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Mordida Aberta Anterior

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MORDIDA ABERTA ANTERIOR 
• As 6 chaves de oclusão somente dizem respeito a 
oclusão estática 
• Quando não aparece gengiva, conseguimos puxar os 
dentes para baixo e fechar a mordida 
• Conceito: é a ausência de contato entre as bordas 
incisais dos dentes anteriores em relação ao plano 
oclusal funcional 
• Etiologia: envolve fatores ambientais (hábitos 
deletérios como a sucção do dedo e chupeta e 
respiração bucal) e genéticos (padrão de crescimento 
com predomínio vertical e anomalias craniofaciais) 
• Fatores genéticos: padrão de crescimento com 
predomínio vertical. Padrão de crescimento 
dólicofacial e face longa. Obs.: nem todo paciente 
dólicofacial/face longa apresentará mordida aberta 
anterior 
• Aleitamento materno: importância para o 
desenvolvimento do sistema estomatognático. 
Previne o surgimento de hábitos deletérios e diminui 
a chance de desenvolver más oclusões 
• Deglutição atípica (causa secundária): a língua não 
está em sua posição correta, sendo deglutida com 
ela. A sua correta posição é na papila incisiva. 
• Interposição lingual (causa secundária): a língua fica 
nas incisais dos dentes 
• Primeiro corrigimos a forma para depois 
reestabelecer a função 
• Incidência: acomete 17% da população na dentadura 
decídua. A incidência tende a diminuir na dentadura 
mista e permanente devido ao abandono dos 
hábitos. Nos respiradores bucais, a incidência da 
Mordida Aberta Anterior na dentadura decídua é de 
30%. Não ocorre diminuição da incidência da MAA 
nas fases da dentadura mista e permanente nos 
respiradores bucais 
• Características esqueléticas: altura facial posterior 
diminuída, ângulo goníaco aumentado e AFAI (altura 
da face) aumentada 
• A altura da face aumenta durante o crescimento 
mesmo em pacientes com oclusão normal 
• Para saber se a mordida aberta é esquelética, temos 
que ver se há paralelidade do plano palatino com o 
plano mandibular 
• Quem tem mordida aberta, tem tendencia dos 
anteriores e os posteriores estarem mais extruídos 
porque eles sempre estão tentando arrumar contato. 
O pré-molar também tem tendência de estar mais 
angulado para mesial 
• Tratamento: dentadura decídua: avaliação da 
condição respiratória (respirador bucal e fatores 
associados como presença de desvio de septo e 
rinite), avaliar se há hábitos associados e remover 
(sucção de dedo e chupeta) e avaliar como está a 
posição da língua (se estiver normal, ela irá se fechar 
sozinha). Se fizer isso tudo e não fechar, é necessário 
se colocar aparelho (grade palatina). Dentadura 
mista: remoção dos hábitos, correção das vias aéreas, 
e utilização de grades linguais fixas e removíveis. 
Correção anteroposterior: classe I, II e III de Angle. 
Classe II pode ser tratada simultaneamente (mista 
tardia). Se estiver no início da dentadura mista, só 
fechar a mordida e aguardar até os 9 anos e 6 meses 
para corrigir a discrepância anteroposterior. Classe III 
deve ser tratada o quanto antes 
• Tratamento na dentadura decídua: se for 
dentoalveolar, tem fácil correção e maior 
estabilidade. Até os 5 anos, é necessário remover os 
hábitos e corrigir as vias aéreas. Espera-se a correção 
espontânea (em 6 meses) com estabilidade de 95% 
dos casos. Persistência da MAA ocorrerá se houver 
manutenção do hábito e interposição lingual 
• Tratamento dos 5 anos até o início da dentadura 
mista: remoção dos hábitos, correção das vias aéreas 
e utilização de grades linguais fixas ou removíveis. 
Avaliar o grau de maturidade da criança para optar 
em iniciar o tratamento antes da dentadura mista. 
Preferível tratar na dentadura mista. Apenas com a 
remoção do hábito, na dentadura mista, o 
fechamento da mordida pode ocorrer, mas com 
maior dificuldade. Quando está na dentadura mista e 
é esquelética, é mais difícil a correção e menor 
estabilidade 
• MAA + Cl. II + MCP: MAA: grade lingual fixa ou 
removível. Classe II: corrigir após os 9 anos e 6 meses 
(AEB com tração alta pata ter um vetor para intruir os 
molares e fazer protusão maxilar, devendo ser usado 
continuamente OU aparelho funcional removível 
ativador/bionator que faz a retrusão mandibular 
associado com AEB com tração alta. Elásticos de 
classe II na dentadura permanente. Mordida Cruzada 
posterior: esquelética (Hyrax ou Hass) e 
dentoalveolar (expansão lenta com placa acrílica com 
parafuso ou bi-hélice/quadrihélice) 
• Cl. III + MAA + Mordida Cruzada: Expansão Rápida da 
Maxila (Hyrax/Haas) com grade + tração reversa da 
maxila (máscara facial). Elásticos de Classe III na 
dentição permanente 
• Dentadura mista TEM que por aparelho. Na decídua, 
pode não precisar 
• Na dentadura decídua, consideramos adequado um 
overbite de 1 a 2 mm e na mista de 2 a 3 mm 
• A língua interpondo não deixa acontecer a extrusão 
fisiológica que temos 
• Quando mais tardio é o tratamento, maior 
envolvimento esquelético, maior a dificuldade de 
tratamento e menor a estabilidade da correção 
 
• A associação dos esporões colados a mentoneira foi 
eficiente na correção da mordida aberta em 86,7% 
dos casos, com uma média de 5,23 mm de 
fechamento de mordida 
• A estabilidade da correção da mordida aberta 
anterior nas dentaduras decídua e mista é alta, 
atingindo 95% dos casos

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