reação alergia, essa inflamação cursa por 
mais tempo e na fase de desbridamento a 
limpeza necessária para essa região também 
durará mais) 
→Não carcinogênico 
→Boa maleabilidade para poder trabalhar com 
ele 
→Boa segurança de nós 
→Causar mínima reação tecidual 
→Absorção previsível para saber em qual tecido 
usar cada fio 
→Encapsulamento adequado para não ter 
reação a ele e para que fique inerte 
→Baixo custo 
→Passível de esterilização 
 
DIÂMETROS DOS MATERIAIS DE SUTURA 
→Tamanho de fios: 6-0; 4-0; 3-0; 2-0; 0; 1; 2 
(quanto mais 0, mais fino o fio é) 
→1,2,3, até o 7 são fios mais grossos 
→A tendencia, em grandes animais, é que se use 
fios do 1 para frente 
→Um fio, a partir do 6-0, já deve-se usar uma lupa 
para conseguir enxerga-los (10-0 deve-se usar 
microscópio), geralmente utilizados para cirurgias 
oftálmicas 
SELEÇÃO DO MATERIAL DE SUTURA 
→Tipo tecidual/órgãos 
 Para sutura de fígado e baço, por 
exemplo, são necessários fios 
monofilamentares para não ocorrer 
fricção e levar a um sangramento, além 
da agulha ser atraumática para que a 
perfuração não cause lesão maior 
 Em aponeuroses, que são tecidos de 
cicatrização lenta, é necessário fios 
inabsorvíveis ou absorvíveis sintéticos, pois 
é necessário que mantenha a tensão ate 
que cicatrize 
 Em órgãos como estomago, intestino e 
vísceras, em geral, é necessário manter a 
tensão por +/- 21 dias, portanto são 
necessários fios que mantenham a tensão 
por muito mais que isso 
→Finalidade da sutura (depende do tipo de 
tecido – no diafragma em hernias perineais é 
necessário fazer uma fibrose na área para restitui-
la, por isso os fios inabsorvíveis sintéticos são 
utilizados, diferente das vísceras, nas quais é 
necessário que o tecido cicatrize e o fio suma, 
sendo os fios absorvíveis sintéticos utilizados 
→Tamanho do paciente (quanto maior o 
paciente,maior o fio, devendo ele não ser 
apenas compatível com o animal, mas também 
como o tecido) 
 Para fechamento de cavidade 
abdominal de dentro para fora tende a 
usar fios mais calibrosos dentro e, à 
medida que vai ficando mais 
externamente, são usados menos 
calibrosos (ex: 1-0 na cavidade 
abdominal, 20- no subcutâneo e 3-0 na 
pele) 
→Considerações especiais 
 Tecidos de baixa vascularização: é 
necessário um fio que dure por mais 
tempo (absorvíveis sintéticos de longa 
duração ou inabsorvíveis) 
 Tendões: a tendencia é usar fios 
inabsorvíveis para que sejam pouco 
reativos, já que esta é uma estrutura que, 
se houver reação tecidual ao redor ou 
próximo a ela, irá inflamar e, por ser de 
baixa vascularização, irá demorar a 
cicatrizar 
 Vias urinarias: é contraindicado os fios de 
nylon, pois tem potencial calculogênico, 
formando nidus (debris que se formam ao 
redor do fio, predispondo a formação de 
cálculos), por isso, na luz das vias urinarias 
o ideal é utilizar fios absorvíveis sintéticos 
ou em ultimo caso o polipropileno 
 Trato digestivo: evitar fios que possam ser 
digeridos muito rápido (categute é um fio 
que, em pH ácido, é absorvido mais 
rápido, portanto, é contraindicado) e, no 
rúmen por exemplo, que tem pH mais 
alcalino, deve-se evitar fios que não sejam 
indicados para esses pH, como o ácido 
poliglicólico 
 Sistema vascular: é necessário fios muito 
resistentes, inabsorvíveis e que, além de 
tudo, tenham bastante flexibilidade, pois 
o vaso distende e o sangue passa por ele 
com muita pressão, principalmente se for 
sangue arterial, sendo assim o 
polipropileno é o mais indicado 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS FIOS DE SUTURA 
QUANTO A ORIGEM 
→Naturais: feitos de coisas naturais (seda, feita 
através do bicho da seda, algodão, categute) 
→Sintéticos: foram criados para resolverem 
problemas vistos nos naturais, que tendem a ser 
mais reativos, com absorção imprevisível e, às 
vezes, com muito arraste 
 
QUANTO A BIODEGRADAÇÃO 
→Absorvíveis: aqueles que perdem sua tensão 
em até 60 dias 
→Inabsorvíveis: aqueles que perdem sua tensão 
após 60 dias (muitas vezes, nos animais, como 
vivem pouco, acaba levando 70 anos para 
absorver, mas não quer dizer que são 
completamente inabsorvíveis, mas sim que, nos 
animais acabam não sendo absorvidos) 
 
QUANTO A PRESENÇA DE AGULHAS 
→Agulhado: mais utilizados 
→Não agulhado: usados na parede abdominal 
para aproveitar o fio (estes fios são mais baratos) 
OBS: A tendência é usar os agulhados, pois 
possuem agulhas atraumáticas, ou seja, sem o 
fundo 
 
NATURAIS ABSORVÍVEIS 
→Categute: simples ou cromado 
 Fio mais antigo, tendo sido mito utilizado 
 Feito de submucosa do ID de ovinos ou 
serosa de ID de bovinos, portanto tem 
característica séptica 
 É bastante capilar, portanto, ingurgita 
com líquidos ao redor 
 É multifilamentoso e, apesar de ter tiras 
torcidas, é banhado para ter superfície 
regular e macia 
 Tratado com formaldeído ou radiação 
ionizável (estéril) 
 Não pode ser autoclavado, pois ocorre 
digestão dele através de enzimas 
proteolíticas (pacientes com 
hipoproteinemia não devem utiliza-los, 
pois ele rouba proteínas para ser 
degradado), consequentemente há 
perda de tensão pela desnaturação de 
proteínas – só pode ser esterilizado pelo 
oxido de etileno ou radiação ionizável 
 Absorção se dá por 2 formas, 1º há perda 
de tensão pela separação molecular por 
ação de enzimas hidrolíticas e atividade 
colagenolítica (digestão enzimática), 
depois termina de ser digerido e 
absorvido por enzimas proteolíticas (é 
fagocitado) 
 Composição: 90% colágeno, o que causa 
uma reação de corpo estranho, por isso é 
um fio bastante reativo 
 Grande variação absorção na perda de 
tensão, pois não consegue se manter em 
alguns ambientes (se exposto a secreções 
ácidas é digerido mais rapidamente, 
assim como em ambientes infectados, 
tecidos muito vascularizados e pacientes 
hipoproteicos) 
 Vantagem: ótimo manuseio (literatura) – 
vem em uma solução com álcool, 
exatamente por ser considerado séptico 
em sua composição 
 Desvantagens: reação inflamatória e 
absorção irregular 
 Pode ser banhado em sais de cromo (os 
tipos de banho aumentam as ligações 
intermoleculares, aumentando a tensão 
superficial, tornando-o resistente a 
digestão e gerando decréscimo da 
reatividade tecidual) – categute 
crômico/cromado 
o Cromado fraco: tipo B (perda de 
tensão em 10 dias) 
o Cromado médio: tipo C (perda de 
tensão em 20 dias) 
o Cromado extra: tipo D (perda de 
tensão em 40 dias) – perda de tensão 
em 33% em 7 dias e 67% em 28 dias e, 
em 60 dias tem absorção completa 
em ambiente normal 
OBS: não pode ser usado em nó de cirurgião, pois 
pode desfiar, sendo utilizado apenas no nó 
quadrado e cortado em tamanho maior 
(geralmente 0,5cm a mais, caso contrário, sua 
capilaridade pode fazer com que desate os nós) 
→Colágeno 
 Monofilamentosos 
 1964 
 Feito de tendão flexor bovino, sendo assim 
não é de composição séptica, mas sim 
asséptica e de processamento simples 
 Tratado com formaldeído ou sais de 
cromo 
 Possui diâmetros muito finos (antigamente 
muito utilizado para cirurgias oftálmicas, 
não mais hoje em dia) – diâmetros de 7-0 
a 4-0 
 
SINTÉTICOS ABSORVÍVEIS 
→Criados para resolver os problemas dos naturais 
absorvíveis, relacionados principalmente a 
reatividade e absorção em tempos imprevisíveis 
e não poder ser utilizados em alguns ambientes 
→A cada novo fio, ficam melhores que os 
anteriores, justamente pelo motivo acima 
→Todos eles são absorvidos por hidrolise, 
principalmente por esterases plasmáticas, 
diferente do Categute, que era absorvido por 
fagocitose, o que faz com que tenham 
reatividade muito menor para a absorção dos 
mesmos 
→Ácido poliglicólico – PGA/Dexon 
 Multifilamentoso 
 1970 
 Hidrolise (esterases) x fagocitose 
 Hipótese: os produtos de degradação do 
ácido poliglicólico tem ação 
antibacteriana (não sabe se é real ou 
não), podendo ser utilizados me locais 
contaminados (não é qualquer lugar 
contaminado que deve ser suturado – se 
estiver muito contaminado deve-se fazer 
a descontaminação antes para depois 
suturar, mas em algumas situações não 
pode deixar aberto por muito tempo) 
 Absorção com grande redução processo 
inflamatório 
 Absorção completa em 60-90 dias 
 Forte, similar a Poliglactina 910 e Nylon 
monofilamentar (fio mais resistente) 
 Perda tensão: 35% em 14 dias, 65% em 21 
dias e sem tensão em 28 dias 
 Inferior a materiais inabsorvíveis: tecido de 
cicatrização lenta 
 Tensão estiramento mais forte na fase 
critica 
 Desvantagens: tendencia em cortar 
tecidos friáveis por ser um fio com muito 
coeficiente de arraste, menor segurança 
dos nós 
 Existem formas de umedecer o fio, 
principalmente com sangue, para que ele 
passe com menor fricção 
 Pode ser usado tanto em feridas limpas 
como em situações de infecção que 
necessitem de uma sutura 
 
→Poliglactina 910 – Vicryl 
 Trançado, multifilamentar 
 Esterilizado com óxido de etileno 
 Pode ser coberta ou descoberta com 
esterato de cálcio e com copolímeros dos 
ácidos lactivo e glicolido 65:35 
 Sofre hidrólise de 56 a 70 dias (absorve 
mais rápido que o PGA/Dexon, porém é 
mais resistente que ele em todo o tempo, 
pois quando contabilizado de 0-35 dias) 
 Perda tensão: 25-35% em 14 dias, 50% em 
21 dias 
 Mais forte que categute e tolerado em 
muitas feridas 
 Não promove manifestação vascular, ou 
seja, não é um fio reativo 
 Vicryl rapide: gengiva, pele ocular... (tem 
redução de tensão 50-60% em 5-6 dias e 
absorção completa em 42 dias – usado 
em tecidos de rápida cicatrização) 
 Vicryl plus: possui o agente bacteriano 
Triclosan que permitiu aumentar seu uso 
em feridas contaminadas 
 
→Polidiaxonona – PDS 
 1º fio absorvível sintéticomonofilamentar 
 Criado para ter um tempo maior quando 
utilizado em tecidos que demoram a 
cicatrizar 
 Esterilizado com óxido de etileno 
 Grande flexibilidade (menor dexon, vicryl 
e polipropileno) 
 Hidrolise regular e previsível 
 Perda tensão: 14% em 14 dias e 31% em 42 
dias (maior manutenção de tensão) 
 Absorção em 180 dias (mais lenta) 
 PDS II: possui retenção de tensão 
aumentado (por mais tempo) para 
tecidos que demorem ainda mais 
 
→Poligliconato – Maxon 
 Fio intermediário mais recente, 
monofilamentar 
 Tem uma tensão de estiramento inicial 
superior, retendo essa tensão de 20-30% 
em 14 dias e 45% em dias (perde a tensão 
um pouco antes) 
 Sua absorção se dá em 180 dias 
 Copolímero do carbonato de glicolideo e 
trimetilene (GTMC) 
 Tem desempenho previsível in vivo 
 
→Poliglecaprone 25 – Monocryl 
 Fio relativamente recente, 
monofilamentar 
 Desempenho previsível in vivo 
 Hidrólise 
 Perda tensão estiramento 40-50% em 7 
dias e 70-80% em 14 dias (não mantém 
tensão por muito tempo, sendo utilizado 
muito utilizado em situações de 
cicatrização rápida) 
 Absorção em 90-120 dias (para 
aperfeiçoa-lo, deveria absorver mais 
rápido) 
 
→Glicômero 631 – Biosyn 
 Mais recente que o Monocryl, 
monofilamentar 
 Vantagem: pode ser utilizado em 
ambiente alcalino (com exceção do 
Polidiaxonona e Maxon, nenhum dos 
outros absorvíveis sintéticos devem ser 
utilizados nesses ambientes - como a 
bexiga que pode ter infecção e quando 
houver bactérias urease positivas como a 
E.coli, que acabam deixando o ambiente 
alcalino – nesses casos acabam sendo 
absorvidos mais rápido) 
 Desempenho previsível in vivo 
 Uso aceitável em bexiga estéril e E. coli 
 Hidrólise 
 Perda de tensão de estiramento: 25% em 
14 dias, 60% em 21 dias 
 Absorção 90-110 dias 
 
→Meia vida de tensão = tempo de tensão que 
reduz em 50% (metade da tensão do fio já se 
perdeu) 
o Dexon: 2-3 semanas 
o Vicryl: 3 semanas 
o Poliglecaprone 25: 1-2 semanas 
o Glicômero 631: 2-3 semanas 
o Maxon: 3-4 semanas 
o Polidiaxonona: 6 semanas 
 
NATURAIS INABSORVÍVEIS 
→Seda 
 Bastante utilizado na odonto 
 Larva do bicho da seda 
 Trançada ou torcida, sendo 
multifilamentar (tem coeficiente de 
arrasto importante) 
 Tratado em imersão em óleo vegetal, 
cera e silicone para diminuir sua 
capilaridade, pois essa película o torna 
semelhante a um monofilamentar, mas 
isso reduz segurança dos nós, pois desliza 
melhor pelo tecido 
 Perda de tensão: 30% em14 dias, 50% em 
1 ano e perda total em 2 anos 
 Vantagens: custo, manuseio, segurança 
dos nós 
 Desvantagens: coeficiente de arrasto, 
maior reação tecidual em relação aos fios 
não absorvíveis (compatível com o 
Categute, que é o mais reativo dos 
absorvíveis), pode causar nidus no Sistema 
Urinário) e úlcera no TGI 
o Não utilizados em gastrorrafia, pois 
têm grande potencial em causar 
ulcerações 
 Na presença de contaminação tem 
enorme potencial de infecção 
(normalmente, o microorganismo, para ser 
capaz de vencer a defesa do organismo, 
precisa ter, em sua maioria, no mínimo 
10^6 g de microorganismos por tecido, se 
utilizar a seda pode-se ter uma infecção 
com 10^3 g de microorganismos por 
tecido – é muito mais fácil ocorrer, por isso 
não deve ser usado em ambientes 
contaminados) 
 
→Algodão 
 Feito com fibras naturalmente torcidas 
 Aumenta tensão estiramento quando 
molhado (quando aplicado no tecido 
fica mais resistente, principalmente em 
feridas no interior) 
 Vantagens: melhor segurança dos nós, 
perda lenta da tensão de estiramento de 
50% em 6 meses e 70% em 2 anos (a longo 
prazo é mais resistente) 
 Desvantagens: reação tecidual 
semelhante a seda, potencializa 
infecções, muito capilar, manuseio não é 
bom 
OBS: muito utilizado na odonto, mas 
teoricamente a boca é um local contaminado, 
mas ao mesmo tempo tem muita imunoglobulina 
que faz a rápida cicatrização do tecido 
 
→Suturas metálicas 
 Aço inoxidável: monofilamentar ou 
torcida; não causam reação inflamatória, 
sendo um fio totalmente inerte, tem maior 
tensão estiramento por ser metálico, 
promove segurança dos nós, pode ser 
autoclavado e utilizado em tecidos de 
cicatrização lenta; por ser muito firme, só 
pode ser utilizado em tecidos compatíveis 
com eles, portanto, para cortar esses 
tecidos, causar quebra e necrose tecidual 
 Tântalo: utilizado em malhas 
 Alumínio, prata e ouro: utilizados em 
próteses 
 
SINTÉTICOS INABSORVÍVEIS 
→Poliamidas 
 Nylon: 
o Mono e multifilamentar 
o Perda tensão 30% 2 anos (mono), 75% 
6 meses (multi) 
o Produtos degradação são 
considerados agentes bacterianos 
o Vantagens: é mais inerte, ou seja, tem 
menos reação inflamatória (apesar de 
ser inerte, em algumas situações, o fio 
multifilamentar pode fazer reação ao 
fio), o monofillamentar é não capilar, 
possui tensão similar ao polipropileno, 
tem grande aplicação (pode ser 
utilizado tanto em lugares que 
necessitam de fios inabsorvíveis como 
em lugares que precisam de 
absorvíveis sintéticos de longa 
duração), seus produtos de 
degradação também são 
considerados agentes bacterianos 
(assim como o PGA), a incidência de 
infecção em tecidos contaminados é 
muito baixa (perdendo apenas para o 
Propileno), a reação tecidual quase 
nula (não é indicado em cavidade 
serosa e sinovial, pois a fricção que 
causa pode gerar sinovite) 
o Desvantagens: inabsorvível, manuseio 
pobre (literatura), pouca segurança 
dos nós, devendo mais nós serem 
feitos e possui memoria 
 Caprolactam: 
o Multifilamentar, torcida 
o Só existe em diâmetro grande e pode 
ser autoclavado 
o Tensão estiramento: maior que nylon, 
sendo que há perda de 20% quando 
molhado 
o Possui maior reação inflamatória na 
pele quando comparado com 
grampos e com o nylon 
 Poliéster: multifilamentor, podendo ser 
simples ou coberto 
o Coberto com polibutilato, teflon ou 
silicone para fazer essa 
impermeabilização 
o Vantagens: muito forte, com grande 
tensão de estiramento inicial, tem 
excelente suporte para tecidos de 
lenta cicatrização 
o Desvantagens: manuseio limitado, 
bastante fricção, menor segurança 
dos nós (5 laçadas pelo menos), mais 
reativo, pode causar infecção local 
persistente por conta de reação 
tecidual exagerada 
o É um dos fios mais fortes 
 
→Poliamidas: polioelofinas 
 Prolipropileno 
o Monofilamentoso (1961) 
o Autoclavavel 
o Vantagens: há grande segurança de 
nós, retém tensão de estiramento, não 
é afetado por enzimas, possui grande 
flexibilidade na pele e músculo 
cardíaco, o que faz com que possa 
ser utilizado em suturas 
cardiovasculares (qualquer outro fio, 
com a movimentação do coração, 
pode romper), além de ter grande 
resistência a infecções bacterianas 
o Desvantagens: fio escorregadio, muito 
utilizado, porém tem alto custo (por 
isso acaba sendo menos utilizado que 
o nylon) 
o Em algumas infecções de trato 
urinário, como Protheus, não é 
indicado o uso de fios absorvíveis 
sintéticos, sendo que, nesse caso, a 
indicação são os de polipropileno 
 Polietileno 
o Monofilamentoso 
o Autoclavavel 
o Vantagens: retém tensão de 
estiramento e não é afetado por 
enzimas 
o Desvantagens: não é tão flexível e 
tem pouca segurança dos nós 
OBS: ambos podem ser utilizados em ambientes 
infectados, pois são muito resistente a infecção, a 
diferença é que o polipropileno tem excelente 
segurança dos nós 
→Polibupester - Novafil 
 Único copolímero flexível 
 Monofilamentoso, 
 Tem melhor manuseio que Nylon e 
Polipropileno e tensão de estiramento e 
segurança dos nós semelhantes (fio um 
pouco mais resistente) 
OBS: todos os inabsorvíveis podem ser 
autoclavados. Dos absorvíveis, o único que não 
pode ser autoclavado é o categute por ser uma 
fonte de proteina e a autoclave promover 
desnaturação proteicaADESIVOS TECIDUAIS 
Hoje existem esses adesivos utilizados no lugar das 
suturas, mas ainda são muito incipientes, não 
sendo possível coloca-los em qualquer lugar 
(estão muito relacionados me fazer sutura e usa-
lo como um selo, ou utiliza-los em suturas muito 
superficiais) 
CIANOACRILATOS 
→Aqueles que têm conversão de líquido para 
sólido através de uma polimerização em 60 
segundos 
→Inicialmente tinha o metil e propil cianoacrilatos 
que era o superbonder, mas ocorria grande 
toxicidade 
→Foram então criados o isobutil e o n-octil que 
são análogos fluorados do metil e propil 
cianoacrilatos que têm potencial clinico 
→Vetbond, Liquivet, Gluture (isobutil-2-
cianoacrilato e n-butil) 
 Podem ser utilizados em algumas 
situações, porém se entrarem em contato 
com a derme podem formar granulomas 
(indicados apenas para a epiderme, bem 
superficial) 
 Têm potencial de contaminação, não 
devendo ser colocados em ambientes 
contaminados, pois podem causar 
infecção 
 Podem causar retardo na cicatrização, 
caso colocados em grandes quantidades 
 Têm fraca aderência, devendo secar 
bem as hemorragias antes de aplicar 
 No subcutâneo causa intensa reação 
inflamatória, não devendo ser utilizado 
em feridas profundas 
→Dermabond (2-octil), sendo ele mais 
plasticizante, ou seja, tem maior flexibilidade, 
com isso é possível colocar em outros ambientes 
de maior movimentação 
 Em 2,5min fornece a força de um tecido 
cicatrizado em 7 dias 
 Em uso humano funciona como substituto 
para suturas de 4-0 e 5-0 de reparo 
incisional e lacerações (ainda assim é 
muito superficial, não podendo ser muito 
profundo) 
 Contraindicado em mordeduras, 
contaminadas, úlceras, mucosas, próximo 
ao olho, locais úmidos 
 Indicado para bordas limpas, agudas, 
imóveis e a separação das bordas deve 
ser menor que 5mm e comprimento 
menor que 5cm 
 A aplicação é feita de 30-60 segundos, 
não se deve cobrir e após 24h já é 
permitido lavar com água e ele vai saindo 
com 5-10 dias 
 
COLA DE FIBRINA 
→Nova geração de adesivos, sendo algo mais 
biológico utilizado 
→Há o Tissel/Tissucol e outras colas 
→Utiliza fibrinogênio humano + trombina bovina 
→Replicam essa fase final da cascata de em 10-
60 segundos, promovendo essa cola 
→Cola de fibrina autógena: pega do próprio 
animal para a fixação de enxertos cutâneos, 
estabilização de anastomoses intestinais e nervos 
junto com a sutura, ou até mesmo um selo com 
anastomoses vasculares suturadas 
 É uma seringa com 2 compartimentos, 1 
com fibrinogênio e outro com trombina e 
quando é aplicada eles se juntam e no 
momento dessa aplicação essa cola é 
formada 
 
BIOGLUE 
→Formado por albumina bovina + glutaraldeído 
→A seringa possui 2 câmaras para aplicação, 
que faz uma ligação forte de 2-3min 
→Indicado apenas para procedimentos 
cardiovasculares (faz anastomose com sutura e 
depois passa cola para fazer selagem da 
anastomose 
SELEÇÃO DO MATERIAL DE SUTURA 
→Relacionado a força dos tecidos normais 
(escolher o material compatível com cada 
tecido, nem mais forte senão lesiona, nem mais 
fraco senão rompe) 
→Deve ser mantido apenas durante o período de 
cicatrização (depois não há mais necessidade) 
→Na aponeurose, como é um tecido de baixa 
vascularização, acaba-se utilizando um fio 
sintético absorvível de longa duração, ou 
inabsorvível 
→Para tendões, a indicação é utilizar os fios 
inabsorvíveis, pois este cicatriza mais devagar 
ainda (indicados nylon e polipropileno) 
→Para vísceras são indicados os absorvíveis 
sintéticos (varia de acordo com a situação, 
podendo utilizar qualquer um deles – nos casos 
em que a urina está contaminada com pH 
alcalino é contraindicado Vicryl e Dexon, 
devendo-se utilizar o Glicômero 631 ou 
Polidiaxonona) 
→Suturas monofilamentares são melhores que as 
multifilamentares com relação a contaminação 
em todos os sentidos já comentados 
→Feridas viscerais necessitam de manter tensão 
por 14-21dias, por isso suturas absorvíveis são as 
mais indicadas 
→Na pele geralmente são utilizados fios 
inabsorvíveis (nylon, pois tem custo menor) e os 
absorvíveis sintéticos acabam sendo muito 
reativos, mas podem ser utilizados em animais 
selvagens em que não se deseja retirar os pontos 
depois 
→Nos músculos a tendência é utilizar os fios 
inabsorvíveis ou absorvível sintético de longa 
duração se houve ruptura muscular, se for 
apenas uma aproximação utiliza-se o absorvível 
sintético 
→Na aponeurose pode-se utilizar uma sutura 
continua, desde que use um fio com calibre 
acima do que seria utilizado em uma sutura 
isolada (sc = fio absorvível sintético de longa 
duração ou inabsorvível) 
 
→Em vasos e anastomoses vasculares é 
necessário fios resistentes que não sejam 
influenciados por enzimas teciduais e que 
tenham grande flexibilidade, sendo assim o 
indicado é o Polipropileno 
 
AGULHAS PARA SUTURA 
→Fundo 
 Sem fundo 
 Regular ou alongado 
 Quadrado 
 Arredondado 
 Benjamim 
 Francês, garfo ou falso (mais usada nas 
cirurgias) 
 
→Corpo 
 Circular ou atraumática 
 Cortante ou traumática (indicada por um 
triangulo, o que significa que o corpo é 
cortante) 
 
→Curvatura 
 Reta (mais usada em grandes animais) 
 Varia de acordo com o círculo (1/4, 1/2, 
3/8, 5/8) – quanto mais superficial, serão 
usadas as 2 primeiras e mais profundo as 2 
ultimas 
o As mais comuns usadas em pequenos 
animais são 1/2 (superficial) e 3/8 
(profundo) 
 
→Ponta 
 Traumática (cortante) 
 Atraumatica (arredondada) 
 
SUTURAS 
CLASSIFICAÇÃO 
→Quanto ao emprego do material de sutura 
 Isoladas ou interrompidas: vantagens – 
maior segurança (se romper um nó os 
outros não são rompidos) e melhor 
distribuição da tensão da ferida; 
desvantagens – maior tempo de 
execução e maior quantidade de corpo 
estranho depositado no tecido 
 Contínuas: vantagens – menor tempo de 
execução e quantidade reduzida de 
corpo estranho depositado nos tecidos; 
desvantagens – menor segurança 
(quando uma parte se rompe a sutura 
inteira é perdida) 
→Quanto à disposição das bordas 
 Aposição: quando se encosta uma borda 
na outra 
 Inversão ou invaginantes: invaginam o 
tecido, sendo feitas de forma que vedem 
melhor 
 Eversão ou evaginantes: fazem uma crista 
para fora dependendo do quanto se 
aperta (se apertar pouco fazem 
aposição, se muito fazem eversão) 
 Sobreposição: sobrepõe um tecido sobre 
o outro nas situações me que se deseja 
dar maior sustentação (ex: hernia 
umbilical de grandes animais) 
 
→Quanto a presença de contaminação 
 Contaminantes: passam na luz do órgão 
 Não contaminantes: não passam pela luz 
do órgão 
 
PASSAGEM DA AGULHA: Não deve angular 
demais, pois se ocorrer haverá eversão, mas o 
que se deseja é aposição deve causar eversão 
no tecido e sim aposição 
DISTRIBUIÇÃO DA SUTURA NA FERIDA: lembrar que 
deve ser distribuídas de forma que passe pelo 
menos 0,5cm de um lado e do outro, pois menos 
que isso acaba atrapalhando a perfusão da 
ferida (seguir as linhas de tensão do tecido) 
→Em algumas situações é necessário fechar uma 
região mais importante, com exposição óssea, 
por exemplo, e, para isso, é feita uma sutura de 
relaxamento, na qual é feita incisão lateral, puxa 
a pele, cobre a região de maior importância e 
deixa a outra aberta, pois o osso não está visível 
ORIENTAÇÃO DOS NÓS: deve-se ter um cuidado, 
devendo estar bem feitos para que o tutor veja, 
devendo eles estarem lateralizados para o 
mesmo lado da ferida 
INICIANDO UMA SUTURA: ao inicia-la pode-se 
esconde um nó 
FINALIZANDO UMA SUTURA: ao finaliza-la faz-se o 
sepultamento dos nós 
→Suturas especiais 
 De tensão ou relaxamento 
 Em sapatilha, em sandália romana ou 
ponto chines 
 Em bolsa de tabaco 
 Combinadas: Parker-Kerr (Cushing e 
Lembert) 
 
REMOÇÃO DOS PONTOS DE SUTURA: devemser 
feitas antissepsia e assepsia corretas com kit, se 
possível, esterilizado

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