Buscar

Doença Trofoblástica Gestacional

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Doença Trofoblástica
Gestacional
Definição Epidemiologia
Classificação Fatores de Risco
Anomalia proliferativa que acomete as
células que compõem o tecido
trofoblástico placentário, cito e
sinciciotrofoblasto, ainda que seus
diferentes estágios histológicos
difiram na propensão para regressão,
invasão, metástase e recorrência
No Brasil, estima-se que ocorra 1
caso de gravidez molar em cada 200
a 400 gestações
Mola Hidatiforme
Neoplasia Trofoblástica Gestacional
Outras lesões trofoblásticas
Mola completa
Mola parcial
Mola invasora ou Coriocarcinoma Destruens
Coriocarcinoma gestacional
Tumor trofoblástico do sítio placentário
Tumor trofoblástico epitelioide
Nódulo de sítio placentário
Sítio placentário exagerado
Principais
Outros
Idade materna > 35 anos
História prévia de DTG
Baixo nível socioeconômico
Tipo sanguíneo
Baixo nível nutricional, como deficiência de
vitamina A
Mola Hidatiforme
Mola Hidatiforme Parcial Mola Hidatiforme Completa
Características genéticas e patológicas
Não há desenvolvimento de embrião,
membranas e cordão umbilical
Macroscopicamente
Tem o aspecto de “cacho de uva”, em
decorrência da formação de vesículas
que correspondem às vilosidades
coriônicas edemaciadas
Histologicamente
As vilosidades se encontram
alteradas, com dilatação hidrópica e
formação de cisterna central repleta
de líquido
A principal característica histológica
é a hiperplasia difusa do
citotrofoblasto e do sincício
trofoblasto
Genético
Tem seus cromossomos exclusivamente de origem
paterna e em sua maioria são 46,XX
Clínica
hCG > 100.000 UI/L (em geral)
Complicações clínicas são mais comuns (quando
diagnóstico tardio)
Evolução para neoplasia: 15-20%
Características genéticas e patológicas
Macroscopicamente
Pode ser identificado um embrião ou
feto com restrição de crescimento e
inúmeras malformações, associado a
placenta aumentada com presença de
vesículas
Ao USG, é possível observar o tumor, saco
gestacional e embrião
Microscopicamente
Vilosidades normais com vilosidades hidrópicas
Genético
Aproximadamente 90% das molas
parciais se originam da dispermia,
que consiste na fecundação de um
óvulo normal por dois
espermatozoides, resultando em uma
célula triploide (69,XXX ou 69,XXY),
enquanto os 10% restantes são
tetraploides
Clínica
Considerar Quadro clássico
Diagnóstico
Quando pensar em Mola, deve-se
correlacionar a uma
hipergestação, que irá ocasionar
sintomas gestacionais muito
exacerbados, como aumento
intenso do hCG, hiperêmese,
hipertireoidismo
Sangramento transvaginal de repetição e
intensidade variável
Útero aumentado de volume para a idade gestacional
Eliminação de vesículas hidrópicas pela
vagina, de entremeio com o sangue
Cistos tecaluteínicos
Náuseas e vômitos
Sinais de pré-eclâmpsia antes da 20ª
semana de gestação
Anemia
Dor ou pressão pélvica
Hipertireoidismo
Dosagem de HCG
USG
> 200.000 mUI/mL
Flocos de neve
Múltiplas áreas anecoicas entremeadas por ecos amorfos
Conduta Terapêutica
Esvaziamento molar
Seguimento
AMIU
Curetagem
Histerotomia
Histerectomia
 + eficaz e segura
 Menos invasiva
Utilizada quando há falta do AMIU
Utilizada quando a mola é parcial e há partes fetais
Utilizada em casos da paciente já ter prole
constituída e não quer mais engravidar
Prescrever anticoncepção
Solicitar Raio X torácico
USG
Seguimento com HCG
hCG < 100.000 UI/L (em geral)
Complicações clínicas mais raras
Evolução para neoplasia: < 5%
Neoplasia Trofoblástica
Gestacional (NTG)
Definição
Penetração de vilos molares no miométrio
ou na vasculatura uterina
Coriocarcinoma
Epidemiologia
1 a cada 5 mulheres que tiveram uma mola completa removida
Fatores de Risco
Intervalo de tempo superior a 4 meses entre o último
período menstrual e o tratamento
Aumento do útero
> 40 anos
Histórico de doença trofoblástica gestacional 
Molas parciais ou completas
Mola Hidatiforme Invasora
Diagnóstico
Vios molares no interior do miométrio
Diâmetro < molas não invasivas
Tumor Trofoblástico do Sítio Placentário
Neoplasia maligna caracterizada por uma massa de
crescimento acelerado havendo invasão vascular precoce
e metástases generalizadas, causando necrose
Origina-se por células trofoblásticas intermediárias
persistentes após a gestação
Definição
Características
Invasivo
Metastático
Procede de qualquer tipo de gestação
50% de gestação normal
25% de mola hidatiforme
25% de abortamento e gravidez ectópica
Morfologia
Localizam-se em qualquer parte do útero e têm superfície vermelho-escura
A consistência é diminuída (necrose em graus variados)
Quadro clínico
Hemorragia
Aumento de volume e amolecimento do útero
Dor
Anemia
Anorexia
Vômitos
Subicterícia
Microscopicamente
Ausência de vilos
Trofoblasto anaplásico
Metástases
Pulmões
Cérebro
Rins
Fígado
TGI
Pode ocorrer após gestação normal, abortamento, gestação ectópica ou mola
hidatiforme
Quadro clínico
Amenorreia
Sangramento vaginal
Aumento do volume uterino
Macroscopicamente
Massa branco-amarelada que invade o miométrio
Classificação
Corioadenoma destruens
Abdome agudo hemorrágico
Superficial
Sangramento vaginal irregular
Discreto aumento do volume uterino
Quadro de estimulação gonadotrófica exagerada
Mola metastática
Vaginal
Massas vinhosas de tamanho variável podendo prolongar-se
para o interior da cavidade pélvica
Hemorragia profusa
Lesões assintomáticas ou oligossintomáticas
Diagnóstico por exame radiológico de rotina
Até 2cm
Diagnóstico
Dosagem de hCG
Produzido pelo sinciciotrofoblasto
Marcador tumoral
Produção maior na MTG
Ausência de declínio após 10ª semana
Seguimento após esvaziamento molar
USG
Imagens císticas ecogênicas no interior da cavidade uterina
Utero de dimensões aumentadas para Idade Gestacional
Aumento ovariano
Formações císticas
Arteriografia
Radiografia simples
Tomografia computadorizada
Detecção de metástases intra-abdominais 
Pélvica
Hepática
Detecção de metástase pulmonar
Detecção de metástases do SNC
Conduta Terapêutica
AMIU
Curetagem
Administração de ocitócitos e derivados da ergotamina
durante o procedimento
Histerectomia
Interromper gestação
Administração de imunoglobulina anti-Rh
Pacientes idosas sem interesse gestacional futuro
Molas parciais com feto vivo
Pacientes Rh - 
Seguimento Pós-Molar
HCG
Radiografia simples
Exame pélvico
ACO
Intervalos semanais até 3 dosagens negativas consecutivas
1 dosagem quinzenal 
Dosagens mensais até 6 meses após o 1º resultado negativo (remissão
espontânea) e até 1 ano se QT
Mensalmente até a remissão
Mensalmente até a remissão
Início após o esvaziamento

Continue navegando