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Semana 2 IESC

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Semana 2 – Conhecer, sob o ponto de vista ético e humanístico, os sistemas de saúde no mundo e em diferentes países
· Conhecer os Sistemas de Saúde de Cuba, Canadá, França e EUA.
Cuba:
O sistema de saúde cubano é considerado um modelo para países em desenvolvimento. É um sistema público, gratuito e universal, com o objetivo de fornecer atendimento médico básico e especializado a todos os cidadãos. O governo cubano investe fortemente em saúde, dedicando cerca de 11% do seu Produto Interno Bruto (PIB) ao setor, e tem um grande foco na prevenção de doenças. Cuba tem uma taxa de mortalidade infantil muito baixa e sua expectativa de vida é comparável à de países desenvolvidos.
Canadá:
O sistema de saúde canadense é um sistema público e universal, conhecido como Medicare, que é financiado pelo governo federal e administrado pelos governos provinciais e territoriais. O Medicare cobre serviços médicos básicos, como consultas médicas e hospitalizações, mas não cobre serviços odontológicos, oftalmológicos e de prescrição médica. As despesas médicas são cobertas por meio de impostos, que variam de acordo com a renda. O sistema de saúde canadense tem sido criticado por tempos de espera para tratamentos especializados.
França:
O sistema de saúde francês é um sistema universal e público que é financiado por impostos e contribuições sociais. O sistema de saúde francês é composto por hospitais públicos e privados, clínicas e consultórios médicos. O sistema de saúde francês oferece aos cidadãos um alto nível de cuidado, incluindo tratamento especializado e procedimentos caros, como transplantes de órgãos. Os pacientes têm o direito de escolher seus próprios médicos e hospitais. O sistema de saúde francês é frequentemente classificado como um dos melhores do mundo.
EUA:
O sistema de saúde americano é complexo e fragmentado. Não há um sistema de saúde nacional, e o acesso aos serviços de saúde varia de acordo com a renda, o emprego e a localização geográfica. O sistema de saúde americano é uma mistura de sistemas públicos e privados. O governo financia programas públicos de saúde, como o Medicare e o Medicaid, para pessoas de baixa renda e idosos. A maioria das pessoas que têm seguro saúde nos EUA o obtém por meio de seus empregadores. O sistema de saúde americano tem sido criticado por ser caro e ineficiente, com altos custos para os pacientes e uma falta de acesso universal aos cuidados de saúde.
· Comparar o sistema de saúde brasileiro - o SUS, pelos conhecimentos prévios, com os
demais países (Cuba, Canadá, França e EUA).
Em comparação com os sistemas de saúde de Cuba, Canadá, França e EUA, o SUS (Sistema Único de Saúde) do Brasil é um sistema público e universal que garante o acesso gratuito a serviços médicos básicos para todos os cidadãos brasileiros. O SUS foi criado em 1988 e é financiado por meio de impostos e contribuições sociais. O SUS é gerenciado pelo Ministério da Saúde e pelos governos estaduais e municipais.
Embora o SUS tenha melhorado significativamente o acesso à saúde no Brasil, ainda enfrenta desafios significativos, como subfinanciamento e falta de recursos. Os pacientes muitas vezes enfrentam longos tempos de espera para tratamento especializado, e muitos brasileiros ainda recorrem a serviços de saúde privados para evitar as filas do SUS. A infraestrutura de saúde do Brasil também é considerada inadequada, com falta de leitos hospitalares e equipamentos médicos.
Comparando o SUS com os outros sistemas de saúde, podemos ver que a França e o Canadá oferecem sistemas universais de saúde financiados pelo governo que cobrem uma ampla gama de serviços médicos para todos os cidadãos. Cuba também tem um sistema público e universal, que é conhecido por sua ênfase na prevenção de doenças e na promoção da saúde. Nos Estados Unidos, o acesso à saúde é fragmentado e depende da renda e do emprego, com muitas pessoas não tendo acesso a cuidados de saúde adequados.
Em resumo, o SUS é um sistema de saúde público e universal que tem como objetivo garantir o acesso gratuito aos serviços médicos básicos para todos os cidadãos brasileiros, mas ainda enfrenta desafios significativos em termos de subfinanciamento e falta de recursos. Em comparação com outros sistemas de saúde, o SUS tem semelhanças com o sistema de saúde de Cuba e diferenças significativas em relação aos sistemas de saúde do Canadá, França e EUA.
· Comparar os impactos da medicina preventiva versos medicina curativa.
A medicina preventiva e a medicina curativa são abordagens diferentes para o cuidado da saúde que têm impactos distintos na saúde individual e coletiva.
A medicina preventiva é uma abordagem que visa prevenir a ocorrência de doenças e lesões, em vez de tratar essas condições depois que elas se desenvolveram. As medidas preventivas podem incluir a promoção de estilos de vida saudáveis, como dieta adequada e exercícios físicos, e a vacinação contra doenças infecciosas. A medicina preventiva também inclui exames médicos regulares para detecção precoce de doenças e intervenções antes que elas se tornem graves.
Já a medicina curativa é uma abordagem que visa tratar as doenças e lesões que já se desenvolveram. A medicina curativa inclui o diagnóstico, tratamento e gestão de doenças e lesões por meio de medicamentos, cirurgia e outros procedimentos médicos.
Em termos de impacto na saúde, a medicina preventiva pode levar a uma melhoria significativa na saúde individual e coletiva. Ao prevenir doenças e lesões, a medicina preventiva pode reduzir a incidência de doenças crônicas, como diabetes, doenças cardíacas e câncer. Isso pode levar a uma melhor qualidade de vida e um aumento da expectativa de vida.
Além disso, a medicina preventiva pode ter um impacto positivo na saúde pública, reduzindo a necessidade de tratamento médico caro e reduzindo a carga sobre o sistema de saúde. A prevenção de doenças e lesões também pode levar a uma redução de absenteísmo no trabalho e melhor produtividade.
Por outro lado, a medicina curativa tem um papel importante no tratamento de doenças e lesões que já ocorreram. A medicina curativa pode aliviar sintomas, reduzir a gravidade de doenças e melhorar a qualidade de vida dos pacientes que sofrem de doenças crônicas e agudas. No entanto, o tratamento médico pode ser caro e muitas vezes envolve intervenções invasivas, como cirurgia.
Em resumo, ambas as abordagens, medicina preventiva e medicina curativa, têm impactos distintos na saúde individual e coletiva. A medicina preventiva pode levar a uma melhoria significativa na saúde, reduzindo a incidência de doenças e lesões, enquanto a medicina curativa tem um papel importante no tratamento de doenças e lesões que já ocorreram. Ambas as abordagens são importantes para a saúde individual e coletiva e devem ser consideradas como parte de um sistema de cuidados de saúde holístico e abrangente.
· Refletir sobre os avanços do SUS e os reflexos na situação de saúde e doença na atualidade, a partir da visão prévia, identificando alguns programas e ações do SUS.
O SUS (Sistema Único de Saúde) é um sistema de saúde pública no Brasil que foi criado em 1988 e é considerado um dos maiores sistemas de saúde do mundo. O SUS tem como objetivo garantir o acesso universal, integral e equitativo à saúde para toda a população brasileira.
Desde sua criação, o SUS tem passado por uma série de avanços que refletem na situação de saúde e doença na atualidade. Um desses avanços foi a implementação do Programa Saúde da Família, que tem como objetivo levar equipes de saúde para trabalhar nas comunidades, fornecendo atendimento básico de saúde e promovendo medidas preventivas. Esse programa contribuiu para a melhoria dos indicadores de saúde no país, como a redução da mortalidade infantil e materna.
Outro avanço importante do SUS foi a implementação do Programa Nacional de Imunizações, que garante a vacinação gratuita para toda a população brasileira. Esse programa contribuiu significativamente para a redução da incidência de doenças infecciosas e para a erradicação de algumas doenças,como a poliomielite.
Além disso, o SUS também implementou o programa de transplantes, que é um dos maiores do mundo e tem salvado muitas vidas. O programa de transplantes inclui o transplante de órgãos como coração, rim, fígado e pulmão.
Outra ação importante do SUS foi a implementação da Rede Cegonha, que tem como objetivo garantir uma assistência integral à saúde da mulher durante a gestação, parto e puerpério, e do recém-nascido. Essa rede tem contribuído para a redução da mortalidade materna e infantil no país.
No entanto, apesar desses avanços, o SUS ainda enfrenta desafios, como a falta de recursos e infraestrutura, e a desigualdade no acesso aos serviços de saúde. Mas é importante destacar que, apesar desses desafios, o SUS tem desempenhado um papel fundamental na promoção da saúde e prevenção de doenças no Brasil.
Em resumo, os avanços do SUS, como a implementação de programas e ações específicas, têm contribuído para a melhoria da saúde e redução da mortalidade no Brasil. No entanto, ainda há desafios a serem enfrentados para garantir o acesso universal e equitativo à saúde para toda a população.
· Entender a saúde enquanto um direito do cidadão brasileiro praticado pelo acesso universal ao SUS.
A saúde é um direito fundamental do ser humano assegurado pela Constituição Federal de 1988 e garantido por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. O SUS é responsável por promover, proteger e recuperar a saúde da população, por meio de ações e serviços de saúde em todos os níveis de atenção.
O acesso universal ao SUS significa que toda a população brasileira tem o direito de receber assistência à saúde, independentemente da sua condição social, econômica ou cultural. Isso significa que todas as pessoas têm direito a uma atenção integral e gratuita, desde a prevenção de doenças até o tratamento e a reabilitação.
Esse acesso universal é garantido por meio de uma rede de serviços que abrange desde as unidades básicas de saúde até os hospitais de alta complexidade. Os serviços são oferecidos de forma descentralizada, ou seja, estão disponíveis em todas as regiões do país, de acordo com as necessidades da população local.
O SUS tem como princípios a universalidade, a equidade, a integralidade e a participação social. A universalidade significa que todos os brasileiros têm direito ao acesso aos serviços de saúde, independentemente de sua renda ou posição social. A equidade significa que o acesso deve ser igualitário, levando em conta as diferentes necessidades de cada indivíduo. A integralidade significa que os serviços de saúde devem ser oferecidos de forma integrada, contemplando ações de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação. E a participação social significa que a população deve participar do processo de planejamento, gestão e controle dos serviços de saúde.
Assim, a saúde enquanto direito do cidadão brasileiro praticado pelo acesso universal ao SUS significa que a saúde não deve ser vista apenas como uma mercadoria, mas sim como um direito de todos, que deve ser garantido pelo Estado. O SUS é a materialização desse direito, garantindo a todos os brasileiros o acesso aos serviços de saúde, de forma gratuita e universal.

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