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CONCEITOS INICIAIS: - Fisiologia: A tireoide produz mais T4 que T3, no tecido periférico existe a (Desiodase) que tira um iodo do T4 > T3. - Efeito Jod- Basedow: Aumento da produção hormonal. Deficiência de iodo, doença de Graves, nódulo tóxico. - Efeito Wolff-Chaikoff: Redução da produção hormonal. ANTI-TPO + , Drogas antitireoidianos (DAT)... HIPERTIREOIDISMO: - Hipertireoidismo: Aumento da produção de T3 e T4. Doença de Graves, Bócio multinodular tóxico, Adenoma tóxico de Plummer. - Tireotoxicose: Aumento de T3 e T4 CIRCULANTES. Tireoidite subaguda, Factícia, medicamentos (Ex amiodarona) Doença de Graves Doença autoimune > síntese e secreção excessivas de hormônio tireoidiano. TRAb (Ac. anti-receptor de TSH) > Ativa o TSH-R. - Epidemiologia: Mulher entre 20 - 50 anos. Fatores predisponentes: Genética, infecção, tabagismo, estresse… - Quadro clínico: Bócio + tireotoxicose Insônia, agitação, sudorese, intolerância ao calor. Cutâneo-mucoso: Pele quente e úmida Oftalmológico: Retração palpebral e lid-lag. Cardiovascular: Hipertensão sistólica, taquicardia sinusal. Apatia em idoso. Achado específicos de Graves: Mixedema pré-Tibial Baqueteamento digital Oftalmopatia de Graves. - Diagnóstico: Laboratório: TSH baixo + T4 livre aumentado. (Dosar T3 se T4L normal). USG ? > Não há necessidade. Apenas se dúvida no diagnóstico ou nódulo. - Tratamento: Sintomático: Beta-bloqueador. - Drogas antitireoidianas (DAT): Propiltiouracil: Inibe desiodase tipo 1 Metimazol: Dose única diária. Efeitos adversos: Hepatite e agranulocitose. Em gestante: DAT de escolha é PTU (PROPILTIOURACIL) Após o segundo trimestre pode-se utilizar o metimazol. - RADIOIODOTERAPIA: Recidiva, contraindicação ou reações alérgicas aos DAT 'S. - CIRURGIA: Tireoidectomia total ou subtotal. Preparo pré operatório: 1º DAT / 2º Iodo (lugol). Complicações pós operatórias: Hematoma cervical lesão laríngeo recorrente (Mais grave). lesão laríngeo superior (Controla o timbre da voz) Hipoparatireoidismo (mais comum, geralmente transitória). Outras causas de hipertireoidismo. - Bócio multinodular tóxico: Múltiplos nódulos autônomos e hiperfuncionantes Epidemio: > 50 ANOS, bócio multinodular atóxico prévio > mutação > automatismo Quadro: Bócio multinodular + tireotoxicose leve. Diagnóstico: Laboratório + cintilografia > nódulos quentes. Tratamento: Cirurgia ou radioiodoterapia. - Doença de Plummer (Adenoma tóxico) Nódulo solitário > 3 cm e autônomo. Epidemio: Mais em mulheres, de qualquer idade. Quadro clínico: Nódulo palpável +m oligossintomáticos Diagnóstico: laboratório + Cintilografia > nódulo quente. Tratamento: Cirurgia ou radioterapia. Resumo: Crise tireotóxica: Exacerbação do estado de hipertireoidismo que põe em risco a vida dos pacientes. Epidemiologia: Etiologia: Doença de Graves Fatores precipitantes: Infecções Clínica e diagnóstico: Tireotoxicose + disfunção orgânica (Índice de Burch e Wartofsky) Tratamento: Propiltiouracil > Ataque de 800 mg e 200-300 mg 8/8 hrs Iodo: Após 1 hr do início do PTU. lugol 10 gts de 8/8 hrs. Propranolol: 50 mg a cada 6 hrs Glicocorticóide: Dexametasona ou hidrocortisona Hipertireoidismo subclínico: TSH baixo porém com T4L e T3 normais. Abordagem: Repetir exame para confirmar em 3-6 meses. 2º passo : definir etiologia e excluir causas transitórias 3º estabelecer significado clínico e avaliar tratamento.
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