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Caderno Dentística II UFSM parte 7

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Broca posicionada para determinar as paredes proximais (mesial e 
distal) ligeiramente divergentes para oclusal. Dessa maneira, as paredes 
mesial e distal permanecem com “esmalte” apropriado em “dentina”, o 
que proporciona borda de restauração de aproxidamente 70°. 
 
 a extensão da cavidade no sentido mesiodistal deverá 
apenas envolver as respectivas fossetas e sulcos 
secundários e preservar ao máximo as cristas marginais. 
 a broca é movimentada ligeiramente para os lados, nos 
sulcos secundários vestibular e lingual, e no nível dos sulcos 
que se originam nas fossetas mesial e distal  sinuosidade 
da cavidade. 
 a broca, ao mesmo tempo que determina com as arestas 
laterais as paredes circundantes, deve, com seu extremo 
plano, aplainar a parede pulpar e definir os ângulos diedros 
do segundo grupo ligeiramente arredondados. 
 
 paredes vestibular, lingual, mesial e distal paralelas entre 
si1 ou convergentes para oclusal. 
 a divergência das paredes proximais para oclusal 
caracteriza uma forma de resistência relacionada com a 
estrutura dentária remanescente, entretanto, essa 
divergência proporciona, em determinadas situações, 
bordas de amálgama com menor espessura. 
 
 
Aspecto da cavidade antes do acabamento das paredes internas. 
 
 
 
Retenções adicionais em restaurações de amálgama. A. Caixa. B. Pins. C. Canaleta 
contínua. D. Câmara pulpar. E. Pinos dentinários. F. Amálgama adesivo. 
 
 com os cortantes de black e a broca nº 56. 
 ângulo axiopulpar arredondado. 
 esse acabamento final remove todos os prismas fragilizados 
não eliminados. Durante a ação da broca na margem de 
esmalte natural, é possível visualizar o desprendimento dos 
prismas fragilizados (na forma de um pó branco depositado 
no interior da cavidade). 
 
 
 istmo ¼. 
 parede pulpar plana e perpendicular ao eixo longitudinal do 
dente. 
 paredes vestibular, lingual, mesial e distal convergentes para 
oclusal. 
 ângulos diedros do primeiro e segundo grupos ligeiramente 
arredondados. 
 ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel.. 
 
 
 
5. Técnica de Restauração 
1. Trituração do amálgama: atualmente, a trituração mecânica 
é a mais usada. Assim, deve-se empurrar o êmbolo da 
cápsula, perfurando a película que separa o pó do líquido; 
posicionar corretamente nas hastes internas do 
amalgamador e colocar o tempo correto para a trituração; 
remover a cápsula, abri-la e dispensar o material em uma 
dedeira de borracha, observando o aspecto plástico da liga 
e inserindo-a na cavidade com o porta-amálgama. 
2. Condensação: com condensadores de tamanho menor 
para maior, deve-se inserir o material na cavidade (ligas 
convencionais e mistas) e iniciar com os maiores (ligas 
esféricas), adaptando o amálgama em todas as paredes, 
dentro dos ângulos, até que se ultrapassem um pouco os 
limites da cavidade, com pequeno excesso.  inicia nas 
caixas proximais. A condensação deve ser feita inicialmente 
no ângulo formado pela matriz e o cavossuperficial da 
parede gengival, e também nos ângulos diedros e triedros 
correspondentes àquela parede. 
3. Brunidura pré-escultura: neste passo, adapta-se o material 
ao dente, passando o brunidor de forma arredondada no 
sentido material-dente, para que seja removido algum 
excesso de mercúrio e para que, em seguida, seja possível 
iniciar a escultura e não haja nenhuma falha na restauração. 
4. Escultura: deve-se iniciar com instrumentos cortantes, os 
esculpidores de Frahm, e a 3S (Hollemback). 
5. Brunidura pós-escultura: da restauração para o dente, são 
feitos movimentos de pressão com os brunidores 29 ou 
33, para deixar a restauração mais homogênea e com 
menos porosidades, melhorando a adaptação marginal. 
6. Remoção do isolamento. 
7. Ajuste oclusal: análise de todos os contatos oclusais (MIH, 
RC, excursivos), removendo todo contato prematuro que 
possa estar interferindo na oclusão. Depois disso, o 
paciente pode ser liberado (Figura 9.4 L). 
8. Acabamento e polimento: intervalo de 24 horas para que 
o material já tenha adquirido em torno de 70% da sua 
resistência final. O objetivo é deixar a superfície 
extremamente lisa, diminuindo os acúmulos de placa 
bacteriana sobre ela. Podem-se usar brocas multilaminadas 
de tamanho compatível com a restauração, em baixa 
rotação, com movimentos intermitentes. Em um segundo 
momento, usam-se também borrachas abrasivas, com 
abrasividade decrescente (nas cores marrom, verde e 
azul), e o brilho final pode ser obtido com escovas e pastas 
específicas para polimento de amálgama. Nesse 
procedimento, deve-se observar o aumento de calor sobre 
o dente e, preferencialmente, fazê-lo sob isolamento para 
evitar o contato do mercúrio liberado com a cavidade 
bucal. 
 
 
Sequência clínica de uma restauração classe I de amálgama. A. Contatos 
oclusais visualizados. B. Remoção do tecido cariado/isolamento do campo 
operatório. C. Cápsula de amálgama em amalgamador. D. Plasticidade do 
amálgama. E. Início da condensação do material na cavidade. F a H. Término da 
condensação. I. Brunidura pré-escultura. J. Escultura. K. Brunidura pós-
escultura. L a N. Acabamento e polimento da restauração. O. Aspecto da 
restauração concluída 
PREPARO CAVITÁRIO E RESTAURAÇÃO CLASSE II 
DE AMÁLGAMA 
 
 
1. isolamento 
2. preparo cavitário 
3. limpeza da cavidade: com bolinha de algodão e clorexidina 
a 0,2% ou água de cal. 
4. proteção do complexo dentinopulpar com cimentos de 
hidróxido de cálcio e/ou cimentos ionoméricos, 
dependendo da profundidade da lesão cariosa. 
5. colocação da matriz e da cunha. 
6. restauração. 
7. remoção do isolamento: somente remover a matriz e a 
cunha quando for observada resistência do material, com o 
cuidado de abrir o porta-matriz e remover delicadamente a 
matriz de um lado e depois do outro. Terminar os detalhes 
finais da escultura, principalmente nas superfícies proximais, 
e brunir novamente. 
8. ajuste oclusal. 
9. acabamento e polimento. 
 
2. Preparo cavitário 
Caixa oclusal: 
 começa-se a penetração inicial com a broca no 56 
(rotação em sentido horário). 
 colocada na fossa central, em movimento e com uma 
ligeira inclinação para distal. 
 a seguir a broca é posicionada paralela ao eixo longitudinal 
do dente e, com movimentos para distal e mesial ao longo 
do sulco central, forma-se uma canaleta cuja profundidade 
deve corresponder à 2/3 da ponta ativa da broca. 
 a largura deve corresponder a aproximadamente 1/4 da 
distância entre os vértices das cúspides vestibular e lingual. 
Deve-se preservar ao máximo a crista marginal mesial e as 
vertentes das cúspides. 
 a parede pulpar fica inclinada e oblíqua em relação ao eixo 
longitudinal do dente. 
 com a mesma broca, faz-se um desgaste envolvendo 
parte da crista marginal distal, deixando-a com a menor 
espessura possível, com a finalidade de facilitar o acesso 
proximal e proteger o dente vizinho. 
Delimitação do contorno oclusal conservador. B. Broca no 556 posicionada 
ligeiramente inclinada para lingual. C. Áreas de cicatrículas e fissuras envolvidas 
pelo contorno conservador, preservando, porém, as vertentes e a crista 
marginal mesial. D. Desgaste complementar da crista marginal distal. E. Início da 
abertura da caixa proximal com a mesma broca. F. Extensão para vestibular e 
lingual com movimentos pendulares. 
 
Extensão no nível da fosseta mesial denotando um aspecto de cauda de 
andorinha. B. Paredes vestibular e lingual da caixa proximal convergentes para 
oclusal. C. Curva reversa de Hollenback nas paredes vestibular e 
lingual. D. Inclinação da parede pulpar (P.P.) paralela ao plano intercuspídeo (P.I.). 
 
Caixa proximal: 
 a partir da junção da parede pulpar e do remanescente da 
crista marginal com movimentos pendulares para vestibular 
e lingual, esboçando-se as paredes axial, gengival, vestibular 
e lingual. 
 a largura da parede gengival, que consequentemente 
determina a profundidade da parede axial, corresponde a 
aproximadamente uma vez e meia o diâmetro daponta 
ativa da broca. 
 
 
 
A profundidade da parede axial corresponde, em média, a aproximadamente 
uma vez e meia (1 1/2) o diâmetro da broca, o que significa, clinicamente, em 
média área de 0,5 mm além da junção amelodentinária. 
 
 
 
 determinação de paredes vestibular e lingual formando 
um ângulo de aproximadamente 70° com a superfície 
externa do dente  se essas paredes forem 
confeccionadas paralelas ao eixo longitudinal do dente, 
as cúspides linguais ficam enfraquecidas. Dessa maneira, 
a broca deve permanecer, durante todo o preparo da 
oclusal, perpendicular ao plano que passa pelo vértice 
das cúspides vestibular e lingual. 
As retenções adicionais são dispensadas, pois essa caixa, por ser conservadora, 
apresenta profundidade maior que a largura. Além disso, as cavidades realizadas 
com a broca no 245 tendem a apresentar características de autorretentividade. 
 
 paredes vestibular e lingual da caixa proximal são 
convergentes para oclusal  proporciona 
autorretentividade no sentido gêngivo-oclusal. 
 o ângulo axiopulpar é arredondado, com a finalidade de 
diminuir a concentração de tensões nesse ponto, bem 
como possibilitar uma espessura maior do material 
restaurador, diminuindo o risco de fratura da restauração. 
Esse procedimento pode ser realizado com o recortador 
de margem gengival. 
 
Como descrito anteriormente, as retenções adicionais na caixa oclusal são 
dispensadas; entretanto, nas caixas proximais nas paredes vestibular e lingual 
são confeccionados dois sulcos verticais com a broca no 699, com a finalidade 
de evitar o deslocamento próximo-proximal e aumentar a resistência à fratura 
da restauração em consequência de um possível deslocamento. 
 
 
 confecção da parede pulpar inclinada de vestibular para 
lingual. 
 expulsividade dada à parede axial  facilita o acabamento 
da cavidade e a condensação do material restaurador na 
região gengival. 
 
 
 instrumentos cortantes manuais. 
 a enxada monoangulada é usada de distal para mesial, 
alisando as paredes circundantes e a de fundo da caixa 
oclusal. 
Quando o preparo for realizado com a broca cilíndrica picotada no 556, o 
acabamento inicial é realizado com broca cilíndrica lisa no 56, com os mesmos 
movimentos efetuados pela primeira broca. 
 
PREPARO CAVITÁRIO E RESTAURAÇÃO CLASSE II 
RESINA COMPOSTA 
 
 entendimento da doença cárie + promoção de saúde + 
fluoretos  menor incidência e velocidade de progressão 
das lesões de cárie = preparos conservadores. 
 preocupações ambientais com relação à toxicidade do 
mercúrio. 
 desenvolvimento de novas técnicas em odontologia adesiva. 
 melhoramento tecnológico dos sistemas adesivos e resinas 
compostas. 
 maior numero de estudos longitudinais sobre longevidade das 
RC em dentes posteriores. 
 valorização crescente da estética por parte dos pacientes. 
 lesões histologicamente só em esmalte não apresentam 
imagem radiográfica. 
 50% das lesões proximais avaliadas após 3 anos não 
progrediram. 
 progressão do esmalte para dentina pode levar cerca de 4-8 
anos. 
 
 
Requisitos para o sucesso: 
Paciente preparado para receber e manter esse tipo de 
restauração + profissional preparado técnica e 
cientificamente  seleção do caso clínico 
Indicação geral: 
 sempre que o uso direto de RC representar o maior índice 
de sucesso para o caso clínico em questão. 
Indicações específicas: 
 restaurações oclusais e/ou proximais de tamanho pequeno e 
médio. 
 Restaurações extensas dependendo das características 
individuais do caso clínico (fatores de risco). 
 Restaurações de dentes com endodontia com considerável e 
adequada estrutura remanescente para a adesão da RC. 
 
Considerações 
 Posição do dente na arcada: desgaste é menor em pré-
molares e maior quanto mais para distal o dente estiver. 
 Tipo de contato com o dente antagonista: D/D ou 
D/restauração. 
 Presença de hábitos parafuncionais. 
 Hábitos alimentares e de higiene. 
 Presença de esmalte em todo ângulo cavosuperficial 
principalmente na parede gengival de uma caixa proximal de 
cavidades classe II  região critica para selamento. 
 Possibilidades de uso do isolamento absoluto. 
 
 preparo conservador, limitado à remoção do tecido cariado 
 estética e função 
 reforço da estrutura dental remanescente 
 facilidade de reparo 
 custo inferior quando comparado com o das restaurações 
indiretas. 
 
 necessário um controle rigoroso da umidade. 
 tensão de contração de polimerização. 
 possibilidade de manchamento superficial: caso não seja 
feito o polimento adequado, as resinas estão sujeitas a todo 
tipo de pigmentos contidos na alimentação, principalmente 
em faces proximais, nas quais há maior dificuldade de 
acabamento. Uma tendência atual é a introdução, no 
mercado odontológico, de resinas híbridas com tamanho 
médio predominante de partículas de cargas menores, em 
torno de 0,4 mm, chamadas nanométricas. Isso melhora o 
polimento e a manutenção da superfície dessas resinas, 
com manutenção de sua resistência. 
 adesão inferior em locais com ausência de esmalte 
 quanto maior a extensão da lesão cariosa ou da 
restauração a ser substituída, maiores as chances de 
fratura, principalmente em molares, nos quais é necessária 
uma resistência maior às forças mastigatórias. 
 sensibilidade pós-operatória: pode ser evitada com brocas 
novas, muita refrigeração, proteção correta do complexo 
dentinopulpar, isolamento adequado, utilização do protocolo 
de hibridização correto, seja qual for o sistema adesivo 
utilizado, inserção de pequenos incrementos e 
polimerização pelo tempo certo. 
 
 
 Soft-start: baixa intensidade inicial seguida de alta 
intensidade (manutenção da fase pré-gel, na qual há 
diminuição do estresse de contração. 
 pulso tardio: baixa intensidade inicial, espera de alguns 
segundos a 1 minuto, seguida de alta intensidade. Nessa 
técnica de espera, há redução do estresse de 
polimerização semelhante à da técnica de soft-start, mas 
seu tempo clínico é bem maior. 
 
 
 objetivo de diminuir a contração de polimerização inerente 
ao material, reduzindo o estresse de polimerização e, 
consequentemente, as sensibilidades pós-operatórias e a 
possibilidade de cáries secundárias, principalmente em 
regiões cervicais de cavidades classe II. 
 
 
 
 diminui o fator de configuração cavitária (fator C) em 
função de a união de cada incremento restringir-se a 
poucas paredes, promovendo mais áreas de superfícies 
livres para escoamento e alívio das tensões, e também 
devido à menor quantidade de material que sofrerá 
contração. 
 inicia-se a inserção da resina pelas paredes proximais (em 
restaurações classe II). Cada incremento deve ficar em 
contato com, no máximo, duas paredes da cavidade (p. ex., 
parede gengival e vestibular, parede gengival e palatina). 
 Resinas de baixa contração (reduzem o risco de fendas): 
inserção em camadas, não incremental 
 Resinas convencionais: técnica obliqua. 
 Em dentina polimeriza por mais tempo. 
 
Quanto menor o fator C, menor a contração de polimerização. Fator 
de configuração cavitária ou fator C é o quociente da divisão das áreas 
unidas de uma resina composta e das áreas livres dessa resina 
(passíveis de deformação). Assim, fator C = áreas unidas/áreas 
desunidas. Esse fator estabelece que o número de superfícies em que 
a resina encontra-se aderida deve ser menor ou, no máximo, igual ao 
número de superfícies não aderidas. 
 minimamente invasiva 
 paciente com dificuldade de higienização de áreas retentivas 
de biofilme, ex: pacientes em troca de dentição, com 
problemas motores, pacientes idosos, especiais, etc. 
Qual resina composta usar? 
- resinas compostas fotopolimerizáveis. 
- convencionais: microhíbridas, nanohibridas ou nanoparticulas. 
- BULK FILL: “condensáveis” ou compactáveis ou baixa 
contração ou para camadas amplas. 
 limpeza superficial, condicionamento com acido fosfórico e 
selamento com material resinoso. 
 
 
 objetivos:biomimestismo  reproduzir as características 
anatômicas, estéticas/ópticas dos tecidos afetados pela 
inserção incremental de RC de dentina (opaca) + RC para 
esmalte (translúcida). 
 não pode unir duas cúspides em um único incremento  
evitar tensão. 
 Ex: resina Z350, sistema Z100 da 3M. 
 
 
 pode ser totalmente com RC Bulk Fill (baixa contração) ou 
associada em com uma RC convencional (na porção 
superior).  dependo do tipo de material e das 
características óticas, uma vez que a bulk é mais 
acinzentada, translúcida. 
 
 
 consiste em reproduzir a anatomia oclusal previamente ao 
preparo com materiais do tipo: resina acrílica, resina 
composta borrachóide, matriz de poliacetato à vácuo. 
 molda-se com resina acrílica (geralmente), e obtem-se uma 
plaquinha semelhante a de clareamento; isola com glicerina e 
na ultima camada coloca resina para reproduzir como se 
fosse um carimbo. 
 Indicada em dentes com extensas lesões em dentina sem 
comprometimentos de anatomia externa oclusal. 
 
 
 
 após preparo cavitário, faz-se a técnica adesiva, insere-se a 
RC (neste caso primeiro a de dentina, mais opaca, depois a 
de esmalte, por ultimo). 
 matriz deve ser translucida para passar a luz. 
 quanto mais extenso for o comprometimento do dente, mais 
indicada é devido a agilização da técnica. 
 
 
 selamento total 
 obtenção de forma anatômica  oclusão e estética 
 obtenção de contato proximal  saúde periodontal e 
manutenção dos arcos 
 
 
 slot vertical, slot horizontal, túnel, OM, OD, MOD. 
 
1. Verificação de contatos oclusais: as interfaces dente-
restauração não devem ficar sobre pontos de contato 
oclusais, sob pena de um desgaste maior dessa união  
MIH (máxima intercuspidação habitual) e lateralidade. 
2. Profilaxia. 
3. Seleção do matiz. 
4. Anestesia. 
5. Isolamento antes ou depois do preparo  prefere-se 
antes. 
6. Preparo do dente: restrito à remoção do tecido cariado ou 
à configuração da restauração preexistente; acertar 
bordos de esmalte fragilizados com recortadores de 
margem cervical. 
7. Colocação de matriz e cunhas interproximais. 
8. Hibridização: dependendo da profundidade da cavidade, é 
feita uma proteção do complexo dentinopulpar, ou é 
realizada diretamente a hibridização sobre o tecido 
dentário. 
Se for usado um sistema de adesivos convencional de três passos, é 
feito o condicionamento com ácido fosfórico a 35%, iniciando pelo 
esmalte (30 a 60 segundos) e a seguir em dentina (15 segundos), 
seguido de lavagem com água (pelo tempo mínimo, igual ao do 
condicionamento) e secagem, protegendo a dentina com bolinhas de 
papel absorvente a fim de manter certa umidade. Sistemas à base de 
acetona são mais sensíveis à técnica de secagem e evaporação do 
solvente quando comparados aos adesivos à base de álcool ou água. 
Nesse momento, o esmalte terá um aspecto esbranquiçado, e a 
dentina, levemente umedecido. Faz-se, então, a aplicação 
do primer em toda a superfície dentinária, com leves jatos de ar para a 
evaporação do solvente e aplicação do adesivo (bond) pela superfície 
do esmalte e da dentina, momento em que ambas as superfícies 
devem se apresentar brilhantes, com aspecto caramelizado. Seguem-
se leve jato de ar e fotoativação por 60 segundos. 
 
9. Inserção do compósito. 
10. Polimerização após cada incremento: deve-se colocar os 
incrementos de resina sob as vertentes das cúspides, após 
a restauração já ter sido transformada de classe II em 
classe I. Esse procedimento facilita a anatomia e reduz os 
excessos grosseiros a serem retirados no final. 
11. Polimerização final: sabendo-se que a existência de 
oxigênio inibe a polimerização das últimas camadas de 
resina, deve-se aplicar um gel hidrossolúvel no fim da 
restauração e sobrepolimerizar, para que a superfície fique 
completamente polimerizada. 
12. Acabamento e polimento: com lâmina de bisturi no 12, 
devem-se remover excessos cervicais. Com discos de lixa 
(Sof-Lex Pop-On XT, da 3M Espe), arredondar bordas próximo-
oclusais, dando-lhes convexidade natural. Com pontas 
diamantadas douradas e/ou brocas multilaminadas de 16 a 
30 lâminas, remover pequenos excessos ou contatos 
prematuros; usar tiras de lixas nas proximais em “S”, 
cuidando para não remover o ponto de contato. Faz-se o 
polimento superficial da restauração com pontas de 
borracha sequenciais e, depois, com pasta diamantada 
própria para compósitos ou com escovas especiais 
impregnadas com carbeto de silício (Jiffy® Brush, da Ultradent). 
Não há diferença significativa entre o polimento imediato 
após a restauração e o polimento em outra sessão. 
13. Remoção do dique de borracha. 
14. Ajustes oclusais: adequados em MIH, RC e lateralidade. 
Remover qualquer contato prematuro nesse momento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando for necessário estender a parede cervical no sentido gengival, 
a fim de se obter sua separação, essa extensão deve ser realizada 
com instrumento manual, restringindo-se à dimensão da planificação 
gengival (aproximadamente 0,2 a 0,3 mm). 
 
 
 
 
Influência da extensão dos preparos na resistência dos dentes. A. Uma 
coroa intacta de um pré-molar superior pode resistir a uma 
compressão concentrada de carregamento de 140 a 176 kg, devido à 
integridade estrutural. B. Um preparo do tipo mésio-oclusal 
intracoronário que mantém uma crista marginal diminui a resistência do 
dente de 11 a 57% (na dependência da largura vestibulolingual no istmo 
do preparo). C. Um preparo mésio-oclusodistal, que remove as cristas 
marginais e o septo dentinário que unem a cúspide vestibular com a 
lingual, diminui a resistência do dente em uma faixa de 36 a 61% (outra 
vez, dependendo da largura vestibulolingual do istmo – 1/4, 1/3 e 
1/2). D. Um dente corre sério risco de fratura se o istmo tiver uma 
dimensão de 1/2 ou mais da distância entre os vértices das cúspides e 
for bisseccionado por um preparo mésio-oclusodistal. 
 
 
 
 
 
Quando não der para fazer todo o procedimento em uma 
sessão, remove se todo o tecido cariado, limpa todo o dente e 
coloca-se ionômero de vidro. Preenche naquele dia com 
ionômero e na próxima sessão prepara-se o dente, ou seja, 
desgasta-se uma camada, deixando esse ionômero como uma 
proteção do complexo dentinho-pulpar  TÉCNICA 
SANDUÍCHE, onde se usa as propriedades positivas do ionômero 
(biocompatibilidade), rebaixa-se essa camada, e então restaura 
com resina, no entanto na parede gengival tem que ter esmalte 
não pode ter ionômero (a menos que fosse fotopolimerizado). 
Em seguida realiza o condicionamento e aplicação do sistema 
adesivo. Após coloca-se a matriz e cunha, e transforma a classe 
2 em 1. Restaurar a forma e a função e o contato proximal. 

 
 
 Alta quantidade de carga, ou seja, alta viscosidade, faz com 
que o compósito consiga suportar o estresse funcional  
incremento de até 5mm. 
 Baixa contração de polimerização, diminuindo o risco de: 
deformação de cúspides, sensibilidade, micro trincas, falhas 
adesivas, cáries secundárias, infiltrações. 
 Incremento único  menor tempo clinico. 
 Menor formação de bolhas  pelo único incremento, 
menor retenção de espaços, e pela fluides, se adaptam 
melhor ao espaço, evitando aprisionamento de ar e 
formação de bolhas. 
 Desvantagens: relatos de falhas em dentina (quando usados 
incrementos de 6mm), rugosidades (quando exposição á 
bebidas acidas e alcoólicas), não apresentam adaptação 
marginal superior às resinas convencionais. 
 
 Bulk Fill Flow: forramento e base (devido ao baixo modulo 
de elasticidade). 
 Bulk Fill Regulares: restaurações posteriores em massa e 
forramento classe 1 e 2. 
 
 resistência à flexão (importante em classes 1 e 2, onde 
estão sujeitas a grandes tensões) 
 resistência à compressão (principalmente em forças 
mastigatórias). 
 microdureza maior  alta resistência. 
 menor grau de conversão: porque os monômeros usados 
nas resinas para preenchimento em massa possuem 
característicasque podem afetar o grau de conversão. 
 tensão de contração baixa em compósitos de baixa 
viscosidade. 
 cisalhamento (resistência ao esforço cortante). 
 minimizado o estresse de contração. 
 20 segundos quando colocados incrementos de 4mm. 
 algumas foram formuladas com alta translucidez, para maior 
profundidade da fotopolimerização.

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