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CLASSE III CLASSIFICAÇÃO Pode ser: · Dentária · Funcional (Pseudo Classe III) É um erro de inclinação dos dentes inferiores, como a mordida topo a topo é muito nociva e a pessoa não consegue chegar para trás, ela joga a mandíbula para frente. Mas essa não é a severidade de classe III real, tem que manipular, antes de diagnosticar (extrações). · Esquelética A gente assume que toda paciente classe III tem queixo grande, mas ele pode ser apenas classe III dentária em vez de esquelética. Exemplo: paciente perdeu precocemente os molares decíduos inferiores que o molar permanente mesializou e virou classse III dentária. Avaliar contatos prematuros antes de começar a tratar, as vezes é uma postura transitória. CONDIÇÃO GENÉTICA · Ambos pais 40% herança forte · Pai ou mãe 20% · Pai 31% · Mãe 18% · Familiares 12% Classe III oriental é bem acentuada. Sempre que é associada uma classe III a genética o prognóstico é sempre sombrio. Paciente criança Mordida cruzada Perfil Reto Todo paciente cl III foi alguma vez cl I. Degrau mesial muito aumentado na infância. · Hyrax · Máscara facial · Ortodôntico + elástico de classe III · Aparelho Frankel III Laterognatia: termo usado para mandíbula desviada. Em termo simples, é a mandíbula torta, cujo nome técnico é “laterognatia” (“gnatus” referente aos ossos da mordida; “latero”, lateralizado). As causas são variadas, podendo ser originadas por alterações genéticas, doenças congênitas, alterações na mordida, traumas, crescimento condilar excessivo, entre outras. Não ter dente na pré-maxila onde precisamos de volume é péssimo o prognóstico. Tornando o caso mais complexo. Melhor abrir espaço para colocar um dente, para melhorar o perfil. Dar as opções ao paciente, mas ciente das decisões. Quando tem duas agenesias simétricas não tem problema, agora quando é somente um é muito difícil. 1. Alinhar e nivelar (no nivelamento fecha um pouco do diastema) 2. Chegar no Aço 3. Abre overjet 4. Elástico classe III e ganhando overjet e fechando em cima CARACTERISTICA MORFOLOGICA Em épocas passadas Classe III: prognatismo mandibular · Estudos recentes definiram os componentes morfológicos da cl III · Vários padrões de combinações esqueléticas e dentárias CLASSE III DENTÁRIA E FUNCIONAL Alteração exclusivamente do componente dentoalveolar Pode estar relacionada a um dente ou a um grupo de dentes CLASSE III DENTÁRIA E FUNCIONAL Alteração exclusivamente do componente dentoalveolar Pode estar relacionada a um dente ou a um grupo de dentes no componente dentoalveolar superior Quanto mais áreas envolvidas pior o comprometimento facial. CLASSE III DENTÁRIA E FUNCIONAL Alteração exclusivamente do componente dentoalveolar Pode estar relacionada a um dente ou a um grupo de dente no componente dentoalveolar inferior CLASSE III DENTÁRIA E FUNCIONAL Alteração exclusivamente do componente dentoalveolar Pode estar relacionada a um dente ou a um grupo de dentes em ambos componentes superior e inferior Muitas vezes a mordida não cruza na frente por conta de uma compensação. No caso pode ter diastema anterior ou no arco interior, e se fechar o diastema cruza. Provavelmente essas pessoas com diastemas na infância tinham uma mordida profunda e quando cresceram ela arrastou o superior junto e ficou o diastema. Se não tratar a classe III não consegue fechar o espaço, tem que conquistar esse overjet. CLASSE III ESQUELÉTICA Pode ser: Dos 20% apenas 3% é esquelética. 1. Prognatismo mandibular 2. Retrusão maxilar 3. Associação das características: prognatismo mandibular e retrusão maxilar RETRUSÃO MAXILAR (COMPROMETIMENTO MAIS COMUM) O componente esquelético da maxila está retruído em relação às estruturas da face e à base do crânio. PROTUSÃO MANDIBULAR O componente esquelético da mandíbula está protuido em relação às estruturas da face e à base do crânio. ASSOCIAÇÃO DAS CARACTERISTICAS O componente esquelético da mandíbula está protruído e o componente da maxila está retruído em relação às estruturas da face e à base do crânio. PRINCIPAIS COMPONENTES DA CLASSE III ESQUELÉTICA ADULTO: · Posição posterior da maxila · Dentes superiores protruídos · Incisivos inferiores retruídos · Protrusão mandibular esquelética · Excessiva AFAI · Ângulo goniano aumentado, impressão do queixo para frente · Plano palatino girado no sentido anti-horário O cl III dolicofacial é infinitamente maior, que a classe III braquiofacial. E o tratamento do dolicofacial é difícil de tratar, pois nossa mecânica é extrusiva e a ideia é rodar a mandibular para baixo para disfarçar o queixo, só que se esse ângulo goniano já é aberto a capacidade de fazer mais isso fica limitada. Avaliar nos casos de desvio de linha média bem marcado, ele pode ser decorrente dessa perda ou pode ser esquelético, se a posição do mento combinar com o desvio da linha média é porque temos um erro esquelético: laterognátia. É frequente na cl III. Se paciente for fazer a cirurgia mandamos com esse desvio e ele arruma. 65% das más oclusões de classe III se caracterizam por uma deficiência da maxila. O prognatismo mandibular verdadeiro é menos frequente do que um dia se supôs. Isoladamente está presente na cl III em 19,5% Literatura A influência da genética na classe III verdadeira ou por prognatismo mandibular, historicamente foi representada pela dinastia Habsburg (ESPANHA) CLASSE III Combinação de alterações esqueléticas e dentárias Diferentes severidades QUANTO MAIOR A SEVERIDADE DA CLASSE III + EVIDENTES SÃO AS CARACTERISTICAS MORFOLOGICAS. · Alteração do desenvolvimento normal da maxila · Ângulo Goníaco Aumentado · Terço inferior da face Aumentado · Plano Palatino girado no sentindo anti-horário A mandíbula e mento é grande, mesmo fazendo cirurgia dificilmente fica delicada. Pois não muda o tamanho da mandíbula. SNA E SNB é posição da maxila e mandíbula em relação à base do crânio. Mas a base do crânio é afetada pelo biótipo facial e discrepância esquelética, não sendo um bom parâmetro. Nenhuma medida que leve em consideração a base do crânio é confiável. Paciente vertical deflexão da base do crânio, temos variações também da base do crânio. Características Classe III com compensação dentária · Relação molar de classe III · Incisivos superiores vestibularizados · Incisivos inferiores lingualizados · Trespasse Horizontal reduzido ou negativo · Plano oclusal rotacionado no sentindo anti-horário Grande importância na definição do prognóstico do tratamento. Menor importância na escolha do tipo de aparelho ou mecanoterapia a ser utilizada. EM CRIANÇAS SEMPRE FAZER DISJUNÇÃO + MÁSCARA. Deixar claro para crianças que o tratamento de classe III pode ter recidiva, não temos o controle do crescimento da mandíbula. DIAGNÓSTICO Análise facial · Avaliar as características clinicas · Complementação pela avaliação cefalométrica · Medias que utilizam o ponto N como referência são poucos confiáveis Análise da má Oclusão Avaliar a severidade da discrepância entre os dentes. CLASSE 3: · Paciente sorri e mostra pouco os incisivos superiores e mais incisivos inferiores; · Elástico de classe 3 provoca efeito extrusivo nos incisivos tendo dificuldade de deixar um sorriso bem padrão, quanto mais cl III ele é. O giro do plano oclusal em relação a lingualização dos incisivos inferiores que tornam ele maiores, e os dentes superiores vestibularizados parece mais curto. CAPELOZZA As prescrições foram pensadas nos padrões de crescimento, e a sua ideia foi de exagerar as compensações fisiológicas que já existem para tentar disfarçar as más oclusões. Ele fala se o problema for esquelético, a pessoa tem que operar. A prescrição do capelozza é para casos suaves onde não se tem comprometimento facial. MBT é bom para extração de 14 e 24. Ela tem bastante torque superior anterior, o que significa que é torque resistente. Toda mecânica de retração se beneficia de torque resistente. Quando extrai 14 e 24 numa classe II e estamos usando ROTH tenho 12 graus de torque no vestibular central e 8 no lateral, sabemos então que vamos terque fazer torque na mão, pois aquela quantidade não vai ser suficiente, pois eles vão retroinclinar. Quando usamos MBT temos 17 de torque vestibular no central e 10 no lateral isso dá torque resistente e serve para elástico classe II, para propulsor mandibular e para extração de 14 e 24. Já o MBT para extração de 4 pré-molares não é bom, pois o torque nos incisivos inferiores é -6 que é bom para classe II, propulsor mandibular. Capelozza classe 3 os incisivos inferiores é 6 e nos superiores 14 e 10 aumenta o torque vestibular e diminui o torque o inferior, sendo parecido com MBT. A MBT foi feita para cl II pensando se usar elástico de classe II o ICS vai retroinclinar e o ICI vai vestibularizar e por isso torque resistente. ALGUMAS ESCOLAS TÊM COMO PROTOCOLO A PRESCRIÇÃO: ROTH CLASSE I MBT CLASSE II BIOFUNCONAL DE CLASSE III PARA CLASSE III BIOFUNCIONAL DE CLASSE 3 COM TORQUE RESISTENTE Voltada para compensações maiores ATÉ MEIA CLASSE II É FACIL. MAS MEIA CLASSE III é difícil, e meia classe III é bem comum tratar com extração de pré-molares. POSICIONAMENTO MANDIBULAR - Contato prematuro Topo a topo. A diferença da posição do molar do topo-topo para MIH é de ser ¼ de classe III para classe III completa. Errando o diagnóstico e planejamento. Padrão da face no sentindo vertical O padrão da face no sentindo vertical influencia a projeção do mento em relação ao perfil · Dolicofacial – Face Longa (maior parte dos cl III – prognóstico ruim) · Mesofacial – Face equilibrada · Braquiofacial – Face curta Tipo facial que aceita bem qualquer mecânica, tem a sínfise mais alargada tendo mais chance de movimentação e quando é mais horizontal trabalhando com extrusão aumenta o goniano e suaviza o perfil. É comum ser cruzado posterior paciente classe III e menos comum classe II ser cruzado posterior embora ele seja atresico, a maxila esta ocluindo com a parte mais estreita da mandíbula. E na classe III é ao contrário a mandíbula veio pra frente e temos molares ocluindo com pré-molar e a largura do dente pré-molar é diferente de molar. Se o tratamento for cirúrgico não precisa se procurar com isso. Se for compensatório temos que sobreexpandir o arco superior, mesmo ele não sendo estreito (as vezes já é bem largo) mas temos que compensar aumentando inferior e aumentando superior. A língua ocupa todo o espaço da boca e dá a forma do arco, então quando eu quero extrair inferior tem que ter cuidado com a postura da língua. Ela recidiva a má oclusão (fonoaudióloga) . Diagnóstico Análise da severidade da discrepância entre os dentes. Avaliar nos 3 sentidos (vertical, transversal e anteroposterior) Quanto mais dentes envolvidos na mordida cruzada pior é, pois pode ter atresia esquelética na maxila. E tem os dentes posteriores vestibularizados, como vai expandir ortodonticamente. Tudo que termina com vestibularização tem mais chance de recessão, quando tira o dente da base óssea. Transversal Avaliar se a MCP é esquelética ou dentária Avaliar se a MCP não está relacionada com a discrepância anteroposterior – manipular o paciente em RC Vertical · Mordida aberta Anterior · Trespasse vertical Normal · Sobremordida Profunda (é mais favorável na cl III) Anteroposterior · Dentadura decídua e mista · Parâmetro: caninos decíduos Complementação pelo plano terminal entre os segundos molares decíduos Dentadura Permanente Parâmetro: primeiros molares permanentes juntamente aos pré-molares e caninos. CONDIÇÕES FAVORAVEIS AO TRATAMENTO ORTODONTICO Quanto mais itens dessa lista tiver, melhor é o tratamento. · Padrão facial meso ou braquifacial · Pequena discrepância esquelética sagital · Apinhamento dentário inferior pequeno · Pequena discrepância transversal · Proporções faciais harmônicas · Sobremordida profunda (melhor que a mordida aberta) DISJUNÇÃO CIRÚRGICA É PREVIA AO TRATAMENTO. 6 MESES E NOVAMENTE VAI PARA CIRURGIA SE TIVER A MORDIDA CRUZADA. Discrepância transversal – tentar com marpe antes de ir para o bloco, obviamente o resultado não é igual a cirurgia. Se for muito atresico somente cirurgia. QUAL A ÉPOCA IDEAL PARA O INICIO DO TRATAMENTO? A partir dos 5 anos já tratamos a classe III. · Passado – Evitar tratamento precoce, pois a correção cirúrgica era inevitável. · Atualmente – Iniciar o tratamento ortopédico na dentadura decídua/ 1 período transitório da dentadura mista para obtenção de melhor resultado. Atualmente existe uma grade evidencia cientifica em relação ao benefício do tratamento precoce da classse III. Durante a dentadura decídua ou início da dentadura mista, dos 6 aos 9 anos. Recidiva é comum, mas não volta o problema igual era. A mandíbula continua crescendo. O efeito dentário sempre é mais rápido que o efeito ortopédico em qualquer idade. Exemplo: hyrax os dentes sempre vestibularizam. OBJETIVO DO TRATAMENTO CLASSE III EM FASE PRECOCE Modificar a direção de crescimento (maxila), diminuindo a discrepância esquelética e aumentando a possibilidade de uma correção não cirúrgica da má oclusão de classe III. Quanto menor o envolvimento genético, maiores as chances de sucesso em se evitar uma face côncava e sem harmonia após o crescimento. Evidência cientifica Limitação em influenciar o crescimento mandibular Maior maleabilidade do crescimento maxilar No tratamento da classe III, o prognóstico de tratamento ao longo prazo é diferente na deficiência maxilar e no prognatismo mandibular? O tratamento ao longo prazo de más oclusões é melhor se for causado por deficiência maxilar do que por prognatismo mandibular. A prova cientifica de resultados a longo prazo da terapia ortopédica facial com objetivo de reduzir o tamanho e a forma finais da mandíbula nunca foi obtida. Frans Van der Linden Quando intervir precocemente e quando adiar o tratamento? Salvo exceções, SEMPRE promover o tratamento precoce. A máscara dá uma puxada extra no crescimento para baixo e para frente, pois sabemos que ela é mais maleável. Não deixar se enganar pela mordida cruzada anterior, posição dos ICINFERIORES não vão estar lingualizado e sim vestibularizados. Ver posição canino. ARCO PROGENICO: encosta nos incisivos inferiores e a mandíbula vai crescendo e muda a alteração dos incisivos inferiores para lingual não deixando cruzar a mordida. Compensação. Vantagens e Benefícios do tratamento precoce · Remoção do efeito limitador de crescimento sobre a maxila (mordida cruzada anterior) · Possibilidade em minimizar a discrepância esquelética · Alterações no crescimento e desenvolvimento da maxila e das suas relações com a mandíbula. · Melhoria nas relações ocluais · Melhora a harmonia facial (diminui a concavidade) · Aumenta a autoestima da criança Tratamento Precoce Na dentadura decídua, no 1 Período transitória da Dentadura Mista. O FOCO do tratamento classe III é a MAXILA. ESTIMULO DO CRESCIMENTO DO CONDILO DA MANDIBULA: quando comprime a cartilagem do côndilo essa área estimula o crescimento glenoidea e da cabeça da mandíbula. Endostal o crescimento. Não se tem evidencias do uso da mentoneria, além de desenvolverem problema de DTM pela pressão. Compressão no disco, não use a mentoneira. APARELHOS ORTOPEDIA MECANICA EXTRABUCAL Máscara, mentoneira a força para manipular osso é ortopédica: 200g para mexer o molar, na ortopédica preciso de 500g por lado numa máscara de petit ou AEB. Seja a classe III diagnostica por: · Protrusão da mandíbula · Retrusão da maxila · Ambas características Tratamento: Protração da Maxila Direcionamento do crescimento Estimulação do crescimento da maxila Máscara Facial · Protração maxilar · Resultante de força ortopédica direcionada para anterior e para baixo na maxila. · Centro de resistência da maxila. · Quando a força de prostração é realizada, pode-se observar efeitos esqueléticos e dentários. Máscara Facial – Efeitos · Discreto avança da maxila · Inclinação vestibular dos IS · Movimento mesial dos molares superiores · Rotação anti-horário do plano palatino · Rotação horária da mandíbula · Aumento da AFAI A expansão rápida da maxila anteriormente à prostração melhora os resultados desse procedimento?1. Aumento da largura transversal da maxila 2. Realizada quando há discrepância transversal no arco superior 3. Não há evidencias cientificas suficiente demonstrando que a desarticulação das suturas dos ossos da face melhora os resultados da prostração. Local da aplicação da força · Região mesial dos caninos. · Deslocamento para frente e para baixo da maxila. · Menor rotação anti-horária da maxila · Menor abertura de mordida na região anterior · Maior extrusão dos incisivos superiores compensado a tendência de abertura da mordida. PROTOCOLO DE UTILIZAÇÃO · Local de aplicação da força: Região de caninos superiores · Direção de aplicação da força: de 0 a -30 graus em relação ao plano oclusal. Colocar sempre para baixo. Nunca mais que 45 graus. · Força dos elásticos: aprox. 400 gramas por lado. · Tempo de tratamento: aproximadamente 12 meses (sobrecorrigir relação anteroposterior) · Utilização diária: De 8 a 12 horas/dia durante a fase ativa. · Tem tamanho P (pequena), M (10 anos) e G. Muda o tamanho da haste. · Cuidado: problemas oculares de ficar olhando para dentro (vesga), dor de cabeça. Usar outra máscara que vem bilateral, chamada de skylook. · Ao dormir usar o elástico paretal para firmar a máscara. · Chave estrela ou chave de fenda. Morelli tem. · Dor de cabeça é frequente. · Usar bentantol para evitar assadura. O resultado da máscara é muito rápido até o 4 mês, depois ele estabiliza, mas se remover a máscara ele volta. Usar até sobrecorrigir, até deixar overjet. Coloca para dormir e depois mais 4 horas em casa. Após correção usar para dormir somente. Deve ter apoio em outros dentes, esse fio deve contornar pois de colocar o elástico o fio entorta ou quebra. Diminui o segmento de fio livre, por isso deve ser colado. Região mesial dos caninos temos menos deslocamento, especialmente do aumento da AFAI pela extrusão do molar, a força é para baixo teremos mais extrusão do que o movimento mesial que queremos. Se ela está usando ela vem com a marca no mento. AS COMPENSAÇÕES ACONTECEM NA MAIORIA DAS VEZES NOS DENTES ANTERIORES. NA CLASSE III tem muito movimento do incisivo inferior (dente de raiz fina) dentro da sínfise que é um osso duro. Se o paciente é desfavorável ele é dólico. QUEIXA PRINCIPAL: Se for o queixo, tratamento é cirúrgico. Se for apinhamento, tratamento ortodôntico convencional. A ORTOGNÁTICA corrigi o padrão esquelético tornando classe I, eliminando discrepância esquelética. Fatores/características favoráveis para o tratamento precoce: · Tipo facial convergente (face curta) · Deslocamento funcional no sentindo sagital · Crescimento condilar simétrico · Crescimento remanescente · Discrepância esquelética suave (ANB> -2) · Ausência de prognatismo familiar · Boa estética facial · Boa colaboração Características desfavoráveis: · Levam a um prognostico desfavorável · O caso apresenta maior envolvimento esquelético, portanto: Há maior componente genético na etiologia do caso, portanto; · Mesmo depois da fase ativa de tratamento, o paciente persiste com seu padrão de crescimento, portanto; · A relação oclusal de classe III tende de recidivar com o passar do tempo, portanto; o controle do caso deve ser realizado até a fase adulta 17-18 anos feminino / 19-20 anos masculino. Considerações O crescimento facial acompanha as características apresentadas na infância potencializando-as na adolescência. As características do crescimento mandibular na classe III evidenciam prognostico do caso. Fotografar paciente classe III, anotar sempre e deixar explicado da recidiva que o tratamento não é único naquele momento. A maioria das biprotrusão é uma classe III disfarçada, onde a mandíbula arrastou a maxila junta. Quando o Problema é Esquelético · Pacientes adultos · Compensações dentarias ou cirurgia ortognatica Dentadura Permanente Ortopedia Não promove efeitos ortopédicos (esqueléticos) significantes e sim compensação dentaria. · Camuflagem ortodôntica · Cirurgia ortognática Avaliar a face, a severidade da má oclusão e a expecativa do paciente. Análise da face Análise da severidade da má oclusão + Avaliação da expectativa do paciente em relação ao tratamento QUEIXA DO PACIENTE (AVALIAR) Na dentadura permanente há maior chance de indicação da cirurgia ortognatica. Quanto maior o envolvimento facial e severidade da Classe III CUSTO BIOLÓGICO Em cada caso deve ser realizada uma avaliação criteriosa do provável custo biológico para os dentes e estruturas adjacentes. Reabsorção radicular e recessão gengival. Paciente rejeitou a opção cirúrgica. · Foi exposto para a paciente os riscos do tratamento por camuflagem ortodôntica assim como as possíveis sequelas. · Compensação Dentoaveolar MECANICA DE CLASSE III – OPÇÕES DE TRATAMENTO · Mecânica de classe III elástico · Mecânica de classe III + desgastes interproximais no arco inferior Desgaste inferior para o arco inferior caber dentro do superior, desgaste e elástico cuidar a discrepância de Bolton. Canino de classe I cuidar para não degastar e terminar com overjet · Mecânica de classe III + torques resistentes na região anterior Biofuncional de classe III que trabalha com o torque resistência. · Extração de 4-4 inferior · Extração de 5-5 superior e 4-4 inferior Extrair mais posterior em cima e embaixo os 1 pré-molares. · Extração de um incisivo inferior Para casos específicos e que não vai utilizar elástico de classe III, pois se vai usar elástico vai faltar um incisivo. Indicada quando está topo a topo e quer resolver logo e está com muito apinhamento. Ou casos clássicos Classe I com discrepância de Bolton com excesso inferior, o excesso tem que ter compatível o tamanho do dente 3 a 4mm dá para considerar. · Extração de 6-6 inferior De molares inferiores, quando tem um paciente classe III dolicofacial quanto mais para trás extrair, mais diminui o ângulo facial e por outro lado gira a mandíbula pra frente (se o paciente tem queixo grande) isso piora. NO QUE ELE É PIOR: Na altura ou na classe III, se ele for mais dolico do que classe III convém extrair mais para trás, pois o giro da mandíbula fica melhor para ele. CUIDADO · EVITAR INCLUIR OS 2 MOLARES INFERIORES NO ARCO É comum incluir os 2 molares superiores, pois eles estão mais vestibularizados e queremos expandir o arco, que na classe III queremos. Já os 2 molares inferiores além de ser o dente mais alto da curva de Spee ele é um dente vestibularizado, incluir ele pode gerar uma sobreexpansão do arco inferior e aumento sobreextrusão dos demais dentes. Se for incluir será mais para o final, se o 1 molar estiver desalinhado. · FIO INFERIOR SEMPRE DE PREFERENCIA TRAVADO E SUPERIOR SOLTO Se tem apinhamento tu deu mais fio, então fica difícil de travar o fio e os dentes vão vestibularizado. Quando chegar no aço travar o fio. Dobrando na distal. · USO DE CADEIRAS ELASTOMÉRICAS DE MOLAR A MOLAR NO ARCO INFERIOR É para caso de mordida cruzada anterior e posterior, queremos lingualizar os posteriores inferiores para os dentes caberem no arco superior. Pensar em diminuir o arco inferior, pensar até em strip para lingualizar. Se ele não tem mordida cruzada isso não é tão importante. CLASSE III DENTÁRIA – nivela e alinha e mecânica de classe III TORQUE MUDA O ÁPICE DE LUGAR, o elástico de classe III vai ser muito utilizado então devemos avaliar bem a condição periodontal prévia, se existe recessão gengival. Controle radiográfico deve ser maior de periapical de incisivos. Força de movimentação entorno de 150g na região anterior e vai indo para 250g para posterior. Quando tem reabsorção o protocolo é fazer intervalo de forças ao longo do tratamento, ativa e depois fica 60 dias parado, com o fio passivo de aço redondo e bem contornado, esses intervalos que fazem que o paciente não perca o dente. Não pode ter contato forte, pressão lingual atípica. Paradas controladas. DESCOMPENSAÇÃO TRATAMENTO PRÉ-CIRURGICO DA ORTOGNÁTICA Extração dos primeiros pré-molares superiores para cirurgia e embaixo uma compensação de primeiros pré-molares inferiores. São duas situaçõesdiferentes de caminho a seguir. Os incisivos superiores a compensação é a vestibularização e os inferiores lingualizados. Para cirurgia precisamos colocar o dente no centro do rebordo, deficiência de maxila devemos extrair para poder chegar esse dente para trás criando espaço no arco. Fazemos extração para compensar a vestibularização dos incisivos superiores. Para o cirurgião avançar e compensar. Ele vai para cirurgia super classe III. A ortognática é a mecânica. Nós devemos alinhar e nivelar. A extração tem mais haver com o quanto os incisivos superiores estão vestibularizadas. Biofuncional de classe III ajuda pois ele é +10 Incisivo superior e 0 Incisivo Superior que dispensa o uso de elásticos. O capelozza, MBT seria péssimo a se utilizar. ROTH teria que fazer muito torque anterior e inferior, a prescrição não faz torque. Se utiliza o biofuncional ajuda bastante. O uso elástico a ser utilizado seria o de CLASSE II para piorar o caso. O biofuncional de classe III tem gancho no incisivo inferior. IGREJINHA FATEC DENTAL: TEM BASTANTE VAGA PELO SUS PUC, SANTA CASA E CRISTO. SE TEM MUITO DIASTEMA VAI ATE O AÇO PARA FECHAR OS ESPAÇOS.
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