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1 @studiesrayane | Rayane do Val Empregador art. 2º, CLT o Pessoa física, jurídica ou ente despersonificado titular da empresa (individual ou coletiva) ou estabelecimento - ausência de pessoalidade; o assume os riscos da atividade econômica - Princípio da alteridade – os riscos a atividade serão assumidos pelo empregador. O empregado não poderá ser responsabilizado por eventuais prejuízos no empreendimento; o admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços – poderes de direção do empregador. Empregador por Equiparação: Art. 2º, §1º, CLT: §1º Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. Poderes do Empregador: Direção/ Organização: Determinações/ Regulamentações – Dinâmica da relação de emprego. Fiscalização: Controlar o cumprimento da organização - ter cuidado para não se tornar assédio! p.ex.: Revista dos pertences - não há contato físico, de forma geral e impessoal e sem constrangimento. Espécies: o Pessoal; o Prepostos: como os gerentes, supervisores; o Meios telemáticos: art. 6º, CLT: câmeras. 2 @studiesrayane | Rayane do Val Punição/ Sancionatório: disciplinar e punir - Decorre da subordinação o Advertência verbal/ escrita: não há previsão legal - doutrina e jurisprudência - menor gravidade; o Suspensão: máximo de 30 dias – não há o pagamento de salário - art. 474, CLT o Justa causa: penalidade máxima – falta grave – art. 482, CLT GRUPO ECONÔMICO Art. 2º, §2º, CLT Conjunto de empresas – cada uma com a sua personalidade jurídica - que guardam relação umas com as outras. o Vertical – subordinação: Uma empresa “líder” comanda as demais integrantes do grupo econômico; o Horizontal – coordenação: As empresas, em relação de igualdade, atuam em conjunto para maximizar os ganhos de suas atividades econômicas. Benefício para o empregado: maior possibilidade de recebimento dos créditos trabalhistas. Benefício para o empregador: as empresas que fazem parte do grupo poderão valer-se dos mesmos trabalhadores sem que isso signifique uma nova contratação. A responsabilidade das empresas do grupo é SOLIDÁRIA. Coexistência de Contratos de Trabalho: SÚMULA 129 DO TST. Não se pode reconhecer a coexistência de dois contratos de trabalho quando a prova dos autos revela a unidade da prestação de serviços, desenvolvida no mesmo período, horário e local, mediante uma única contraprestação, embora a empresa funcione sob duas denominações. 3 @studiesrayane | Rayane do Val Enquadramento sindical: está ligado à ideia de categoria, definida pela atividade econômica do empregador. Assim, leva-se em conta a principal atividade econômica do grupo. Possibilidade de transferência: o empregado poderá ser remanejado de uma empresa à outra. Não se exige a presença de todas as empresas na fase de conhecimento do processo trabalhista. Para a constituição de um grupo econômico devem estar presentes: o Atuação conjunta de empresas com personalidade jurídica própria; o Patrimônios distintos: Há garantia ao empregado de que, diante de várias empresas com responsabilidade solidária pela relação de emprego, tem maior chances de receber seus créditos trabalhistas; o Efetiva comunhão de interesses - exploração de atividade econômica: O grupo econômico será constituído por empresas, que possuem como finalidade do lucro; o Relação de subordinação/coordenação: As empresas integrantes do grupo econômico guardam relação entre elas, podendo ser tanto vertical (subordinação) quanto horizontal (coordenação). Uma vez presentes os requisitos supracitados, configura-se a existência do grupo econômico – Princípio da primazia da realidade: não necessita de documentação. SUCESSÃO TRABALHISTA Arts. 10, 448 e 448-A, CLT Quando ocorre a venda, ou incorporação, ou divisão, enfim, alguma modificação na estrutura de uma empresa, o comprador (sucessor) também estará assumindo a responsabilidade pelos créditos e débitos desta, incluindo os de natureza trabalhista - Art. 448-A, CLT, ou seja, a responsabilidade pelos créditos trabalhista passará para o sucessor. o Princípio da intangibilidade contratual: o contrato já existente não pode sofrer alterações ou prejuízos em decorrência de alteração de empregador; 4 @studiesrayane | Rayane do Val o Princípio da despersonalização da figura do empregador: tem ligação direta com o princípio anterior, à medida que a continuidade do contrato de trabalho não depende de quem seja o empregador - Impessoalidade; o Princípio da continuidade da relação de emprego: como a regra é que os contratos de trabalho sejam por tempo indeterminado, sua duração se prolonga no tempo, independentemente de o empregador ser A ou B. O contrato de trabalho do empregado não muda caso o empregador mude, continuando no tempo - Art. 10, CLT e Art. 448, CLT. Em caso de fraude, haverá a responsabilidade solidária - Art. 448-A, CLT. Se a venda ocorrer para alguém que não dará continuidade à exploração econômica, ou que pretenda exercer atividade econômica diversa, não há que se falar em sucessão trabalhista – transferência da unidade econômico-jurídica. Falência - Hipótese excepcional - não implicará sucessão dos débitos trabalhistas - Art. 60, Lei nº 11.101/2005 - função social da empresa. Sucessão em Grupo Econômico - limitada aos débitos da empresa adquirida, ou seja, o comprador não poderá ser responsabilizado por obrigações trabalhista das demais empresas: Orientação Jurisprudencial nº 411 da SDI-1 do TST.O sucesso não responde solidariamente por débitos trabalhista da empesa não adquirida, integrante do mesmo grupo econômico da empresa sucedida, quando, à época, a empresa devedora era solvente ou idônea economicamente, ressalvada a hipótese de má-fé ou fraude na sucessão
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