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Cefaleias: Definição, Epidemiologia e Classificação

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Cefaleias 1
�
Cefaleias
Sumário
Referências
Neurologia - CAMBIER
Exame físico das cefaleias
Fundo de olho e sinais meníngeos;
Otoscopia e percussão da mastóide;
Percussão dos seios nasais;
Palpação do crânio (pontos dolorosos, musculatura cervical, globos oculares e 
ATM);
Temperatura;
Exame físico das cefaleias
Definição
Epidemiologia
Neuroanatomia da cefaleia
Estruturas sensíveis da face e do crânio
Classificação
Aguda
Crônica ou recidivante
Cefaleias 2
PA;
Exame neurológico completo (busca de sinais de localização).
Definição
Todo processo doloroso referido no segmento cefálico, que pode se originar de 
estruturas faciais ou cranianas.
Epidemiologia
Encontra-se entre os sintomas mais frequentes no atendimento neurológico.
Em qualquer população, 80% dos indivíduos apresentarão, pelo menos 1x ao 
ano, um episódio de cefaleia, e 50% mais de dois episódios.
Neuroanatomia da cefaleia
O segmento cefálico é o mais rico com estruturas sensíveis à dor, como mecanismo 
de proteção e defesa.
Estruturas sensíveis da face e do crânio
Estruturas cuja estimulação pode ser dolorosa → todas as estruturas faciais 
superficiais e profundas (mucosas da face, cavidade nasofaríngea, seios da face, 
dentes, articulação temporomandibular (ATM), orelha média e globo ocular), couro 
cabeludo, periósteo craniano, nervos cervicais superiores.
Estruturas intracranianas que podem ter estímulo álgico → seios venosos e suas 
veias tributárias, parte basal da dura-máter, dos troncos arteriais principais (artérias 
do polígono de Willis), das artérias meníngeas e dos nervos cranianos sensitivos (V, 
VII, IX e X).
Cefaleias 3
💡 Não são sensíveis à dor:
Ossos da calota craniana, leptomeninges e a maior parte da dura 
máter, o parênquima encefálico, o epêndima, os plexos coróides dos 
ventrículos, os vasos do interior do parênquima cerebral e os demais 
nervos cranianos.
Cefaleias 4
Estimulação das estruturas e dor referida:
Estruturas Dor referida Via aferente
Dores de estruturas no mesmo
local
Abaixo do
tentório
cerebelar
Metade anterior
do crânio
Nervo trigêmeo (V)
Seios frontais, cavidades orbitais,
ATM e artéria temporal superficial
Da fossa
posterior
Metade
posterior do
crânio
(principalmente
região occipital)
Nervo
glossofaríngeo
(IX), vago (X) e
três primeiras
raízes cervicais
Primeiras articulações vertebrais,
músculos cervicais, orelha média
e mastóide, artéria occipital e
artéria vertebral.
No geral, o trigêmeo é a via aferente principal da sensibilidade dolorosa cefálica.
Os mecanismos envolvidos na produção da cefaleia:
1. Deslocamento, tração, distensão, irritação ou inflamação 
das estruturas sensíveis à dor.
2. Vasodilatação.
Classificação
Sociedade Internacional de Cefaleia (SIC) → 2013 - 3ª edição da International 
Classification of Headache Disordersa (IC - DHD - 3)
Cefaleias 5
Cefaleias 6
Cefaleias 7
Cefaleias 8
Cefaleias 9
Cefaleias 10
De 1-4 → cefaleias primárias (não associadas à patologias estruturais).
Grupo 4 precisa de investigação clínica antes de serem consideradas primárias.
De 5-14 → cefaleias secundárias (decorrentes de fator causal).
Aguda
Instalação abrupta ou muito rápida, qualificada como bem intensa pelo paciente.
💡 Pensar em afecções meníngeas, hemorragia subaracnóide ou meningite, 
pesquisar síndrome meníngea e realizar tomografia e/ou punção lombar.
Pode ser funcional:
Episódio de enxaqueca particularmente intenso e prolongado;
Exacerbação de cefaleia tensional.
Lembrar das cefaleias em punhalada (do furador de gelo), cefaleias induzidas pela 
ingestão de bebidas ou alimentos gelados (do sorvete), cefaleias induzidas por 
esforço, atividade sexual e tosse.
Cefaleias 11
Pode ser provocada também por alguns alimentos (glutamato, nitrito, agentes 
vasodilatadores, exposição à óxido de carbono).
Crônica ou recidivante
Cefaleias são dores de cabeça que podem ser causadas por uma variedade de 
fatores, incluindo tensão, estresse, fadiga, problemas de visão, doenças ou 
desidratação. As cefaleias podem ser classificadas em primárias ou secundárias, 
dependendo da causa subjacente.
As cefaleias primárias incluem enxaqueca, cefaleia tensional, cefaleia em cluster e 
cefaleia medicamentosa. A enxaqueca é uma cefaleia pulsátil, frequentemente 
descrita como um batimento ou martelar na parte de trás da cabeça. É causada por 
mudanças nos níveis de serotonina e outros neurotransmissores no cérebro. A 
cefaleia tensional é causada por tensão muscular crônica no couro cabeludo, 
pescoço e ombros.
As cefaleias secundárias são causadas por outra condição médica subjacente, 
como infecção, trauma, doença vascular, tumor ou desidratação. Por exemplo, a 
meningite pode causar dor de cabeça e rigidez na nuca. Um tumor cerebral pode 
causar dor de cabeça progressiva, náuseas e vômitos. A desidratação pode 
provocar dor de cabeça e sede intensa.
O diagnóstico é feito com base nos sintomas e no histórico médico do paciente. 
Exames de imagem como tomografia computadorizada ou ressonância magnética 
podem ser necessários para descartar outras causas. O tratamento depende da 
causa subjacente e pode incluir medicamentos, terapia, mudanças no estilo de vida 
ou procedimentos cirúrgicos. Com o tratamento adequado, a maioria das cefaleias 
pode ser controlada ou curada.

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