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Resumo para N1 IESC III Gabriel Ladeia 2° Período FIP-GBI Semana 02- Objetivos: ● Entender o conceito de família e tipologia de família. ● Conhecer o ciclo de vida humano e da família, estrutura familiar, dinâmica familiar e suas interrelações. ● Conhecer os elementos da entrevista da família. Abordagem Integral- A abordagem integral faz parte do cuidado domiciliar por envolver diversos fatores no processo de saúde-doença da família. Família é um modelo universal para o viver. Ela é unidade de crescimento, de experiência, de sucesso e fracasso, ela é também a unidade da saúde e da doença. Podemos considerar a família como a unidade base para o treinamento social. Trata-se de um ambiente em que se experimenta o primeiro senso de pertencimento, identidade e conexão. Funções gerais da família- ● Assegurar a sobrevivência de seus membros. ● Ajudar a modelar suas qualidades humanas. Família- Saúde e Adoecimento- ● A família como fator etiológico no desencadeamento da doença e na manutenção do processo de adoecimento. ● A família sofre com a doença e a morte de um dos seus membros. ● A reação da família pode afetar, positivamente ou negativamente, a evolução da doença. ● O sucesso de um tratamento depende muitas vezes da dinâmica familiar e da função que a doença cumpre na família e para o próprio doente. Tipologia familiar- ● Família Nuclear- é formada pelos familiares consanguíneos da pessoa de referência, um núcleo. Ex: Casal e seus filhos. ● Família Extensa- é constituída por mais de uma geração, podendo ter vínculos colaterais, como tios, primos, e padrinhos. ● Família Unitária- composta por uma pessoa só, como uma viúva sem filhos. ● Família monoparental- é constituída por um dos pais biológicos e o filho, ou filhos independentes de ciclos externos ao núcleo. ● Família reconstituída- é composta por membros de uma família que em um dado momento teve outra configuração, sofreu uma ruptura e passou a ter um novo formato. Ex: um casal que é constituído por dois pais separados. ● Família institucional- tem a função de criar e desenvolver afetivamente a criança, adolecente ou grupos. Ex: convento ou um abrigo. ● Familia homosexual- é constituida pela união de pessoas do mesmo sexo, que constituem um casal, podendo adotar filhos. ● Família funcional- é formada por pessoas que moram juntas e desempenham papéis parentais em relação a uma criança ou um adolecente. Principais objetivos da abordagem familiar na ESF- Entender a família, sua estrutura, desenvolvimento, funcionamento e recursos para facilitar medidas de: Promoção de saúde Prevenção de adoecimentos Auxiliar as famílias na sua necessidade de comunicação Ciclo vital da família- 1. Etapa constitutiva a. Fase preliminar b. Fase Recém casados 2. Etapa procriativa a. Fase de expansão i. Nascimento dos filhos ii. Filhos pré-escolares b. Fase de consolidação i. Filhos escolares ii. Filhos adolescentes 3. Etapa de dispersão a. Fase de desprendimento 4. Etapa familiar Final a. Fase de independência b. Fase de Dissolução i. Família ancia ii. Viuvez. Semana 03- Objetivos: ● Conhecer as ferramentas de abordagem familiar na APS (Genograma, Practice, Firo, Apgar e Ecomapa Genograma e ECOMAPA- Tanto o genograma quanto o ECOMAPA fazem parte dos instrumentos de acompanhamento familiar, e foram desenvolvidos para auxiliar os assistentes sociais no trabalho com as famílias. Genograma- identifica as relações e ligações internas da família intergeracional. Ecomapa- Identifica as relações e ligações da família com o meio onde habita, ou seja, as suas relações externas. Qualquer um técnico da equipe de nível superior pode elaborar o ecomapa e genograma - assistente social, psicólogo, pedagogo… Genograma- É um mapa visual das conexões entre os membros da família. Ao realizá-lo devemos fazer com que a família veja o que está sendo desenhado. É a elaboração da árvore da família. Envolve um processo complexo onde a entrevista é uma parte significativa, a família recupera acontecimentos na dinâmica familiar e nas relações que nem sempre são tranquilas de falar e lembrar. Semana 04: Objetivos: ● Conhecer os conceitos do MCCP ● Entender os 4 componentes do MCCP e o contexto da assistência ● Reconhecer a importância da equipe multiprofissional na abordagem centrada na pessoa. Problemas relacionadas ao modelo médico convencional- Pensa que a doença é totalmente explicável por variáveis biológicas. Exigem que as doenças sejam tratadas como apenas entidades independentes do ser humano que as apresenta. Pressupostos para mudança de paradigma- Todo sintoma é simbólico, Toda doença é psicossomática. Não se pode falar em cura sem dar atenção à única esfera em que ela é possível: a consciência. Expectativas das pessoas em relação ao atendimento médico- Avalie a razão principal da sua consulta, suas preocupações e necessidades de informações. Que procure um entendimento integrado do seu mundo, que as considere como um todo, as suas necessidades emocionais e as questões existenciais. Que chegue a um consenso sobre qual é o problema é mutuamente concorde com o tratamento. Que melhore a prevenção e a promoção de saúde. Que melhore o relacionamento entre a pessoa atendida e o médico. Método Clínico Centrado na Pessoa (MCCP)- É um modelo de atendimento usado para garantir que as características de cada pessoa seja levada em consideração, e o plano de tratamento seja elaborado de acordo a esses fatores, subordinando a medicina baseada em evidências. Vantagens da MCCP- ● Menos reclamações por negligência médica. ● Maior satisfação do médico. ● Maior satisfação dos pacientes. ● Maior adesão ao tratamento. ● Redução das preocupações. ● Melhor autoavaliação de saúde. ● Melhores condições fisiológicas. As consultas que seguem o MCCP não demoram mais que as que seguem o método convencional. Os médicos que aprenderam o MCCP são flexíveis na escolha de qual abordagem usar com cada pessoa. MCCP- 1- Explorando a saúde e a doença e a experiência da pessoa com a doença. Exemplos: ● Quais os seus sentimentos? Medos, culpas e tristezas? ● O que acha que sapo pode causar? ● Traz prejuízo nas atividades diárias? ● Quais as suas expectativas de cura? e do papel do médico? S - Sentimentos I- Ideias F- Funcionalidade E- Expectativas 2- Entendendo a pessoa como um todo- Exemplos: ● O paciente ● A família ● Lazer ● Crenças ● Religião ● Relações ● Rotina ● Comunidade ● Entender o contexto 3- Elaborando um projeto comum de manejo de problemas. Avaliando os problemas e prioridades, estabelecer objetivos e metas para o manejo dos problemas. Exemplos: ● O que vamos resolver primeiro? ● Decisões em conjunto! Entende e concorda? ● “Negociar” os papéis do paciente, família e integrantes de saúde. 4- Intensificando o relacionamento entre a pessoa e o profissional de saúde. Compaixão, poder/liderança, cura (efeito terapêutico entre a relação do médico/paciente). Incorporando a prevenção e a promoção de saúde e sendo realista. Em síntese sobre a MCCP- O médico e a pessoa elaboram um plano em conjunto de manejo. A relação entre o médico e o paciente é intensificada mediante a empatia e compaixão, compartilhando autoconhecimento e sabedoria prática. A experiência do adoecimento se relaciona distintamente a cada pessoa que acomete por determinada doença. O MCCP pode ser vista como um movimento para trazer a prática médica e o ensino de volta ao centro, para reconciliar a medicina clínica com a existencial. Semana 05 Objetivos: ● Conhecer os movimentos que constituem a clínica ampliada. ● Reconhecer a clínica ampliada como parte da política nacional de humanização. ● Conhecer o conceito e aplicações do PTS. ● Compreender os momentos do PTS. A humanização da saúde e o atendimento integral aos usuários do SUS são metas que vêm sendo almejadas pelos trabalhadores e profissionais da saúde. Logo, são pensadas estratégias de ação e produção do cuidado que coloquem o usuário no centro da atenção e sua saúde, como o PTS. PTSs são um conjunto de propostasde condutas terapêuticas articuladas para um sujeito individual ou coletivo, que é resultado da discussão coletiva de uma equipe. Desenvolvido em espaços de atenção à saúde mental como forma de propiciar uma atuação integrada da equipe, e assim valorizando além do diagnóstico psiquiátrico e da medicação, no tratamento dos usuários., Semana 06- Objetivos: ● Entender o conceito de acolhimento e sua contribuição para efetivação do SUS. ● Compreender o acolhimento como mecanismo de ampliação do acesso. ● Entender o acolhimento como avaliação de risco. ● Conhecer o acolhimento à demanda espontânea na APS. ● Identificar estratégias para implantação do acolhimento na UBS. Acolhimento é uma prática presente em todas relações de cuidados, podendo acontecer de formas variadas. Apesar de ser necessário marcar o acompanhamento, é imprescindível que as APS estejam abertas e preparadas para acolher o que não pode ser programado como eventualidades e imprevistos. Estratégias de acolhimento é a de dividir a equipe de acolhimento, para que a equipe que não esteja escalada possa fazer as atividades programadas com mais facilidade. Acolhimento misto é quando a equipe de referência do usuário junto com a equipe de acolhimento do dia se reúnem e estipula-se uma quantidade de usuários ou horário para que atenda a demanda espontânea. E por fim o acolhimento coletivo que no primeiro momento de funcionamento da unidade, toda a equipe se reúne e atende a demanda espontânea. A principal diretriz da política nacional de humanização é o acolhimento, pois acolher é reconhecer que o outro traz uma necessidade legítima de saúde. E o acolhimento é construído de forma coletiva a partir de confiança, compromisso e vínculo entre as equipes e usuário de sua rede. Semana 07- Objetivos: ● Conceituar educação permanente em saúde. ● Conhecer a política nacional de educação permanente em saúde. ● Diferenciar educação permanente em educação continuada em saúde. ● Entender as contribuições da educação permanente para o processo de trabalho em saúde. ● Reconhecer ações de educação permanente e continuada no contexto da APS. Educação é um processo permanente que busca alternativas para problemas de saúde reais. Além disso, a educação continuada é um conjunto de atividades educativas para atualização do indivíduo. A educação permanente foi instituída no Brasil como política pública, definida como aprendizagem no trabalho, em que aprender e ensinar são incorporados no cotidiano, das organizações e do processo de trabalho. A educação promove, autonomia, responsabilidade social, formação de indivíduos politizados, críticos e reflexivos. APS- tem atributos essenciais como o: acesso, coordenação longitudinal e integralidade, e atributos derivados como o: foco na família, abordagem comunitária e competência cultural. Semana 08- Objetivos: ● Conceituar atenção domiciliar e os diferentes tipos de cuidados domiciliares ● Reconhecer os elementos de AD (tipos de família, instrumentos de abordagem familiar na AD). ● Conhecer as modalidades de AD (A1, AD2, AD3). ● Compreender a classificação de complexidade na AD. ● Compreender a AD na APS (visita domiciliar), e situações especiais (visita de urgência, em comunidades rurais e remotas, óbito no domicílio, situação de rua, violência urbana) Atributos essenciais da Atenção Domiciliar- Atenção ao primeiro contato: qualquer nova demanda da comunidade deve ser resolvida na AP. Longitudinalidade: É a existência de uma fonte contínua de atenção. Integralidade: A AP deve organizar para que o cidadão tenha todos os serviços de saúde necessários. Coordenação: O serviço de APS deve ser capaz de integrar todo o cuidado que o cidadão recebe em níveis diferentes. Orientação comunitária: O conhecimento pelo provedor da atenção, das necessidades da comunidade por meio de dados epidemiológicos e do contato direto com a comunidade. Elementos fundamentais para gestão do cuidado na atenção domiciliar- Não é feito atendimento domiciliar em todos pacientes, só em que os pacientes estejam acamados, com acessibilidade reduzida e mães que não vacinam filhos. Atenção Domiciliar 1- AD 1- É de responsabilidade das equipes de atenção básica. Por meio de acompanhamento regular em domicílio, de acordo com as especificidades de cada caso. Ex: Problemas de saúde com dificuldade de locomoção a unidade, acompanhamento contínuo. Atenção Domiciliar 2- AD-2- O usuário que tiver indicação de AD e com fim de abreviar ou evitar hospitalização. Ex: Cuidado Paliativos, Prematuridade, Afecções agudas e Crônico-degenerativas. Atenção domiciliar 3- AD-3- Usuário com qualquer situação listada na modalidade AD2, quando necessitar de cuidado multiprofissional mais frequente, uso de equipamento(s) ou agregação de procedimento(s) de maior complexidade. Ex: Uso de equipamentos, ventilação mecânica ou nutrição parenteral
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