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O estudo de tráfego não se limita somente a rodovias, pois todos os modais possuem os mesmos elementos, alvo de estudo de engenharia de tráfego, como: usuários, condutores, veículos, vias e o meio ambiente. Todos os sistemas de transporte precisam ser administrados, sendo necessárias novas construções, implementações e manutenções, seja duplicação de uma rodovia ou a construção de sistemas: aeroviário, aquaviário, ferroviário ou dutoviário. O mundo passa por constantes mudanças, e mesmo em crise, os países estão em crescente demanda, seja no consumo de produtos ou de serviços. Avaliando esse cenário e o conteúdo estudado até o momento, descreva quais são os estudos de tráfego aquaviário, realizados no Brasil. O modal Aquaviário no brasil, começou a ser utilizado ainda no final do século XIX, onde o transporte de café, algodão e cacau movimentada a econômia do país. A produção destes e outros produtos para exportação, levou o Brasil a estudar e construir malhas ferroviários e portos no litoral e rios. No começo do século XX, a navegação mercante desvinculou-se do segmento militar com a criação da Inspetoria Federal de Navegação (vinculada ao Ministério da Viação e Obras Públicas), responsável 34 pela regulação e fiscalização do setor. Com isso, a Marinha passou a responder apenas pelas questões militares. Um novo cenário governamental foi delineado, no século XXI, no âmbito da conjuntura macroeconômica mais favorável. Nesse período, no setor aquaviário, foi criada a Agência Nacional de Transporte Aquaviário (ANTAQ), em substituição ao Departamento Marinha Mercante (DMM), para atuar na regulação e fiscalização do setor. Também foram ampliados os investimentos na navegação mercante e na indústria naval, bem como as linhas de financiamento destinadas ao segmento. Hoje em dia, o transporte aquaviário, é um tipo de transporte para mercadorias e passageiros que utilizam como vias, os mares abertos, rios e lagos. Até 2010 este tipo de transporte foi responsável por quase 95% do volume de exportações do brasil. Este modal tem diversos tipo de vantagens, como por exemplo, a grande quantidade de carga que pode ser transportada em longas distâncias, bem como, os custos operacionais menores, pois transporta produtos de baixo valor agregado. Limita-se à movimentação de cargas entre diferentes portos e regiões do mundo e por isso, é um dos principais elos das cadeias multimodais, pois além de integrar com as outras modalidades, aperfeiçoa o transporte global e o funcionamento de complexas cadeias logísticas. Contudo, quando se tratamos este modal de formar interna, pesar das grandes bacias hidrográficas existentes no Brasil, as hidrovias não são muito utilizadas, pois um fato notório que se observa é a preferência pelo modal rodoviário notada pela existência de grandes rodovias paralelas a locais navegáveis que diminuiriam o custo dos transportes. Do ponto de vista geográfico, as hidrovias são normalmente agrupadas em bacias hidrográficas. As principais hidrovias do país que apresentam condições de navegabilidade e/ou fluxo de comércio (em baixa ou larga escala) são: Solimões-Amazonas, Madeira, Tapajós-Teles Pires, Tocantins-Araguaia São Francisco, Tietê-Paraná, Paraguai, Sul. Nos dias atuais, apenas 13% dos transportes no país são realizados por meio desse modal, enquanto 63% utilizam as rodovias, 21% as ferrovias e 3% os aviões e os dutos. E essa desproporção se torna ainda maior se compararmos com outros países que possuem um território semelhante ao do Brasil. No caso da China, 50% de todo o transporte é realizado por meio de hidrovias, ou seja, é quase cinco vezes a mais do que nossa realidade. As propostas do novo governo, para desenvolver as hidrovias, bem como outros modais, o recém-empossado Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, pretende privilegiar acordos com a iniciativa privada e expandir as concessões. Outra medida do político será fazer com que o DNIT atue também sob o sistema de hidrovias. Assim, será possível planejar as ações governamentais e desenvolver o transporte brasileiro. Com essas medidas, em teoria, o modal hidroviário deve ser estimulado e pode ser uma ótima rota para transportes multimodais, complementando fretes de caminhões e ferrovias. https://negociosemtransporte.grupott.com.br/conheca-o-mercado-dos-quatro-maiores-tipos-de-transporte-do-brasil/
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