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CLASSE III ESTUDO

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CLASSE III 
CLASSIFICAÇÃO
Pode ser: 
· Dentária
· Funcional (Pseudo Classe III) 
É um erro de inclinação dos dentes inferiores, como a mordida topo a topo é muito nociva e a pessoa não consegue chegar para trás, ela joga a mandíbula para frente. Mas essa não é a severidade de classe III real, tem que manipular, antes de diagnosticar (extrações). 
· Esquelética
A gente assume que toda paciente classe III tem queixo grande, mas ele pode ser apenas classe III dentária em vez de esquelética. Exemplo: paciente perdeu precocemente os molares decíduos inferiores que o molar permanente mesializou e virou classse III dentária.
Avaliar contatos prematuros antes de começar a tratar, as vezes é uma postura transitória. 
CONDIÇÃO GENÉTICA
· Ambos pais 40% herança forte
· Pai ou mãe 20%
· Pai 31%
· Mãe 18%
· Familiares 12%
Classe III oriental é bem acentuada.
Sempre que é associada uma classe III a genética o prognóstico é sempre sombrio.
	Paciente criança
Mordida cruzada
Perfil Reto
Todo paciente cl III foi alguma vez cl I. Degrau mesial muito aumentado na infância. 
· Hyrax 
· Máscara facial
· Ortodôntico + elástico de classe III
· Aparelho Frankel III
Laterognatia: termo usado para mandíbula desviada.
Em termo simples, é a mandíbula torta, cujo nome técnico é “laterognatia” (“gnatus” referente aos ossos da mordida; “latero”, lateralizado). As causas são variadas, podendo ser originadas por alterações genéticas, doenças congênitas, alterações na mordida, traumas, crescimento condilar excessivo, entre outras.
Não ter dente na pré-maxila onde precisamos de volume é péssimo o prognóstico. Tornando o caso mais complexo. Melhor abrir espaço para colocar um dente, para melhorar o perfil. Dar as opções ao paciente, mas ciente das decisões.
Quando tem duas agenesias simétricas não tem problema, agora quando é somente um é muito difícil. 
1. Alinhar e nivelar (no nivelamento fecha um pouco do diastema)
2. Chegar no Aço
3. Abre overjet
4. Elástico classe III e ganhando overjet e fechando em cima
CARACTERISTICA MORFOLOGICA
Em épocas passadas
Classe III: prognatismo mandibular
· Estudos recentes definiram os componentes morfológicos da cl III
· Vários padrões de combinações esqueléticas e dentárias
CLASSE III DENTÁRIA E FUNCIONAL
Alteração exclusivamente do componente dentoalveolar
Pode estar relacionada a um dente ou a um grupo de dentes
CLASSE III DENTÁRIA E FUNCIONAL
Alteração exclusivamente do componente dentoalveolar
Pode estar relacionada a um dente ou a um grupo de dentes no componente dentoalveolar superior
Quanto mais áreas envolvidas pior o comprometimento facial. 
CLASSE III DENTÁRIA E FUNCIONAL
Alteração exclusivamente do componente dentoalveolar
Pode estar relacionada a um dente ou a um grupo de dente no componente dentoalveolar inferior
CLASSE III DENTÁRIA E FUNCIONAL
Alteração exclusivamente do componente dentoalveolar
Pode estar relacionada a um dente ou a um grupo de dentes em ambos componentes superior e inferior
Muitas vezes a mordida não cruza na frente por conta de uma compensação. No caso pode ter diastema anterior ou no arco interior, e se fechar o diastema cruza.
Provavelmente essas pessoas com diastemas na infância tinham uma mordida profunda e quando cresceram ela arrastou o superior junto e ficou o diastema.
Se não tratar a classe III não consegue fechar o espaço, tem que conquistar esse overjet. 
CLASSE III ESQUELÉTICA
Pode ser: 
Dos 20% apenas 3% é esquelética.
1. Prognatismo mandibular
2. Retrusão maxilar
3. Associação das características: prognatismo mandibular e retrusão maxilar
RETRUSÃO MAXILAR (COMPROMETIMENTO MAIS COMUM)
O componente esquelético da maxila está retruído em relação às estruturas da face e à base do crânio.
PROTUSÃO MANDIBULAR
O componente esquelético da mandíbula está protuido em relação às estruturas da face e à base do crânio.
ASSOCIAÇÃO DAS CARACTERISTICAS
O componente esquelético da mandíbula está protruído e o componente da maxila está retruído em relação às estruturas da face e à base do crânio.
PRINCIPAIS COMPONENTES DA CLASSE III ESQUELÉTICA ADULTO:
· Posição posterior da maxila
· Dentes superiores protruídos
· Incisivos inferiores retruídos
· Protrusão mandibular esquelética
· Excessiva AFAI
· Ângulo goniano aumentado, impressão do queixo para frente
· Plano palatino girado no sentido anti-horário
O cl III dolicofacial é infinitamente maior, que a classe III braquiofacial. E o tratamento do dolicofacial é difícil de tratar, pois nossa mecânica é extrusiva e a ideia é rodar a mandibular para baixo para disfarçar o queixo, só que se esse ângulo goniano já é aberto a capacidade de fazer mais isso fica limitada.
Avaliar nos casos de desvio de linha média bem marcado, ele pode ser decorrente dessa perda ou pode ser esquelético, se a posição do mento combinar com o desvio da linha média é porque temos um erro esquelético: laterognátia. É frequente na cl III.
Se paciente for fazer a cirurgia mandamos com esse desvio e ele arruma.
65% das más oclusões de classe III se caracterizam por uma deficiência da maxila.
O prognatismo mandibular verdadeiro é menos frequente do que um dia se supôs. Isoladamente está presente na cl III em 19,5%
Literatura
A influência da genética na classe III verdadeira ou por prognatismo mandibular, historicamente foi representada pela dinastia Habsburg (ESPANHA)
 
CLASSE III
Combinação de alterações esqueléticas e dentárias
Diferentes severidades
QUANTO MAIOR A SEVERIDADE DA CLASSE III + EVIDENTES SÃO AS CARACTERISTICAS MORFOLOGICAS.
· Alteração do desenvolvimento normal da maxila
· Ângulo Goníaco Aumentado
· Terço inferior da face Aumentado
· Plano Palatino girado no sentindo anti-horário
A mandíbula e mento é grande, mesmo fazendo cirurgia dificilmente fica delicada. Pois não muda o tamanho da mandíbula.
SNA E SNB é posição da maxila e mandíbula em relação à base do crânio. Mas a base do crânio é afetada pelo biótipo facial e discrepância esquelética, não sendo um bom parâmetro. Nenhuma medida que leve em consideração a base do crânio é confiável. Paciente vertical deflexão da base do crânio, temos variações também da base do crânio. 
Características 
Classe III com compensação dentária
· Relação molar de classe III
· Incisivos superiores vestibularizados
· Incisivos inferiores lingualizados
· Trespasse Horizontal reduzido ou negativo
· Plano oclusal rotacionado no sentindo anti-horário
Grande importância na definição do prognóstico do tratamento. 
Menor importância na escolha do tipo de aparelho ou mecanoterapia a ser utilizada.
EM CRIANÇAS SEMPRE FAZER DISJUNÇÃO + MÁSCARA.
Deixar claro para crianças que o tratamento de classe III pode ter recidiva, não temos o controle do crescimento da mandíbula.
DIAGNÓSTICO
Análise facial
· Avaliar as características clinicas
· Complementação pela avaliação cefalométrica
· Medias que utilizam o ponto N como referência são poucos confiáveis
Análise da má Oclusão
Avaliar a severidade da discrepância entre os dentes.
CLASSE 3: 
· Paciente sorri e mostra pouco os incisivos superiores e mais incisivos inferiores;
· Elástico de classe 3 provoca efeito extrusivo nos incisivos tendo dificuldade de deixar um sorriso bem padrão, quanto mais cl III ele é. O giro do plano oclusal em relação a lingualização dos incisivos inferiores que tornam ele maiores, e os dentes superiores vestibularizados parece mais curto.
CAPELOZZA
As prescrições foram pensadas nos padrões de crescimento, e a sua ideia foi de exagerar as compensações fisiológicas que já existem para tentar disfarçar as más oclusões. Ele fala se o problema for esquelético, a pessoa tem que operar. A prescrição do capelozza é para casos suaves onde não se tem comprometimento facial. 
MBT é bom para extração de 14 e 24. Ela tem bastante torque superior anterior, o que significa que é torque resistente. Toda mecânica de retração se beneficia de torque resistente. Quando extrai 14 e 24 numa classe II e estamos usando ROTH tenho 12 graus de torque no vestibular central e 8 no lateral, sabemos então que vamos terque fazer torque na mão, pois aquela quantidade não vai ser suficiente, pois eles vão retroinclinar. Quando usamos MBT temos 17 de torque vestibular no central e 10 no lateral isso dá torque resistente e serve para elástico classe II, para propulsor mandibular e para extração de 14 e 24. Já o MBT para extração de 4 pré-molares não é bom, pois o torque nos incisivos inferiores é -6 que é bom para classe II, propulsor mandibular.
Capelozza classe 3 os incisivos inferiores é 6 e nos superiores 14 e 10 aumenta o torque vestibular e diminui o torque o inferior, sendo parecido com MBT. 
A MBT foi feita para cl II pensando se usar elástico de classe II o ICS vai retroinclinar e o ICI vai vestibularizar e por isso torque resistente. 
ALGUMAS ESCOLAS TÊM COMO PROTOCOLO A PRESCRIÇÃO:
ROTH CLASSE I
MBT CLASSE II
BIOFUNCONAL DE CLASSE III PARA CLASSE III
BIOFUNCIONAL DE CLASSE 3 COM TORQUE RESISTENTE
Voltada para compensações maiores
ATÉ MEIA CLASSE II É FACIL. MAS MEIA CLASSE III é difícil, e meia classe III é bem comum tratar com extração de pré-molares.
POSICIONAMENTO MANDIBULAR
- Contato prematuro
Topo a topo. A diferença da posição do molar do topo-topo para MIH é de ser ¼ de classe III para classe III completa. Errando o diagnóstico e planejamento.
Padrão da face no sentindo vertical
O padrão da face no sentindo vertical influencia a projeção do mento em relação ao perfil
· Dolicofacial – Face Longa (maior parte dos cl III – prognóstico ruim)
· Mesofacial – Face equilibrada
· Braquiofacial – Face curta
Tipo facial que aceita bem qualquer mecânica, tem a sínfise mais alargada tendo mais chance de movimentação e quando é mais horizontal trabalhando com extrusão aumenta o goniano e suaviza o perfil. 
É comum ser cruzado posterior paciente classe III e menos comum classe II ser cruzado posterior embora ele seja atresico, a maxila esta ocluindo com a parte mais estreita da mandíbula. E na classe III é ao contrário a mandíbula veio pra frente e temos molares ocluindo com pré-molar e a largura do dente pré-molar é diferente de molar. Se o tratamento for cirúrgico não precisa se procurar com isso. Se for compensatório temos que sobreexpandir o arco superior, mesmo ele não sendo estreito (as vezes já é bem largo) mas temos que compensar aumentando inferior e aumentando superior. 
A língua ocupa todo o espaço da boca e dá a forma do arco, então quando eu quero extrair inferior tem que ter cuidado com a postura da língua. Ela recidiva a má oclusão (fonoaudióloga) .
Diagnóstico
Análise da severidade da discrepância entre os dentes.
Avaliar nos 3 sentidos (vertical, transversal e anteroposterior) 
Quanto mais dentes envolvidos na mordida cruzada pior é, pois pode ter atresia esquelética na maxila. E tem os dentes posteriores vestibularizados, como vai expandir ortodonticamente. Tudo que termina com vestibularização tem mais chance de recessão, quando tira o dente da base óssea.
Transversal
Avaliar se a MCP é esquelética ou dentária
Avaliar se a MCP não está relacionada com a discrepância anteroposterior – manipular o paciente em RC
Vertical
· Mordida aberta Anterior
· Trespasse vertical Normal
· Sobremordida Profunda (é mais favorável na cl III)
Anteroposterior
· Dentadura decídua e mista
· Parâmetro: caninos decíduos 
Complementação pelo plano terminal entre os segundos molares decíduos
Dentadura Permanente
Parâmetro: primeiros molares permanentes juntamente aos pré-molares e caninos.
CONDIÇÕES FAVORAVEIS AO TRATAMENTO ORTODONTICO 
Quanto mais itens dessa lista tiver, melhor é o tratamento.
· Padrão facial meso ou braquifacial
· Pequena discrepância esquelética sagital
· Apinhamento dentário inferior pequeno
· Pequena discrepância transversal
· Proporções faciais harmônicas
· Sobremordida profunda (melhor que a mordida aberta)
DISJUNÇÃO CIRÚRGICA É PREVIA AO TRATAMENTO. 6 MESES E NOVAMENTE VAI PARA CIRURGIA SE TIVER A MORDIDA CRUZADA. Discrepância transversal – tentar com marpe antes de ir para o bloco, obviamente o resultado não é igual a cirurgia. Se for muito atresico somente cirurgia.
QUAL A ÉPOCA IDEAL PARA O INICIO DO TRATAMENTO?
A partir dos 5 anos já tratamos a classe III.
· Passado – Evitar tratamento precoce, pois a correção cirúrgica era inevitável.
· Atualmente – Iniciar o tratamento ortopédico na dentadura decídua/ 1 período transitório da dentadura mista para obtenção de melhor resultado.
Atualmente existe uma grade evidencia cientifica em relação ao benefício do tratamento precoce da classse III. Durante a dentadura decídua ou início da dentadura mista, dos 6 aos 9 anos.
Recidiva é comum, mas não volta o problema igual era. A mandíbula continua crescendo.
O efeito dentário sempre é mais rápido que o efeito ortopédico em qualquer idade. Exemplo: hyrax os dentes sempre vestibularizam.
OBJETIVO DO TRATAMENTO CLASSE III EM FASE PRECOCE
Modificar a direção de crescimento (maxila), diminuindo a discrepância esquelética e aumentando a possibilidade de uma correção não cirúrgica da má oclusão de classe III.
Quanto menor o envolvimento genético, maiores as chances de sucesso em se evitar uma face côncava e sem harmonia após o crescimento.
Evidência cientifica 
Limitação em influenciar o crescimento mandibular
Maior maleabilidade do crescimento maxilar
No tratamento da classe III, o prognóstico de tratamento ao longo prazo é diferente na deficiência maxilar e no prognatismo mandibular?
O tratamento ao longo prazo de más oclusões é melhor se for causado por deficiência maxilar do que por prognatismo mandibular. A prova cientifica de resultados a longo prazo da terapia ortopédica facial com objetivo de reduzir o tamanho e a forma finais da mandíbula nunca foi obtida.
Frans Van der Linden
Quando intervir precocemente e quando adiar o tratamento?
Salvo exceções, SEMPRE promover o tratamento precoce.
A máscara dá uma puxada extra no crescimento para baixo e para frente, pois sabemos que ela é mais maleável. 
Não deixar se enganar pela mordida cruzada anterior, posição dos ICINFERIORES não vão estar lingualizado e sim vestibularizados. Ver posição canino.
ARCO PROGENICO: encosta nos incisivos inferiores e a mandíbula vai crescendo e muda a alteração dos incisivos inferiores para lingual não deixando cruzar a mordida. Compensação.
Vantagens e Benefícios do tratamento precoce
· Remoção do efeito limitador de crescimento sobre a maxila (mordida cruzada anterior)
· Possibilidade em minimizar a discrepância esquelética
· Alterações no crescimento e desenvolvimento da maxila e das suas relações com a mandíbula.
· Melhoria nas relações ocluais
· Melhora a harmonia facial (diminui a concavidade)
· Aumenta a autoestima da criança
Tratamento Precoce
Na dentadura decídua, no 1 Período transitória da Dentadura Mista.
O FOCO do tratamento classe III é a MAXILA.
ESTIMULO DO CRESCIMENTO DO CONDILO DA MANDIBULA: quando comprime a cartilagem do côndilo essa área estimula o crescimento glenoidea e da cabeça da mandíbula. Endostal o crescimento. Não se tem evidencias do uso da mentoneria, além de desenvolverem problema de DTM pela pressão. Compressão no disco, não use a mentoneira. 
APARELHOS ORTOPEDIA MECANICA EXTRABUCAL
Máscara, mentoneira a força para manipular osso é ortopédica: 200g para mexer o molar, na ortopédica preciso de 500g por lado numa máscara de petit ou AEB. 
Seja a classe III diagnostica por:
· Protrusão da mandíbula
· Retrusão da maxila
· Ambas características
Tratamento: Protração da Maxila
Direcionamento do crescimento
Estimulação do crescimento da maxila
Máscara Facial
· Protração maxilar
· Resultante de força ortopédica direcionada para anterior e para baixo na maxila.
· Centro de resistência da maxila.
· Quando a força de prostração é realizada, pode-se observar efeitos esqueléticos e dentários.
Máscara Facial – Efeitos
· Discreto avança da maxila
· Inclinação vestibular dos IS
· Movimento mesial dos molares superiores
· Rotação anti-horário do plano palatino
· Rotação horária da mandíbula
· Aumento da AFAI
A expansão rápida da maxila anteriormente à prostração melhora os resultados desse procedimento?1. Aumento da largura transversal da maxila
2. Realizada quando há discrepância transversal no arco superior
3. Não há evidencias cientificas suficiente demonstrando que a desarticulação das suturas dos ossos da face melhora os resultados da prostração.
Local da aplicação da força
· Região mesial dos caninos.
· Deslocamento para frente e para baixo da maxila.
· Menor rotação anti-horária da maxila
· Menor abertura de mordida na região anterior
· Maior extrusão dos incisivos superiores compensado a tendência de abertura da mordida.
PROTOCOLO DE UTILIZAÇÃO
· Local de aplicação da força: Região de caninos superiores
· Direção de aplicação da força: de 0 a -30 graus em relação ao plano oclusal. Colocar sempre para baixo. Nunca mais que 45 graus.
· Força dos elásticos: aprox. 400 gramas por lado. 
· Tempo de tratamento: aproximadamente 12 meses (sobrecorrigir relação anteroposterior)
· Utilização diária: De 8 a 12 horas/dia durante a fase ativa.
· Tem tamanho P (pequena), M (10 anos) e G. Muda o tamanho da haste.
· Cuidado: problemas oculares de ficar olhando para dentro (vesga), dor de cabeça. Usar outra máscara que vem bilateral, chamada de skylook.
· Ao dormir usar o elástico paretal para firmar a máscara. 
· Chave estrela ou chave de fenda. Morelli tem.
· Dor de cabeça é frequente.
· Usar bentantol para evitar assadura.
O resultado da máscara é muito rápido até o 4 mês, depois ele estabiliza, mas se remover a máscara ele volta. Usar até sobrecorrigir, até deixar overjet. Coloca para dormir e depois mais 4 horas em casa. Após correção usar para dormir somente.
Deve ter apoio em outros dentes, esse fio deve contornar pois de colocar o elástico o fio entorta ou quebra. Diminui o segmento de fio livre, por isso deve ser colado. Região mesial dos caninos temos menos deslocamento, especialmente do aumento da AFAI pela extrusão do molar, a força é para baixo teremos mais extrusão do que o movimento mesial que queremos. 
Se ela está usando ela vem com a marca no mento.
AS COMPENSAÇÕES ACONTECEM NA MAIORIA DAS VEZES NOS DENTES ANTERIORES. NA CLASSE III tem muito movimento do incisivo inferior (dente de raiz fina) dentro da sínfise que é um osso duro. Se o paciente é desfavorável ele é dólico. 
QUEIXA PRINCIPAL:
Se for o queixo, tratamento é cirúrgico. 
Se for apinhamento, tratamento ortodôntico convencional.
A ORTOGNÁTICA corrigi o padrão esquelético tornando classe I, eliminando discrepância esquelética.
Fatores/características favoráveis para o tratamento precoce:
· Tipo facial convergente (face curta)
· Deslocamento funcional no sentindo sagital
· Crescimento condilar simétrico
· Crescimento remanescente
· Discrepância esquelética suave (ANB> -2)
· Ausência de prognatismo familiar
· Boa estética facial
· Boa colaboração 
Características desfavoráveis:
· Levam a um prognostico desfavorável
· O caso apresenta maior envolvimento esquelético, portanto: Há maior componente genético na etiologia do caso, portanto;
· Mesmo depois da fase ativa de tratamento, o paciente persiste com seu padrão de crescimento, portanto;
· A relação oclusal de classe III tende de recidivar com o passar do tempo, portanto; o controle do caso deve ser realizado até a fase adulta 17-18 anos feminino / 19-20 anos masculino.
Considerações
O crescimento facial acompanha as características apresentadas na infância potencializando-as na adolescência. 
As características do crescimento mandibular na classe III evidenciam prognostico do caso.
Fotografar paciente classe III, anotar sempre e deixar explicado da recidiva que o tratamento não é único naquele momento.
A maioria das biprotrusão é uma classe III disfarçada, onde a mandíbula arrastou a maxila junta.
Quando o Problema é Esquelético
· Pacientes adultos
· Compensações dentarias ou cirurgia ortognatica
Dentadura Permanente
Ortopedia
Não promove efeitos ortopédicos (esqueléticos) significantes e sim compensação dentaria.
· Camuflagem ortodôntica
· Cirurgia ortognática
Avaliar a face, a severidade da má oclusão e a expecativa do paciente.
Análise da face
Análise da severidade da má oclusão
+
Avaliação da expectativa do paciente em relação ao tratamento
QUEIXA DO PACIENTE (AVALIAR)
Na dentadura permanente há maior chance de indicação da cirurgia ortognatica. 
Quanto maior o envolvimento facial e severidade da Classe III
CUSTO BIOLÓGICO
Em cada caso deve ser realizada uma avaliação criteriosa do provável custo biológico para os dentes e estruturas adjacentes.
Reabsorção radicular e recessão gengival.
Paciente rejeitou a opção cirúrgica. 
· Foi exposto para a paciente os riscos do tratamento por camuflagem ortodôntica assim como as possíveis sequelas.
· Compensação Dentoaveolar
MECANICA DE CLASSE III – OPÇÕES DE TRATAMENTO
· Mecânica de classe III elástico
· Mecânica de classe III + desgastes interproximais no arco inferior
Desgaste inferior para o arco inferior caber dentro do superior, desgaste e elástico cuidar a discrepância de Bolton. Canino de classe I cuidar para não degastar e terminar com overjet
· Mecânica de classe III + torques resistentes na região anterior
Biofuncional de classe III que trabalha com o torque resistência. 
· Extração de 4-4 inferior
· Extração de 5-5 superior e 4-4 inferior
Extrair mais posterior em cima e embaixo os 1 pré-molares.
· Extração de um incisivo inferior 
Para casos específicos e que não vai utilizar elástico de classe III, pois se vai usar elástico vai faltar um incisivo. Indicada quando está topo a topo e quer resolver logo e está com muito apinhamento. Ou casos clássicos Classe I com discrepância de Bolton com excesso inferior, o excesso tem que ter compatível o tamanho do dente 3 a 4mm dá para considerar.
· Extração de 6-6 inferior
De molares inferiores, quando tem um paciente classe III dolicofacial quanto mais para trás extrair, mais diminui o ângulo facial e por outro lado gira a mandíbula pra frente (se o paciente tem queixo grande) isso piora.
NO QUE ELE É PIOR:
Na altura ou na classe III, se ele for mais dolico do que classe III convém extrair mais para trás, pois o giro da mandíbula fica melhor para ele.
CUIDADO
· EVITAR INCLUIR OS 2 MOLARES INFERIORES NO ARCO
É comum incluir os 2 molares superiores, pois eles estão mais vestibularizados e queremos expandir o arco, que na classe III queremos.
Já os 2 molares inferiores além de ser o dente mais alto da curva de Spee ele é um dente vestibularizado, incluir ele pode gerar uma sobreexpansão do arco inferior e aumento sobreextrusão dos demais dentes. Se for incluir será mais para o final, se o 1 molar estiver desalinhado.
· FIO INFERIOR SEMPRE DE PREFERENCIA TRAVADO E SUPERIOR SOLTO
Se tem apinhamento tu deu mais fio, então fica difícil de travar o fio e os dentes vão vestibularizado. Quando chegar no aço travar o fio. Dobrando na distal.
· USO DE CADEIRAS ELASTOMÉRICAS DE MOLAR A MOLAR NO ARCO INFERIOR
É para caso de mordida cruzada anterior e posterior, queremos lingualizar os posteriores inferiores para os dentes caberem no arco superior. Pensar em diminuir o arco inferior, pensar até em strip para lingualizar. Se ele não tem mordida cruzada isso não é tão importante.
CLASSE III DENTÁRIA – nivela e alinha e mecânica de classe III
TORQUE MUDA O ÁPICE DE LUGAR, o elástico de classe III vai ser muito utilizado então devemos avaliar bem a condição periodontal prévia, se existe recessão gengival. Controle radiográfico deve ser maior de periapical de incisivos. 
Força de movimentação entorno de 150g na região anterior e vai indo para 250g para posterior. Quando tem reabsorção o protocolo é fazer intervalo de forças ao longo do tratamento, ativa e depois fica 60 dias parado, com o fio passivo de aço redondo e bem contornado, esses intervalos que fazem que o paciente não perca o dente. Não pode ter contato forte, pressão lingual atípica. Paradas controladas.
DESCOMPENSAÇÃO TRATAMENTO PRÉ-CIRURGICO DA ORTOGNÁTICA
Extração dos primeiros pré-molares superiores para cirurgia e embaixo uma compensação de primeiros pré-molares inferiores. São duas situaçõesdiferentes de caminho a seguir.
Os incisivos superiores a compensação é a vestibularização e os inferiores lingualizados.
Para cirurgia precisamos colocar o dente no centro do rebordo, deficiência de maxila devemos extrair para poder chegar esse dente para trás criando espaço no arco. Fazemos extração para compensar a vestibularização dos incisivos superiores. Para o cirurgião avançar e compensar. 
Ele vai para cirurgia super classe III. A ortognática é a mecânica. Nós devemos alinhar e nivelar. A extração tem mais haver com o quanto os incisivos superiores estão vestibularizadas. 
Biofuncional de classe III ajuda pois ele é +10 Incisivo superior e 0 Incisivo Superior que dispensa o uso de elásticos. O capelozza, MBT seria péssimo a se utilizar.
ROTH teria que fazer muito torque anterior e inferior, a prescrição não faz torque. Se utiliza o biofuncional ajuda bastante.
O uso elástico a ser utilizado seria o de CLASSE II para piorar o caso. O biofuncional de classe III tem gancho no incisivo inferior.
IGREJINHA FATEC DENTAL: TEM BASTANTE VAGA PELO SUS PUC, SANTA CASA E CRISTO.
SE TEM MUITO DIASTEMA VAI ATE O AÇO PARA FECHAR OS ESPAÇOS.

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