Buscar

CHO - aula vet parte 2 2011 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CARBOIDRATOS
(Parte 2)
BROMATOLOGIA ANIMAL
Prof. Adj. José Laerte Nörnberg
DTCA-NIDAL/CCR/UFSM
Carboidratos na alimentação de 
ruminantes
FIBRA
Parede
Celular
Conteúdo
Celular
Conteúdo celular
Proteínas, Lipídeos, 
Ácidos orgânicos
Açúcares, Amido
Frutanas
ParedeParede celularcelular
HemiceluloseHemicelulose
CeluloseCelulose
LigninaLignina
Intermediária
Pectina 
Beta-glucanas
ImportânciaImportância
da fibra da fibra 
- Estímulo para a motilidade
ruminal
Mistura de substratos e 
microorganismos
- Estímulo para ruminação
Regurgitação
Remastigação
Reinsalivação
Redeglutição
- Formação de uma rede
ruminal de fibras longas
Soporte para partículas 
pequenas para melhor
utilização
EstratificaçãoEstratificação Ruminal.....Ruminal.....
GasesGases
VolumosoVolumoso do do diadia
GrãosGrãos e e VolumosoVolumoso
do día anteriordo día anterior
Fibra Fibra 
físicamente físicamente 
efetivaefetiva
Fibra Fibra efetivaefetiva..........
- Estímulo para 
motilidade ruminal e 
ruminação - Manutenção da % de 
gordura no leite
- Formação de uma rede
ruminal de fibras longas
Insuficiente fibra Insuficiente fibra efetivaefetiva..........
- Pouco estímulo para 
motilidade ruminal e 
ruminação
- Diminuição da % de 
gordura no leite
- Não há formação de 
uma rede ruminal de 
fibras longas
- Diminuição do pH do 
líquido ruminal
- Diminuição da
produtividade
DistribuiDistribuiççãoão de partde partíículas de culas de volumososvolumosos::
Ingrediente FDN 
(% de MS)
Fração retida
em peneira de 
1.18 mm
Feno de pastagem
Feno de leguminosas
Silagem de leguminosas, picada de forma grosseira
Silagem de leguminosas, picada de forma fina
Silagem de milho
65
50
50
50
51
0.98
0.92
0.82
0.67
0.81
DistribuiDistribuiççãoão de partde partíículas de culas de subprodutossubprodutos
considerados como considerados como fontesfontes de fibra de fibra nãonão volumosovolumoso
Ingrediente Tamanho
médio mm
Fração retida em
peneira de 1.18 mm
Polpa de citros
Milho moído
Farelo de milho
Farelo de trigo
Grãos de cervejaria
Casca de amendoim moída
Grãos secos de destilaria
Casca de soja moída
2.59
1.23
0.96
0.86
0.69
0.59
0.49
0.45
0.76
0.56
0.36
0.33
0.18
0.12
0.04
0.03
Qualidade do Volumoso
• Tentar sempre utilizar volumosos da maior 
qualidade possível, pois é o aspecto que mais 
afeta o desempenho e saúde do animal, através 
da disponibilidade de nutrientes e fibra que 
permitam manter o funcionamento normal do 
rúmen.
• A utilização de volumosos de baixa qualidade não 
pode ser compensada por uma maior utilização 
de concentrados.
Produtividade em função de dietas baseadas em 
diferentes volumosos com o mesmo teor de FDN (36%)
Parâmetros Alfafa Silagem 
de milho
Bermuda
Concentrado (% da dieta) 30 45 60
EL da dieta (Mcal/kg) 1,50 1,61 1,53
Consumo (kg/dia) 24 20 19
Consumo de EL (Mcal/dia) 35,75 31,31 29,16
Produção de leite corrigida 
(kg/dia)
23 20 18
FDN: Alfafa= 46%; Silagem de milho=55%; Bermuda=70%
Fonte:Van Soest (1994)
Estágio de Maturação
Efeito da maturidade da planta no consumo e 
digestibilidade da forragem.
Fig. 3 Understanding forage quality
 
 Efeito da qualidade da forragem no consumo de MS 
 em ruminantes 
 
 
 Adaptado de Mertens (1985): Pioneer Forage Manual 
 
%FDN (MS) 
Consumo de MS em 
% do PV 
38 3,16 
40 3,00 
42 2,86 
44 2,73 
46 2,61 
48 2,5 
50 2,4 
52 2,31 
54 2,22 
FDN está inversamente correlacionada com o consumo.
Com redução no consumo diminui a produção.
Padrões de qualidade para plantas 
forrageiras
Padrões de 
qualidade
PB 
(%)
FDA 
(%)
FDN
(%)
DMS
(%)
CMS
(% do PV)
>65
58-65
53-57
<53
Excelente >19 <31 <40 >3,0
Bom 14-19 32-40 41-53 2,3-3,0
Médio 8-13 41-45 54-65 1,8-2,2
Baixo <8 >45 >65 <1,8
Adaptado de Linn e Martin (1991)
Metabolismo Energético:Vacas em Lactação
Intestino
Energia
Dieta/Ração Rúmen
Açúcares Simples
Carboidratos Não
Fibrosos (CNF)
Amido
Carboidratos Fibrosos
(FDN)
Celulose
Hemicelulose
Absorvido
no sangue
Ác. Propiônico
Ác. Butírico
Ác. Acético % Gordura
no leite
Triglicerídeos
(Gordura)
Energia
(Mantença
gestação,
lactação, etc.)
Glicose
Fezes
(Glicose)
(Carboidratos que escapam
da fermentação microbiana) (Amido)
Gases
Ácidos
Graxos
Voláteis
Leite em
quantidade
Lactose
(açúcar leite)
Glicose
Amônia
Bactéria
Proteína
Bacteriana
Aminoácidos
Absorvido
no
sangue
Efeito da composição da dieta nos AGVs no rúmen e na produção de leite 
(Wattiaux & Armentano, 2003).
Efeito da proporção volumoso:concentrado sobre a 
fermentação no rúmen
Volumoso
(% MS)
Concentrado
(% MS)
FDN
(%MS)
Mastigação 
(min./dia)
pH 
rúmen
C2
(%)
C3
(%)
Relação 
Molar
18 3,9
3,4
2,9
40 60 34 820 5,8 58 28 2,1b
20 80 24 660 5,4 48 34 1,4b
0 100 14 340 5,0 36 45 0,8b
20
22
70
67
64
100 0 65 960 7,0a
80 20 55 940 6,6a
60 40 45 900 6,2a
a= faixa adequada para fermentação da celulose
b= relação molar que causa redução na % de gordura do leite
Fonte: Adaptado de Mühlbach et al. (2000)
Concentrado versus Produção de Leite
(Vacas Primíparas)
3,5 4,8 6,4 8,50
Quantidade média de
concentrado oferecida
durante a lactação (kg/dia) 
4500
5000
5500
6000
6500
7000
7500
Prod./Lactação (kg)
Concentrados % 13 27 36 472
Volumoso, % 87 73 64 5398
1,2 kg de leite adicional
por kg de concentrado
2,5
0,4 0,2
Fornecimento de Concentrado e Acidose do Rúmen
• Bom apetite
• Boa fermentação da fibra
• Bom crescim. bacteriano
• Baixo apetite
• Baixa fermentação da fibra 
• Baixo crescim. bacterianoAcidose Rúmen
R
u
m
i
n
a
l
 
p
H
horas
5.5
6.0
6.5
5.0
7.0
24181260
Concentrado
A1) “Baixa” quantidade de concentrado; Duas vezes ao dia; Separado do volumoso
A2) “Baixa” quantidade de concentrado; Misturado com volumoso; Ração misturada
A2
B1) “Grande” quantidade de concentrado; Duas vezes ao dia; separado do volumoso
B1
B2) “Grande” quantidade de concentrado; Misturado com volumoso; Ração misturada
B2
A1
Excesso de CNF:
pH rúmen
digestão da fibra
Acidose
Reduz gordura leite Saúde do rúmen
Desempenho
Ocorrência de acidose ruminal 
pós-parto em vacas
40
35
30
25
20
15
10
5
0
%
 d
e 
c a
s o
s
0 2 4 6 8 10 12
Meses após o parto
Fermentação ruminal de carboidratos
EAT 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23
Tempo após alimentação (h)
Açúcares
Pectina
Amido
celulose
•aveia>trigo>cevada>milho>sorgo
•moagem
Taxa de digestão ruminal do 
amido do milho
Milho moído fino
Milho quebrado
horas após alimentação
2 12 24
%
 
d
i
g
e
s
t
i
b
i
l
i
d
a
d
e
90
80
60
40
20
0
A fermentação no rúmen ou no intestino grosso
produz os mesmos produtos finais. 
Esses produtos influem na característica das fezes. 
Quando grande quantidade de CHOs
fermentáveis chega no intestino grosso, pode
ocorrer diarréia em razão da extensa
fermentação neste local do TGI. 
Adaptado de M.B. Hall
Mucina representa lesão na
parede do intestino, possivelm. 
causada por baixo pH resultante
de uma extensa fermentação no 
intestino grosso.
Quando há lesão no intestino a 
vaca secreta mucina ou fibrina
para cobrir a área. 
Adaptado de M.B. Hall
O material remanescente após lavagem
com água em peneira mostra claramente a 
presença de partículas da dieta que não foram
digeridas (fezes).
Grãos inteiros de milho nas fezes com silagem nas
dietas, normalmente, indica que o grão não foi processado
adequadamente, ou seja, trituração muito grosseira, planta
colhida muito seca, ou o consumo de fibra fisicamente
efetiva é insuficiente.
Partículas de grãos indigeridas e fibra longa nas fezes
indica rápida taxa de passagem.
Pontos Importantes: Acidose
1. Acidose ruminal sub aguda (sub clínica): é um problema
comum com vacas em manejo intensivo
2. Sinais clínicos: redução no CMS, diarréia, laminite, baixo teor
de gordura no leite, parada dos movimentos ruminais, etc.
3. Grupos de vacas que apresentam maiores riscos (atenção
especial): início da lactação(3-20d) e vacas com alto consumo
de MS (30-120d)
4. Vários itens podem ser usados na avaliação do problema: fonte
e tamanho da partícula do grão, % gordura no leite, relação
proteína:gordura, tamanho da partícula da dieta que as vacas
estão comendo, avaliação das fezes.

Continue navegando